segunda-feira, 28 de julho de 2025

O contato entre RPDC e EUA não é mais do que uma "esperança" do segundo

Recentemente, uma autoridade da Casa Branca dos EUA disse que seu presidente estabilizou a Península Coreana e conseguiu o primeiro acordo de nível de dignatário sobre a desnuclearização por meio das 3 Cúpulas RPDC-EUA realizadas durante seu primeiro mandato, e que está pronto para abrir o diálogo com o Líder da RPDC a fim de alcançar a desnuclearização completa da Coreia.

Não queremos conceder nenhum significado à avaliação unilateral da parte estadunidense sobre os diálogos passados entre os dois países.

É necessário perceber que não estamos em 2018 ou 2019, mas em 2025.

Nosso Estado já obteve a posição irreversível de um país possuidor de armas nucleares e sua capacidade e situação geopolítica mudaram radicalmente.

O reconhecimento desse fato irrefutável deve ser tomado como premissa para prever e refletir sobre tudo no futuro.

Ninguém pode negar essa realidade, nem deve cometer erros.

Será rejeitada de forma categórica qualquer intenção de desaprovar a posição do nosso Estado como país possuidor de armas nucleares, estabelecida junto com a existência de um dissuasivo nuclear predominante e estipulada como lei suprema, conforme a vontade unânime de todo o povo coreano.

A RPDC utilizará todas as opções para defender sua posição atual.

Deve-se ter o mínimo de discernimento para reconhecer o fato de que a confrontação entre dois países nucleares não é benéfica para ambas as partes.

Portanto, seria melhor que buscassem outro caminho de contato baseado em uma nova forma de pensamento.

Não quero negar o fato de que nosso chefe de Estado e o atual mandatário dos EUA mantêm relações individuais que não são ruins.

No entanto, se o pensamento é usar essas relações para alcançar o objetivo de realizar a desnuclearização, isso não pode ser entendido senão como uma zombaria à parte coreana.

Se os EUA continuarem obcecados pelo passado fracassado sem aceitar a realidade já alterada, seu contato com a RPDC será apenas uma "esperança".

Kim Yo Jong, vice-diretora de departamento do Comitê Central do Partido do Trabalho da Coreia

Pyongyang, 28 de julho de 2025

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