quinta-feira, 18 de setembro de 2025

An Sun Hwa

An Sun Hwa, esposa de Ri Pong Su, destacou-se como chefe da unidade de costura, participando lado a lado com seu marido, que era cirurgião, nas fileiras da luta armada antijaponesa. A unidade de costura, composta por mulheres devotadas, produziu dezenas de milhares de uniformes para os combatentes, e An Sun Hwa figurava entre as mãos mais hábeis e incansáveis. Sua vida refletiu o espírito de autoconfiança, mesmo nos momentos mais sombrios: quando seu filho morreu de fome, foi ela quem rastejou para enterrá-lo com folhas de carvalho, em meio ao sofrimento e à fome que assolavam o acampamento secreto. Apesar da dor inimaginável, manteve-se fiel à sua missão revolucionária e ao ideal de servir ao povo, partilhando as provações mais duras com seus camaradas.

Na primavera de 1938, quando a força punitiva do inimigo atacou repentinamente o acampamento secreto em Ganbahezi, composto em grande parte por pessoal médico e pela unidade de costura, An Sun Hwa foi capturada. Submetida a torturas brutais, poderia ter salvo a própria vida cedendo às exigências dos inimigos, mas preferiu resistir até o fim. Chamando-os de “feras” e “demônios”, suportou chutes, golpes e até mesmo estacas cravadas em seu peito e ventre. No instante em que sua vida se extinguia, gritou com todas as forças: “Viva a revolução coreana!” e “Viva a emancipação das mulheres!”, proclamando sua convicção inabalável. A morte heróica de An Sun Hwa tornou-se símbolo do espírito indomável das mulheres combatentes que, embora comuns, ergueram-se como heroínas da revolução.

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