quarta-feira, 11 de outubro de 2017

O Partido do Trabalho da Coreia


O Partido do Trabalho da Coreia é o Partido que lidera e conduz todas as atividades do Estado, de forma que não compete com os outros dois partidos da República Popular Democrática da Coreia - Partido Social Democrata e Partido Chondoista Chongu - que podem ganhar espaço com seus representantes à nível estatal mas não competem pelo poder com o PTC.

O Partido do Trabalho da Coreia tem como ideologia orientadora o Kimilsungismo-Kimjongilismo, que nada mais é que a Ideia Juche - ideia orientadora do do país - com as lições, ensinamentos e políticas da liderança dos grandes líderes Kim Il Sung e Kim Jong Il ao longo da história.

O partido tem como símbolo  é um painel vermelho inscrito em seu centro com o emblema do PTC com um martelo, uma foice e um pincel.
O painel vermelho simboliza a pureza da linhagem do Juche e as tradições revolucionárias criadas pelos precursores revolucionários à custa de seu sangue, e representa a bandeira revolucionária da ideia Juche e a bandeira do socialismo.

O emblema do PTC simboliza o caráter revolucionário e o caráter de massa do PTC que é composto da classe trabalhadora, camponeses e intelectuais trabalhistas.
Há alguns partidos políticos cujas bandeiras carregam um martelo e uma foice, mas não há um que tenha um pincel na sua bandeira.


Inicialmente devemos nos lembrar da luta armada contra os imperialistas japoneses que desde o início do século XX colonizavam a Coreia e faziam o povo coreano de servos, enquanto tentavam destruir sua cultura impedindo que praticassem seus costumes de forma a destruir completamente a pátria. Neste período muitas pessoas se juntaram para combater os japoneses por meio da luta armada enquanto alguns tentavam pedir ajuda de outros países para conseguir a independência do país, mas sem nenhum êxito.

Os movimentos de luta armada foram se aperfeiçoando com o passar do tempo tanto na organização e táticas militares como na questão ser unir à causa de vencer os imperialistas e alcançar a independência para assim formar uma nova Coreia próspera e soberana onde todo o povo poderia sentir orgulho de ser coreano e manifestar-se dentro do Estado.

Nesse momento haviam comunistas, nacionalistas sem ideologia e também centristas com certa ideia de governo, anarquistas e capitalistas, contudo o movimento comunista crescia entre os guerrilheiros que tinham acesso às obras de Karl Marx. Entretanto, nesse meio haviam comunistas que para outros comunistas pelo mundo não eram de fato "comunistas" porque eram muito sectários e tinham interesses pessoais acima do coletivo e por isso a Internacional Comunista não os reconheceu em 1928, levando o então Partido Comunista ao seu fim, ao mesmo temporário.

Nesse momento o camarada Kim Il Sung já estava no caminho das batalhas e vinha seguindo os ensinamento de seu pai, Kim Hyong Jik, que foi um guerrilheiro comunista que formulou a Ideia de Jiwon que consistia em de pai para filho a luta pela independência seguir e fazer a Coreia prosperar.



Seguindo os passos de seu pai que havia organizado a Associação Nacional da Coreia, a primeira grande organização para lutar pela independência da Coreia, e que faleceu em meio à luta, e também incentivado por sua mãe, Kang Pan Sok, uma grande guerreira que apoiou a luta-antijaponesa, Kim Il Sung seguiu o caminho de luta revolucionária e com seu grande espírito de liderança logo conquistou as massas e se transformou em uma das lideranças do movimento ao mesmo tempo que fortalecia ideologicamente seus companheiros de arma e formulava a Ideia Juche, uma ideia socialista adaptada à realidade do povo coreano.


Kim Il Sung formou a "União para Derrotar o Imperialismo" em 1926, muito jovem, dando instruções para o desenvolvimento do movimento revolucionário e em 1930 ele apresentou pela primeira vez a Ideia Juche já formulada em Kalun (China), criando bases para a construção do Estado após a independência.


Após a vitória do povo coreano sobre os imperialistas japoneses, Kim Il Sung fundou o Partido Comunista da Coreia, um novo partido que tornou-se reconhecido internacionalmente mas no mesmo ano o partido se uniu ao Novo Partido Democrata para então em 10 de outubro de 1945 formar o Partido do Trabalho da Coreia.

Nesse período o partido trabalhava para organizar junto aos demais partidos o recém fundado Comitê Popular Provisório, mas em poucos dias o país foi dividido pela invasão das tropas dos EUA no sul que fecharam os comitês populares e reprimiram o Partido do Trabalho da Coreia que atuava ao lado sul.

Em 1946 o Partido do Trabalho passou a ser ramificado em Partido do Trabalho da Coreia do Norte e Partido do Trabalho da Coreia do Sul.

Enquanto na RPDC o PTC trabalhava para garantir questões importantes para o desenvolvimento do país socialista, no sul o trabalho das lideranças comunista era buscar a reunificação do país de forma pacífica. O final disso foi em 1949 quando o PTC da Coreia do Sul foi fechado e o PTC da Coreia do Norte voltou a ser apenas Partido do Trabalho da Coreia, em época que já existia duas repúblicas de uma mesma nação - República Popular Democrática da Coreia e República da Coreia.


Foto: Kim Il Sung discursando no PTC da Coreia do Norte em 1946, quando já havia sido eleito Presidente. No discurso ele destacou a democracia e a busca para alcançar a reunificação pacífica com esforços conjuntos do povo coreano, mesmo daqueles do sul que viviam em uma ditadura.



O Partido então que com a lei estabelecida garantindo sua liderança atuou de forma decisiva na Guerra da Coreia e sobretudo no pós-guerra estabelecendo metas para a reconstrução do país e desenvolvimento. Era então um partido já estabelecido que seguiu seu fluxo na história até os dias atuais.

Foto: Kim Il Sung  fazendo o relatório na 3ª Sessão Plenária do Partido do Trabalho da Coreia em dezembro de 1950 (já havia começado a Guerra da Coreia)

Sob a liderança de Kim Il Sung o partido defendeu a causa socialista com a Ideia Juche, como um partido de vanguarda que trabalha para o povo e assim conquistou grandes êxitos com suas políticas como o estabelecimento do método de trabalho Taean onde os trabalhadores puderam se tornar livres da exploração capitalista e trabalhar em conjunto com as metas definidas pelo Estado que deveriam se adaptadas pelos trabalhadores que recebiam orientações e davam suas opiniões e contavam suas experiências para os líderes e outros membros do partido que faziam visitas constantes, além de desenvolver a política Songun que fortaleceu o exército e chegaria a um novo patamar a partir dos anos 90 quando a exigência por isso se tornaria maior, além também de promover a velocidade Chollima que abriu uma era de prosperidade onde o país devastado pela guerra se reconstruiu e alcançou alto nível de desenvolvimento e industrialização superando o sul da Coreia nas primeiras décadas.


Nas reuniões e congressos sob a liderança dos líderes o partido estabeleceu metas para lidar com a realidade em desenvolvimento e seguir alcançando novos êxitos em seu caminho. Foram até então nada menos que 7 Congressos realizados, além de várias reuniões plenárias de fundamental importância onde questões relevantes para a época foram levantadas e medidas foram tomadas para resolver os problemas encontrados e para desenvolver o partido em um partido invencível que ganhasse cada vez mais o apoio do povo de geração em geração, sem qualquer desvio.



 O Dirigente Kim Jong Il que foi eleito ao cargo de Secretário Geral do PTC em 1997, quando já era a liderança da RPDC, contudo, desde muito antes já vinha trabalhando como figura importante do partido e definiu o kimilsungismo como ideia orientadora para o partido e para toda a sociedade ao mesmo tempo que desenvolveu o Juche do Presidente Kim Il Sung e fortaleceu a política Songun.


Em 2012, poucos meses após a morte do Dirigente Kim Jong Il, o camarada Kim Jong Un foi eleito Primeiro Secretário do PTC (cargo que atualmente fala-se Presidente) e estabeleceu o Kimilsungismo-Kimjongilismo como ideologia orientado além de promover o desenvolvimento das duas frentes- Do setor de defesa nacional, com mísseis, armas nucleares e equipamentos militares e o setor econômico. Ele também teve que lidar com um pequeno grupo de anti-revolucionários comandados por Jang Song Thaek já em 2013, além de tomar medidas para responder aos desenfreados e imprudentes exercícios de guerra dos EUA.

Sob sua liderança o Partido tornou-se ainda mais poderoso sobretudo após os dois testes de bomba H que elevaram o patamar da RPDC para potência nuclear, sem contar os testes de Bomba A e mísseis balísticos que fizeram a Casa Branca balançar e também o lançamento de satélite.

Ele convocou o histórico 7º Congresso do Partido do Trabalho da Coreia em 2016 que foi realizado com êxito e foi estabelecido medidas para os próximos 5 anos com relação à economia e setor militar.


Também realizou em 2016 a a 1ª Conferência de Presidentes dos Comitês de Base do PTC e em 2017 comandou a Segunda Reunião Plenária do 7º Comitê Central do Partido do Trabalho da Coreia onde foi debatido temas de organização do Partido e tarefas para lidar com a situação prevalecente (ameaças dos EUA e sanções mais pesadas), buscando formas de aplicar respostas mais fortes aos EUA e aumentar a auto-suficiência. Além disso na ocasião foram eleitos membros do PTC.


Foto: 1ª Conferência de Presidentes dos Comitês de Base do PTC  (dezembro de 2016)




Foto: Segunda Reunião Plenária do 7º Comitê Central do Partido do Trabalho da Coreia (7 de outubro de 2017)


Sob a guia do Marechal Kim Jong Un o Partido do Trabalho da Coreia segue seu caminho vitorioso sem nenhum desvio lutando pela causa dos grandes líderes e defendendo os interesses do povo, considerando-os como o céu.

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