Condenam no 58º Período de Sessões do Conselho de Direitos Humanos da ONU o uso abusivo da questão dos direitos humanos para sinistros objetivos políticos

No debate geral sobre as situações de direitos humanos em todos os países, apresentado como tema 4 nas sessões realizadas de 20 a 21 de março durante o 58º Período de Sessões do Conselho de Direitos Humanos da ONU, os representantes de muitos países condenaram as manobras do Ocidente que abusam da questão dos direitos humanos para sinistros objetivos políticos e exigiram que o Conselho de Direitos Humanos se apegue aos princípios de objetividade, independência, diálogo e cooperação em suas atividades.

Em seu discurso, o representante da República Popular Democrática da Coreia condenou categoricamente as manobras das forças hostis, voltadas a difamar a dignidade e o sistema social do nosso Estado, qualificando-as como uma provocação política imperdoável e uma violação da soberania. "O Conselho de Direitos Humanos da ONU e o Escritório do Alto Comissariado de Direitos Humanos devem prestar atenção prioritária à prevalente e lamentável situação dos direitos humanos dos Estados Unidos e dos países ocidentais", destacou.

Ao condenar energicamente as manobras do Ocidente que abusam do Conselho de Direitos Humanos, utilizando-o como ferramenta de intervenção nos Estados soberanos, enfatizou que o organismo deve garantir a imparcialidade e a objetividade como missão fundamental de suas atividades e jamais permitir a coerção e arbitrariedades de determinados países e forças.

Na sessão, os representantes da Rússia, China, Irã, Venezuela e muitos outros países condenaram e rejeitaram categoricamente a conduta do Ocidente, que está usando o Conselho como instrumento de confronto e arma para a perseguição de seus interesses geopolíticos, intervenção nos assuntos internos e derrubada de regimes.

Eles exigiram energicamente o fim da politização dos direitos humanos, da prática habitual do padrão duplo e do mecanismo de “relator especial”, e demandaram que o Conselho respeite os princípios de imparcialidade e objetividade, o diálogo sincero e a cooperação em suas atividades.

Ministério das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia