No dia 2, na 58ª sessão do Conselho de Direitos Humanos da ONU, foi adotada uma resolução exigindo que Israel cesse os massacres em massa na Faixa de Gaza. A resolução condenou Israel por utilizar a fome como meio de guerra em Gaza, por rejeitar injustamente o acesso humanitário, por obstruir deliberadamente o fornecimento de ajuda e por bloquear o fornecimento de alimentos, água, combustível e outros itens essenciais à sobrevivência dos civis. A resolução também expressou séria preocupação com as declarações de autoridades israelenses que incitam o genocídio.
A resolução apelou à Assembleia Geral da ONU para estabelecer um “mecanismo internacional justo e independente” para investigar e punir os responsáveis pelos crimes atrozes cometidos durante o conflito.
A comunidade internacional espera que a crise em Gaza, que já dura um ano e meio, termine o mais rápido possível e que o sangue de pessoas inocentes deixe de ser derramado.
Devido aos bombardeios intensos e aos atos de obstrução de Israel, alimentos, água, medicamentos e combustível não estão conseguindo entrar na Faixa de Gaza. O sistema de saúde de Gaza, que já era extremamente frágil, praticamente entrou em colapso.
Os atos brutais de Israel estão gerando grande indignação e repúdio na comunidade internacional.
O secretário-geral da Liga dos Estados Árabes afirmou que a guerra de Israel em Gaza e os ataques ao Líbano entraram em uma fase extremamente imprudente, e que a máquina de guerra israelense não parece que irá parar. Ele afirmou que o objetivo de Israel ao matar e expulsar civis diariamente em Gaza é ocupar completamente a região, e apelou aos países amantes da paz para que interrompam imediatamente esses atos cruéis de assassinato.
O representante permanente da China na ONU exigiu, em uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU sobre a questão Palestina-Israel, que Israel interrompa suas ações militares. Referindo-se ao anúncio de Israel de expandir o ataque terrestre para ocupar a Faixa de Gaza, ele afirmou que isso apenas resultará em mais massacres e ódio.
Em vários países estão ocorrendo protestos contra Israel.
As multidões de diferentes setores da sociedade que participam dessas manifestações gritam palavras de solidariedade ao povo palestino e condenam os crimes cometidos pelo exército israelense, que bloqueou a Faixa de Gaza e retomou os ataques militares.
No entanto, Israel não demonstra qualquer consideração.
Mesmo após um ano e meio de ataques militares bárbaros, transformando a Faixa de Gaza em um imenso cemitério coletivo e em ruínas desoladas, Israel continua desafiando rigidamente as exigências da comunidade internacional.
Sob o pretexto do “direito à autodefesa”, age de forma ainda mais descarada, como um ladrão que critica quem tenta se defender.
Israel não dá ouvidos à opinião pública mundial, que exige fortemente a suspensão das ações militares, e está, pelo contrário, intensificando ainda mais seus crimes.
Tentando ao máximo minimizar e justificar seus crimes de guerra atrozes, Israel ainda faz alarde dizendo que “não se renderá a nenhuma pressão ou ameaça”.
Enquanto Israel, obcecado por expansão territorial e massacres em massa, continua coligado com os Estados Unidos, a paz no Oriente Médio permanece distante e incerta.
Ho Yong Min
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