Com isso, o Japão expôs ao mundo inteiro, sem deixar margem para dúvidas, sua verdadeira face militarista, tentando subverter os fundamentos do Estado, emergindo rapidamente como a pior força bélica ameaçadora da região e lançando-se diretamente no caminho da nova agressão.
Como é de conhecimento geral, a "Constituição Pacifista", que garantiu juridicamente a existência do Estado japonês após a Segunda Guerra Mundial, estipula no artigo 9, parágrafo 1, a "renúncia à guerra", e no parágrafo 2, a "proibição da posse de forças armadas", consolidando permanentemente o princípio de que o Japão não deve mais se tornar um Estado de guerra.
Isso nada mais é do que uma "rede de ferro" apertando o Japão, que ainda delira com seu antigo sonho da "Esfera de Coprosperidade do Grande Ásia Oriental".
Por essa razão, até os dias de hoje, 80 anos após sua derrota, o Japão tem se empenhado na criação de inúmeras leis nefastas sob diversos pretextos para escapar das restrições constitucionais, além de se dedicar à ampliação e fortalecimento gradual da força militar das "Forças de Autodefesa".
Erguendo bandeiras como "resgate de japoneses no exterior em situações de emergência", "segurança do Japão", "situações contingenciais nas redondezas" e "cooperação antiterrorista", o Japão revisou amplamente a "Lei das Forças de Autodefesa" diversas vezes, além de promulgar diferentes leis de guerra que contornam a "Constituição Pacifista", como a "Lei de Cooperação com as Operações de Manutenção da Paz da ONU", a "Lei de Situações Contingenciais nas Redondezas", a "Lei Especial sobre Medidas Antiterrorismo" e a "Lei Relacionada a Situações de Emergência", estabelecendo assim a base legal para o envio das "Forças de Autodefesa" ao exterior.
Por fim, ao afirmar abertamente que "esperar sentado pela morte quando não houver outra opção não é a intenção da Constituição" e negar descaradamente a "proibição da posse de forças armadas", o Japão tem despejado enormes recursos financeiros e acelerado ativamente o fortalecimento da capacidade ofensiva das "Forças de Autodefesa".
Recentemente, o Japão tramou a introdução, pela primeira vez, de centenas de drones de ataque nas "Forças de Autodefesa" e está tentando adquirir grandes aviões de transporte de fabricação estadunidense para garantir a rápida mobilização de suas forças de agressão.
No fim das contas, a chamada "Constituição Pacifista", composta por palavras como "renúncia à guerra" e "proibição da posse de forças armadas", não passa de meras linhas escritas em uma folha de papel, e o Japão já se transformou completamente em um Estado bélico com plenas forças de agressão.
A completa obsolescência da "Constituição Pacifista" e sua oficial conversão em uma "Constituição de Guerra" são apenas uma questão de tempo. Assim, pode-se afirmar sem exageros que a entrada do Japão no caminho da agressão ao exterior também dependerá apenas da decisão do próprio país criminoso de guerra.
O que não pode ser ignorado é que o Japão está se engajando de forma ainda mais vil nas manobras político-militares dos Estados Unidos contra nossa República, visando fazer da Península Coreana a primeira saída para sua nova agressão.
Ainda em janeiro passado, o Japão participou freneticamente de um exercício aéreo trilateral conjunto com os Estados Unidos e a República da Coreia títere nos céus próximos à Península Coreana, e agora planeja realizar outro exercício marítimo conjunto com eles em águas próximas durante o mês de março.
O fato do Japão tentar encobrir seus crimes passados com o passar do tempo e, mais uma vez, precipitar-se no caminho da guerra é o mesmo que repetir voluntariamente sua própria história de derrota.
O tempo logo demonstrará que a tentativa de subverter os fundamentos do Estado não passa de uma ação autodestrutiva.
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