Recentemente, o general de divisão Kim Yong Tae, comandante da operação de drones do Exército da República da Coreia, teve seu mandado de prisão rejeitado, mas as investigações sobre sua participação na infiltração com drones em Pyongyang, capital da República Popular Democrática da Coreia, continuam.
O incidente, que ocorreu em outubro de 2024 e foi amplamente divulgado pela mídia norte-coreana — com dados detalhados da investigação sobre o trajeto dos veículos não tripulados até chegarem ao seu alvo e espalharem materiais de propaganda anti-RPDC — foi rechaçado pela camarilha de Yun Sok Yol, que alegou não ter qualquer envolvimento com o caso.
A mídia ocidental, também com a intenção de desacreditar a acusação da RPDC, publicou insinuações de que se tratava de um plano de Pyongyang para elevar a tensão na região, ou de que teria sido algo promovido à margem do governo sul-coreano — ou seja, por organizações não governamentais — a fim de isentar a República da Coreia de qualquer responsabilidade sobre o caso.
Porém, com o passar do tempo, as peças foram se encaixando, revelando uma trama desesperada do ex-presidente da RC, que se encontrava em grave crise política, para justificar a imposição de uma Lei Marcial, contando com uma eventual retaliação de Pyongyang.
As coisas não saíram como planejado para o ex-governante reacionário, que tentou usar a velha tática do "ataque do Norte" para desviar o foco e controlar o ambiente político caótico. Com isso, afundou-se ainda mais no atoleiro, deixando o cargo de presidente antes do fim do mandato, após passar por um processo de impeachment.
A RPDC não retaliou, e a imposição da Lei Marcial pelo regime de Yun, em dezembro de 2024, gerou enorme oposição na República da Coreia, culminando inclusive em um período de detenção para o ex-governante reacionário.
Agora, com um novo presidente no poder na RC, a investigação sobre essa trama bandidesca vai revelando novos detalhes.
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