sexta-feira, 3 de janeiro de 2025

Um país criminoso de guerra rejeitado pela comunidade internacional

Israel, uma existência cangerígena para a paz no Oriente Médio e o principal responsável pelo massacre em massa, está sendo fortemente rejeitado e condenado pela comunidade internacional.

 Em 11 de dezembro do ano passado, foi realizada a 10ª reunião especial de emergência da Assembleia Geral da ONU, com o tema "Atos ilegais de Israel em Al-Quds Oriental e outros territórios palestinos ocupados". Representantes de 47 países discursaram.

Representantes de países em desenvolvimento como Irã, Iraque, Bolívia, Brasil, Arábia Saudita, Tailândia e Bangladesh afirmaram que as violações de Israel às leis internacionais representam uma ameaça à paz e segurança mundial. Eles destacaram que o exercício do veto pelos EUA e o apoio de certos países, juntamente com a falta de resposta do Conselho de Segurança da ONU, estão incitando Israel a continuar cometendo crimes de guerra. Os representantes exigiram que a qualificação de Israel como membro das Nações Unidas seja reavaliada, conforme o Artigo 6 da Carta da ONU. Além disso, enfatizaram que o Conselho de Segurança da ONU deve responsabilizar Israel por suas violações da lei internacional, proteger os civis palestinos e pôr fim à impunidade dos criminosos de guerra, criando um ponto de virada para isso.

Em particular, o representante da Bolívia afirmou que o exercício do veto pelos EUA é uma evidência de que os EUA conivem com os atos de genocídio de Israel, destacando que, em situações de crimes de guerra e violações da lei internacional, é necessário limitar ou abolir o uso do veto. O representante da Turquia também mencionou a necessidade de interromper imediatamente o fornecimento de armas e financiamento a Israel e de adotar uma resolução pelo Conselho de Segurança da ONU que responsabilize Israel por seus atos de genocídio.

Os oradores afirmaram que a justiça é a única maneira de resolver a crise e prevenir o sofrimento, exigindo fortemente a garantia das atividades da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina, e a implementação de uma solução de dois Estados baseada nas fronteiras anteriores a 1967, com Al-Quds Oriental como capital.

Enquanto isso, há um aumento nas iniciativas dos países árabes para bloquear a entrada de diplomatas israelenses.

O Egito recusou a aprovação de entrada para o novo embaixador israelense em seu território. Sem a concordância do Egito, o embaixador israelense permanece em seu país por três meses. Os Emirados Árabes Unidos também se recusaram a aceitar o novo embaixador de Israel. Em Marrocos, há divergências sobre a permanência do embaixador israelense, e um embaixador interino está assumindo suas funções.

A este respeito, a mídia internacional observou que a delicada situação política no Oriente Médio, relacionada ao conflito em Gaza, está influenciando os países árabes, incluindo o Egito.

Nesse contexto, em 19 de dezembro do ano passado, a Assembleia Geral da ONU adotou uma resolução, com apoio da maioria, que pede que o Tribunal Internacional de Justiça seja consultado sobre o ato de Israel de proibir as atividades da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina. O conteúdo da resolução exige que o Tribunal Internacional de Justiça emita uma opinião consultiva sobre a obrigação de garantir as atividades da ONU, outras organizações internacionais e de países terceiros que fornecem assistência humanitária e cooperação ao desenvolvimento nos territórios palestinos ocupados. Além disso, solicita que Israel retire suas medidas que obstruem a ajuda humanitária e o apoio aos palestinos.

O Ministério das Relações Exteriores do Catar mencionou que isso reflete uma ampla oposição internacional à decisão de Israel de proibir as atividades da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina. Afirmou que a proibição das atividades da organização internacional pode gerar consequências humanitárias e políticas significativas nas regiões da Faixa de Gaza, Cisjordânia e no Líbano. O Ministério das Relações Exteriores da Arábia Saudita também observou que essa resolução expressa claramente a vontade internacional de apoiar o direito dos palestinos à autodeterminação e à criação de um Estado independente.

Israel está sendo criticado e isolado até por países considerados aliados tradicionais. Recentemente, os ministros das Relações Exteriores da Austrália e de Israel tiveram um intenso confronto por telefone. O ministro das Relações Exteriores da Austrália reiterou sua preocupação com a crise humanitária na Faixa de Gaza e afirmou que Israel deve cumprir o direito internacional. Em resposta, o ministro das Relações Exteriores de Israel defendeu que seu país é um "Estado democrático legítimo que cumpre o direito internacional". Esta conversa telefônica ocorreu depois que o primeiro-ministro israelense, Netanyahu, acusou o governo australiano de adotar uma postura extremamente anti-Israel. Anteriormente, a Austrália havia recusado o visto de entrada ao ex-ministro da Justiça de Israel.

É natural que Israel, que está intensificando os massacres em grande escala sem levar em conta o direito internacional e as organizações internacionais, e os Estados Unidos, que defendem implacavelmente seu subordinado com padrão duplo, de forma desonesta e preconceituosa, recebam a maldição e a condenação da comunidade internacional.

Ho Yong Min

Rodong Sinmun

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