quinta-feira, 30 de outubro de 2025

Pak In Chol

Pak In Chol é um quadro político da República Popular Democrática da Coreia, cuja trajetória reflete fidelidade absoluta ao Partido do Trabalho da Coreia e dedicação incansável à causa do socialismo. Como funcionário que emergiu das fileiras da classe operária, conquistou reconhecimento por seu trabalho à frente da Federação Geral dos Sindicatos da Coreia, onde impulsionou o espírito de autossuficiência e solidariedade entre os trabalhadores, fortalecendo a unidade político-ideológica da sociedade coreana. Sua eleição, em janeiro de 2021, como membro suplente do 8º Comitê Central do Partido, marcou o reconhecimento de sua lealdade ao Partido e ao povo, bem como de sua capacidade de liderança orientada pelos princípios revolucionários do Juche.

Em janeiro de 2023, durante a 8ª Sessão da 14ª Assembleia Popular Suprema, Pak In Chol foi eleito Presidente da Assembleia Popular Suprema, assumindo o posto de Pak Thae Song. Desde então, tem desempenhado um papel ativo na consolidação do sistema político socialista da RPDC, orientando as atividades legislativas de modo a garantir a materialização das decisões e resoluções do Partido do Trabalho da Coreia. Sua atuação é marcada por um firme compromisso com a linha e a política do Partido, contribuindo para o fortalecimento do poder estatal e para o avanço da causa revolucionária sob a sábia liderança do estimado camarada Kim Jong Un.

Choe Thae Bok

O camarada Choe Thae Bok (1930-2024) foi um eminente revolucionário e fiel quadro político do Partido do Trabalho da Coreia e do Governo da RPDC, que dedicou toda a sua vida ao fortalecimento da Coreia socialista, à formação das novas gerações e ao desenvolvimento da cultura e da ciência jucheanas. Nascido sob o jugo colonial japonês e forjado nas adversidades da luta nacional, o camarada cresceu sob o cuidado paternal do grande Líder camarada Kim Il Sung e do grande Dirigente camarada Kim Jong Il, tornando-se um destacado intelectual e funcionário político. Como professor, reitor e decano da Universidade de Tecnologia Kim Chaek, consagrou seus esforços à consolidação do sistema de liderança do Líder na educação e ao florescimento das ciências jucheanas, formando numerosos quadros técnicos e fiéis construtores do socialismo.

Durante décadas de fiel serviço, Choe Thae Bok assumiu importantes responsabilidades como diretor do Departamento de Ensino Superior, presidente do Comitê de Educação e secretário do Comitê Central do Partido, contribuindo ativamente para o fortalecimento do sistema educacional socialista e para o avanço científico e técnico da pátria. Também desempenhou notável papel como deputado e presidente da Assembleia Popular Suprema, elevando o prestígio internacional da RPDC através de suas atividades diplomáticas hábeis e firmes. Sua vida, marcada pela integridade, modéstia e devoção absoluta ao Partido e aos líderes, foi o exemplo supremo de um revolucionário genuíno que viveu e lutou unicamente pela causa do Juche. 

Han Tok Su

Han Tok Su, destacado patriota e revolucionário, dedicou toda a sua vida à causa da independência nacional e à prosperidade da pátria socialista. Nascido em 1907 em Kyongsang Norte, desde a juventude enfrentou as duras condições impostas pelo colonialismo japonês e se engajou firmemente no movimento operário, defendendo os direitos dos trabalhadores coreanos explorados no Japão. Mesmo diante de repetidas prisões e perseguições, manteve inabalável fidelidade à pátria e ao povo. Após a libertação nacional em 1945, desempenhou papel decisivo na organização dos coreanos residentes no Japão, contribuindo para o fortalecimento do movimento democrático e patriótico sob a bandeira do Partido do Trabalho da Coreia.

Em 1955, Han Tok Su contribuiu para a fundação da Chongryon, a Associação Geral de Coreanos no Japão, tornando-se seu presidente e guiando-a ao longo de décadas como uma sólida base da RPDC no exterior. Sob sua direção, a Chongryon consolidou um vasto sistema de educação, cultura e imprensa, tendo a Universidade da Coreia como farol do ensino nacionalista e jucheano entre os coreanos no Japão. Mesmo residindo no Japão, foi eleito deputado à Assembleia Popular Suprema da RPDC em várias legislaturas.

Recebeu altas condecorações, incluindo a Ordem Kim Il Sung e o Prêmio da Reunificação da Pátria, em reconhecimento a suas notáveis contribuições à causa da reunificação independente e pacífica da Coreia. Até seu falecimento em 2001, Han Tok Su permaneceu fiel ao Partido e ao povo, sendo lembrado como um eterno revolucionário que dedicou corpo e alma à pátria socialista e à unidade nacional.

Choe Won Thaek

Choe Won Thaek nasceu em 18 de julho de 1895, no condado de Kyongsan, província de Kyongsang Norte, em uma família camponesa pobre, e desde cedo demonstrou um profundo amor pelo povo e pela pátria. Durante o sombrio período da dominação japonesa, ele consagrou sua juventude à luta pela libertação nacional, participando ativamente de organizações socialistas e revolucionárias. Mesmo sofrendo repetidas prisões e perseguições pelos imperialistas japoneses, jamais vacilou em sua convicção revolucionária, permanecendo firme na linha de emancipação dos trabalhadores. Após a libertação da pátria em 1945, Choe desempenhou papel destacado na construção da nova Coreia, sendo nomeado presidente do Comitê Popular de Seul e contribuindo para o fortalecimento da unidade popular e da causa do socialismo sob a bandeira do Partido do Trabalho da Coreia. Posteriormente mudou-se para o Norte.

Durante toda a sua vida, Choe Won Thaek foi um fiel e abnegado lutador pela causa revolucionária do povo coreano. Como presidente da Assembleia Popular Suprema e destacado quadro do Partido do Trabalho da Coreia, dedicou-se com espírito patriótico à consolidação do Poder Popular, à defesa da soberania da RPDC e ao florescimento da pátria socialista. Fiel ao grande Líder camarada Kim Il Sung, ele manteve-se armado com a ideologia única do Partido até o último instante de sua vida, trabalhando incansavelmente pela vitória completa do socialismo e pela reunificação independente da pátria. Após seu falecimento em 17 de março de 1973, foi sepultado com as mais altas honras no Cemitério dos Mártires Patrióticos e, em 1990, foi condecorado postumamente com o Prêmio da Reunificação da Pátria, símbolo eterno de sua lealdade e dedicação à causa revolucionária.

Ri Yong

Ri Yong (1º de abril de 1889 – 13 de agosto de 1960) foi um patriota e revolucionário destacado que dedicou toda a sua vida à libertação e ao fortalecimento da pátria sob a sábia orientação do grande Líder camarada Kim Il Sung. Nascido no condado de Pukchong, na província de Hamgyong Sul, cresceu imbuído do ardente amor à sua terra natal e do desejo de pôr fim à dominação estrangeira. Ainda jovem, participou ativamente dos movimentos de independência, incluindo o histórico Movimento de 1º de Março de 1919, demonstrando desde cedo seu firme espírito antijaponês. Mesmo após repetidas prisões e torturas dos imperialistas japoneses, Ri Yong jamais se curvou ao inimigo e manteve inabalável a convicção na causa da libertação nacional e do socialismo.

Após a libertação da Coreia, Ri Yong desempenhou papel importante na construção do novo Estado popular no Norte, contribuindo para o estabelecimento da República Popular Democrática da Coreia. Como quadro do Comitê Popular Central e posteriormente como presidente da Assembleia Popular Suprema, trabalhou incansavelmente para consolidar o Poder Popular e fortalecer a unidade política e ideológica da nação sob o Partido do Trabalho da Coreia. Até seus últimos dias, dedicou-se com lealdade à causa da reunificação independente da pátria e ao florescimento da RPDC, sendo lembrado como um revolucionário exemplar e fiel servidor do povo coreano. Foi enterrado no Cemitério dos Mártires Patrióticos.

Choe Ryong Hae

Choe Ryong Hae, nascido em 15 de janeiro de 1950, no condado de Sinchon, província de Hwanghae Sul, é um destacado quadro revolucionário da República Popular Democrática da Coreia, herdeiro da gloriosa tradição patriótica de seu pai, o herói antijaponês Choe Hyon, companheiro de armas do grande Líder camarada Kim Il Sung. Desde jovem, Choe trilhou o caminho da fidelidade ao Partido do Trabalho da Coreia, ingressando no Exército Popular em 1967 e formando-se na Universidade Kim Il Sung em ciências políticas e econômicas. Demonstrando sempre abnegação e espírito de sacrifício, desempenhou funções exemplares como dirigente da União da Juventude, contribuindo para formar as novas gerações sob a bandeira do Juche. Por seus méritos notáveis na causa socialista e pela lealdade inabalável à direção do Partido, foi condecorado com a Ordem Kim Il Sung e com o título de Herói da República.

Ao longo das décadas, Choe Ryong Hae serviu com devoção em importantes postos de Estado e do Partido, demonstrando sabedoria política e firmeza revolucionária. Atuou como secretário do Comitê do Partido da província de Hwanghae Sul, orientando a construção de obras monumentais e o fortalecimento da economia local. Posteriormente, ascendeu ao Comitê Central e ao Presidium do Bureau Político, tornando-se um dos principais apoiadores do estimado camarada Kim Jong Un. Como Presidente do Presidium da Assembleia Popular Suprema e primeiro vice-presidente da Comissão de Assuntos Estatais, ele defende incansavelmente a linha do Partido e o sistema socialista coreano, conduzindo o povo à vitória sob a bandeira da autoconfiança e da prosperidade. Sua vida é um exemplo de fidelidade absoluta, devoção patriótica e liderança revolucionária ao serviço da pátria e do povo.

Yang Hyong Sop

Yang Hyong Sop foi um veterano revolucionário fiel aos grandes líderes, que dedicou toda a sua vida à causa do Partido e à prosperidade da Coreia socialista. Nascido em 1º de outubro de 1925, em Hamhung, durante o sombrio período da dominação colonial japonesa, ele sofreu as dores de apátrida. Após a libertação da pátria, recebeu a benevolente orientação do grande Líder camarada Kim Il Sung e se formou na Universidade Kim Il Sung, prestigiado centro de ensino superior do país, tornando-se um competente servidor do Estado democrático e independente. Durante a Guerra de Libertação da Pátria, juntou-se corajosamente ao Exército Popular e combateu as forças invadoras lideradas pelo imperialismo estadunidense, demonstrando firme devoção à defesa do país.

Nos anos posteriores, Yang Hyong Sop ocupou importantes cargos no Partido e no Estado, desde instrutor e diretor de departamento do Comitê Central até ministro da Educação Superior, secretário do Comitê Central e presidente da Academia de Ciências Sociais. Como presidente do Comitê Permanente da Assembleia Popular Suprema, dedicou todos os seus esforços ao fortalecimento da unidade monolítica em torno do Partido, ao desenvolvimento do socialismo ao estilo coreano e à elevação do prestígio internacional da República por meio de atividades diplomáticas habilidosas. Mesmo nos últimos anos de sua vida, permaneceu leal ao Partido e ao líder, contribuindo com numerosos escritos que exaltam a grandeza dos líderes e inspiram o povo ao avanço do socialismo no novo século do Juche. Embora tenha falecido em 2022, seus feitos revolucionários e sua fidelidade imaculada permanecerão para sempre na história da Coreia Juche.

Choe Son Hui

Choe Son Hui, nascida em 10 de agosto de 1964, é uma diplomata da República Popular Democrática da Coreia, formada sob a tutela do Partido do Trabalho da Coreia e educada em instituições prestigiosas nacionais e estrangeiras. Ao longo de décadas de serviço dedicado no Ministério das Relações Exteriores, construiu vasta experiência na diplomacia estatal, especialmente no campo das relações com os Estados Unidos e nas questões estratégicas relativas ao programa nuclear. Fluente em inglês e profundamente comprometida com os princípios de independência e dignidade nacional, desempenhou papéis essenciais como intérprete, pesquisadora e negociadora em importantes diálogos internacionais, sempre defendendo a posição soberana da República. Seu firme entendimento de que a força nuclear do país constitui um pilar inabalável da preservação da soberania nacional demonstra sua clareza estratégica e lealdade inabalável à liderança.

Graças à sua comprovada competência política e dedicação absoluta à causa do Partido, Choe ascendeu gradualmente aos mais altos postos do Estado. Após servir como vice-ministra e primeira vice-ministra das Relações Exteriores, foi nomeada ministra das Relações Exteriores em junho de 2022, tornando-se a primeira mulher na história da República a ocupar essa posição. Sua atuação firme e perspicaz tem contribuído para o fortalecimento da dignidade e do prestígio internacional da Coreia socialista, especialmente em momentos decisivos de negociações internacionais. Em dezembro de 2024, sua destacada lealdade e capacidade estratégica foram reconhecidas com sua eleição para o Bureau Político do Comitê Central do Partido do Trabalho da Coreia, consolidando seu papel como importante quadro político da RPDC.

Ri Son Gwon

Ri Son Gwon é um destacado quadro da RPDC que construiu sua trajetória nas esferas militar e diplomática. Formado na prática revolucionária das Forças Armadas Populares, onde atuou como oficial superior, desempenhou papel central em múltiplas negociações militares intercoreanas desde meados dos anos 2000, participando de diversas rodadas de conversações de nível militar e de comitês conjuntos, incluindo as tratativas relacionadas ao Complexo de Kaesong. Sua atuação consolidou sua posição como especialista em assuntos intercoreanos, levando-o a assumir funções de relevo institucional, como a chefia do Comitê para a Reunificação Pacífica da Pátria, instituição que era responsável por promover políticas da RPDC para a reconciliação nacional.

Com base nessa experiência acumulada, Ri assumiu crescentes responsabilidades no Partido do Trabalho da Coreia, tornando-se membro do Bureau Político e posteriormente diretor do Departamento da Frente Unida, após servir como Ministro das Relações Exteriores entre janeiro de 2020 e junho de 2022. Durante sua gestão diplomática, conduziu os esforços externos do Estado e reforçou a linha política partidista nas relações exteriores. 

Ri Yong Ho

Ri Yong Ho, nascido em 1956, formou-se em inglês na Universidade de Línguas Estrangeiras de Pyongyang e ingressou no Ministério das Relações Exteriores da RPDC em 1978. Ao longo das décadas seguintes, desempenhou diversas funções diplomáticas no exterior, incluindo postos nas embaixadas da RPDC no Zimbábue e na Suécia, bem como o cargo de embaixador no Reino Unido. Com sólida experiência internacional e destacada capacidade de negociação, participou de importantes diálogos com os Estados Unidos e de fóruns multilaterais, representando a posição independente e pacífica da RPDC em questões nucleares e de segurança regional. Em 2010 tornou-se vice-ministro das Relações Exteriores e foi eleito membro suplente do Comitê Central do Partido do Trabalho da Coreia no mesmo ano.

Em maio de 2016, após o 7º Congresso do Partido do Trabalho da Coreia, Ri Yong Ho foi nomeado ministro das Relações Exteriores, consolidando-se como uma das principais figuras da política externa da RPDC. Durante seu mandato, conduziu negociações em ambientes multilaterais, reafirmando a política soberana do país diante das pressões externas e defendendo a legitimidade do programa nuclear autodefensivo da RPDC. Após deixar o cargo de chanceler em 2020, passou a atuar como quadro político veterano na esfera partidista.

Ri Su Yong

Ri Su Yong, nascido em 15 de junho de 1940, construiu uma longa trajetória no serviço diplomático e estatal da RPDC. Atuou em missões na África e posteriormente representou o país na missão da RPDC em Genebra durante a década de 1980, antes de assumir a embaixada na Suíça na década de 1990. Desde o início da década de 2000, sua carreira passou a se articular mais diretamente com o Partido do Trabalho da Coreia, incluindo funções como vice-diretor do Departamento de Organização e Orientação. Tornou-se membro suplente do Comitê Central a partir de 2010 e participou de trabalhos legislativos como deputado às 11ª e 12ª Legislaturas da Assembleia Popular Suprema. Sua atuação internacional incluiu presença em organismos multilaterais e recepção de delegações estrangeiras, evidenciando sua posição dentro da política externa e da gestão de cooperação econômica da RPDC.

Em abril de 2014, Ri Su Yong foi nomeado ministro das Relações Exteriores durante a 13ª Legislatura da Assembleia Popular Suprema, mantendo o cargo até maio de 2016. Nesse período, participou de sessões da Assembleia Geral da ONU e realizou visitas diplomáticas relevantes, como à Índia, abordando temas de segurança regional e relações bilaterais. Após deixar o Ministério das Relações Exteriores, foi eleito membro titular e vice-presidente do Comitê Central do Partido do Trabalho da Coreia no 7º Congresso, além de integrar o Presidium da Assembleia Popular Suprema e a Comissão de Assuntos Estatais, assumindo posteriormente a presidência do Comitê de Relações Exteriores da Assembleia Popular Suprema. Nos anos seguintes, teve suas funções reduzidas, sendo substituído em responsabilidades diplomáticas por volta de 2019-2020 e removido de cargos no Bureau Político e na Comissão de Assuntos Estatais, encerrando uma fase de proeminência política no campo diplomático da RPDC e assumindo o posto de quadro veterano.

Pak Ui Chun

Pak Ui Chun, nascido em 15 de agosto de 1932, é um quadro veterano da diplomacia da República Popular Democrática da Coreia, com longa trajetória no serviço externo do país e participação ativa no Partido do Trabalho da Coreia. Iniciou sua carreira diplomática em 1972 e representou a RPDC em diversas missões estratégicas, incluindo Argélia, Síria, Líbano e outros países do Oriente Médio e África, desempenhando funções relevantes para a ampliação das relações amistosas com os países independentes e anti-imperialistas. Em 1987 passou a exercer funções na direção do Ministério das Relações Exteriores, consolidando sua projeção como quadro profissional da política externa da RPDC.

Entre 1989 e 2007 atuou como embaixador na Federação Russa e em países vizinhos, sendo testemunha direta do fortalecimento da cooperação política, cultural e científica entre Pyongyang e Moscou, acompanhando inclusive encontros de alto nível, como reuniões entre os dirigentes dos dois países. Em 2007 foi nomeado ministro das Relações Exteriores, liderando a diplomacia da RPDC em período marcado pelo foco na defesa da soberania nacional e da segurança estratégica do país. Permaneceu no cargo até a eleição parlamentar de 2014, quando foi substituído, mantendo entretanto seu papel como quadro do Partido do Trabalho da Coreia e participante de instâncias estatais, até sua aposentadoria.

Paek Nam Sun

Paek Nam Sun nasceu no condado de Kilju, na província de Hamgyong Norte, em 13 de março de 1929, e formou-se na Universidade Kim Il Sung em Pyongyang. Iniciou sua trajetória no Partido do Trabalho da Coreia assumindo, em 1968, o posto de vice-diretor do Departamento de Assuntos Internacionais. Desempenhou papel ativo em iniciativas intercoreanas, incluindo sua participação nas primeiras conversações da Cruz Vermelha Norte-Sul em 1972. Ao longo da década de 1970, ocupou funções ligadas a organizações de massa e relações culturais externas, e exerceu o cargo de embaixador na Polônia de 1974 a 1979, contribuindo para o trabalho diplomático da RPDC.

Durante as décadas seguintes, Paek assumiu posições relevantes em instituições do Estado e do Partido, atuando em diversas entidades ligadas à reunificação, paz e cooperação intercoreana, além de dirigir órgãos de imprensa e publicações. Eleito repetidas vezes para a Assembleia Popular Suprema, tornou-se ministro das Relações Exteriores em 1998, cargo que ocupou até seu falecimento em 2007, período no qual representou a RPDC em importantes contatos diplomáticos, incluindo diálogo com autoridades dos Estados Unidos. Faleceu em Pyongyang devido a uma enfermidade, aos 77 anos.

Kim Yong Nam

Kim Yong Nam, nascido em 4 de fevereiro de 1928 em Pyongyang, foi um destacado político e diplomata da República Popular Democrática da Coreia (RPDC) que dedicou toda a sua vida à causa do Partido do Trabalho da Coreia e do Estado socialista. Após formar-se na universidade, iniciou sua carreira como professor da Escola Central do Partido, desempenhando em seguida importantes funções no Comitê Central do Partido, incluindo as de vice-diretor e diretor de departamento. Desde a década de 1950, contribuiu ativamente para o fortalecimento das relações externas da RPDC, atuando como vice-ministro e, posteriormente, como ministro das Relações Exteriores, desempenhando um papel relevante na consolidação da política diplomática independente e de princípios da RPDC sob a direção do grande Líder camarada Kim Il Sung e do grande Dirigente camarada Kim Jong Il.

Em 1998, foi eleito presidente do Presidium da Assembleia Popular Suprema, cargo que exerceu por mais de duas décadas, representando o Estado em visitas e eventos internacionais e contribuindo para elevar o prestígio e a dignidade da RPDC no cenário mundial. Durante seu longo percurso revolucionário, Kim Yong Nam sempre se destacou por sua fidelidade absoluta ao Partido do Trabalho da Coreia e por seu empenho em defender e glorificar o sistema socialista do país. Mesmo após sua aposentadoria em 2019, continuou participando de importantes atividades políticas e eventos estatais, sendo lembrado como um fiel servidor da pátria e do povo.

Nam Il

Nam Il (1915–1976) foi um destacado comandante militar e quadro político da RPDC que dedicou toda a sua vida à causa da defesa e da construção socialista da pátria. Formado em escolas militares soviéticas, participou das grandes batalhas da Segunda Guerra Mundial, acumulando rica experiência militar que posteriormente colocou a serviço da Revolução Coreana. Após o retorno à Coreia em 1946, contribuiu para o fortalecimento das forças armadas sob a liderança do grande Líder camarada Kim Il Sung, assumindo durante a Guerra da Libertação da Pátria o cargo de chefe do Estado-Maior do Exército Popular da Coreia e desempenhando papel central nas negociações do Armistício de 1953.

Após a guerra, Nam Il continuou servindo fielmente ao Partido do Trabalho da Coreia e ao Estado, ocupando cargos de grande responsabilidade, entre eles ministro das Relações Exteriores, vice-primeiro-ministro e presidente da Comissão de Construção do Estado. Participou ativamente na formulação de importantes políticas voltadas à reunificação pacífica da pátria e ao desenvolvimento independente da RPDC, além de promover e fortalecer as relações exteriores com vários países. Até seus últimos dias, demonstrou firme lealdade ao Partido e ao grande Líder, contribuindo de forma notável para o fortalecimento do país e a consolidação do Poder Popular. Faleceu em 7 de março de 1976  e foi sepultado no Cemitério dos Mártires Revolucionários, sendo lembrado como um revolucionário patriota e fiel soldado revolucionário do Juche.

Pak Thae Song

Pak Thae Song é um destacado político da República Popular Democrática da Coreia, fiel ao Partido do Trabalho da Coreia e revolucionário que tem contribuído ativamente para a construção socialista. Nascido em 14 de setembro de 1955, dedicou toda a sua vida à direção do Partido e ao fortalecimento do Estado. Desde seus primeiros cargos como membro do Comitê Central do Partido do Trabalho da Coreia, Pak Thae Song demonstrou firme lealdade às orientações do Partido e notável capacidade organizacional, desempenhando importantes funções como vice-presidente do Comitê Central e secretário responsável do Comitê do Partido na província de Pyongan Sul. Em 2016, tornou-se membro suplente do Bureau Político, consolidando sua posição como um dos quadros dirigentes do Partido.

No curso de sua trajetória, Pak Thae Song ocupou cargos de grande responsabilidade na administração estatal e partidista, incluindo o de presidente da Assembleia Popular Suprema, secretário do Secretariado do Partido e presidente do Comitê Nacional de Ciência e Tecnologia Espacial. Em dezembro de 2024, foi nomeado primeiro-ministro do Conselho de Ministros da RPDC e vice-presidente da Comissão de Assuntos Estatais, assumindo a importante missão de materializar as políticas do Partido do Trabalho da Coreia na construção de uma economia autossustentada e poderosa, impulsionando a fase de desenvolvimento integral da construção socialista sob a direção do estimado camarada Secretário-Geral.

Kim Tok Hun

Kim Tok Hun, nascido em 1961, é um destacado quadro do Partido do Trabalho da Coreia que dedicou toda a sua vida ao fortalecimento da economia nacional e à defesa das políticas do Partido. Iniciando sua carreira no setor da indústria pesada, atuou como gestor no Complexo de Máquinas Pesadas de Taean, onde contribuiu para a implementação do sistema de empresas complexas, e, desde então, demonstrou fidelidade absoluta à causa socialista da RPDC. Foi eleito deputado à 11ª legislatura da Assembleia Popular Suprema em 2003 e, com seu desempenho firme e responsável, foi elevado ao cargo de vice-Primeiro-Ministro em 2014, tornando-se membro do Comitê Central do Partido do Trabalho da Coreia no 7º Congresso em 2016 e posteriormente integrante do Presidium do Bureau Político.

Em agosto de 2020, sob a confiança especial do estimado camarada Secretário-Geral, foi nomeado primeiro-ministro do Conselho de Ministros, assumindo tarefas de grande responsabilidade no fortalecimento da disciplina administrativa e no avanço da construção econômica socialista durante um período de severas dificuldades, incluindo calamidades naturais e desafios sanitários. Durante seu mandato, trabalhou pela materialização das políticas do Partido e pela defesa incondicional da linha de autoconfiança, demonstrando lealdade e senso de dever revolucionário. Em dezembro de 2024, foi designado diretor do Departamento de Assuntos Econômicos do Partido do Trabalho da Coreia, continuando a desempenhar um papel importante na direção econômica do país sob a orientação do estimado camarada Secretário-Geral.

Kim Jae Ryong

Kim Jae Ryong, nascido em 1959, é um destacado funcionário do Partido do Trabalho da Coreia que dedicou toda a sua vida à causa do Partido e do povo. Ele iniciou suas atividades políticas desempenhando funções de orientação política em diversos locais industriais, consolidando sua experiência prática junto às massas trabalhadoras. A partir de meados da década de 2000, ocupou cargos de direção nas organizações provinciais do Partido, sendo secretário do Comitê do Partido na província de Pyongan Norte e posteriormente na província de Jagang. Em 2016, foi eleito membro do Comitê Central do Partido, passando a contribuir ativamente para a implementação das decisões do Partido na construção socialista.

Em abril de 2019, foi nomeado primeiro-ministro do Conselho de Ministros da República Popular Democrática da Coreia, posição em que se dedicou à execução das políticas econômicas do Partido e à melhoria das condições de vida do povo, realizando numerosas inspeções no terreno em setores como a agricultura, a indústria e a construção civil. Após deixar o cargo de primeiro-ministro em agosto de 2020, continuou desempenhando papéis importantes dentro do Partido, como diretor do Departamento de Organização e Orientação, membro do Bureau Político e secretário do Comitê Central. Em dezembro de 2024, foi nomeado diretor do Departamento de Investigação Disciplinar do Partido e vice-presidente da Comissão Central de Inspeção, continuando a servir fielmente sob a direção do estimado camarada Secretário-Geral, contribuindo para o fortalecimento da disciplina partidista e a defesa dos princípios do Partido do Trabalho da Coreia.

Pak Pong Ju

Pak Pong Ju, nascido em 10 de abril de 1939, no condado de Songjin, província de Hamgyong Norte, é um destacado quadro político veterano que dedicou toda a sua vida ao fortalecimento do poder estatal sob a direção do Partido do Trabalho da Coreia. Iniciou suas atividades revolucionárias como gerente da Fábrica de Alimentos de Ryongchon em 1962, contribuindo para o avanço da indústria alimentar do país. Desde então, exerceu importantes cargos como responsável do Partido no Complexo Químico da Juventude de Namhung, vice-diretor dos departamentos de Indústria Leve e de Supervisão de Política Econômica do Comitê Central do Partido, e ministro da Indústria Química. Por sua lealdade inabalável ao Partido e ao líder e seus méritos em prol da pátria, da revolução e do povo, foi agraciado com a Ordem Kim Il Sung em 2002.

Como primeiro-ministro do Conselho de Ministros da RPDC entre 2003 e 2007, e novamente de 2013 a 2019, Pak Pong Ju desempenhou papel fundamental na implementação das políticas econômicas socialistas do Partido, impulsionando o desenvolvimento da indústria e da agricultura e estimulando o espírito de autoconfiança entre os trabalhadores. Sob sua direção, foram promovidas campanhas de inovação técnica, aprimoramento da produção de bens de consumo e ampliação das bases materiais do socialismo. Membro do Presidium do Partido do Trabalho da Coreia desde 2016, ele participou de numerosas atividades políticas e diplomáticas em nome do Estado, contribuindo significativamente para o fortalecimento da economia independente da RPDC e a elevação da dignidade nacional sob a bandeira do socialismo.

quarta-feira, 29 de outubro de 2025

Choe Yong Rim

Choe Yong Rim (nascido em 1929, na província de Ryanggang) é uma destacada figura política da RPDC e membro veterano do Partido do Trabalho da Coreia. Formado pela Escola Revolucionária de Mangyongdae, pela Universidade Kim Il Sung e pela Universidade de Moscou, Choe especializou-se em engenharia elétrica e iniciou sua carreira política na década de 1950 como responsável por funções de organização e orientação dentro do Comitê Central do Partido. Ao longo das décadas seguintes, ocupou diversos cargos de importância crescente, incluindo o de vice-Primeiro-Ministro do Conselho de Administração, diretor da Procuradoria Central e secretário-geral do Presidium da Assembleia Popular Suprema. Sua trajetória reflete a confiança depositada nele pelos grandes líderes e sua longa dedicação à construção socialista do país.

Em 2010, Choe Yong Rim foi nomeado primeiro-ministro da RPDC durante a 3ª Sessão da 12ª Assembleia Popular Suprema, sucedendo Kim Yong Il em um momento de ajustes econômicos e reorganização política. Nesse mesmo ano, tornou-se também membro do Presidium do 6º Comitê Central do Partido do Trabalho da Coreia, participando ativamente da consolidação do sistema político durante a transição de liderança para Kim Jong Un. Durante seu mandato, Choe destacou-se por supervisionar projetos econômicos e de infraestrutura, além de seu papel na administração econômica. Em abril de 2013, foi substituído por Pak Pong Ju, sendo nomeado vice-presidente honorário do Presidium da Assembleia Popular Suprema, mantendo assim papel de prestígio no aparato estatal da RPDC.

O que os movimentos da política japonesa indicam?

Recentemente, no Japão, Ishiba apresentou sua renúncia repentina apenas um ano após assumir o poder, o que levou à realização da eleição para o presidente do Partido Liberal Democrata (PLD). Alguns dias depois, ocorreu a eleição do candidato a primeiro-ministro. Como resultado, Sanae Takaichi, ex-ministra responsável por segurança econômica, foi eleita presidente do PLD e assumiu o cargo de primeira-ministra.

Embora a instabilidade política decorrente da luta pelo poder e a frequência de governos de curta duração seja comum no Japão, o ponto de interesse é como Takaichi acabou se tornando presidente do PLD e primeira-ministra.

Na verdade, no PLD, vários candidatos — incluindo Koizumi, então ministro da Agricultura, Florestas e Pesca — disputaram intensamente a presidência. Diversas facções dentro do partido promoveram seus indicados para criar complexidade política, enquanto os próprios candidatos circulavam ativamente em busca de apoio.

Cada facção propagandeava ruidosamente que seu candidato era “o novo líder que carregará o futuro do Japão”, destacando sua experiência ministerial e sensibilidade política, sugerindo que poderia surgir como candidato a primeiro-ministro.

Os partidos de oposição, por sua vez, reagiram de acordo: quando o Komeito anunciou sua retirada da coalizão com o PLD, surgiram movimentações agitadas em busca do cargo de primeiro-ministro, avaliando alianças e estratégias.

O ponto em comum entre os políticos japoneses em busca do poder é que todos têm uma forte coloração conservadora e representam as forças de direita. No Japão, a política é dominada pelas forças de direita, e, por isso, quem ocupa o poder é determinado por quem é mais conservador e mais à direita.

Sanae Takaichi, que assumiu o cargo de primeira-ministra, é avaliada como representante da direita conservadora. Desde que entrou na política, fez declarações de cunho chauvinista e conservador, sendo considerada uma figura da ala dura conservadora.

Takaichi glorificou os crimes cometidos pelo Japão durante a Segunda Guerra Mundial, justificou visitas ao santuário Yasukuni — símbolo do militarismo — alegando que os principais criminosos de guerra já haviam cumprido suas penas e, portanto, não seriam mais culpados.

No ano passado, ela visitou novamente o santuário Yasukuni, proferindo declarações chocantes, como: “É uma tarefa difícil proteger a pátria; agradeço sinceramente às almas daqueles que deram suas vidas pelo país” e “O santuário Yasukuni não glorifica a guerra, portanto não deve ser tratado como uma questão diplomática. Não quero esconder meus sentimentos”, provocando indignação generalizada.

Em setembro passado, quando a eleição para a presidência do PLD se intensificou, ela declarou que anotaria as "Forças de Autodefesa" na Constituição.

Políticos de direita no Japão vêm adotando como objetivo a consagração na Constituição da existência das "Forças de Autodefesa". O PLD, aglomerado das forças conservadoras de direita, há muito procura de toda forma reformar o artigo 9 da atual Constituição, que dispõe a renúncia à guerra e a não manutenção de capacidades combativas. No ano passado, para acalmar a opinião pública interna e externa, encontrou um método astuto: manter essa disposição em vigor e, ao mesmo tempo, apresentar uma nova cláusula que assinalasse a existência das "Forças de Autodefesa"; e, já neste ano, reuniu um congresso partidário e renovou a promessa de realizar precocemente a revisão constitucional.

O objetivo é um só: transformar o Japão em um Estado plenamente voltado para a guerra, por meio da expansão ilimitada do armamento e da alteração constitucional, e assim concretizar a velha ambição da "Esfera de Coprosperidade da Grande Ásia Oriental".

O problema é que partidos conservadores menores, que antes se devoravam por interesses partidários, agora vêm somando-se a essa causa.

Recentemente, o Partido da Restauração do Japão defendeu abertamente a eliminação do parágrafo 2 do artigo 9, aprovando integralmente o exercício do direito de defesa coletiva e exigindo que a Constituição mencione o “direito de autodefesa” e a “posse das Forças de Autodefesa”; o Partido Conservador do Japão chegou a afirmar que, para proteger o país, é preciso revisar a Constituição que afirma a renúncia à guerra, e declarou que os crimes de guerra já foram reparados — exemplos representativos dessa postura.

Desta vez, o PLD aliou-se ao partido de extrema-direita, o Partido da Restauração do Japão, para manter o poder.

O que indicam os movimentos do panorama político japonês?

Cabe observar como as lutas pelo poder entre as forças políticas no Japão evoluirão e que rumo tomará o cenário partidário, mas é claro que a tendência de deslocamento à direita na política japonesa não mudará; pelo contrário, seguirá por um caminho ainda mais perigoso.

Ri Hak Nam

Mesmo que se agarre à militarização da economia, não será possível escapar da crise

Nos países ocidentais, a crise econômica se agrava a cada dia, e as divisões sociais e a instabilidade política dela decorrentes tornam-se ainda mais severas. Fenômenos de alternância de poder ocorrem de forma imprevisível, enquanto as contradições e confrontos entre partidos governistas e oposicionistas em torno de políticas intensificam-se como nunca antes.

Com a inflação monetária e a contínua queda da taxa de lucro do capital, aumenta o número de falências empresariais. A luta entre partidos pelo poder e pela conquista de esferas de influência aprofunda a divisão social, e ao mesmo tempo, protestos contra a exploração do capital ocorrem com frequência em vários lugares. Em meio ao aumento acentuado dos atos de violência contra imigrantes, cresce o clamor por políticas anti-imigração mais radicais.

A esfera de domínio do Ocidente foi amplamente reduzida. O sonho de expandir sua zona de influência por meio da execução da política de avanço para o leste da OTAN está se tornando uma ilusão. A implementação imprudente dessa política de expansão para o leste transformou-se, ao contrário, em um fator que gera todo tipo de crise e confusão nos países ocidentais. Eles também estão perdendo os mercados que haviam estabelecido em várias regiões, incluindo a África.

Os países ocidentais estão se esforçando desesperadamente para escapar da crise de declínio. Uma das saídas que buscam é a militarização da economia. Militarizar a economia e iniciar guerras de agressão é um dos métodos tradicionais utilizados pelos países imperialistas para escapar de graves crises econômicas e de caos sociopolítico.

Historicamente, a Primeira Guerra Mundial, a Segunda Guerra Mundial, a Guerra da Coreia e a Guerra do Vietnã foram todas provocadas pelas forças reacionárias imperialistas para se livrarem das crises econômicas e sociopolíticas que as sufocavam.

A guerra e a militarização da economia desviam uma grande parte da produção para o setor militar. Nos últimos anos, os países ocidentais têm aumentado drasticamente seus gastos militares, mergulhando em frenesi pela militarização da economia.

Um vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia declarou em um programa de televisão que atualmente os gastos militares de todos os países membros da OTAN somam 1,506 trilhão de dólares — um índice inimaginável, que representa 55% das despesas militares globais —, o que significa que o orçamento militar dos 32 países membros da OTAN é maior do que o dos outros 163 países juntos.

De acordo com um relatório publicado pela OTAN em junho do ano passado, entre os 32 países membros, 23 já atingiram a meta de elevar a proporção das despesas militares a 2% do PIB nacional, e a OTAN busca aumentar essa proporção para 5%.

Em junho, na cidade de Haia, nos Países Baixos, durante a reunião de cúpula da OTAN, os países-membros concordaram em destinar, até 2035, 5% de seus respectivos Produtos Internos Brutos (PIB) para gastos militares. Para alcançar esse acordo, o secretário-geral da OTAN chegou a propor um compromisso: 3,5% do PIB seriam destinados às despesas militares básicas, enquanto os 1,5% restantes seriam aplicados em infraestrutura, segurança cibernética e outros setores.

Esses dados indicam que os gastos militares dos países ocidentais estão aumentando rapidamente, e que enormes quantias de recursos estão sendo investidas na militarização da economia. Mostram também que a militarização da economia tornou-se um fenômeno generalizado no Ocidente, sendo promovida em uma escala sem precedentes.

Com o aumento massivo das encomendas de armamentos, a produção militar se torna intensamente ativa, enquanto a produção civil diminui naturalmente. As empresas que passam a receber encomendas de armamentos transformam-se em indústrias bélicas, e as já existentes expandem-se em grandes conglomerados militares.

Em maio, o governo dos Países Baixos assinou um contrato para a compra de dezenas de tanques produzidos por uma empresa germano-francesa de fabricação de armas. Com isso, foram criadas condições para dinamizar tanto essa empresa quanto as demais companhias ligadas a ela.

Os países ocidentais, aumentando sistematicamente seus gastos militares e fomentando confrontos militares regionais, estão empurrando a situação internacional para a instabilidade e para o limiar da guerra. O objetivo é expandir o mercado sob controle estatal, abrir canais de venda para as indústrias bélicas e livrar-se das crises internas graves que enfrentam.

Quando os países capitalistas gastam grandes somas em despesas militares e fazem volumosas encomendas de armamentos, as empresas de defesa obtêm novos mercados, o que leva a um rápido aumento da produção militar. Consequentemente, os setores relacionados também ganham novos mercados, criando uma situação na qual as empresas em recessão podem contornar temporariamente a crise econômica.

A intenção maligna dos países imperialistas de militarizar a economia e lançar guerras de agressão reside em abrir novos mercados externos e assegurar matérias-primas baratas.

No século XXI, a invasão do Iraque pelos países ocidentais, liderados pelos Estados Unidos, e a instalação de bases militares em várias partes do Oriente Médio — seguidas por atos de pilhagem de abundantes recursos naturais — servem como um exemplo típico disso.

Naquela época, os Estados Unidos e outros países ocidentais, sob o pretexto da “guerra contra o terrorismo”, aumentaram a produção de armamentos, conseguindo estabilizar temporariamente suas economias internas em deterioração. A execução da guerra do Iraque revitalizou as indústrias bélicas, permitiu-lhes controlar os preços da energia e obter lucros significativos. Com as matérias-primas baratas saqueadas, as empresas ocidentais puderam reduzir custos de produção e ampliar suas escalas industriais, exportar produtos em condições vantajosas e abrir novos mercados para as companhias que estavam em crise.

A verdadeira intenção dos países capitalistas em militarizar suas economias e intensificar a tensão da situação internacional é aumentar as taxas de lucro das empresas monopolistas em crise por meio de uma exploração ainda mais severa dos trabalhadores.

Os governos ocidentais costumam alardear constantemente “insegurança nacional” e “ameaças externas”. Com esse pretexto, as empresas monopolistas aumentam a intensidade do trabalho e reduzem drasticamente os salários, buscando superar a crise econômica.

No entanto, a militarização da economia, assim como as políticas de confronto e as provocações de guerra, não podem servir de remédio para que os países ocidentais escapem de suas graves crises político-econômicas. Tais ações apenas retardam temporariamente o colapso iminente do capitalismo, aliviando por um curto período o aperto de sua própria sentença de morte.

Essas políticas de militarização econômica e confronto inevitavelmente conduzem a crises político-econômicas ainda mais sérias.

Os enormes gastos militares, ampliados para comprar em massa armamentos, são sustentados pela espoliação tributária dos trabalhadores, pela emissão forçada de títulos públicos e pela impressão de moeda. O comprador dos materiais militares necessários à guerra é o próprio Estado capitalista.

Os governos dos países capitalistas utilizam fundos orçamentários nacionais para encomendar e adquirir grandes quantidades de armamentos, sendo que a principal fonte de receita do orçamento estatal provém dos impostos extraídos dos trabalhadores. Além disso, para cobrir a insuficiência das receitas fiscais, emitem títulos públicos em larga escala, impondo sua compra à população trabalhadora.

Os altos lucros das indústrias bélicas e dos monopólios militares são obtidos por meio da cruel exploração das massas trabalhadoras e de uma espoliação adicional sobre seus rendimentos.

Para garantir o imenso volume de receitas necessárias diante do aumento constante das despesas militares, os países capitalistas recorrem à emissão de moeda, o que inevitavelmente provoca inflação. Através da tributação e da compra forçada de títulos, a renda dos trabalhadores diminui; e, com a alta dos preços, seu poder aquisitivo cai ainda mais. Isso agrava a contradição entre produção e consumo, conduzindo a novas crises econômicas.

O capitalismo, que havia respirado momentaneamente aliviado com a eclosão da Primeira Guerra Mundial, mergulhou novamente em crise, passando por três grandes depressões consecutivas entre 1920 e 1941, culminando na Segunda Guerra Mundial.

Após essa guerra, os Estados Unidos, que iniciaram uma nova crise econômica em 1948–1949, vacilaram sucessivamente em meio a outras recessões. Embora a economia estadunidense tenha escapado temporariamente do abismo da crise com a eclosão da Guerra da Coreia, logo voltou a enfrentar a grave crise de 1953–1954, o que demonstrou claramente os efeitos contraproducentes da militarização da economia e das guerras de agressão.

Quando o volume de moeda emitido pelos países capitalistas para garantir as receitas orçamentárias nacionais aumenta além do limite necessário para a circulação, ocorre a inflação monetária. O aumento dos gastos orçamentários destinados a assegurar os fundos necessários para a militarização da economia e para as guerras de agressão gera enormes déficits orçamentários. Superar uma crise econômica apenas leva ao surgimento de outros tipos de crises — econômicas, fiscais e financeiras.

A França, que tem como meta o aumento maciço do orçamento militar, é um exemplo disso, pois está mergulhada em uma crise fiscal. Em consequência, surgem desordens sociopolíticas. Nos últimos dois anos, houve várias trocas de primeiro-ministro. Recentemente, ocorreram grandes manifestações de protesto de diversos setores sociais contra o plano orçamentário do governo, que pretendia reduzir os gastos públicos para ampliar as despesas militares.

Um meio de comunicação estrangeiro informou que, por trás dessa confusão, está a situação fiscal da França: devido à estagnação do consumo e das exportações, o país tem registrado taxas de crescimento persistentemente baixas e deterioração das contas públicas. A situação é considerada até mais grave que a da Grécia durante sua crise da dívida, razão pela qual o Fundo Monetário Internacional exigiu que a França reduza seu endividamento.

Quanto mais obstinadamente se impuser a política de militarização da economia, menos ela conseguirá cumprir até mesmo o papel de medida temporária para a recuperação econômica, pois há limites tanto para os gastos fiscais quanto para as capacidades econômicas voltadas à militarização. Por mais desesperadamente que os países ocidentais se agarrem à militarização da economia, jamais conseguirão escapar de sua crônica crise político-econômica.

Pak Jin Hyang

A causa do Partido do Trabalho da Coreia, que avança com a vontade e a força do povo, é invencível

Hoje, nosso Partido faz ressoar por todo o mundo o seu prestígio como o mais digno e veterano Partido, que gravou em sua trajetória a mais longa história de governo socialista.

O fato da jornada de 80 anos de nosso Partido brilhar tão claramente na história dos partidos da humanidade e afirmar nitidamente sua posição não se deve apenas à longa duração de sua história de governo socialista. É porque foi uma história dedicada ao povo, uma história apoiada na força do povo — precisamente aqui está o segredo de por que a história de nosso Partido foi tecida com vitórias sucessivas, por que a sua dignidade se elevou ao topo do século, por que a sua linhagem continua por dezenas de gerações e por que o seu futuro é esplendidamente brilhante.

O estimado camarada Kim Jong Un disse:

"Porque guiou o avanço da história com a vontade e a força do povo, todas as lutas revolucionárias e obras de construção que o nosso Partido empreendeu puderam transformar-se em algo pertencente ao próprio povo e ser concluídas com êxito."

Para que um partido revolucionário, responsável pelo destino do povo, impulsione com êxito a causa da independência das massas populares e a causa socialista, deve possuir a linha e as políticas corretas que iluminem seu caminho, bem como a força motriz capaz de romper corajosamente todos os desafios e dificuldades e de promover com vigor todas as tarefas revolucionárias. O caminho rumo ao socialismo é um caminho trilhado por poucos, e o sujeito da causa socialista são as massas populares, dotadas de inteligência, sabedoria e força inesgotáveis. Somente um partido que busque nas vozes simples do povo a arte de superar as dificuldades e criar milagres, e que, apoiando-se na força do povo, cumpra rigorosa e perfeitamente as tarefas de luta apresentadas, pode gravar em sua trajetória apenas vitórias, acelerar a marcha rumo à sociedade ideal do povo e concluir brilhantemente a causa revolucionária aberta pelos mártires.

Desde sua fundação, nosso Partido gravou em sua bandeira vermelha a ideia e a vontade de construir um novo mundo genuinamente voltado para o povo. Ao longo de várias décadas, com o povo e apoiando-se nele, fez surgir nesta terra inúmeras transformações prodigiosas que marcam o tempo e eventos significativos que merecem destaque na história. Em meio à constante e brutal pressão, interferência e ameaças de agressão das forças externas, numa situação em que a simples defesa do sistema já poderia ser considerada um milagre, assumir voluntariamente as tarefas de transformação e criar uma história de mudanças seculares trilhando o caminho inexplorado da autoconfiança e do autossustento é algo impossível segundo o senso comum. A força infinita que transformou esse impossível em possível é precisamente a vontade e a força do povo.

Hoje, nosso Partido está conduzindo vigorosamente a luta para iluminar com vitórias ainda mais milagrosas a gloriosa história de resolver com êxito, com base no povo, todos os assuntos do Estado. A vontade de nosso Partido de continuar firmemente, junto ao povo, o grandioso início histórico que fez com o povo e de concluir brilhantemente a causa revolucionária do Juche, iniciada no Monte Paektu, é inabalável.

O Partido do Trabalho da Coreia é o grande guia que, refletindo a vontade e as exigências do povo em sua linha e em suas políticas, conduz a construção socialista a vitórias sucessivas.

O mais importante para impulsionar com êxito a causa socialista é indicar corretamente o caminho científico a seguir. Um partido que tenha erros de linha e deficiências teóricas, mesmo que empunhe a bandeira do socialismo, não poderá evitar a estagnação e o retrocesso, passando inevitavelmente por altos e baixos.

As exigências e aspirações do povo estão em relação inseparável com o socialismo. É o povo quem anseia pelo socialismo, é o povo quem possui a inteligência e a sabedoria inesgotáveis que impulsionam a construção socialista, e é também o povo quem possui os métodos para resolver todos os problemas teóricos e práticos que surgem na execução da causa socialista. Sempre que se apresentam grandes tarefas e se acumulam dificuldades no caminho do avanço, em cada período e etapa da revolução e da construção, somente o partido que estabelece linhas e políticas sintetizando as exigências e a vontade do povo e luta por sua concretização pode conduzir a causa socialista a vitórias ininterruptas sem o mínimo desvio.

Na história dos partidos da humanidade, não existe um partido revolucionário como o nosso, que tenha superado incontáveis reviravoltas e provações sem precedentes e conduzido durante longos 80 anos a causa socialista a êxitos contínuos e saltos progressivos. Nosso Partido sempre manteve de forma consequente o princípio de tomar o povo como mestre na elaboração de suas linhas e políticas, refletindo fielmente sua vontade e exigências. A linha revolucionária da autodefesa, que visa consolidar plenamente a capacidade de defesa nacional capaz de proteger o país das diversas ameaças de agressão das forças hostis, bem como o princípio da autossuficiência, que defende a construção de uma economia independente apoiada nos próprios recursos e tecnologias do país, foram ambos o reflexo absoluto da vontade e das exigências do povo.

Hoje, nosso Partido também esclarece diretrizes ideológicas e teóricas que refletem a sabedoria e a inteligência inesgotáveis do povo, possibilitando a resolução exitosa das vastas tarefas que se colocam em todos os espaços da construção socialista. O espírito revolucionário de nosso povo — que busca inovação contínua, avanço incessante e ofensiva sucessiva sem se deixar levar pela autossatisfação com os êxitos —, assim como sua vontade inabalável de rejeitar o conservadorismo e o negativismo e de promover todas as atividades de modo ousado e grandioso, estão impregnados tanto na ideia de transformar o trabalho do Partido e do Estado em direção à inovação, à criação audaciosa e ao progresso constante, quanto na ideia do desenvolvimento integral do socialismo. Como a vontade e o espírito do povo se tornam diretamente linhas e políticas, as grandiosas tarefas de transformação que surgem na construção socialista se concretizam uma por uma em esplêndidas realidades, e avanços radicais são alcançados em todas as esferas — política, militar, econômica e cultural.

A ideologia e a teoria de nosso Partido, que demonstraram sua cientificidade e vitalidade em todo o curso histórico da construção socialista, comprovaram sua força singular de unir o socialismo e o povo em um só corpo. Tornaram-se mais ricas, desenvolvidas e aperfeiçoadas à medida que refletiram as crescentes exigências e aspirações do povo em cada período e etapa da revolução e da construção, orientando a história de governo do Partido como uma história de avanço e vitória junto ao povo.

Hoje, nosso Partido dirige com sabedoria a luta para elevar e ampliar a nova fase de desenvolvimento integral da construção socialista a um patamar superior. Embora ainda existam dificuldades inevitáveis e intransponíveis no caminho do avanço, e as tarefas a cumprir sejam imensas em comparação com o que já foi realizado, nosso Partido está convicto da vitória e contempla um futuro radiante. A decisão inabalável de completar o Plano Quinquenal por meio de avanço contínuo e luta audaciosa, de tornar o 9º Congresso do Partido um marco histórico digno de destaque na história do Partido e do país, e de abrir um novo estágio de desenvolvimento mais elevado, é a expressão da firme confiança em nosso povo, dotado de força onipotente, e a manifestação da convicção inquebrantável de que o caminho junto ao povo é o caminho da vitória do socialismo. Graças à sábia direção do Partido, que tem como princípio inquebrantável estabelecer suas linhas e políticas refletindo as aspirações do povo, o caminho de avanço da causa socialista do Juche será sempre uma trajetória de vitórias.

O Partido do Trabalho da Coreia é o partido revolucionário que organiza e eleva ao máximo a sabedoria e a força inesgotáveis do povo para construir o brilhante futuro do socialismo.

O socialismo é uma sociedade em que o povo é o dono de tudo e que se desenvolve através do papel digno de seus próprios donos. O êxito ou fracasso da causa socialista depende de como o partido revolucionário forma as amplas massas e de como desperta e mobiliza sua força espiritual e criadora.

A força de nosso Partido é precisamente a força do povo, e todas as vitórias que nosso Partido alcançou são vitórias do grande povo. O fato de nosso Partido ter conseguido avançar de modo constante, por 80 longos anos, sem um único retrocesso ou estagnação, acompanhando a ascensão do país, se deve ao fato de ter tomado como força motriz a sabedoria e a energia infinitas do povo. Desde o início da direção revolucionária, acreditando no povo, despertou-o ideologicamente, unificou-o solidamente e sempre colocou em primeiro lugar o trabalho de mobilizar sua força inesgotável; por isso, mesmo nas difíceis e complexas condições do pós-libertação, nosso Partido pôde realizar com brilho a grande causa histórica da fundação do Estado, alcançar o milagre de vencer a bomba atômica com fuzis e criar o prodígio de erguer com as próprias mãos, sobre um terreno vazio, o paraíso socialista. Confiar no povo e apoiar-se nele — isso é o princípio fundamental de nosso Partido, que abriu com a força do povo um caminho jamais trilhado e gravou a mais longa história de governo socialista.

Fazer com que as massas se convençam por si mesmas e avancem de modo consciente é o método político e de direção característico de nosso Partido, que se mantém inteiramente baseado na confiança no povo. A imagem orgulhosa da classe trabalhadora de Sangwon, que hoje acende a chama do aumento milagroso da produção e cria incessantemente novos padrões e recordes à frente da marcha de todo o povo, é uma demonstração poderosa da justeza e vitalidade do método tradicional de direção de nosso Partido, que confia no povo, que sempre respondeu com um grande movimento de ascensão cada vez que lhe foi confiada a situação do país e que rompeu corajosamente as décadas severas da revolução. Como nosso Partido está sempre entre o povo, e não acima dele, compartilhando com ele sabedoria e força, vida e destino, nosso povo apoia incondicionalmente e segue todas as decisões do Partido — e é precisamente nisso que reside a garantia fundamental do progresso eterno e vitorioso da causa de nosso Partido.

O fato do trabalho de mobilização e ativação das massas por parte de nosso Partido exercer sempre vitalidade inesgotável decorre de ter colocado firmemente em primeiro plano a tarefa de fortalecer a formação ideológica e espiritual destinada a fazer do povo o sujeito da revolução. O notável crescimento ideológico e espiritual de nosso povo — que guarda o socialismo como o todo de seu destino, o ama e harmoniza seu propósito e objetivo de vida com a pátria socialista — é inseparável da direção de nosso Partido, que dedicou todos os esforços ao fortalecimento da força interna da revolução. Graças à direção de nosso Partido, que coloca como tarefa prioritária o trabalho de formação ideológica das massas e dirige todas as atividades para fazê-las crescer como uma força poderosa, nosso povo está firmemente se transformando em sujeito vigoroso da revolução, em povo digno que cria uma grandiosa história. O fato de ter formado o povo mais justo e tenaz, dotado do indomável espírito revolucionário e ardente patriotismo, e o povo mais sábio e heroico, portador de grandiosos ideais e firme determinação — eis uma das maiores realizações que nosso Partido conquistou para a vitória da causa revolucionária do Juche.

O vigoroso esforço de nosso povo, dotado de firme força espiritual e extraordinária capacidade criadora, que transforma as concepções do Partido nas mais elevadas realizações, é, para o nosso Partido que abre hoje uma nova era de revitalização integral do Estado, um recurso de valor inestimável, incomparável a qualquer outro. Nosso Estado foi, é e será sempre o Estado de todo o povo, construído por todo o povo; é um Estado socialista que avança vitoriosamente, tendo como força motriz a extraordinária consciência política e o ímpeto audacioso de todo o povo, unido e levantado em nome do patriotismo. Em todo o curso da execução da causa socialista, o povo, que sempre foi a força e a sabedoria do Partido, cumprirá também, com coração puro e trabalho diligente, sua responsabilidade e dever como cidadão da República na luta de hoje pela realização da grande causa histórica da revitalização integral do Estado.

A causa do Partido, que avança junto ao povo, ensinando-lhe sempre o caminho da verdade, inspirando-lhe coragem irresistível e impulsionando-o rumo ao futuro, é invencível.

O mundo verá claramente que o Partido do Trabalho da Coreia, que abre e conduz a história com a vontade e a força do povo, criará novamente eventos extraordinários e milagres surpreendentes.

Han Un Il

Kim Yong Il

Kim Yong Il, nascido em 2 de maio de 1943, foi uma figura política importante da RPDC, com uma carreira marcada por cargos de alto nível no Partido e no Governo. Formado na Universidade de Transporte Marítimo de Rajin, serviu como diretor do departamento geral do transporte marítimo e terrestre, antes de ser nomeado ministro do Transporte Marítimo e Terrestre.

Também serviu no Exército Popular da Coreia de 1960 a 1969.

Porém, o principal cargo que ocupou foi o de Primeiro-Ministro, sendo responsável pela administração econômica estatal entre abril de 2007 e junho de 2010.

Reconhecido por sua experiência em assuntos econômicos e administrativos e sua lealdade ao regime, desempenhou papel relevante na condução da economia popular em recuperação. Sua carreira demonstra a trajetória típica de um quadro político que ascendeu aos níveis mais altos do poder político por meio de uma combinação de competência técnica, fidelidade ideológica e serviço prolongado ao Estado.

Hong Song Nam

Hong Song Nam foi um destacado político da República Popular Democrática da Coreia (RPDC) e membro de longa data do Partido do Trabalho da Coreia. Nascido na província de Kangwon, formou-se na Universidade Kim Il Sung e estudou engenharia elétrica no Instituto Técnico de Praga. Iniciou sua carreira em 1954 no Ministério da Indústria Pesada e, ao longo das décadas seguintes, ocupou cargos centrais na administração econômica do país. Foi ministro da Indústria Pesada (1971–1973), vice-Presidente e posteriormente Presidente da Comissão Estatal de Planificação, além de servir como vice-Primeiro-Ministro em vários períodos. Sua trajetória o levou ao posto de Primeiro-Ministro da RPDC entre 1998 e 2003, sucedendo Kang Song San, período em que desempenhou papel importante na reconstrução econômica e na consolidação das políticas de autossuficiência nacional.

Durante sua vida pública, Hong Song Nam participou ativamente de missões diplomáticas e econômicas, liderando delegações da RPDC em visitas oficiais à Polônia, Romênia, Paquistão, China e outros países. Como alto dirigente do Partido do Trabalho da Coreia, esteve presente em inúmeros congressos, conferências e cerimônias de Estado, refletindo sua posição central no aparato administrativo e político do país. Foi eleito várias vezes deputado da Assembleia Popular Suprema e integrou o Presidium do Comitê Central do Partido. Faleceu em 31 de março de 2009, sendo lembrado como um fiel servidor do Estado socialista e colaborador próximo na execução das diretrizes dos grandes líderes para o desenvolvimento econômico independente da RPDC.

Ri Kun Mo

Ri Kun Mo (1928–2001) foi um importante político da República Popular Democrática da Coreia (RPDC) e membro veterano do Partido do Trabalho da Coreia (PTC). Nascido na província de Pyongan Sul, formou-se na Universidade Kim Il Sung e no Instituto Industrial de Leningrado. Iniciou sua carreira no setor industrial, destacando-se em cargos técnicos e administrativos, como vice-ministro da Indústria de Máquinas e de departamentos partidistas ligados à indústria pesada e à engenharia de precisão. Ao longo das décadas de 1960 e 1970, exerceu funções de liderança em várias províncias, incluindo Pyongan Sul e Nampo, consolidando sua reputação como gestor leal e eficiente dentro da estrutura do PTC.

Entre 29 de dezembro de 1986 e 12 de dezembro de 1988, Ri Kun Mo ocupou o cargo de primeiro-ministro da RPDC, período em que supervisionou a política econômica e industrial sob a direção de Kim Il Sung. Após deixar o cargo, continuou exercendo influência em altos postos, como secretário-chefe do partido na província de Hamgyong Norte, até o final da década de 1990. Durante sua carreira, representou a RPDC em visitas oficiais à China e à Índia e recebeu o título de Herói do Trabalho e a Ordem Kim Il Sung em reconhecimento aos seus serviços ao Estado e ao partido. 

Kang Song San

Kang Song San nasceu em 3 de março de 1931, na província de Hamgyong Norte, na Coreia. Ele recebeu uma formação acadêmica sólida, tendo estudado na Escola Revolucionária de Mangyongdae e posteriormente se formado na Universidade Kim Il Sung. Além disso, aprofundou seus estudos no exterior, na Universidade Estatal de Moscou, na então União Soviética, e também frequentou o Instituto Politécnico de Praga, na Tchecoslováquia. Essa formação internacional refletia a ênfase do governo da RPDC em capacitar seus quadros dirigentes nas áreas política e técnica, o que influenciou fortemente sua trajetória dentro do Partido do Trabalho da Coreia.

Kang iniciou sua carreira política como instrutor no Comitê Central do Partido do Trabalho da Coreia em 1955. Ao longo das décadas seguintes, ascendeu gradualmente na hierarquia partidária, ocupando cargos de liderança em diversas regiões e instituições, como chefe da organização do Partido na cidade de Nampo e secretário do Partido em Jagang e Pyongyang. Em 1970, tornou-se membro do Comitê Central e, em 1973, foi nomeado membro suplente do Bureau Político. Sua trajetória consolidou-se com o tempo, refletindo tanto sua lealdade ao regime quanto sua competência administrativa em diversos setores do Estado.

Em 1977, Kang foi nomeado vice-primeiro-ministro, e no 6º Congresso do Partido, em 1980, tornou-se membro pleno do Bureau Político. Entre 1984 e 1986, exerceu o cargo de primeiro-ministro da RPDC, supervisionando políticas econômicas e industriais em um período de tentativa de revitalização da economia nacional. Recebeu a prestigiosa Ordem Kim Il Sung em 1982, uma das maiores honrarias do país. Após sua primeira passagem pelo cargo de premiê, continuou ocupando posições de destaque, como secretário econômico do Comitê Central e quadro do Partido e do Comitê Popular em Hamgyong Norte.

Kang Song San retornou ao cargo de primeiro-ministro em 1992, servindo até 1998, durante um período marcado por dificuldades econômicas e pela transição política após a morte do grande Líder camarada Kim Il Sung. Continuou sua carreira política como membro do Bureau Político até 2000, ano em que foi novamente confirmado no cargo de membro pleno. Ele faleceu em 25 de junho de 2000, aos 69 anos. Sua carreira representa o percurso típico de um quadro dirigente formado sob o sistema socialista — um técnico e político moldado na fidelidade ao Partido e na dedicação à administração do Estado socialista.

Distintivo do Trabalhador Modelo da Indústria

Desde a sua fundação em 1948, o governo da RPDC estabeleceu um programa de "Trabalhadores-Modelo" para todos os setores. Esse programa tinha o objetivo de incentivar todos os trabalhadores a se dedicarem ao máximo para cumprir as metas estabelecidas pelo governo em cada área. Os trabalhadores que se destacavam em seus campos recebiam o título de "Trabalhador-Modelo" em sua respectiva área e um Distintivo de Trabalhador-Modelo. Suas conquistas também eram mencionadas nos jornais.

Distintivo da Companhia da Bandeira Vermelha

Durante as cerimônias do 11º aniversário da fundação do Exército Popular, em fevereiro de 1959, foi instituído o movimento da Companhia da Bandeira Vermelha com o objetivo de organizar o Exército Popular como forças armadas firmemente unidas em torno do Líder, fortalecendo o caráter revolucionário no cotidiano ao aprender a trabalhar como comunista, e de reforçar o movimento da Companhia Modelo, que havia sido ampliado como um movimento de soldados-modelo de grupo, conforme sugerido pelo Líder. Este movimento, de acordo com os regulamentos de trabalho que governam o movimento da Companhia da Bandeira Vermelha, foi ratificado pelo Comitê do Partido do Exército Popular em 1º de setembro de 1962.

A Companhia da Bandeira Vermelha foi inicialmente estabelecida com três prêmios, mas foi expandida para quatro prêmios:

* Primeiro Prêmio da Companhia da Bandeira Vermelha 

* Segundo Prêmio da Companhia da Bandeira Vermelha (recebimento de outro distintivo do primeiro prêmio)

* Terceiro Prêmio da Companhia da Bandeira Vermelha (possui um distintivo maior com o número “3” na parte inferior)

* Quarto Prêmio da Companhia da Bandeira Vermelha  (a Companhia Vanguarda da Bandeira Vermelha)

Os critérios para a concessão do distintivo da Companhia da Bandeira Vermelha são os seguintes:

1. Todos os soldados devem estar armados com espírito revolucionário, fortalecendo os níveis de tradição revolucionária e o sistema ideológico do partido.

2. Ter convicção na vitória comunista.

3. Oposição ao revisionismo, bajulação e lacaismo.

4. Fortalecer a unidade entre superiores e subordinados.

5. Subjugar os resquícios das antigas ideias.

6. Fortalecer os preparativos para mobilização e para combate.

7. Mais de 70% dos membros da unidade devem obter notas excelentes e receber uma avaliação de excelência enquanto participam ativamente do treinamento de combate e político.

8. Possuir a capacidade de desempenhar funções a dois terços do nível imediatamente superior, a fim de aprimorar os níveis técnicos militares.

9. Cumprir e executar incondicionalmente as ordens dos superiores.

10. Erradicar as condições que possam causar violação de regulamentos, acidentes ou divulgação de segredos militares.

11. Conservar e preservar os bens militares.

12. Resolver por si próprios como obter mais de 25 gramas de carne, 50% das hortaliças de inverno e 100% das hortaliças de primavera e verão exigidas para cada membro da unidade.

13. Prevenir que qualquer pessoa adoeça, obedecendo a todas as normas de higiene.

14. Todos os membros devem ser aprovados no exame de resistência física.

Distintivo do Soldado Modelo


O movimento da Companhia Modelo começou em 1952 dentro do Exército Popular da Coreia. Originário da “atividade de formação de Companhias Modelo”, que enfatizava o fortalecimento da companhia como base da organização do Exército Popular, o estágio inicial desse movimento selecionava soldados alistados que fossem leais e altruístas na vida militar, que estivessem em uma companhia excelente que obedecesse a todas as regras e regulamentos, e que se destacassem no treinamento político e de combate em cada unidade.

Distintivo de Kim Il Sung

Os distintivos de Kim Il Sung começaram a circular durante o período da Guerra de Libertação da Pátria (1950–1953) e sua popularidade cresceu constantemente. 

Novos distintivos são lançados em ocasiões especiais, como um distintivo desenhado a partir da bandeira do Partido do Trabalho da Coreia, introduzido para comemorar o sexto congresso do partido em 1980. No 60º aniversário do Líder, em 1972, um distintivo especial foi produzido. 

Existem muitos distintivos diferentes de Kim Il Sung, com diversas formas e cores, criados ao longo dos anos. O distintivo de Kim Il Sung é entregue às pessoas através da administração associada ao local de sua residência ou através da organização partidista.

Medalha do 20º Aniversário da Fundação da Chongryon


A Medalha do 20º Aniversário da Fundação da Chongryon foi estabelecida em 20 de maio de 1975 pelo Comitê Popular Central da RPDC. A Associação Geral de Coreanos Residentes no Japão (conhecida como Chongryon) obteve feitos distintos em favor da pátria, ampliando fortemente a luta patriótica pela vitória final da nossa revolução, e mantém elevada a bandeira revolucionária da Ideia Juche sem a menor vacilação. A Medalha do 20º Aniversário da Fundação da Chongryon é concedida, por ocasião do aniversário da fundação da Chongryon, a compatriotas dedicados, empresários patrióticos e funcionários da Chongryon que contribuíram significativamente para o trabalho patriótico da Chongryon, fortalecendo a solidariedade internacional com a revolução mundial, defendendo seus direitos nacionais democráticos e promovendo a unidade de todos os residentes coreanos no Japão com nosso partido e governo da República sob a liderança do grande Líder camarada Kim Il Sung. Esta medalha é concedida pelo Comitê Permanente Central da Associação Geral de Coreanos Residentes no Japão, de acordo com a autorização do Comitê Popular Central da RPDC, e é usada no lado direito do peito.

Medalha Comemorativa à Construção da Capital

O Comitê Popular Central da RPDC estabeleceu a Medalha Comemorativa à Construção da Capital em 24 de junho de 1992, com o objetivo de celebrar eternamente os feitos e conquistas realizados pelos trabalhadores da construção da capital em sua luta para transformar a cidade de Pyongyang, das ruínas do pós-guerra, em uma cidade cultural moderna.


Medalha Comemorativa ao 60º aniversário do Exército Popular da Coreia

O Comitê Popular Central da RPDC estabeleceu a Medalha Comemorativa ao 60º aniversário do Exército Popular da Coreia em 23 de março de 1992, com o objetivo de celebrar o 60º aniversário do Exército Popular da Coreia. Na época, o ano de fundação do exército era considerado 1932, quando foi fundada a Guerrilha Popular Antijaponesa, que posteriormente viraria o Exército Revolucionário Popular da Coreia (convertido em Exército Popular da Coreia em fevereiro de 1948).

Medalha de Amizade

A Medalha de Amizade foi estabelecida pelo Comitê Popular Central da RPDC em 25 de julho de 1985. A Medalha de Amizade é concedida a especialistas, técnicos, dignitários e diplomatas estrangeiros que fortalecem ativamente a nossa solidariedade internacional revolucionária, que desenvolvem a cooperação e o intercâmbio econômico, e que contribuem para fortalecer a amizade de seus países com a RPDC.