quarta-feira, 5 de maio de 2021

ACNC rechaça em comentário o elogio aos crimes de guerra


O Japão se obstina em ressuscitar o militarismo.

Apesar da crítica da sociedade internacional, o Primeiro-Ministro Suga e alguns ministros do governo japonês doaram recentemente Cleyera japonica ao Santuário Yasukuni com motivo do rito ancestral de primavera enquanto o ex-Primeiro-Ministro Abe realizou uma visita ao mesmo lugar.

A visita continua a essa base de inculcação da ideia militarista é uma demonstração coerente da ambição revanchista encaminhada a se vingar pela derrota na segunda guerra mundial a cabo de fazer apologia da história de agressões.

Atualmente, muitos países e nações procuram impedir o renascimento do militarismo e do fascismo recordando a história de guerras passadas que impuseram terríveis calamidades à humanidade.

Porém, o Japão é o único que elogia e santifica sem escrúpulos à vista do mundo os fantasmas militaristas.

No rito ancestral de primavera, o ex-ministro encarregado de Okinawa e Territórios Setentrionais, Eto, disse publicamente em coletiva de imprensa realizada depois de sua visita ao santuário que "consolou a alma dos mortos na guerra".

Junto com a foto de sua visita, Abe escreveu em rede social: "visitei para expressar respeito às almas que dedicaram sua vida na luta pelo país".

Entre os sepultados no Santuário Yasukuni há os assassinos e criminosos de guerra que fizeram tremendo dano aos povos asiáticos e até aos habitantes japoneses, que morreram nas guerras de agressão a ultramar.

Em vez de denunciar esses criminosos, os reacionários japoneses os elogiam como "almas que ofereceram a vida pelo país" e até os descrevem como "santos", fato que demonstra a todo o mundo que eles são tão perversos como os criminosos de guerra.

A conduta imperdoável deles volta a ferir as vítimas de guerra de agressão e seus descendentes, sendo um desafio frontal à justiça da história e à opinião pública mundial.

Hoje em dia, eles preparam um ambiente social favorável à militarização e nova agressão ao inculcar nos habitantes, mediante a visita ao santuário, o revanchismo e o orgulho da história de agressões, ao contrário da culpabilidade e vontade de liquidar o expediente criminal.

Ultimamente, o Japão vem provocando disputas com os países vizinhos expondo com mais clareza sua ambição por expansão territorial e persegue tenazmente eliminar as barreiras legais para a conversão em potência militar e a expansão a ultramar, aumentar as forças armadas e tergiversar a história. Estes passos são inconcebíveis sem o militarismo fanático que foi generalizado na sociedade japonesa pelos politiqueiros.

A sociedade internacional jamais perdoará os atuais reacionários japoneses que tentam reeditar o panorama terrível e manchado de sangue do passado.

O país insular deve atuar com prudência tendo em mente as exigências da sociedade internacional que rechaça o renascimento do militarismo.

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