Em meio à construção da nova Coreia, a jovem Myong Hui dedicou-se aos estudos — um privilégio que as gerações anteriores, oprimidas pelos invasores japoneses, não haviam desfrutado — e, ainda jovem, tornou-se enfermeira, movida pela nobre intenção de contribuir para a promoção do bem-estar do povo, aliviar as dores dos compatriotas enfermos e retribuir a confiança que o Partido e o Estado haviam nela depositado.
Quando a Guerra da Coreia eclodiu, embora muito jovem, solicitou ir para as frentes de batalha para cuidar dos soldados feridos. Participou na batalha de libertação de Seul, na do rio Rakdong, dentre outras, fazendo grandes contribuições no tratamento das feridas dos soldados.
Mesmo sendo ainda uma adolescente, não hesitou em arriscar sua vida para cumprir com seu dever. Por exemplo, no período da retirada temporária estratégica, caminhou minhares de quilômetros sozinhas até chegar ao Comando Supremo, arriscando sua vida em face do avanço inimigo.
Depois da guerra, passou a trabalhar como enfermeira responsável de uma unidade ferroviária e, em 1958, após descobrir o plano maligno dos elementos sabotadores antiestatais para explodir uma importante base produtiva e até mesmo atentar contra a vida do grande Líder, não hesitou em arriscar sua vida e comunicar o Líder através de uma carta.
Graças à sua atitude corajosa, o plano dos inimigo foi desmantelado e os sujeitos foram devidamente punidos pela revolução.
Pouco depois, ela teve a oportunidade de encontar-se com o grande Líder que, mesmo com sua agenda apertada, tinha o desejo de conhecer a corajosa e patriótica enfermeira.
No encontro, ele disse para a enfermeira e soldado do EPC: “Nosso Partido, por contar com excelentes soldados do Exército Popular como você, consegue detectar a tempo as manobras conspiratórias dos elementos faccionistas antipartidistas e contrarrevolucionários, e é confiando nos soldados que pode também desenvolver com vigor a luta contra as facções.”
Apesar de seus méritos, Myong Hui manteve sempre a modéstia e viveu como uma verdadeira filha do Partido, trabalhando com afinco para cuidar da saúde das pessoas como uma enfermeira exemplar.
Em dezembro de 2013, mais de cinco décadas após sua façanha, foi condecorada com o título de Heroína da República, juntamente com a Medalha da Estrela de Ouro e a Ordem da Bandeira Nacional de Primeira Classe.
Como veterana, fez grande contribuição a educar as novas gerações com a consciência de classe anti-imperialista e o patriotismo, tendo participado em alguns encontros em que contou sua história de vida e instou os jovens da nova geração a serem patriotas que defendem a pátria como algo mais valioso que a própria vida.
Um filme sobre sua história foi produzido e lançado em 2022 pelo Estúdio de Filmes 25 de Abril da Coreia, alcançando notoriedade dentro e fora da RPDC.
A camarada Ra Myong Hui faleceu em 31 de outubro de 2020, aos 84 anos. Na ocasião, o estimado camarada Kim Jong Un expressou condolências e enviou uma oferenda floral ao seu féretro.
Foi enterrada no Cemitério dos Mártires Patrióticos da comuna Sinmi.
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