Com a libertação da pátria (15 de agosto de 1945), pôde finalmente gozar de uma vida genuína nos braços do grande Líder, tornando-se um dos primeiros agentes de segurança pública da República Popular Democrática da Coreia.
Junto com os combatentes revolucionários antijaponeses, esteve na linha de frente da luta para reprimir as atividades dos elementos pró-japoneses e outros inimigos de classe e traidores da nação, que aproveitavam o período agitado pós-libertação, quando os aparatos estatais ainda eram incipientes, para promover desordem e subversão a fim de derrubar o regime democrático e estabelecer um regime antipopular.
Durante seus primeiros dias como agente de segurança pública, internalizou o espírito de defesa do líder ao risco da vida criado pelos combatentes revolucionários antijaponeses e, após presenciar diretamente um atentato com bomba no ato comemorativo pelo 27º aniversário do Levante Popular de 1 de março, em 1946, reforçou ainda mais sua convicção de que, na defesa do líder, não pode haver nem mesmo um único erro.
Como membro do Partido do Trabalho da Coreia, diretor da Estação de Segurança Pública de Pyongyang Oeste e chefe de seção do Departamento de Segurança Política do Ministério do Interior, conduziu atividades de investigação e desbaratou as manobras de todo tipo de elementos contrarrevolucionários.
Por seus méritos na detecção e prisão de inúmeros elementos hostis, foi condecorado com a Medalha da Bandeira Nacional de Terceira Classe.
No entanto, foi durante a Guerra da Coreia que ele revelou, no grau mais elevado, seu espírito de defesa do Líder ao risco da vida.
No final de abril de 1951, o camarada Hong Yong Gun recebeu a informação de que a organização terrorista, que havia cometido o atentato com bomba há 5 anos, planejava cometer outro atentado, e tomou medidas para que a vida da população, do líder e dos quadros do Partido e do Estado fossem protegidas.
Em seu trabalho para desmantelar a organização criminosa e prender seus membros, que estavam escondidos em uma casa no monte Obong, o camarada Hong Yong Gun segurou uma granada de mão lançada pelos inimigos que tentavam fugir desesperadamente, recebendo todo o impacto da explosão e perdendo seus dois braços. Com isso, ele protegeu seus camaradas, que prenderam os inimigos que foram sentenciados pela revolução.
Por seu ato heroico de arriscar a própria vida em defesa do líder, da revolução, do povo e dos camaradas, ele foi condecorado com a Ordem da Bandeira Nacional de Primeira Classe e, sob atenção especial do grande Líder, recebeu os melhores tratamentos médicos.
Após recuperar sua saúde, foi nomeado pelo grande Líder, em agosto de 1952, como diretor de uma escola militar na província de Pyongan Norte
Elementos contrarrevolucionários antipartidistas infiltrados no partido começaram a questionar se um homem sem os dois braços seria capaz de ser diretor de uma escola de formação de quadros militares, argumentando também que, por receber subsídios do Estado devido à sua "invalidez", deveria permanecer em casa descansando.
Em resposta a isso, Hong Yong Gun disse: "Mesmo sem braços, ainda que me virem de cabeça para baixo ou me amarrem, viverei apenas segundo a direção do Líder. Nunca abandonarei esta convicção." Assim, reafirmou sua intenção de continuar trabalhando em prol da revolução coreana, mesmo com sua deficiência física.
Alguns anos depois, declarando que não gostaria mais de viver de subsídios do Estado, solicitou ingresso numa organização de base do partido na cidade de Sinuiju, onde residia, e passou a atuar como presidente de célula partidista em unidade de vizinhança popular.
Sua dedicação pelo bem-estar da vizinhança pode ser claramente vista no fato de que, mesmo sem os dois braços, dedicava-se a limpar as ruas com uma vassoura, todos os dias, pela manhã. Além disso, transmitia sempre às novas gerações suas experiências e ensinamentos, buscando formar bons pilares para o país. Graças à sua excelente atividade como responsável pela célula de vizinhança, a unidade recebeu duas vezes uma condecoração estatal "Chollima".
Mesmo em seus últimos dias, sempre manteve-se otimista e dedicado a contribuir para a revolução.
Faleceu em 29 de julho de 1983, aos 63 anos, devido a uma obstrução da artéria coronária causada por estilhaços que estavam alojados próximos ao coração.
Considerando-se apenas um militante partidista e ex-agente de segurança pública comum, o camarada Hong Yong Gun nunca falava sobre seus próprios méritos, preferindo exaltar seus camaradas e as orientações do Partido e do Líder. No entanto, quinze anos após seu falecimento, seus feitos foram reconhecidos com a condecoração póstuma de Herói da República.
Graças à atenção do estimado camarada Kim Jong Un, os restos mortais do camarada Hong Yong Gun foram transferidos para o Cemitério dos Mártires da Guerra de Libertação da Pátria. O Secretário-Geral também deu a orientação de incluir imagens e dados sobre os méritos do camarada Yong Gun no Museu da Revolução Coreana.
No museu, há a seguinte informação sobre ele:
"Crescido como um agente de segurança política sob a proteção do grande Líder camarada Kim Il Sung, desmantelou a trama dos bandidos armados que tentavam sabotar a comemoração do feriado de 1º de Maio de 1951 e, ao longo do processo de resolução de mais de 970 casos, identificou e prendeu 1.440 espiões inimigos."
A história de Hong Yong Gun, que arriscou a própria vida em defesa do Líder, da revolução, da pátria, do povo e dos camaradas, serve de exemplo para as jovens gerações e, sobretudo, para os agentes de segurança pública, responsáveis pela defesa da paz e da tranquilidade da sociedade e pela defesa do líder ao risco da vida.
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