domingo, 27 de julho de 2025

Milagres da Guerra de Libertação da Pátria

Durante a Guerra de Libertação da Pátria (1950-1953), nosso povo criou milagres sem precedentes na história mundial das guerras.

Torpedeiros afundaram o cruzador pesado

Em julho de 1950, a Esquadrilha de Torpedeiros nº 2 da marinha do Exército Popular da Coreia enfrentou a frota inimiga composta pelo cruzador pesado "Baltimore" (17.300 toneladas de deslocamento), um cruzador leve (14.000 toneladas de deslocamento) e um destróier (3.500 toneladas de deslocamento) no mar frente a Jumunjin, no Mar Leste da Coreia. A frota inimiga contava com mais de 170 canhões de diversos calibres e mais de 3.500 militares.

Porém, nossa esquadrilha era composta por apenas quatro torpedeiros de 17 toneladas de peso, com dois torpedos, uma metralhadora antiaérea de 12,7 mm e sete combatentes em cada um.

Apesar da enorme diferença numérica e técnica, a esquadrilha atacou violentamente os navios inimigos, que tentaram afundar os torpedeiros com disparos intensos. Nossos torpedeiros avançaram contra o cruzador pesado e dispararam três torpedos que acertaram o alvo. Com contínuas e estrondosas explosões, o cruzador pesado "Baltimore" foi afundado no mar. Nossos marinheiros destruíram também o cruzador leve com o ataque de torpedos. Ao perderem seu almirante, os inimigos fugiram.

O fato de termos afundado um cruzador pesado de 17.300 toneladas com torpedeiros de apenas 17 toneladas foi um milagre sem precedentes na história das batalhas navais mundiais.

Milagre no céu

Quando eclodiu a Guerra de Libertação da Pátria, as forças aéreas do EPC eram muito jovens. O tempo de voo de nossos pilotos não passava de 40 horas e eles pilotavam aviões de hélice.

Por outro lado, as forças aéreas estadunidenses se vangloriavam da "supremacia" mundial em armamentos. Seus pilotos haviam participado da Segunda Guerra Mundial e o tempo de voo de muitos deles passava de 1.000 horas, o que lhes dava a confiança de que nunca morreriam no céu — apenas na terra.

No dia 29 de junho de 1950, ou seja, quatro dias após o início da guerra, dois aviões das forças aéreas do EPC avistaram dois bombardeiros pesados estadunidenses "B-29". Esse tipo de aeronave carregava 9 toneladas de bombas, tinha 8 canhões automáticos e sua fuselagem era três vezes mais longa que o de um avião de combate comum. Era chamada de "leão do céu" e "fortaleza aérea inexpugnável", pois nunca havia sido abatida durante a Segunda Guerra Mundial.

Apesar disso, nossos pilotos atacaram os aviões inimigos sem hesitar. Embora o "B-29" formasse uma cortina de fogo com seus 8 canhões automáticos, não conseguiu evitar o tiro certeiro do avião do EPC. Ele caiu imediatamente com uma explosão ensurdecedora.

Posteriormente, a esquadrilha de caças do EPC também abateu os aviões a jato estadunidenses "F-80".

Esses eventos constituíram um milagre sem precedentes na história mundial das forças aéreas.

Ham Su Yong

Naenara

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