Em 1950, os imperialistas britânicos apresentaram um plano neocolonial de desenvolvimento econômico para os países do Sul da Ásia e do Sudeste Asiático. Após a Segunda Guerra Mundial, os movimentos de libertação nacional se intensificaram na Ásia, África e América Latina, fazendo com que o sistema colonial imperialista entrasse em colapso em várias regiões. Desesperados, os imperialistas tentaram submeter esses países recém-independentes e em desenvolvimento politicamente e economicamente, oferecendo "ajuda" enquanto nominalmente reconheciam sua soberania.
Como parte desse esforço, os imperialistas britânicos apresentaram o plano em janeiro de 1950, durante uma reunião dos ministros das Relações Exteriores dos países membros da Comunidade Britânica, realizada na capital do Sri Lanka, Colombo. Foi formada uma comissão consultiva composta por representantes do Reino Unido, Austrália, Canadá, Nova Zelândia, Índia, Paquistão e Sri Lanka. Em setembro de 1950, a reunião da comissão em Londres formalizou o plano, que ficou conhecido como o "Plano Colombo". O objetivo era, sob o disfarce de "ajuda técnica" e "investimentos", submeter política e economicamente os países do Sul da Ásia e do Sudeste Asiático.
Vários projetos de desenvolvimento econômico foram implementados, com a construção de aeroportos, estradas e outras infraestruturas de importância estratégica militar sendo supervisionada diretamente pelos Estados Unidos e pelo Reino Unido. Por meio do Plano Colombo, os imperialistas procuraram reforçar sua penetração econômica na região e prender os países do Sul e do Sudeste Asiático nas armadilhas do neocolonialismo.
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