Na manhã do dia 9, pouco antes de ele chegar ao mausoléu nacional localizado em Yangon, uma violenta explosão ocorreu.
Como resultado da explosão, morreram instantaneamente 16 pessoas, incluindo o vice-primeiro-ministro e ministro do Planejamento Econômico, So Sok Jun, o ministro das Relações Exteriores, Ri Bom Sok, o ministro do Comércio, Kim Tong Hwi, o ministro dos Recursos Energéticos, So Song Wol, e o secretário de Chongwadae (Casa Azul), Ham Byong Chun. Também se reporta que outras 15 pessoas, entre elas o chefe do Estado-Maior Conjunto sul-coreano Ri Ki Baek, ficaram gravemente feridas.
Na hora da explosão, cerca de 100 agentes de segurança da Coreia do Sul estavam dentro do edifício do mausoléu.
O traidor Jun Du Hwan sobreviveu por pouco, pois segundo relatos, ele “saiu com um pouco de atraso e a explosão ocorreu enquanto seguia para o mausoléu”, escapando assim da morte por um triz.
Após receber o relatório desse chocante incidente, Jun Du Hwan, tomado por extremo pânico, decidiu cancelar às pressas o restante de sua viagem aos países do Sudeste Asiático e retornar imediatamente para a Coreia do Sul.
Enquanto isso, ao receber a notícia, a camarilha sul-coreana convocou às pressas uma “reunião emergencial do Conselho de Estado”, ordenando que o exército e a polícia do sul entrassem em “estado de emergência total”, provocando grande apreensão.
Publicado no Minju Joson em 10 de outubro de 1983
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