sábado, 24 de julho de 2021

Informação detalhada da ACNC sobre as proezas realizadas na retaguarda no tempo de guerra


Por ocasião do 68º aniversário da grande vitória do povo coreano na Guerra de Libertação da Pátria (1950-1953), a Agência Central de Notícias da Coreia fez pública no dia 23 uma informação detalhada que transmite os méritos de luta heroica, feitos pelos habitantes da retaguarda nos três anos dessa guerra mediante sua luta tenaz e inflexível.

Segundo o documento, nos severos dias guerra, foi criado o espírito de Kunjari da classe trabalhadora da indústria armamentista, herdeira dos que fabricaram com as mãos vazias a bomba Yongil pelo estilo do monte Paektu, e tomaram auge em distintas localidades do país a campanha pelo aumento de cereais colhidos, a de transporte, a emulação pelo incremento da produção e o movimento de ajuda à frente.

Em todo o período da guerra, se puseram em pleno funcionamento as fábricas armamentistas instaladas na retaguarda.

A classe trabalhadora da comuna de Kunja, que fabricou pela primeira vez a submetralhadora e o morteiro com as forças e tecnologias próprias depois da libertação da pátria em 1945, criou nas galerias do monte Paekyang o espírito Kunjari, caracterizado pela autoconfiança e perseverança.

Nos três anos de guerra, eles triplicaram a produção de armas em comparação com o período anterior à guerra.

Foi generalizado a todas as fábricas armamentistas o espírito Kunjari, criado em resposta ao chamado do Presidente Kim Il Sung: "Tudo pela vitória na guerra!".

Os trabalhadores de uma fábrica desse tipo construíram o forno de cúpula em uma zona montanhosa sob a nevasca congelante e produziram nele centenas de milhares de granadas de mão em pouco mais de 40 dias, fato que foi registrado como novo milagre da Coreia na guerra.

Por sua parte, os camponeses realizaram méritos no aumento da produção de cereais no tempo de guerra, sob os lemas combativos apresentados pelo Presidente como "A luta pelos cereais é a luta pela pátria!" e "Não abandonemos nem um palmo de terra e produzamos ainda que seja um grão a mais!".

Nesse processo, foram alcançados os êxitos fulminantes na produção agrícola de cada ano.

Em 1950, a produção de cereais excedeu o nível de 1948, ano de recorde de colheitas antes da guerra. E em 1952 se incrementaram a 102% e 113% a dimensão de terras semeadas e o rendimento de cereais, respectivamente, frente ao ano de 1951.

Ademais, os trabalhadores do ramo ferroviário asseguraram ao risco da vida o transporte das munições, em acato à ordem dada pelo grande Líder Kim Il Sung.

Em meio aos bombardeios indiscriminados dos inimigos e às manobras dos espiões e sabotadores, eles trabalharam com valentia e sacrifício patriótico pela vitória na guerra.

Desenvolveram com dinamismo o movimento pela criação de novas normas no transporte de cargas e nas distâncias percorridas.

Entre muitos inovadores laborais do setor ferroviário, um maquinista herói percorreu 3.400 quilômetros a mais que seu trajeto anual de costume e transportou 180 vagões a mais que sua norma, e outros elevaram a 200% o volume de transporte.

Graças a tais esforços, foi cumprido com excesso o plano de transporte ferroviário de cargas de 1952 e os trabalhadores do ramo tiveram a honra de receber a carta de agradecimento do Presidente.

Os funcionários e trabalhadores do ramo aumentaram a 196% o volume de cargas transportadas no primeiro semestre de 1953, em comparação com o mesmo período do ano anterior.

Durante a guerra trienal, se totalizaram no setor ferroviário mais de 16.780 laureados com as condecorações estatais, inclusive dezenas de heróis.

Em resposta ao chamado combativo do grande Líder de cobrir as demandas de materiais bélicos e artigos de primeira necessidade da frente e da retaguarda, se empreendeu a campanha pelo aumento da produção como uma emulação massiva em todo o tempo de guerra.

Foram empreendidos um após o outro os movimentos massivos de diferentes formas em todos os setores da economia nacional dando impulso à mesma em seu conjunto, apesar das severas condições de guerra.

Graças à luta pelo incremento da produção, muitas fábricas e empresas na parte norte da República lograram aumentar já no tempo inicial de guerra mais de 1.5 vezes o nível de produção, em comparação com o tempo anterior à guerra, e cumpriram com antecipação o plano bienal da economia nacional.

O povo coreano manifestou plenamente seu ímpeto inflexível também na luta para recuperar e ordenar com urgência a economia terrivelmente destruída devido às atrocidades dos inimigos.

Em meio à emulação massiva pelo aumento da produção que abarcou todos os setores da economia nacional, foi cumprido com adianto o plano do primeiro semestre de 1951.

À medida que a guerra se estendia, essa emulação se desenvolveu como um movimento pela criação de novas normas.

No fragor dos movimentos massivos, mais de 2.650 receberam as condecorações estatais somente no primeiro semestre de 1951 e se criaram seguidamente novas normas de produção que não se podia imaginar no tempo de paz.

Durante a emulação pelo aumento da produção da classe trabalhadora, cresceram a cada ano do  período de guerra o produto industrial bruto e o valor de mercadorias em circulação e foi cumprido com excesso em cada mês e trimestre o plano da economia nacional para 1953 até julho quando o armistício foi firmado.

Enquanto tomavam auge na frente o movimento "Minha cota", o de registro de ações de vingança, o de obtenção de armas de marca "Minchong" e o de se tornar companhia exemplar, se dinamizou na retaguarda a ajuda à frente que demonstrava a vontade dos civis de compartilhar o mesmo destino com os combatentes da frente.

Os moradores de inúmeras localidades do país asseguraram o avanço das unidades do EPC recuperando ao risco da via as ferrovias, pontes e estradas destruídos, e transportaram à frente os projéteis, munições, provisões e outros materiais bélicos.

A heroica campanha de ajuda à frente dos habitantes da retaguarda, que deva continuidade à tradição de unidade entre o exército e o povo, criada pelo Presidente Kim Il Sung durante a luta armada antijaponesa, garantiu a vitória na guerra enlaçando de modo inseparável a frente e a retaguarda.

Ao final, a informação detalhada apontou que o grande espírito e proezas da geração triunfadora da guerra serão eternos junto com o avanço vitorioso da causa revolucionária do Juche, ainda que passem muito tempo e se sucedam as gerações.

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