sábado, 9 de agosto de 2025

Decisão independente

Nos 80 anos da sagrada história do Partido do Trabalho da Coreia, destaca-se a 5ª Reunião Plenária do 4º Período de seu Comitê Central, realizada em dezembro de 1962, no qual foi tomada a grande determinação de consolidar consideravelmente o potencial do país.

Na ocasião, o grande Líder camarada Kim Il Sung apresentou pela primeira vez na história a linha de simultanear a construção econômica e a preparação da defesa nacional, lançando o lema “Com o fuzil em uma mão e a foice ou o martelo na outra!”.

Ele tomou tal decisão resoluta um pouco depois da Crise dos Mísseis de 1962, em Cuba.

Um dia, reuniu-se com os funcionários e lhes disse: Devemos tirar uma lição da situação cubana. Não é nada mais que uma ilusão pensar que, se os ianques desatarem a guerra em nosso território, outro país lançará mísseis para nos proteger. Nunca pensamos nisso, nem o desejamos.

Era muito difícil desenvolver simultaneamente a economia e a indústria de defesa nacional na situação que se encontrava o país. Fazer isso significava que nosso povo deveria apertar o cinto mais uma vez. Ele jamais tivera uma vida rica, pois precisava construir uma nova pátria após a liberação do país, travar a Guerra de Libertação da Pátria, reabilitar o país após o cessar-fogo e estabelecer uma base para o socialismo.

Por essa razão, o grande Líder convocou em cinco ocasiões as reuniões do Comitê Político e consultas relativas à linha mencionada acima.

Recordando aqueles dias, ele disse:

“A situação criada naquela época nos exigia fabricar mais armas, mesmo que tivéssemos que postergar um pouco o desenvolvimento da indústria leve. Durante o período da passada Guerra de Libertação da Pátria, tivemos que fazer uma retirada estratégica devido à escassez de fuzis. Partindo dessa amarga lição, decidimos fabricar nós mesmos as armas, mesmo que tivéssemos que reajustar o plano da economia nacional. Convocamos uma reunião plenária do Comitê Central do Partido e adotamos a linha de impulsionar paralelamente a construção econômica e a preparação da defesa nacional, apresentando a questão da seguinte maneira: Aos que fazem a revolução não lhes importa vestir-se mal; basta-lhes ter o que comer e não morrer de frio; se, em vez de pensar em salvaguardar com suas próprias forças os ganhos da revolução, olham apenas para os outros, estão condenados ao fracasso; aconteça o que acontecer, temos que defender a pátria com nossas próprias forças.”

Logo depois, nosso Partido acelerou a construção econômica, enquanto tomava medidas importantes para aumentar a capacidade de defesa nacional, de acordo com a nova linha revolucionária. Na sua Segunda Conferência, reiterou as tarefas e os caminhos para materializar a linha e adotou medidas para postergar o Plano Setenal da economia nacional por três anos.

Graças a essa decisão e medidas resolutas e à sábia direção, nosso país frustrou a cada passo as manobras dos EUA para a invasão e provocação de guerra, e nosso povo defendeu firmemente a dignidade do país, alcançando grandes sucessos na construção econômica.

Hoje, nosso país manifesta plenamente seu inesgotável potencial militar, capaz de aniquilar de um golpe qualquer inimigo, sob a destacada liderança do estimado camarada Kim Jong Un.

O Hyok Jin

Naenara

sexta-feira, 8 de agosto de 2025

Kim Il Hwan

O camarada Kim Il Hwan foi um combatente revolucionário coreano ativo na Manchúria Oriental que destacou-se na formação de organizações clandestinas e na construção das bases guerrilheiras às margens do rio Tuman no início da década de 1930. Como secretário do comitê do Partido em Helong, desempenhou papel central na criação de associações juvenis, campesinas e femininas antijaponesas, mobilizando amplas massas para a causa. Reconhecido também por seu talento esportivo, especialmente no futebol, era admirado entre os jovens e mantinha relações francas e igualitárias com seus camaradas, independente de diferenças de idade ou posição.

Sua trajetória foi marcada por lealdade e firmeza ideológica. Mesmo após ser vítima de intrigas internas e destituído injustamente do cargo, continuou atuando com dedicação entre os trabalhadores, resistindo às campanhas ultraesquerdistas contra a suposta “Minsaengdan” — uma acusação que se revelou instrumento de perseguição a revolucionários legítimos. Infiltrados oportunistas, como Ri Ok Man, manipularam essa falsa acusação contra Kim Il Hwan, resultando em seu julgamento e condenação à morte.

No momento de sua execução, em novembro de 1934, Kim Il Hwan manteve sua postura altiva, proclamando que a história distinguiria os verdadeiros comunistas dos falsos. Sua integridade foi reconhecida até por combatentes chineses do Exército de Salvação Nacional, que protestaram armados contra a sentença, declarando-o seu mestre e benfeitor. Ele preferiu enfrentar a morte a trair a revolução, deixando à família o pedido de perseverar na luta até a independência da Coreia.

Sua esposa, Ri Kye Sun, também foi uma destacada militante, que continuou o combate mesmo após o assassinato do marido e a dissolução de bases guerrilheiras. Separada de sua filha recém-nascida, lutou nas fileiras do Exército Revolucionário Popular da Coreia até ser capturada e executada em 1938. O casal Kim Il Hwan e Ri Kye Sun tornou-se símbolo de fidelidade e sacrifício, sendo lembrado pelo povo coreano como exemplo de coragem e compromisso inquebrantável com a libertação nacional.

O Minsaengdan e a Luta Anti-Minsaengdan

A história da revolução coreana na década de 1930 carrega episódios de glória, mas também de profunda dor. Entre eles, o caso do Minsaengdan ocupa lugar central, não apenas como manobra de infiltração organizada pelo imperialismo japonês, mas também como exemplo de como o sectarismo e o oportunismo internos podem infligir danos quase tão graves quanto os ataques diretos do inimigo.

O Minsaengdan — literalmente, “Associação para o Bem-Estar do Povo” — surgiu em fevereiro de 1932, sob a tutela da polícia japonesa de Jiandao. Seu nome, cuidadosamente escolhido, buscava ocultar seu verdadeiro caráter: um instrumento do aparato colonial para semear a divisão entre coreanos e chineses, minar a confiança no movimento comunista e penetrar nas fileiras revolucionárias com elementos traiçoeiros. Sob slogans como “autonomia de Jiandao para os coreanos”, o grupo atraía nacionalistas ingênuos e até alguns revolucionários inexperientes, explorando sentimentos legítimos de orgulho nacional para fins reacionários.

A liderança revolucionária coreana, atenta à ameaça, desmascarou rapidamente a organização e decretou sua dissolução formal já em abril de 1932. No entanto, o dano político não cessou aí. Os imperialistas japoneses, mestres na guerra psicológica, espalharam a suspeita de que membros do Minsaengdan haviam se infiltrado nas fileiras revolucionárias e no Partido Comunista. Essa propaganda, amplificada por elementos “de esquerda” com ambições pessoais e visão estreita, alimentou um clima de paranoia que daria origem à chamada “luta anti-Minsaengdan”.

O Desvio Ultraesquerdista e Suas Consequências

A campanha contra o Minsaengdan, que deveria ter sido conduzida com rigor investigativo e justiça revolucionária, degenerou em um movimento ultraesquerdista e punitivo. Guiados por boatos, denúncias anônimas e acusações sumárias, certos dirigentes transformaram a luta ideológica em uma verdadeira caçada política.

Em Jiandao, centenas de comunistas coreanos foram presos, torturados e executados sob a acusação de serem “elementos do Minsaengdan”. Combatentes que haviam dedicado anos à causa revolucionária viram-se repentinamente rotulados como traidores, muitas vezes sem qualquer prova. Essa linha errônea foi impulsionada por líderes como Kim Song Do e Gao Ya Fan, que usaram a luta anti-Minsaengdan como trampolim para ascensão pessoal, sacrificando a vida de camaradas em nome de um falso zelo revolucionário.

O resultado foi devastador:

Perdas humanas: quadros experientes, imprescindíveis para a luta antijaponesa, foram eliminados.

Quebra da unidade: a desconfiança corroeu os laços entre coreanos e chineses, facilitando o trabalho de propaganda do inimigo.

Retrocesso organizativo: o fortalecimento do Exército Revolucionário Popular da Coreia e a expansão do movimento sofreram atrasos consideráveis.

A tragédia foi tamanha que, mesmo após a resolução oficial do problema na Conferência de Nanhutou, em 1936, a própria palavra “Minsaengdan” passou a ser evitada, tal a profundidade das feridas deixadas. Como lembrou o grande Líder camarada Kim Il Sung, os coreanos haviam sofrido mais do que qualquer outro grupo com aquela campanha, pois a repressão interna atingiu principalmente suas fileiras.

A Virada na Linha Revolucionária

Frente a essa situação, a liderança revolucionária autêntica adotou uma política de reorientação. Kim Il Sung defendeu que a vigilância contra infiltrações deveria ser mantida, mas baseada em métodos justos: explicação, persuasão e crítica, não tortura ou execução arbitrária. A partir de meados da década de 1930, a prática de punições corporais ou tortura dentro das fileiras revolucionárias foi praticamente eliminada — um contraste absoluto com o caos do início da campanha.

Casos como o do caçador coreano injustamente acusado de ligação com o Minsaengdan, que pediu pessoalmente para encontrar Kim Il Sung e limpar seu nome, ilustram a nova postura. Ao ouvi-lo, o comandante reafirmou que “o problema do Minsaengdan já foi resolvido” e que ele poderia “retomar seu lugar na frente revolucionária com a consciência limpa”. Esse gesto não apenas recuperou um combatente valioso, mas também transmitiu a mensagem de que a revolução não abandonaria seus filhos por boatos infundados.

A Tática Imperialista e a Unidade Sino-Coreana

O episódio do Minsaengdan também expôs o alcance da estratégia japonesa para derrotar a revolução sem batalha aberta. Ao perceber que não poderia vencer militarmente o ERPC, o inimigo recorreu a métodos indiretos:

Caça à rendição — persuadindo ou forçando guerrilheiros a abandonar a luta.

Política de aldeias de internamento — concentrando populações para cortar o apoio logístico aos guerrilheiros.

Operações de terra arrasada — destruindo recursos e deslocando comunidades inteiras.

Criação de organizações-fantoche como o Minsaengdan — provocando divisões internas e minando a confiança entre coreanos e chineses.

Superar essa tática exigiu não apenas ação militar, mas também reconstrução política e ideológica. A amizade sino-coreana, gravemente abalada nos primeiros anos da campanha anti-Minsaengdan, teve de ser restaurada passo a passo, por meio de ações conjuntas contra o inimigo e pela reabilitação dos injustiçados.

Conclusão: Lições Permanentes

O caso do Minsaengdan e a luta anti-Minsaengdan ensinam que a revolução enfrenta dois tipos de inimigos: o externo, que ataca de frente, e o interno, que mina a coesão. Se o primeiro pode ser combatido com armas, o segundo só pode ser derrotado com vigilância política, disciplina ideológica e justiça imparcial.

A história mostra que erros internos, quando combinados com a intriga do inimigo, podem infligir danos profundos e duradouros. Mas também demonstra que uma liderança esclarecida e justa é capaz de corrigir desvios, restaurar a confiança e retomar o curso estratégico da revolução.

Ao preservar a integridade política, manter a unidade das massas e rejeitar tanto a complacência com o inimigo quanto o sectarismo destrutivo, a revolução coreana sobreviveu a essa crise — e saiu dela mais madura, mais consciente e mais determinada a jamais permitir que tragédias semelhantes se repetissem. 

Um complexo de desastre global mais perigoso que a contaminação nuclear

Hoje, os esforços dos países para proteger os oceanos, que são patrimônio comum da humanidade e diretamente ligados à vida humana, estão se intensificando.

No entanto, o Japão, um país insular cercado pelo mar e o único no mundo a sofrer danos nucleares, está poluindo gravemente os oceanos com o despejo contínuo de água contaminada por resíduos nucleares.

Como é do conhecimento geral, apesar da forte oposição interna e externa, o Japão insistiu em agosto de 2023 no lançamento de água contaminada no mar, elaborando um plano anual de descarte que vem sendo cumprido rigorosamente. Até abril deste ano, cerca de 94 mil toneladas de água contaminada já foram despejadas no oceano.

Nesse contexto, logo após finalizar em julho o 13º despejo, o Japão iniciou em 7 deste mês o 14º descarte, planejando liberar cerca de 7.800 toneladas de água contaminada.

A obstinada política japonesa de despejo de água com resíduos nucleares é um crime que ameaça a vida de toda a humanidade e não pode ser tolerado.

Segundo informações, a água contaminada, que o Japão insiste em chamar de “água tratada”, contém mais de 60 tipos de substâncias radioativas, incluindo trítio, e até agora nenhum país desenvolveu tecnologia para tratar essa variedade de radionuclídeos.

Mesmo os dados divulgados pela Companhia de Energia Elétrica de Tóquio antes do primeiro despejo indicavam que a “água tratada”, purificada pelo sistema de remoção múltipla de radionuclídeos, ainda não atendia aos padrões de segurança.

Não resta dúvida de que a liberação de água contaminada com alto teor de substâncias radioativas no mar destrói gravemente o ecossistema marinho.

De fato, em amostras coletadas próximas ao local de despejo, foram detectados níveis de trítio muito acima dos limites permitidos, o que causou grande preocupação mundial.

Além disso, o fenômeno das grandes cardumes de sardinhas mortas que invadiram os portos japoneses, causando ondas de peixes, indica claramente os efeitos nocivos da água contaminada por radiação sobre os seres vivos.

Considerando que mesmo pequenas quantidades de material radioativo ameaçam a vida humana, é um pesadelo imaginar o grave risco à saúde das pessoas que consomem recursos marinhos contaminados por essas substâncias tóxicas.

Por isso, apesar das tentativas do Japão de justificar o despejo através das inspeções da Agência Internacional de Energia Atômica, a comunidade internacional questiona a credibilidade dessas verificações e condena unânime os atos do país insular, afirmando que “o Japão, ao despejar unilateralmente água contaminada de Fukushima no mar, causou riscos imprevisíveis para o ambiente marinho global e para a saúde de toda a humanidade” e que “o momento da extinção da humanidade devido ao despejo de água contaminada japonesa está cada vez mais próximo”.

Em especial, o fato do oceano ser um recurso eterno utilizado por gerações presentes e futuras torna evidente que as ações desavergonhadas do Japão representam um crime colossal que traz sofrimento e desastres tanto para a geração atual quanto para as futuras.

O Japão, que não hesita em ameaçar a vida humana de hoje e do amanhã em prol de seus interesses egoístas, é de fato um perigoso foco de desastre mundial, mais nocivo que a própria água contaminada.

A comunidade internacional não deve permanecer indiferente diante das novas atrocidades cometidas pelo Japão, que já deixou marcas irreparáveis com sua guerra desumana no século passado e agora comete crimes que serão registrados na história como vilania extrema.

O que a mudança de postura do Ocidente em relação à Palestina mostra?

Com as manobras dos Estados Unidos e de Israel colocando os residentes da Faixa de Gaza à beira da extinção, recentemente tem chamado atenção o movimento dos países ocidentais para reconhecer o Estado da Palestina.

No dia 24 de julho, a França anunciou que irá reconhecer oficialmente o Estado da Palestina na Assembleia Geral da ONU, que ocorrerá em setembro.

Em seguida, Reino Unido, Canadá e Finlândia expressaram, embora de forma condicional, a intenção de reconhecer a Palestina como um Estado independente, e essa tendência continua se expandindo.

Isso representa uma mudança significativa na posição dos países ocidentais, que por muito tempo seguiram cegamente os Estados Unidos e adotaram uma política unilateral pró-Israel na questão palestina.

Entre os membros da ONU, cerca de 140 países apoiam a “solução de dois Estados” e reconhecem a Palestina como Estado, mas a maioria dos países do G7 e da União Europeia até agora ignoraram essa questão.

Mesmo diante da atual crise em Gaza, o Ocidente seguiu a posição dos EUA, defendendo unilateralmente o “direito à autodefesa” de Israel, acendendo o sinal verde para as políticas de genocídio dos sionistas.

Portanto, a súbita mudança de posição desses países hoje seria um “surto” de humanidade, compaixão ou senso de justiça dos “cavalheiros ocidentais”?

De maneira nenhuma.

Isso significa que os países ocidentais se encontram em uma posição difícil, incapazes de continuar acompanhando cegamente os Estados Unidos e Israel na resolução do problema do Oriente Médio.

À medida que os atos desumanos e contra a humanidade de Israel — que ignora o direito internacional e os princípios humanitários, devastando Gaza, mantendo ocupação permanente e promovendo políticas de extermínio dos palestinos — continuam, a condenação e reprovação da comunidade internacional contra os responsáveis e seus cúmplices aumentam a cada dia.

Especialmente, a insistência dos Estados Unidos em vetar continuamente a obtenção do status de membro pleno da ONU para a Palestina — chegando a fazer exigências extorsivas, como a suspensão das contribuições financeiras à ONU caso a Palestina tenha os mesmos direitos dos demais membros — e seu incentivo às políticas de extermínio contra o povo palestino provocam indignação generalizada.

A situação terrível em Gaza, onde toda a região se transformou em um “inferno na terra” e os sobreviventes são pouco mais que “cadáveres ambulantes”, concentra a condenação internacional não apenas contra os Estados Unidos e Israel, mas também contra os países ocidentais que, ao seguirem cegamente esses dois, adotam uma postura indiferente diante da pior crise humanitária.

O temor crescente de que, ao seguir cegamente os EUA e Israel, possam vir a se sentar juntos no banco dos réus em tribunais internacionais, junto com o aumento do descontentamento interno contra governos que ignoram as atrocidades em Gaza, tem tornado difícil para os governantes ocidentais manter seus regimes, obrigando-os a não poder mais sustentar sua posição sobre a questão palestina.

Mesmo que essa mudança abrupta de posição dos políticos ocidentais seja motivada por interesses políticos volúveis como camaleões, a mudança dentro do campo ocidental pró-EUA evidencia, sob nova perspectiva, o crescente e evidente isolamento internacional dos EUA e de Israel, que pisoteiam a justiça internacional e as demandas dos tempos atuais, assim como a grande fissura que surge na aliança ocidental liderada pelos EUA.

Desconcertados e desesperados, EUA e Israel chamam as posições dos países ocidentais de “decisões imprudentes” e fazem ameaças histéricas dizendo que nada vai mudar, mas a realidade é que quanto mais os EUA e Israel tentam destruir o direito nacional do povo palestino de estabelecer um Estado soberano e independente, mais se fortalecem os esforços internacionais para criar o Estado da Palestina, e as forças malignas aceleram seu próprio declínio.

Nada pode deter o curso da história que avança rumo à independência e justiça.

Comentário da Agência Central de Notícias da Coreia

O caminho da batalha sangrenta percorrido com ardente amor camaradesco

Olhando o patriota sem igual, grande benfeitor da libertação da pátria

Vinte anos da Revolução Antijaponesa do grande Líder, que trouxe à terra, então mergulhada no infortúnio nacional e gemendo sob as baionetas do imperialismo japonês, a vitória histórica da libertação da pátria —
foram, ao mesmo tempo, a história de sua liderança excepcional que conduziu à vitória a sangrenta luta contra o imperialismo japonês, armado até os dentes, e a história do mais nobre e ardente amor camaradesco.

Naqueles anos sombrios de domínio colonial japonês, em que o sentimento antijaponês era grande, mas os filhos e filhas desta terra vagueavam sem saber para onde ir, o grande Líder os acolheu nos seus braços, formando-os como verdadeiros patriotas e firmes revolucionários.

Sob a mão cuidadosa do grande Líder, que acolheu cada um dos camaradas, cuidando deles a cada passo e infundindo-lhes ardente amor e confiança, incontáveis jovens desta pátria cresceram como valentes generais da luta antijaponesa e gravaram brilhantes marcas de feitos heroicos na árdua história das batalhas sangrentas.

O estimado camarada Kim Jong Un disse:

"O Líder, compartilhando com os camaradas o destino de vida e morte, e alcançando a unidade ideológica e de vontade do coletivo baseada na confiança e no amor camaradesco, estabeleceu a nobre tradição da camaradagem revolucionária."

O ardente amor camaradesco do grande Líder, como fogo vivo, formou durante os dias da sangrenta luta antijaponesa um vínculo de sangue inseparável entre ele e os combatentes, e foi a força motriz que fortaleceu e desenvolveu o Exército Popular Revolucionário da Coreia como fileira de aço, invencível em quaisquer tempestades.

Tendo herdado desde cedo, de seu pai, o senhor Kim Hyong Jik, a ideia sobre a conquista de camaradas como valioso legado, e iniciado sua atividade revolucionária a partir de conquistar camaradas, o grande Líder estabeleceu, em meio às chamas da grande guerra antijaponesa, a nobre tradição da camaradagem revolucionária.

Carregando a grandiosa aspiração e a vontade revolucionária de encontrar e unir ardentes camaradas que compartilhassem ideais e destino de vida e morte, para avançar e completar com essa força a Revolução Coreana, ele deu ao primeiro organismo partidista que organizou em Kalun o nome de “Associação de Camaradas Konsol” (Associação para "Construir" Camaradas).

Armando o núcleo das fileiras militares com jovens revolucionários unidos firmemente por uma só ideia e vontade, e por fidelidade e afeto revolucionários, e ampliando-o constantemente, o grande Líder fundou, em 25 de abril de 1932, o Exército Revolucionário Popular da Coreia, inaugurando uma nova era da revolução jucheana baseada em uma poderosa força armada revolucionária.

O imperialismo japonês, que se autoproclamava caudilho da Ásia e cometia toda sorte de arbitrariedades, não pôde nem quebrar nem enfrentar a força invencível do Exército Revolucionário Popular da Coreia, firmemente unido em torno do grande Líder como muralha de ferro.

Vêm à memória, como lembranças inesquecíveis, as cenas do ardente camaradagem de nosso Líder gravadas na história da sangrenta luta antijaponesa.

Era o inverno de 1938, durante a Marcha Penosa. Certo dia, após o sol se pôr em meio a combates e o dia amanhecer em meio a marchas, a unidade principal do Exército Revolucionário Popular da Coreia ficou sem provisões devido ao longo período de marcha. Os mensageiros do quartel-general, aflitos por não conseguirem garantir refeição ao grande Líder devido à escassez de alimentos, reuniram certa manhã, esvaziando suas mochilas, o pouco de farinha de milho que restava e a ofereceram ao Líder.

Aquele farelo de milho havia sido entregue pela heroína antijaponesa Kim Jong Suk, que se preocupava com a saúde do camarada Comandante.

O grande Líder sabia que os mensageiros queriam oferecer-lhe a última porção de farelo de milho.

Logo, o grande Líder despejou o farelo de milho sobre uma folha de jornal e pediu que eles se sentassem ao seu redor. Os mensageiros se entreolharam, hesitando.

O grande Líder puxou-os pelo pulso para que se sentassem. Então disse que, se pensassem naquela quantidade como se fosse um aperitivo, ficariam satisfeitos, e fez colheres de papel para repartir o farelo entre eles, um a um.

Embora dissesse para imaginarem como um aperitivo, os combatentes sabiam muito bem que nem milhares desse tipo de alimento poderiam substituir o amor infinito contido em suas palavras.
Mais tarde, os combatentes revolucionários antijaponeses recordariam com emoção que nem mesmo um banquete luxuoso com iguarias raras poderia superar o sabor daquele farelo de milho.

O amor do grande Líder para com os combatentes revolucionários era exatamente como o de um verdadeiro pai. Foi esse amor que se multiplicou em centenas de vezes a força, permitindo que os combatentes antijaponeses vencessem as duras provações e dificuldades da Marcha Penosa — uma luta contra a natureza rigorosa, a extrema escassez de alimentos e a fadiga, contra doenças terríveis e inimigos traiçoeiros — e dessem passos firmes no caminho da marcha em direção à pátria.

A história de quando o grande Líder queimou o embrulho de documentos do “Minsendang” é outro episódio profundamente comovente.

Na primavera de 1936, quando o grande Líder foi ao monte Maan para formar uma nova divisão do Exército Revolucionário Popular da Coreia, deparou-se com os volumosos documentos do “Minsendang” — provas imensas que alegavam a culpa de cerca de cem combatentes.

Após examinar página por página esses documentos durante longo tempo, ele os fechou e foi procurar pessoalmente os acusados do “Minsendang”.

O grande Líder olhou atentamente para cada um dos combatentes suspeitos e, expressando sua profunda tristeza, questionou se eles realmente haviam sofrido tanto por vários anos a serviço do imperialismo japonês. Ele reacendeu a chama nos corações que, frios e marcados pela injustiça e desespero, quase haviam se apagado.

Em seguida, mandou trazer os documentos do “Minsendang”, declarou a inocência dos cerca de cem acusados, anunciou sua incorporação às tropas principais e, então, incendiou todas aquelas provas.

Aquele fogo aceso por ele não queimou apenas os documentos, mas derreteu instantaneamente as mágoas congeladas no peito dos combatentes e lhes deu um novo sopro de vida, uma fonte de renascimento.

Mais tarde, ao relembrar esse episódio, o grande Líder deixou um ensinamento muito significativo em suas memórias "No Transcurso do Século".

Ele disse que, em um grupo de revolucionários unidos não pela busca de dinheiro ou lucro, mas pela afinidade ideológica, a confiança pode ser considerada a primeira e mais vital garantia da unidade e do fortalecimento desse grupo. E acrescentou que a generalização da lealdade absoluta e incondicional ao núcleo dirigente da Revolução Coreana e a consolidação da verdadeira unidade ideológica e de camaradagem em torno desse núcleo durante o processo de luta foram possíveis graças a essa confiança.

Como poderia resumir em poucas palavras as comoventes histórias do amor, da confiança, do afeto e da lealdade do grande Líder, gravadas inúmeras vezes na história da luta revolucionária antijaponesa?

Histórias como a do grande Líder que pessoalmente visitou os combatentes adoentados em um acampamento, ou que mandou alimentar um combatente debilitado com sopa de galinha preparada com ginseng selvagem guardado por dois anos, ou que, durante o acampamento, secava os sapatos dos combatentes e, nas marchas, carregava pessoalmente suas armas e mochilas quando eles se cansavam, e ainda, que não aceitava sua parte de milho para entregá-la aos combatentes enfermos...

Para o Líder, cada combatente era como um membro da própria família. Ele não os via apenas como subordinados à sua autoridade militar, mas como camaradas unidos pela mesma ideologia, destino e vida, um tesouro insubstituível.

Houve ocasiões em que ele cobriu os combatentes dormindo em frio cortante com seu próprio cobertor, passando a noite sozinho na neve, esperando um combatente que havia saído atrás das linhas inimigas e sem conseguir se alimentar direito.

Foi esse amor imenso, essa confiança profunda e essa dedicação calorosa, mais quente que o fogo, que permitiram aos combatentes do Exército Revolucionário Popular da Coreia enfrentar sem medo o vento gelado e a chuva de balas, proclamar a vitória da revolução mesmo diante do cadafalso, intimidar os inimigos e enxergar firme a vitória da revolução mesmo após perder a visão.

Sempre que jovens coreanos, cheios de paixão e otimismo, caíam nas batalhas duras atingidos pelas balas inimigas, nosso Líder sofria mais que todos, derramando muitas lágrimas.

Ele viveu com o coração apertado pelo valor incalculável da vida dos revolucionários dedicados à luta, e, toda vez que um camarada precioso tombava, ficava profundamente entristecido, escrevendo, durante noites inteiras, emocionadas orações fúnebres em meio às lágrimas.

De fato, a Revolução Antijaponesa foi uma revolução que a humanidade jamais experimentou antes, cuja dureza e intensidade não podem ser comparadas a nenhuma outra revolução de qualquer época.

Ao longo dessa longa jornada, os combatentes antijaponeses se uniram firmemente ao redor do grande Líder, formando uma muralha de ferro, e o Exército Revolucionário Popular da Coreia enfrentou um inimigo muito superior em forças, o imperialismo japonês, avançando passo a passo apenas com vitórias, criando o milagre histórico mundial da libertação da pátria.

Foi nesse caminho que a mais elevada ética comunista — “Se vivermos, vivamos juntos; se morrermos, morramos juntos!” — foi estabelecida, confirmando a preciosa verdade de que a unidade sólida baseada na camaradagem revolucionária é a própria vitória, e criando a nobre tradição do amor camaradesco.

O amor camaradesco do grande Líder continuou fervorosamente mesmo após a libertação e durante os anos da construção socialista. O sublime amor e lealdade camaradescos do Líder para com os camaradas revolucionários estão refletidos na fundação, após a libertação, da escola para filhos dos mártires revolucionários, para que continuassem firmemente a obra de seus pais; está presente em cada página de suas memórias "No Transcurso do Século”, escrita com o espírito de gravar uma lápide para os antecessores; e também nas comoventes histórias de como ele cuidou para que os restos mortais dos mártires antijaponeses fossem localizados e seus túmulos fossem reparados corretamente.

Durante os dias da construção do Cemitério dos Mártires Revolucionários do monte Taesong, o Líder, guardando em seu coração por décadas os nomes dos mártires, recordou cada um deles e entregou aos funcionários uma lista com os dados de mais de cem deles.

Quando artistas, lamentando que não havia nenhuma fotografia dos mártires que partiram há muito tempo em meio à luta rigorosa, tentavam retratá-los com pesar, o grande Líder enviou pessoalmente documentos que detalhavam as características faciais e traços de personalidade daqueles camaradas, inclusive indicando a qual pessoa viva eles se assemelhavam para referência.

“O sublime espírito revolucionário dos mártires antijaponeses viverá para sempre no coração do nosso Partido e do nosso povo.

Kim Il Sung, 10 de outubro de 1985."

De fato, as palavras gravadas na lápide autografada do Cemitério dos Mártires Revolucionários do monte Taesong são a essência do sublime amor camaradesco e da profunda confiança do grande Líder, que criou uma história sagrada de avanço e vitória fundamentada na camaradagem.

A história da nossa revolução, iniciada e conduzida pelo amor camaradesco, atravessou as décadas revolucionárias e continua até hoje.

Sob a liderança do estimado camarada Secretário-Geral, milhões estão firmemente unidos em uma só ideia e vontade, com uma elevada moral e lealdade, garantindo assim o avanço vitorioso da revolução, e a tradição de incontáveis vitórias será eternamente preservada.

Seguindo o estimado camarada Secretário-Geral, uma figura extraordinária e a mais perfeita personificação da camaradagem, iremos completar até o fim a grande causa da revolução jucheana, iniciada e avançada pelo grande Líder e pelo grande General!

Esta é a convicção e a vontade firme de todo o nosso povo que aguarda os 80 anos da libertação da pátria, e o elevado espírito da Coreia Juche.

Kim Sol Song

Aprendamos e sigamos o espírito de luta indomável dos revolucionários da primeira geração

O estimado camarada Kim Jong Un disse:

"O espírito e o estilo de luta que nosso povo demonstra hoje estão enraizados no indomável espírito dos mártires revolucionários antijaponeses, que abriram caminho na neve virgem da história enfrentando o frio e a nevasca do monte Paektu."

O importante para o desenvolvimento do Estado é a inquebrantável força espiritual de todo o povo. O caminho rumo a um Estado poderoso é uma sequência de árduas lutas, superando incontáveis provas, e não é possível percorrê-lo até o fim com uma determinação e resolução comuns, nem com uma preparação superficial. É sustentada pelo ardor revolucionário e pelo fervor de luta do povo que se ergue uma pátria digna e poderosa. É eterna a verdade de que um povo dotado de espírito indomável e de vontade perseverante pode derrotar qualquer inimigo e criar milagres que superam o resto do mundo.

Os mártires revolucionários antijaponeses foram a geração pioneira que, gravando o espírito de luta inquebrantável na bandeira vermelha, estabeleceu a preciosa tradição que permitiu continuar a história da revolução coreana como uma sucessão de vitórias.

No meio da sangrenta luta contra os bandidos imperialistas japoneses, eles não se renderam às dificuldades nem vacilaram, mas mostraram, com seu próprio exemplo prático, como viver e lutar pela pátria, convictos da vitória e otimistas quanto ao amanhã.

Ao herdar firmemente o espírito de luta indomável criado pela geração pioneira da revolução, podemos avançar com êxito, sem vacilar diante de quaisquer dificuldades, na grandiosa obra da construção de uma potência. É nessa tradição inquebrantável de luta, defendida solidamente de geração em geração, que reside a força do nosso Estado e o seu radioso futuro.

O espírito de luta indomável da primeira geração da revolução é uma inesgotável fonte de nutrição que forma nosso povo como firmes combatentes que servem lealmente à ideia e à direção do Líder.

A determinação indomável e a vontade perseverante são nobres sentimentos ideológicos que nascem quando se acolhe com convicção a ideia e a direção do Líder. É na firme crença de que, com a ideia e a direção do Líder, se pode superar qualquer adversidade e realizar qualquer grande obra, que irrompe o ímpeto heroico para lançar-se sem hesitação à batalha decisiva contra os inimigos, criando também milagres sem precedentes que surpreendem o mundo.

Entre os feitos históricos realizados pelos mártires revolucionários antijaponeses, o maior mérito foi terem criado a nobre tradição de lutar entregando, sem a menor hesitação, a juventude e a vida pelo seu Líder.

Para os combatentes revolucionários antijaponeses, o abraço do grande Líder — que lhes concedeu a verdadeira dignidade humana, lhes esclareceu a verdade da revolução e os colocou nas fileiras de combate — foi o abraço de uma vida eterna, ao qual confiaram todo o seu destino e futuro e que seguiram até o fim.

O fato dos mártires revolucionários antijaponeses se colocarem diante das balas inimigas que voavam para proteger o camarada Comandante, defenderem com firmeza a sua ideia e linha e lutarem sem ceder contra os traidores da revolução, bem como de, em meio ao vento frio e à neve do monte Paektu, atraírem grandes forças inimigas para proteger a segurança do quartel-general e aniquilá-las impiedosamente, deveu-se à convicção inabalável de que apenas com o grande Líder se poderia realizar a grande causa da libertação da pátria e conquistar a própria felicidade. Os tiros e o som da corneta de avanço que ecoaram alto na terra de Paektu eram disparos de defesa resoluta do Líder e cornetas que chamavam para a revolução.

O espírito e a alma dos mártires revolucionários antijaponeses, que, sustentando a ideia e a direção do Líder com espírito indomável, criaram a história eterna de luta que o mundo inteiro observa com admiração, devem ser profundamente guardados e postos em prática pelo nosso povo como exemplo a seguir. Hoje, nosso povo, apoiando com ação resoluta as ideias e decisões do estimado camarada Secretário-Geral, golpeia com firmeza todos os desafios e cria, em cada frente da prosperidade integral do Estado, novos padrões e novos recordes sem cessar. Nesse combate, o espírito que devemos manifestar com ainda mais vigor é o espírito combativo e firme dos mártires revolucionários antijaponeses, que entregaram tudo de si no caminho de realizar a vontade do Líder.

Quando todo o povo, erguendo o grande Líder como centro da unidade e centro da direção, seguir com total dedicação a sua ideia e linha, e aprender o espírito dos combatentes que realizaram a histórica causa da libertação da pátria, demonstrando devoção ilimitada e audácia incansável na implementação da linha e das políticas do Partido, então cada um poderá iluminar sua vida como um verdadeiro leal que partilha pensamentos, respiração e passos com o Comitê Central do Partido.

O espírito de luta indomável dos mártires revolucionários antijaponeses é a fonte ideológica e espiritual que forma nosso povo como combatentes da autoconfiança.

A história da Revolução Antijaponesa, que ocupa posição destacada na nossa história revolucionária, é um livro-texto vivo que demonstra claramente a justeza e a força do nosso modo de luta, que resolve todas as questões do mundo com os nossos próprios esforços.

No período inicial de nossa revolução, o que pulsava no coração dos mártires revolucionários antijaponeses era o espírito de autoconfiança, a convicção de que o dono da Revolução Coreana é o próprio povo coreano e de que somente com as próprias forças é possível superar as dificuldades e alcançar a vitória da revolução.

Por possuírem essa nobre alma e espírito, os combatentes revolucionários antijaponeses foram capazes de fabricar, em arsenais improvisados na floresta, até mesmo granadas que se pensava só poderem ser produzidas em modernas fábricas militares, além de pistolas, fuzis, balas e até a pólvora necessária para tudo isso, infligindo pesadas baixas aos inimigos. O espírito de autoconfiança, que criou o que não existia e transformou o impossível em possível mesmo sem retaguarda nacional ou apoio de um exército regular, impulsionando com força a grande obra histórica da libertação da pátria, é um espírito precioso que nosso povo deve herdar para sempre.

O nobre título de povo que herdou a alma e o espírito da luta antijaponesa é o sinônimo que simboliza nosso povo que mantém firmemente a autoconfiança como linha vital. A realidade atual, em que se desenvolve vigorosamente a grande marcha da autoconfiança para fazer ressoar a dignidade e a imponência do nosso Estado por todo o mundo, exige ainda mais intensamente o espírito de luta indomável que os mártires revolucionários antijaponeses demonstraram.

O nascimento contínuo de poderosos equipamentos bélicos jucheanos, como o novo destróier multifuncional de última geração, a chama milagrosa de aumento produtivo que se ergueu em Sangwon, as novas moradias que se erguem tanto na capital quanto no campo e as realizações milagrosas que estão sendo criadas em todos os setores da construção socialista mostram claramente quais resultados surpreendentes podem ser obtidos quando se segue o espírito dos combatentes.

No caminho de avanço que temos pela frente, poderão surgir situações ainda mais difíceis que as atuais. Sempre que as adversidades se interpuserem, se todo o povo se inspirar no nobre mundo espiritual dos combatentes e avançar impetuosamente para uma nova vitória no desenvolvimento integral do socialismo com o espírito das “bombas de Yongil” da luta antijaponesa, a autoconfiança se consolidará como a característica ideológica e espiritual própria do nosso povo e, na nossa marcha, só haverá períodos de ascensão e de transformação.

O espírito de luta indomável da primeira geração da revolução é a força motriz que leva nosso povo a lutar pelo brilhante futuro da pátria.

O que permitiu aos mártires revolucionários antijaponeses lutarem entregando toda a sua juventude e até mesmo a vida pela pátria e pelo povo foi o ardente amor pelo belo futuro que se abriria na pátria libertada. Mesmo em meio a provações e dificuldades que ultrapassavam a imaginação humana, mesmo no cadafalso, os revolucionários da primeira geração transbordavam de convicção na vitória da revolução e de confiança no futuro. Por acreditarem firmemente na vitória de sua causa e em um amanhã radioso, puderam, até o último momento, clamar em alta voz: “O comunismo é juventude!”, “Amem o futuro!”.

Pelo futuro! — este é o nobre espírito revolucionário que permeia toda a história da luta revolucionária antijaponesa. Graças à luta indomável dos mártires revolucionários antijaponeses, que dedicaram tudo pelo futuro da pátria e das novas gerações, hoje temos uma pátria socialista resplandecente e uma vida digna e valiosa para a nossa geração.

A alma e o espírito dos mártires revolucionários antijaponeses se convertem hoje na força ideológica e espiritual que impulsiona nosso povo à luta pela prosperidade integral do Estado. Quanto mais cada um fizer seu coração arder com o amor ardente e o espírito de dedicação ao futuro que os combatentes possuíam, mais suportará todas as dificuldades e travará lutas ainda mais tenazes para oferecer às novas gerações apenas o que há de melhor no mundo. O vigoroso espírito de nosso povo, que luta em todas as frentes da construção socialista pelo amanhã brilhante da pátria, é exatamente o mesmo espírito dos mártires revolucionários antijaponeses que dedicaram tudo pelo futuro.

Quando todo o povo, herdando firmemente o indomável estilo de luta que transbordava nas florestas de Paektu, avançar com ímpeto rumo a um futuro ainda mais radiante do socialismo, o porvir de nossa pátria será infinitamente luminoso e promissor.

A revolução avança na herança de uma nobre alma e espírito. Todos os funcionários, militantes do Partido e trabalhadores devem, herdando o espírito de luta indomável da primeira geração da revolução, intensificar com mais vigor a luta para antecipar a nova vitória na prosperidade integral do Estado.

Yun Bom