sábado, 9 de agosto de 2025

Decisão independente

Nos 80 anos da sagrada história do Partido do Trabalho da Coreia, destaca-se a 5ª Reunião Plenária do 4º Período de seu Comitê Central, realizada em dezembro de 1962, no qual foi tomada a grande determinação de consolidar consideravelmente o potencial do país.

Na ocasião, o grande Líder camarada Kim Il Sung apresentou pela primeira vez na história a linha de simultanear a construção econômica e a preparação da defesa nacional, lançando o lema “Com o fuzil em uma mão e a foice ou o martelo na outra!”.

Ele tomou tal decisão resoluta um pouco depois da Crise dos Mísseis de 1962, em Cuba.

Um dia, reuniu-se com os funcionários e lhes disse: Devemos tirar uma lição da situação cubana. Não é nada mais que uma ilusão pensar que, se os ianques desatarem a guerra em nosso território, outro país lançará mísseis para nos proteger. Nunca pensamos nisso, nem o desejamos.

Era muito difícil desenvolver simultaneamente a economia e a indústria de defesa nacional na situação que se encontrava o país. Fazer isso significava que nosso povo deveria apertar o cinto mais uma vez. Ele jamais tivera uma vida rica, pois precisava construir uma nova pátria após a liberação do país, travar a Guerra de Libertação da Pátria, reabilitar o país após o cessar-fogo e estabelecer uma base para o socialismo.

Por essa razão, o grande Líder convocou em cinco ocasiões as reuniões do Comitê Político e consultas relativas à linha mencionada acima.

Recordando aqueles dias, ele disse:

“A situação criada naquela época nos exigia fabricar mais armas, mesmo que tivéssemos que postergar um pouco o desenvolvimento da indústria leve. Durante o período da passada Guerra de Libertação da Pátria, tivemos que fazer uma retirada estratégica devido à escassez de fuzis. Partindo dessa amarga lição, decidimos fabricar nós mesmos as armas, mesmo que tivéssemos que reajustar o plano da economia nacional. Convocamos uma reunião plenária do Comitê Central do Partido e adotamos a linha de impulsionar paralelamente a construção econômica e a preparação da defesa nacional, apresentando a questão da seguinte maneira: Aos que fazem a revolução não lhes importa vestir-se mal; basta-lhes ter o que comer e não morrer de frio; se, em vez de pensar em salvaguardar com suas próprias forças os ganhos da revolução, olham apenas para os outros, estão condenados ao fracasso; aconteça o que acontecer, temos que defender a pátria com nossas próprias forças.”

Logo depois, nosso Partido acelerou a construção econômica, enquanto tomava medidas importantes para aumentar a capacidade de defesa nacional, de acordo com a nova linha revolucionária. Na sua Segunda Conferência, reiterou as tarefas e os caminhos para materializar a linha e adotou medidas para postergar o Plano Setenal da economia nacional por três anos.

Graças a essa decisão e medidas resolutas e à sábia direção, nosso país frustrou a cada passo as manobras dos EUA para a invasão e provocação de guerra, e nosso povo defendeu firmemente a dignidade do país, alcançando grandes sucessos na construção econômica.

Hoje, nosso país manifesta plenamente seu inesgotável potencial militar, capaz de aniquilar de um golpe qualquer inimigo, sob a destacada liderança do estimado camarada Kim Jong Un.

O Hyok Jin

Naenara

sexta-feira, 8 de agosto de 2025

Kim Il Hwan

O camarada Kim Il Hwan foi um combatente revolucionário coreano ativo na Manchúria Oriental que destacou-se na formação de organizações clandestinas e na construção das bases guerrilheiras às margens do rio Tuman no início da década de 1930. Como secretário do comitê do Partido em Helong, desempenhou papel central na criação de associações juvenis, campesinas e femininas antijaponesas, mobilizando amplas massas para a causa. Reconhecido também por seu talento esportivo, especialmente no futebol, era admirado entre os jovens e mantinha relações francas e igualitárias com seus camaradas, independente de diferenças de idade ou posição.

Sua trajetória foi marcada por lealdade e firmeza ideológica. Mesmo após ser vítima de intrigas internas e destituído injustamente do cargo, continuou atuando com dedicação entre os trabalhadores, resistindo às campanhas ultraesquerdistas contra a suposta “Minsaengdan” — uma acusação que se revelou instrumento de perseguição a revolucionários legítimos. Infiltrados oportunistas, como Ri Ok Man, manipularam essa falsa acusação contra Kim Il Hwan, resultando em seu julgamento e condenação à morte.

No momento de sua execução, em novembro de 1934, Kim Il Hwan manteve sua postura altiva, proclamando que a história distinguiria os verdadeiros comunistas dos falsos. Sua integridade foi reconhecida até por combatentes chineses do Exército de Salvação Nacional, que protestaram armados contra a sentença, declarando-o seu mestre e benfeitor. Ele preferiu enfrentar a morte a trair a revolução, deixando à família o pedido de perseverar na luta até a independência da Coreia.

Sua esposa, Ri Kye Sun, também foi uma destacada militante, que continuou o combate mesmo após o assassinato do marido e a dissolução de bases guerrilheiras. Separada de sua filha recém-nascida, lutou nas fileiras do Exército Revolucionário Popular da Coreia até ser capturada e executada em 1938. O casal Kim Il Hwan e Ri Kye Sun tornou-se símbolo de fidelidade e sacrifício, sendo lembrado pelo povo coreano como exemplo de coragem e compromisso inquebrantável com a libertação nacional.

O Minsaengdan e a Luta Anti-Minsaengdan

A história da revolução coreana na década de 1930 carrega episódios de glória, mas também de profunda dor. Entre eles, o caso do Minsaengdan ocupa lugar central, não apenas como manobra de infiltração organizada pelo imperialismo japonês, mas também como exemplo de como o sectarismo e o oportunismo internos podem infligir danos quase tão graves quanto os ataques diretos do inimigo.

O Minsaengdan — literalmente, “Associação para o Bem-Estar do Povo” — surgiu em fevereiro de 1932, sob a tutela da polícia japonesa de Jiandao. Seu nome, cuidadosamente escolhido, buscava ocultar seu verdadeiro caráter: um instrumento do aparato colonial para semear a divisão entre coreanos e chineses, minar a confiança no movimento comunista e penetrar nas fileiras revolucionárias com elementos traiçoeiros. Sob slogans como “autonomia de Jiandao para os coreanos”, o grupo atraía nacionalistas ingênuos e até alguns revolucionários inexperientes, explorando sentimentos legítimos de orgulho nacional para fins reacionários.

A liderança revolucionária coreana, atenta à ameaça, desmascarou rapidamente a organização e decretou sua dissolução formal já em abril de 1932. No entanto, o dano político não cessou aí. Os imperialistas japoneses, mestres na guerra psicológica, espalharam a suspeita de que membros do Minsaengdan haviam se infiltrado nas fileiras revolucionárias e no Partido Comunista. Essa propaganda, amplificada por elementos “de esquerda” com ambições pessoais e visão estreita, alimentou um clima de paranoia que daria origem à chamada “luta anti-Minsaengdan”.

O Desvio Ultraesquerdista e Suas Consequências

A campanha contra o Minsaengdan, que deveria ter sido conduzida com rigor investigativo e justiça revolucionária, degenerou em um movimento ultraesquerdista e punitivo. Guiados por boatos, denúncias anônimas e acusações sumárias, certos dirigentes transformaram a luta ideológica em uma verdadeira caçada política.

Em Jiandao, centenas de comunistas coreanos foram presos, torturados e executados sob a acusação de serem “elementos do Minsaengdan”. Combatentes que haviam dedicado anos à causa revolucionária viram-se repentinamente rotulados como traidores, muitas vezes sem qualquer prova. Essa linha errônea foi impulsionada por líderes como Kim Song Do e Gao Ya Fan, que usaram a luta anti-Minsaengdan como trampolim para ascensão pessoal, sacrificando a vida de camaradas em nome de um falso zelo revolucionário.

O resultado foi devastador:

Perdas humanas: quadros experientes, imprescindíveis para a luta antijaponesa, foram eliminados.

Quebra da unidade: a desconfiança corroeu os laços entre coreanos e chineses, facilitando o trabalho de propaganda do inimigo.

Retrocesso organizativo: o fortalecimento do Exército Revolucionário Popular da Coreia e a expansão do movimento sofreram atrasos consideráveis.

A tragédia foi tamanha que, mesmo após a resolução oficial do problema na Conferência de Nanhutou, em 1936, a própria palavra “Minsaengdan” passou a ser evitada, tal a profundidade das feridas deixadas. Como lembrou o grande Líder camarada Kim Il Sung, os coreanos haviam sofrido mais do que qualquer outro grupo com aquela campanha, pois a repressão interna atingiu principalmente suas fileiras.

A Virada na Linha Revolucionária

Frente a essa situação, a liderança revolucionária autêntica adotou uma política de reorientação. Kim Il Sung defendeu que a vigilância contra infiltrações deveria ser mantida, mas baseada em métodos justos: explicação, persuasão e crítica, não tortura ou execução arbitrária. A partir de meados da década de 1930, a prática de punições corporais ou tortura dentro das fileiras revolucionárias foi praticamente eliminada — um contraste absoluto com o caos do início da campanha.

Casos como o do caçador coreano injustamente acusado de ligação com o Minsaengdan, que pediu pessoalmente para encontrar Kim Il Sung e limpar seu nome, ilustram a nova postura. Ao ouvi-lo, o comandante reafirmou que “o problema do Minsaengdan já foi resolvido” e que ele poderia “retomar seu lugar na frente revolucionária com a consciência limpa”. Esse gesto não apenas recuperou um combatente valioso, mas também transmitiu a mensagem de que a revolução não abandonaria seus filhos por boatos infundados.

A Tática Imperialista e a Unidade Sino-Coreana

O episódio do Minsaengdan também expôs o alcance da estratégia japonesa para derrotar a revolução sem batalha aberta. Ao perceber que não poderia vencer militarmente o ERPC, o inimigo recorreu a métodos indiretos:

Caça à rendição — persuadindo ou forçando guerrilheiros a abandonar a luta.

Política de aldeias de internamento — concentrando populações para cortar o apoio logístico aos guerrilheiros.

Operações de terra arrasada — destruindo recursos e deslocando comunidades inteiras.

Criação de organizações-fantoche como o Minsaengdan — provocando divisões internas e minando a confiança entre coreanos e chineses.

Superar essa tática exigiu não apenas ação militar, mas também reconstrução política e ideológica. A amizade sino-coreana, gravemente abalada nos primeiros anos da campanha anti-Minsaengdan, teve de ser restaurada passo a passo, por meio de ações conjuntas contra o inimigo e pela reabilitação dos injustiçados.

Conclusão: Lições Permanentes

O caso do Minsaengdan e a luta anti-Minsaengdan ensinam que a revolução enfrenta dois tipos de inimigos: o externo, que ataca de frente, e o interno, que mina a coesão. Se o primeiro pode ser combatido com armas, o segundo só pode ser derrotado com vigilância política, disciplina ideológica e justiça imparcial.

A história mostra que erros internos, quando combinados com a intriga do inimigo, podem infligir danos profundos e duradouros. Mas também demonstra que uma liderança esclarecida e justa é capaz de corrigir desvios, restaurar a confiança e retomar o curso estratégico da revolução.

Ao preservar a integridade política, manter a unidade das massas e rejeitar tanto a complacência com o inimigo quanto o sectarismo destrutivo, a revolução coreana sobreviveu a essa crise — e saiu dela mais madura, mais consciente e mais determinada a jamais permitir que tragédias semelhantes se repetissem. 

Um complexo de desastre global mais perigoso que a contaminação nuclear

Hoje, os esforços dos países para proteger os oceanos, que são patrimônio comum da humanidade e diretamente ligados à vida humana, estão se intensificando.

No entanto, o Japão, um país insular cercado pelo mar e o único no mundo a sofrer danos nucleares, está poluindo gravemente os oceanos com o despejo contínuo de água contaminada por resíduos nucleares.

Como é do conhecimento geral, apesar da forte oposição interna e externa, o Japão insistiu em agosto de 2023 no lançamento de água contaminada no mar, elaborando um plano anual de descarte que vem sendo cumprido rigorosamente. Até abril deste ano, cerca de 94 mil toneladas de água contaminada já foram despejadas no oceano.

Nesse contexto, logo após finalizar em julho o 13º despejo, o Japão iniciou em 7 deste mês o 14º descarte, planejando liberar cerca de 7.800 toneladas de água contaminada.

A obstinada política japonesa de despejo de água com resíduos nucleares é um crime que ameaça a vida de toda a humanidade e não pode ser tolerado.

Segundo informações, a água contaminada, que o Japão insiste em chamar de “água tratada”, contém mais de 60 tipos de substâncias radioativas, incluindo trítio, e até agora nenhum país desenvolveu tecnologia para tratar essa variedade de radionuclídeos.

Mesmo os dados divulgados pela Companhia de Energia Elétrica de Tóquio antes do primeiro despejo indicavam que a “água tratada”, purificada pelo sistema de remoção múltipla de radionuclídeos, ainda não atendia aos padrões de segurança.

Não resta dúvida de que a liberação de água contaminada com alto teor de substâncias radioativas no mar destrói gravemente o ecossistema marinho.

De fato, em amostras coletadas próximas ao local de despejo, foram detectados níveis de trítio muito acima dos limites permitidos, o que causou grande preocupação mundial.

Além disso, o fenômeno das grandes cardumes de sardinhas mortas que invadiram os portos japoneses, causando ondas de peixes, indica claramente os efeitos nocivos da água contaminada por radiação sobre os seres vivos.

Considerando que mesmo pequenas quantidades de material radioativo ameaçam a vida humana, é um pesadelo imaginar o grave risco à saúde das pessoas que consomem recursos marinhos contaminados por essas substâncias tóxicas.

Por isso, apesar das tentativas do Japão de justificar o despejo através das inspeções da Agência Internacional de Energia Atômica, a comunidade internacional questiona a credibilidade dessas verificações e condena unânime os atos do país insular, afirmando que “o Japão, ao despejar unilateralmente água contaminada de Fukushima no mar, causou riscos imprevisíveis para o ambiente marinho global e para a saúde de toda a humanidade” e que “o momento da extinção da humanidade devido ao despejo de água contaminada japonesa está cada vez mais próximo”.

Em especial, o fato do oceano ser um recurso eterno utilizado por gerações presentes e futuras torna evidente que as ações desavergonhadas do Japão representam um crime colossal que traz sofrimento e desastres tanto para a geração atual quanto para as futuras.

O Japão, que não hesita em ameaçar a vida humana de hoje e do amanhã em prol de seus interesses egoístas, é de fato um perigoso foco de desastre mundial, mais nocivo que a própria água contaminada.

A comunidade internacional não deve permanecer indiferente diante das novas atrocidades cometidas pelo Japão, que já deixou marcas irreparáveis com sua guerra desumana no século passado e agora comete crimes que serão registrados na história como vilania extrema.

O que a mudança de postura do Ocidente em relação à Palestina mostra?

Com as manobras dos Estados Unidos e de Israel colocando os residentes da Faixa de Gaza à beira da extinção, recentemente tem chamado atenção o movimento dos países ocidentais para reconhecer o Estado da Palestina.

No dia 24 de julho, a França anunciou que irá reconhecer oficialmente o Estado da Palestina na Assembleia Geral da ONU, que ocorrerá em setembro.

Em seguida, Reino Unido, Canadá e Finlândia expressaram, embora de forma condicional, a intenção de reconhecer a Palestina como um Estado independente, e essa tendência continua se expandindo.

Isso representa uma mudança significativa na posição dos países ocidentais, que por muito tempo seguiram cegamente os Estados Unidos e adotaram uma política unilateral pró-Israel na questão palestina.

Entre os membros da ONU, cerca de 140 países apoiam a “solução de dois Estados” e reconhecem a Palestina como Estado, mas a maioria dos países do G7 e da União Europeia até agora ignoraram essa questão.

Mesmo diante da atual crise em Gaza, o Ocidente seguiu a posição dos EUA, defendendo unilateralmente o “direito à autodefesa” de Israel, acendendo o sinal verde para as políticas de genocídio dos sionistas.

Portanto, a súbita mudança de posição desses países hoje seria um “surto” de humanidade, compaixão ou senso de justiça dos “cavalheiros ocidentais”?

De maneira nenhuma.

Isso significa que os países ocidentais se encontram em uma posição difícil, incapazes de continuar acompanhando cegamente os Estados Unidos e Israel na resolução do problema do Oriente Médio.

À medida que os atos desumanos e contra a humanidade de Israel — que ignora o direito internacional e os princípios humanitários, devastando Gaza, mantendo ocupação permanente e promovendo políticas de extermínio dos palestinos — continuam, a condenação e reprovação da comunidade internacional contra os responsáveis e seus cúmplices aumentam a cada dia.

Especialmente, a insistência dos Estados Unidos em vetar continuamente a obtenção do status de membro pleno da ONU para a Palestina — chegando a fazer exigências extorsivas, como a suspensão das contribuições financeiras à ONU caso a Palestina tenha os mesmos direitos dos demais membros — e seu incentivo às políticas de extermínio contra o povo palestino provocam indignação generalizada.

A situação terrível em Gaza, onde toda a região se transformou em um “inferno na terra” e os sobreviventes são pouco mais que “cadáveres ambulantes”, concentra a condenação internacional não apenas contra os Estados Unidos e Israel, mas também contra os países ocidentais que, ao seguirem cegamente esses dois, adotam uma postura indiferente diante da pior crise humanitária.

O temor crescente de que, ao seguir cegamente os EUA e Israel, possam vir a se sentar juntos no banco dos réus em tribunais internacionais, junto com o aumento do descontentamento interno contra governos que ignoram as atrocidades em Gaza, tem tornado difícil para os governantes ocidentais manter seus regimes, obrigando-os a não poder mais sustentar sua posição sobre a questão palestina.

Mesmo que essa mudança abrupta de posição dos políticos ocidentais seja motivada por interesses políticos volúveis como camaleões, a mudança dentro do campo ocidental pró-EUA evidencia, sob nova perspectiva, o crescente e evidente isolamento internacional dos EUA e de Israel, que pisoteiam a justiça internacional e as demandas dos tempos atuais, assim como a grande fissura que surge na aliança ocidental liderada pelos EUA.

Desconcertados e desesperados, EUA e Israel chamam as posições dos países ocidentais de “decisões imprudentes” e fazem ameaças histéricas dizendo que nada vai mudar, mas a realidade é que quanto mais os EUA e Israel tentam destruir o direito nacional do povo palestino de estabelecer um Estado soberano e independente, mais se fortalecem os esforços internacionais para criar o Estado da Palestina, e as forças malignas aceleram seu próprio declínio.

Nada pode deter o curso da história que avança rumo à independência e justiça.

Comentário da Agência Central de Notícias da Coreia

O caminho da batalha sangrenta percorrido com ardente amor camaradesco

Olhando o patriota sem igual, grande benfeitor da libertação da pátria

Vinte anos da Revolução Antijaponesa do grande Líder, que trouxe à terra, então mergulhada no infortúnio nacional e gemendo sob as baionetas do imperialismo japonês, a vitória histórica da libertação da pátria —
foram, ao mesmo tempo, a história de sua liderança excepcional que conduziu à vitória a sangrenta luta contra o imperialismo japonês, armado até os dentes, e a história do mais nobre e ardente amor camaradesco.

Naqueles anos sombrios de domínio colonial japonês, em que o sentimento antijaponês era grande, mas os filhos e filhas desta terra vagueavam sem saber para onde ir, o grande Líder os acolheu nos seus braços, formando-os como verdadeiros patriotas e firmes revolucionários.

Sob a mão cuidadosa do grande Líder, que acolheu cada um dos camaradas, cuidando deles a cada passo e infundindo-lhes ardente amor e confiança, incontáveis jovens desta pátria cresceram como valentes generais da luta antijaponesa e gravaram brilhantes marcas de feitos heroicos na árdua história das batalhas sangrentas.

O estimado camarada Kim Jong Un disse:

"O Líder, compartilhando com os camaradas o destino de vida e morte, e alcançando a unidade ideológica e de vontade do coletivo baseada na confiança e no amor camaradesco, estabeleceu a nobre tradição da camaradagem revolucionária."

O ardente amor camaradesco do grande Líder, como fogo vivo, formou durante os dias da sangrenta luta antijaponesa um vínculo de sangue inseparável entre ele e os combatentes, e foi a força motriz que fortaleceu e desenvolveu o Exército Popular Revolucionário da Coreia como fileira de aço, invencível em quaisquer tempestades.

Tendo herdado desde cedo, de seu pai, o senhor Kim Hyong Jik, a ideia sobre a conquista de camaradas como valioso legado, e iniciado sua atividade revolucionária a partir de conquistar camaradas, o grande Líder estabeleceu, em meio às chamas da grande guerra antijaponesa, a nobre tradição da camaradagem revolucionária.

Carregando a grandiosa aspiração e a vontade revolucionária de encontrar e unir ardentes camaradas que compartilhassem ideais e destino de vida e morte, para avançar e completar com essa força a Revolução Coreana, ele deu ao primeiro organismo partidista que organizou em Kalun o nome de “Associação de Camaradas Konsol” (Associação para "Construir" Camaradas).

Armando o núcleo das fileiras militares com jovens revolucionários unidos firmemente por uma só ideia e vontade, e por fidelidade e afeto revolucionários, e ampliando-o constantemente, o grande Líder fundou, em 25 de abril de 1932, o Exército Revolucionário Popular da Coreia, inaugurando uma nova era da revolução jucheana baseada em uma poderosa força armada revolucionária.

O imperialismo japonês, que se autoproclamava caudilho da Ásia e cometia toda sorte de arbitrariedades, não pôde nem quebrar nem enfrentar a força invencível do Exército Revolucionário Popular da Coreia, firmemente unido em torno do grande Líder como muralha de ferro.

Vêm à memória, como lembranças inesquecíveis, as cenas do ardente camaradagem de nosso Líder gravadas na história da sangrenta luta antijaponesa.

Era o inverno de 1938, durante a Marcha Penosa. Certo dia, após o sol se pôr em meio a combates e o dia amanhecer em meio a marchas, a unidade principal do Exército Revolucionário Popular da Coreia ficou sem provisões devido ao longo período de marcha. Os mensageiros do quartel-general, aflitos por não conseguirem garantir refeição ao grande Líder devido à escassez de alimentos, reuniram certa manhã, esvaziando suas mochilas, o pouco de farinha de milho que restava e a ofereceram ao Líder.

Aquele farelo de milho havia sido entregue pela heroína antijaponesa Kim Jong Suk, que se preocupava com a saúde do camarada Comandante.

O grande Líder sabia que os mensageiros queriam oferecer-lhe a última porção de farelo de milho.

Logo, o grande Líder despejou o farelo de milho sobre uma folha de jornal e pediu que eles se sentassem ao seu redor. Os mensageiros se entreolharam, hesitando.

O grande Líder puxou-os pelo pulso para que se sentassem. Então disse que, se pensassem naquela quantidade como se fosse um aperitivo, ficariam satisfeitos, e fez colheres de papel para repartir o farelo entre eles, um a um.

Embora dissesse para imaginarem como um aperitivo, os combatentes sabiam muito bem que nem milhares desse tipo de alimento poderiam substituir o amor infinito contido em suas palavras.
Mais tarde, os combatentes revolucionários antijaponeses recordariam com emoção que nem mesmo um banquete luxuoso com iguarias raras poderia superar o sabor daquele farelo de milho.

O amor do grande Líder para com os combatentes revolucionários era exatamente como o de um verdadeiro pai. Foi esse amor que se multiplicou em centenas de vezes a força, permitindo que os combatentes antijaponeses vencessem as duras provações e dificuldades da Marcha Penosa — uma luta contra a natureza rigorosa, a extrema escassez de alimentos e a fadiga, contra doenças terríveis e inimigos traiçoeiros — e dessem passos firmes no caminho da marcha em direção à pátria.

A história de quando o grande Líder queimou o embrulho de documentos do “Minsendang” é outro episódio profundamente comovente.

Na primavera de 1936, quando o grande Líder foi ao monte Maan para formar uma nova divisão do Exército Revolucionário Popular da Coreia, deparou-se com os volumosos documentos do “Minsendang” — provas imensas que alegavam a culpa de cerca de cem combatentes.

Após examinar página por página esses documentos durante longo tempo, ele os fechou e foi procurar pessoalmente os acusados do “Minsendang”.

O grande Líder olhou atentamente para cada um dos combatentes suspeitos e, expressando sua profunda tristeza, questionou se eles realmente haviam sofrido tanto por vários anos a serviço do imperialismo japonês. Ele reacendeu a chama nos corações que, frios e marcados pela injustiça e desespero, quase haviam se apagado.

Em seguida, mandou trazer os documentos do “Minsendang”, declarou a inocência dos cerca de cem acusados, anunciou sua incorporação às tropas principais e, então, incendiou todas aquelas provas.

Aquele fogo aceso por ele não queimou apenas os documentos, mas derreteu instantaneamente as mágoas congeladas no peito dos combatentes e lhes deu um novo sopro de vida, uma fonte de renascimento.

Mais tarde, ao relembrar esse episódio, o grande Líder deixou um ensinamento muito significativo em suas memórias "No Transcurso do Século".

Ele disse que, em um grupo de revolucionários unidos não pela busca de dinheiro ou lucro, mas pela afinidade ideológica, a confiança pode ser considerada a primeira e mais vital garantia da unidade e do fortalecimento desse grupo. E acrescentou que a generalização da lealdade absoluta e incondicional ao núcleo dirigente da Revolução Coreana e a consolidação da verdadeira unidade ideológica e de camaradagem em torno desse núcleo durante o processo de luta foram possíveis graças a essa confiança.

Como poderia resumir em poucas palavras as comoventes histórias do amor, da confiança, do afeto e da lealdade do grande Líder, gravadas inúmeras vezes na história da luta revolucionária antijaponesa?

Histórias como a do grande Líder que pessoalmente visitou os combatentes adoentados em um acampamento, ou que mandou alimentar um combatente debilitado com sopa de galinha preparada com ginseng selvagem guardado por dois anos, ou que, durante o acampamento, secava os sapatos dos combatentes e, nas marchas, carregava pessoalmente suas armas e mochilas quando eles se cansavam, e ainda, que não aceitava sua parte de milho para entregá-la aos combatentes enfermos...

Para o Líder, cada combatente era como um membro da própria família. Ele não os via apenas como subordinados à sua autoridade militar, mas como camaradas unidos pela mesma ideologia, destino e vida, um tesouro insubstituível.

Houve ocasiões em que ele cobriu os combatentes dormindo em frio cortante com seu próprio cobertor, passando a noite sozinho na neve, esperando um combatente que havia saído atrás das linhas inimigas e sem conseguir se alimentar direito.

Foi esse amor imenso, essa confiança profunda e essa dedicação calorosa, mais quente que o fogo, que permitiram aos combatentes do Exército Revolucionário Popular da Coreia enfrentar sem medo o vento gelado e a chuva de balas, proclamar a vitória da revolução mesmo diante do cadafalso, intimidar os inimigos e enxergar firme a vitória da revolução mesmo após perder a visão.

Sempre que jovens coreanos, cheios de paixão e otimismo, caíam nas batalhas duras atingidos pelas balas inimigas, nosso Líder sofria mais que todos, derramando muitas lágrimas.

Ele viveu com o coração apertado pelo valor incalculável da vida dos revolucionários dedicados à luta, e, toda vez que um camarada precioso tombava, ficava profundamente entristecido, escrevendo, durante noites inteiras, emocionadas orações fúnebres em meio às lágrimas.

De fato, a Revolução Antijaponesa foi uma revolução que a humanidade jamais experimentou antes, cuja dureza e intensidade não podem ser comparadas a nenhuma outra revolução de qualquer época.

Ao longo dessa longa jornada, os combatentes antijaponeses se uniram firmemente ao redor do grande Líder, formando uma muralha de ferro, e o Exército Revolucionário Popular da Coreia enfrentou um inimigo muito superior em forças, o imperialismo japonês, avançando passo a passo apenas com vitórias, criando o milagre histórico mundial da libertação da pátria.

Foi nesse caminho que a mais elevada ética comunista — “Se vivermos, vivamos juntos; se morrermos, morramos juntos!” — foi estabelecida, confirmando a preciosa verdade de que a unidade sólida baseada na camaradagem revolucionária é a própria vitória, e criando a nobre tradição do amor camaradesco.

O amor camaradesco do grande Líder continuou fervorosamente mesmo após a libertação e durante os anos da construção socialista. O sublime amor e lealdade camaradescos do Líder para com os camaradas revolucionários estão refletidos na fundação, após a libertação, da escola para filhos dos mártires revolucionários, para que continuassem firmemente a obra de seus pais; está presente em cada página de suas memórias "No Transcurso do Século”, escrita com o espírito de gravar uma lápide para os antecessores; e também nas comoventes histórias de como ele cuidou para que os restos mortais dos mártires antijaponeses fossem localizados e seus túmulos fossem reparados corretamente.

Durante os dias da construção do Cemitério dos Mártires Revolucionários do monte Taesong, o Líder, guardando em seu coração por décadas os nomes dos mártires, recordou cada um deles e entregou aos funcionários uma lista com os dados de mais de cem deles.

Quando artistas, lamentando que não havia nenhuma fotografia dos mártires que partiram há muito tempo em meio à luta rigorosa, tentavam retratá-los com pesar, o grande Líder enviou pessoalmente documentos que detalhavam as características faciais e traços de personalidade daqueles camaradas, inclusive indicando a qual pessoa viva eles se assemelhavam para referência.

“O sublime espírito revolucionário dos mártires antijaponeses viverá para sempre no coração do nosso Partido e do nosso povo.

Kim Il Sung, 10 de outubro de 1985."

De fato, as palavras gravadas na lápide autografada do Cemitério dos Mártires Revolucionários do monte Taesong são a essência do sublime amor camaradesco e da profunda confiança do grande Líder, que criou uma história sagrada de avanço e vitória fundamentada na camaradagem.

A história da nossa revolução, iniciada e conduzida pelo amor camaradesco, atravessou as décadas revolucionárias e continua até hoje.

Sob a liderança do estimado camarada Secretário-Geral, milhões estão firmemente unidos em uma só ideia e vontade, com uma elevada moral e lealdade, garantindo assim o avanço vitorioso da revolução, e a tradição de incontáveis vitórias será eternamente preservada.

Seguindo o estimado camarada Secretário-Geral, uma figura extraordinária e a mais perfeita personificação da camaradagem, iremos completar até o fim a grande causa da revolução jucheana, iniciada e avançada pelo grande Líder e pelo grande General!

Esta é a convicção e a vontade firme de todo o nosso povo que aguarda os 80 anos da libertação da pátria, e o elevado espírito da Coreia Juche.

Kim Sol Song

Aprendamos e sigamos o espírito de luta indomável dos revolucionários da primeira geração

O estimado camarada Kim Jong Un disse:

"O espírito e o estilo de luta que nosso povo demonstra hoje estão enraizados no indomável espírito dos mártires revolucionários antijaponeses, que abriram caminho na neve virgem da história enfrentando o frio e a nevasca do monte Paektu."

O importante para o desenvolvimento do Estado é a inquebrantável força espiritual de todo o povo. O caminho rumo a um Estado poderoso é uma sequência de árduas lutas, superando incontáveis provas, e não é possível percorrê-lo até o fim com uma determinação e resolução comuns, nem com uma preparação superficial. É sustentada pelo ardor revolucionário e pelo fervor de luta do povo que se ergue uma pátria digna e poderosa. É eterna a verdade de que um povo dotado de espírito indomável e de vontade perseverante pode derrotar qualquer inimigo e criar milagres que superam o resto do mundo.

Os mártires revolucionários antijaponeses foram a geração pioneira que, gravando o espírito de luta inquebrantável na bandeira vermelha, estabeleceu a preciosa tradição que permitiu continuar a história da revolução coreana como uma sucessão de vitórias.

No meio da sangrenta luta contra os bandidos imperialistas japoneses, eles não se renderam às dificuldades nem vacilaram, mas mostraram, com seu próprio exemplo prático, como viver e lutar pela pátria, convictos da vitória e otimistas quanto ao amanhã.

Ao herdar firmemente o espírito de luta indomável criado pela geração pioneira da revolução, podemos avançar com êxito, sem vacilar diante de quaisquer dificuldades, na grandiosa obra da construção de uma potência. É nessa tradição inquebrantável de luta, defendida solidamente de geração em geração, que reside a força do nosso Estado e o seu radioso futuro.

O espírito de luta indomável da primeira geração da revolução é uma inesgotável fonte de nutrição que forma nosso povo como firmes combatentes que servem lealmente à ideia e à direção do Líder.

A determinação indomável e a vontade perseverante são nobres sentimentos ideológicos que nascem quando se acolhe com convicção a ideia e a direção do Líder. É na firme crença de que, com a ideia e a direção do Líder, se pode superar qualquer adversidade e realizar qualquer grande obra, que irrompe o ímpeto heroico para lançar-se sem hesitação à batalha decisiva contra os inimigos, criando também milagres sem precedentes que surpreendem o mundo.

Entre os feitos históricos realizados pelos mártires revolucionários antijaponeses, o maior mérito foi terem criado a nobre tradição de lutar entregando, sem a menor hesitação, a juventude e a vida pelo seu Líder.

Para os combatentes revolucionários antijaponeses, o abraço do grande Líder — que lhes concedeu a verdadeira dignidade humana, lhes esclareceu a verdade da revolução e os colocou nas fileiras de combate — foi o abraço de uma vida eterna, ao qual confiaram todo o seu destino e futuro e que seguiram até o fim.

O fato dos mártires revolucionários antijaponeses se colocarem diante das balas inimigas que voavam para proteger o camarada Comandante, defenderem com firmeza a sua ideia e linha e lutarem sem ceder contra os traidores da revolução, bem como de, em meio ao vento frio e à neve do monte Paektu, atraírem grandes forças inimigas para proteger a segurança do quartel-general e aniquilá-las impiedosamente, deveu-se à convicção inabalável de que apenas com o grande Líder se poderia realizar a grande causa da libertação da pátria e conquistar a própria felicidade. Os tiros e o som da corneta de avanço que ecoaram alto na terra de Paektu eram disparos de defesa resoluta do Líder e cornetas que chamavam para a revolução.

O espírito e a alma dos mártires revolucionários antijaponeses, que, sustentando a ideia e a direção do Líder com espírito indomável, criaram a história eterna de luta que o mundo inteiro observa com admiração, devem ser profundamente guardados e postos em prática pelo nosso povo como exemplo a seguir. Hoje, nosso povo, apoiando com ação resoluta as ideias e decisões do estimado camarada Secretário-Geral, golpeia com firmeza todos os desafios e cria, em cada frente da prosperidade integral do Estado, novos padrões e novos recordes sem cessar. Nesse combate, o espírito que devemos manifestar com ainda mais vigor é o espírito combativo e firme dos mártires revolucionários antijaponeses, que entregaram tudo de si no caminho de realizar a vontade do Líder.

Quando todo o povo, erguendo o grande Líder como centro da unidade e centro da direção, seguir com total dedicação a sua ideia e linha, e aprender o espírito dos combatentes que realizaram a histórica causa da libertação da pátria, demonstrando devoção ilimitada e audácia incansável na implementação da linha e das políticas do Partido, então cada um poderá iluminar sua vida como um verdadeiro leal que partilha pensamentos, respiração e passos com o Comitê Central do Partido.

O espírito de luta indomável dos mártires revolucionários antijaponeses é a fonte ideológica e espiritual que forma nosso povo como combatentes da autoconfiança.

A história da Revolução Antijaponesa, que ocupa posição destacada na nossa história revolucionária, é um livro-texto vivo que demonstra claramente a justeza e a força do nosso modo de luta, que resolve todas as questões do mundo com os nossos próprios esforços.

No período inicial de nossa revolução, o que pulsava no coração dos mártires revolucionários antijaponeses era o espírito de autoconfiança, a convicção de que o dono da Revolução Coreana é o próprio povo coreano e de que somente com as próprias forças é possível superar as dificuldades e alcançar a vitória da revolução.

Por possuírem essa nobre alma e espírito, os combatentes revolucionários antijaponeses foram capazes de fabricar, em arsenais improvisados na floresta, até mesmo granadas que se pensava só poderem ser produzidas em modernas fábricas militares, além de pistolas, fuzis, balas e até a pólvora necessária para tudo isso, infligindo pesadas baixas aos inimigos. O espírito de autoconfiança, que criou o que não existia e transformou o impossível em possível mesmo sem retaguarda nacional ou apoio de um exército regular, impulsionando com força a grande obra histórica da libertação da pátria, é um espírito precioso que nosso povo deve herdar para sempre.

O nobre título de povo que herdou a alma e o espírito da luta antijaponesa é o sinônimo que simboliza nosso povo que mantém firmemente a autoconfiança como linha vital. A realidade atual, em que se desenvolve vigorosamente a grande marcha da autoconfiança para fazer ressoar a dignidade e a imponência do nosso Estado por todo o mundo, exige ainda mais intensamente o espírito de luta indomável que os mártires revolucionários antijaponeses demonstraram.

O nascimento contínuo de poderosos equipamentos bélicos jucheanos, como o novo destróier multifuncional de última geração, a chama milagrosa de aumento produtivo que se ergueu em Sangwon, as novas moradias que se erguem tanto na capital quanto no campo e as realizações milagrosas que estão sendo criadas em todos os setores da construção socialista mostram claramente quais resultados surpreendentes podem ser obtidos quando se segue o espírito dos combatentes.

No caminho de avanço que temos pela frente, poderão surgir situações ainda mais difíceis que as atuais. Sempre que as adversidades se interpuserem, se todo o povo se inspirar no nobre mundo espiritual dos combatentes e avançar impetuosamente para uma nova vitória no desenvolvimento integral do socialismo com o espírito das “bombas de Yongil” da luta antijaponesa, a autoconfiança se consolidará como a característica ideológica e espiritual própria do nosso povo e, na nossa marcha, só haverá períodos de ascensão e de transformação.

O espírito de luta indomável da primeira geração da revolução é a força motriz que leva nosso povo a lutar pelo brilhante futuro da pátria.

O que permitiu aos mártires revolucionários antijaponeses lutarem entregando toda a sua juventude e até mesmo a vida pela pátria e pelo povo foi o ardente amor pelo belo futuro que se abriria na pátria libertada. Mesmo em meio a provações e dificuldades que ultrapassavam a imaginação humana, mesmo no cadafalso, os revolucionários da primeira geração transbordavam de convicção na vitória da revolução e de confiança no futuro. Por acreditarem firmemente na vitória de sua causa e em um amanhã radioso, puderam, até o último momento, clamar em alta voz: “O comunismo é juventude!”, “Amem o futuro!”.

Pelo futuro! — este é o nobre espírito revolucionário que permeia toda a história da luta revolucionária antijaponesa. Graças à luta indomável dos mártires revolucionários antijaponeses, que dedicaram tudo pelo futuro da pátria e das novas gerações, hoje temos uma pátria socialista resplandecente e uma vida digna e valiosa para a nossa geração.

A alma e o espírito dos mártires revolucionários antijaponeses se convertem hoje na força ideológica e espiritual que impulsiona nosso povo à luta pela prosperidade integral do Estado. Quanto mais cada um fizer seu coração arder com o amor ardente e o espírito de dedicação ao futuro que os combatentes possuíam, mais suportará todas as dificuldades e travará lutas ainda mais tenazes para oferecer às novas gerações apenas o que há de melhor no mundo. O vigoroso espírito de nosso povo, que luta em todas as frentes da construção socialista pelo amanhã brilhante da pátria, é exatamente o mesmo espírito dos mártires revolucionários antijaponeses que dedicaram tudo pelo futuro.

Quando todo o povo, herdando firmemente o indomável estilo de luta que transbordava nas florestas de Paektu, avançar com ímpeto rumo a um futuro ainda mais radiante do socialismo, o porvir de nossa pátria será infinitamente luminoso e promissor.

A revolução avança na herança de uma nobre alma e espírito. Todos os funcionários, militantes do Partido e trabalhadores devem, herdando o espírito de luta indomável da primeira geração da revolução, intensificar com mais vigor a luta para antecipar a nova vitória na prosperidade integral do Estado.

Yun Bom

Som da corneta da marcha eterna

Ainda hoje, parece soar nos ouvidos o som da vigorosa corneta de ataque que, inflamando de patriotismo os ardentes combatentes, os convocou para o extermínio dos inimigos, e as aclamações de avanço das fileiras armadas antijaponesas que ecoaram em resposta.

Afinal, que corneta era aquela que fez com que os filhos e filhas desta pátria se levantassem resolutos para a sangrenta batalha, prontos até para a morte?

Esses são os espíritos revolucionários do ardente apelo do grande Líder convocando para a vitória, da voz pungente do povo que ansiava dia e noite pela libertação da pátria e do majestoso trovão que anunciava ao exército imperialista japonês a sua ruína. Por isso, a primeira geração de nossa revolução não conheceu a mínima hesitação no caminho da batalha sangrenta, lutou bravamente sem temer o sacrifício e conquistou a causa histórica da libertação da pátria.

O som da corneta da Guerra Antijaponesa ainda hoje ecoa além da colina do tempo. Está incumbindo aos nossos descendentes a seguinte missão:

Que sigam firmemente, de geração em geração, a tradição de vitória criada pela geração pioneira da revolução. Que tornem a pátria, recuperado com o sangue dos mártires, infinitamente próspera e a glorifiquem para todo o sempre.

Rodong Sinmun

Kim Chol Ho

A camarada Kim Chol Ho foi uma firme combatente revolucionária coreana, companheira e esposa de Choe Hyon, que dedicou toda a sua vida à causa da independência contra a ocupação japonesa. Moradora da aldeia de Longshuiping, próxima à mina de Badaogou, desde jovem presenciou a brutalidade do inimigo, como o massacre de mais de vinte mineiros que apoiavam a guerrilha.

Participou tanto de trabalhos clandestinos na retaguarda quanto de operações armadas, enfrentando durante cerca de dez anos as duras montanhas e florestas nevadas da Manchúria, com temperaturas de até 40 graus negativos. 

Kim Chol Ho viveu dificuldades extremas, chegando a se alimentar de ovos de rã, serpentes e ratos durante períodos de fome. No acampamento de Mihunzhen, além de costureira e enfermeira, insistiu em se tornar combatente ativa. Em 1936, integrou uma unidade majoritariamente feminina, mesmo deixando para trás o marido doente por ordem dele.

É também lembrada por sua lealdade e espírito de sacrifício, servindo como escolta do líder e cuidando de feridos e debilitados. Um episódio marcante ocorreu na primavera de 1940, quando, após dar à luz em marcha sob perseguição, sobreviveu graças à ajuda de sua camarada Hwang Sun Hui, cuja amizade ela guardou para sempre.

Até o fim de sua vida, valorizou os sofrimentos e aprendizados da guerrilha, transmitindo aos filhos a fidelidade absoluta ao Partido e ao Líder. Sua trajetória tornou-se símbolo da determinação e resistência das mulheres combatentes coreanas.

Ri Pong Su

Sob a sábia liderança do grande Líder, o camarada Ri Pong Su dedicou toda a sua vida à defesa da pátria e à felicidade do povo. Desde os dias da árdua Luta Armada Antijaponesa até a Guerra de Libertação da Pátria, ele gravou feitos imortais na história da revolução. Atendendo ao chamado do Líder, participou com heroísmo do movimento de “caçadores de aviões” e, em apenas uma semana, abateu quatro aeronaves inimigas, sendo por isso condecorado com o título de Herói da República. Embora tenha tombado em combate contra o inimigo, o espírito patriótico que pulsava em seu peito continua vivo, ardendo no coração das novas gerações.

Nascido em uma família camponesa pobre no condado de Tanchon, província de Hamgyong Sul, Ri Pong Su cresceu em meio a dificuldades, mas com firme determinação de servir à pátria. Na década de 1930, ingressou no movimento antijaponês, atuou na organização de base do Partido e, posteriormente, juntou-se à unidade de guerrilheiros liderada pelo camarada Kim Il Sung, servindo como médico militar. Salvou inúmeras vidas e formou novos quadros para a revolução, conquistando a confiança e o apreço de seus camaradas e do Líder, que o elogiou como um médico de destaque e um fiel companheiro de armas.

Após a libertação da pátria, Ri Pong Su continuou cumprindo com abnegação as tarefas confiadas pelo Partido, servindo como presidente do Comitê do Partido na cidade de Haeju, vice-presidente da Federação Central das Cooperativas de Produção e diretor da Escola Revolucionária de Mangyongdae, além de ocupar o cargo de presidente da Comissão de Inspeção do Partido do Exército Popular da Coreia. Em todas essas funções, mostrou-se um exemplo de lealdade ao Partido e ao Líder, mantendo princípios revolucionários inabaláveis e conquistando profundo respeito entre o povo e os camaradas. Seu funeral, realizado com honras de Estado, e seu repouso no Cemitério dos Mártires Revolucionários do Monte Taesongsan simbolizam o reconhecimento eterno da pátria por sua devoção.

O espírito revolucionário do camarada Ri Pong Su encontrou continuação exemplar em sua família. Seu filho mais velho, Ri Kwang Jin, seguiu a carreira militar por toda a vida, defendendo a pátria e enviando seus três filhos para os postos de guarda da defesa nacional. Mesmo após deixar o serviço ativo, dedicou-se junto à família a trabalhos voluntários para o bem coletivo, recebendo o respeito da comunidade. As marcas de patriotismo e devoção deixadas por Ri Pong Su e seus descendentes são um modelo vivo de como as novas gerações devem herdar e desenvolver o espírito heroico da geração que conquistou a vitória na Guerra de Libertação da Pátria.

Muitos países lamentam a conduta dos EUA

Em relação ao fato de que os EUA publicaram, no dia 22 de julho, sua retirada da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), dois anos após seu reingresso no organismo internacional, muitos países expressaram suas preocupações a respeito.

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China condenou o fato de os EUA terem ficado muito tempo sem pagar sua contribuição e, no final, se retirarem da organização pela terceira vez, afirmando que isso não é uma conduta digna de um país grande.

A França, país fundador e sede da organização, expressou seu pesar pela decisão dos EUA.

O representante permanente interino da Rússia ante a UNESCO mencionou que a cooperação entre os Estados nas áreas de cultura, educação, ciência e imprensa constitui a base do organismo, e que a decisão de retirada dos EUA é lamentável e causará consequências políticas e financeiras dentro da organização.

Rússia diversifica relações exteriores

Recentemente, a Rússia vem ativando as relações bilaterais de cooperação com vários países.

Em julho passado, o chanceler russo participou da reunião do Conselho de Ministros de Assuntos Exteriores da Organização de Cooperação de Xangai, realizada em Tianjin, China, e se encontrou com seus homólogos do Paquistão e da Índia. Os chefes da diplomacia trocaram opiniões sobre a cooperação nas áreas de energia, agricultura, defesa nacional e outros temas da agenda bilateral e de segurança internacional, e concordaram em continuar fortalecendo as relações bilaterais.

Por outro lado, o chanceler russo teve conversas no dia 22 de julho com a ministra de Assuntos Exteriores e Cooperação de Moçambique, que fez uma visita de trabalho à Rússia. Na seguinte coletiva de imprensa, ele disse que a Rússia e Moçambique mantêm uma tradição de cooperação na área de defesa e destacou que o governo russo está disposto a considerar todas as solicitações dos moçambicanos sobre questões relacionadas à necessidade de fortalecer suas capacidades de defesa e seu potencial antiterrorista.

quinta-feira, 7 de agosto de 2025

Ri Kye Sun

A camarada Ri Kye Sun nasceu em 15 de novembro de 1914 e ingressou na revolução em 1931, demonstrando desde muito jovem um forte compromisso com a luta contra o imperialismo japonês. Proveniente de uma família profundamente envolvida na causa revolucionária, incluindo sua mãe O Ok Kyong, veterana militante do Partido Comunista, e seu irmão Kim Tong San, que morreu em uma operação clandestina, Ri Kye Sun desde cedo abraçou o caminho da resistência. Sua vida foi marcada por duras provas, como a união em comunidades revolucionárias clandestinas e a perseverança em condições extremas, como a sobrevivência em acampamentos improvisados sob rigoroso frio e falta de recursos.

Em 1936, Ri Kye Sun ingressou no Exército Revolucionário Popular da Coreia, onde desempenhou importantes funções como trabalhadora clandestina e entregadora de suprimentos, tarefa que lhe permitia manter contato com membros da resistência e contribuir para a reorganização das organizações juvenis e revolucionárias no território ocupado. Mesmo após o assassinato de seu marido Kim Il Hwan, falsamente acusado de traição, e a dissolução das zonas guerrilheiras, que desmotivaram muitos combatentes, ela manteve-se firme, enfrentando a dolorosa separação de sua filha recém-nascida para continuar a luta armada ao lado dos guerrilheiros.

Capturada pelo inimigo durante uma ofensiva contra as forças revolucionárias, a camarada Ri Kye Sun demonstrou até o último momento uma coragem inabalável. Recusou-se a renegar sua luta, fazendo um discurso em que reafirmava seu compromisso com a revolução, rejeitando as tentativas japonesas de forçá-la a se retratar. Sua execução, em 10 de janeiro de 1938, transformou-se em um ato heroico, que deixou seu legado como símbolo máximo da luta revolucionária coreana.

A memória de Ri Kye Sun permanece viva entre o povo coreano e nas gerações futuras que seguem seu exemplo revolucionário. Seu espírito de coragem, fidelidade e determinação foi exaltado pelo grande Líder camarada Kim Il Sung, que reconheceu nela o símbolo da dedicação das mulheres coreanas à libertação nacional. O sacrifício de Ri Kye Sun torna-se, assim, um modelo insubstituível para as mulheres revolucionárias da Coreia, reafirmando seu papel essencial na história da luta armada antijaponesa.

O revolucionário comunista deve entrar profundamente no interior das massas

Tomemos a ideia e a intenção do Partido como um princípio de trabalho e vida

Hoje, nosso Partido espera que todos os funcionários tenham a convicção de que confiarão plenamente na força das massas e que, apoiando-se inteiramente nelas, seguirão adiante com a revolução, mergulhando mais profundamente nos corações do povo.

Um funcionário que se aprofunda nas massas e insufla vitalidade inabalável na força ideológica e espiritual das massas — esse é exatamente o tipo de funcionário que nosso Partido deseja.

O estimado camarada Kim Jong Un disse:

"Os funcionários devem compreender perfeitamente as ideias e intenções do Partido, entrar profundamente nas massas, mobilizá-las e implementar incondicionalmente, até o fim, a linha e as políticas do Partido com firme determinação."

A postura e as qualidades do revolucionário comunista são formadas e fortalecidas no processo de se envolver profundamente com as massas, trabalhando e vivendo entre elas.

O estimado camarada Secretário-Geral ensinou que os funcionários devem sempre entrar profundamente entre as massas, conversar francamente com elas, compreender os problemas que surgem e, apoiando-se nelas, elaborar as medidas necessárias.

Nossos funcionários existem para apoiar de todo o coração a intenção do estimado camarada Secretário-Geral de que, onde quer que as massas estejam, a voz do Partido e as canções revolucionárias ressoem junto com gritos de "Viva o Partido do Trabalho" e "Viva o Socialismo", dando grande força ao Partido.

Despertar um, depois dez, depois cem, depois mil — esse é o método tradicional de trabalho do nosso Partido.

Entrar profundamente nas massas, despertar primeiro os quadros de base e os núcleos ativos, e mobilizá-los de modo que todos se tornem faíscas que acendem o fogo no peito das massas e estimuladores de seu poderio espiritual — essa é a confiança e expectativa do estimado camarada Secretário-Geral para com os funcionários.

Quem busca um mestre por toda a vida inevitavelmente trilha um atalho.

É prioritário ter a perspectiva e a postura corretas de que a força e a sabedoria das massas, que são mestres para toda a vida, podem ser mobilizadas para que nada seja impossível.

As massas são as protagonistas da implementação das políticas do Partido; elas são também as que melhor conhecem a realidade.

Entrar nas massas permite descobrir reservas desconhecidas e resolver nós que pareciam intransponíveis.

Não se pode discutir o valor da existência de um funcionário sem que ele seja um organizador habilidoso que lidera o coletivo no campo fervilhante.

Somente entrando profundamente no meio das massas é que se pode ver tudo com os próprios olhos, analisar plenamente a situação, tomar a dianteira, colocar-se à disposição e resolver os problemas que surgem.

Entrar nas massas significa, acima de tudo, entrar entre as massas de militantes partidistas.

É claro que só ao acender primeiro o fogo no coração das massas de militantes partidistas, por meio de sua luta pioneira, pode-se criar uma atmosfera fervilhante de novos milagres e feitos heroicos, fazendo com que setores, unidades e regiões fervam com a implementação das resoluções do Partido.

O funcionário que sempre se posiciona entre as massas de militantes partidistas não só conduz seu trabalho de forma revolucionária e científica, mas também se torna um pioneiro que, com uma mentalidade inovadora e atitude proativa, cria constantemente coisas novas, sendo o primeiro a se lançar de ombros firmes às tarefas difíceis e árduas para executá-las com ousadia.

Deve-se combater rigorosamente o formalismo de escritório que só ronda a mesa.

O funcionário que, em vez de mobilizar a força e a sabedoria inesgotáveis das massas, fica apenas sentado à mesa, lidando com documentos, considera-se uma existência especial acima do povo.

Como esperar responsabilidade e luta resoluta pelo êxito das políticas do Partido de um funcionário assim?

Mesmo que vá a campo, esse tipo de funcionário age como visitante, mostrando-se um educador que prega sem fundamento.

Ao invés de cativar as pessoas sinceramente, ele se limita a discursos revolucionários, considerando a relação entre ele e as massas como uma relação de quem orienta e quem é orientado; assim, as massas jamais abrirão a porta do coração para ele.

Hoje, ao considerarmos como ponto de partida e princípio fundamental para todos os pensamentos e ações dos nossos funcionários a proteção rigorosa da existência do Partido, e neste momento mais crucial e responsável na história do fortalecimento e desenvolvimento da nossa República, quando os funcionários que carregam sobre os ombros o destino da causa revolucionária e das políticas do Partido são chamados a cumprir uma missão pesada, é exigido um avanço decisivo na concepção ideológica, no estilo de trabalho e no comportamento dos funcionários.

Se os funcionários se afastarem das massas, o Partido inevitavelmente se distanciará do povo.

Como o funcionário se posiciona é uma questão séria que está diretamente ligada à autoridade do Partido.

Todos os funcionários devem se dedicar completamente ao campo, entrar profundamente nas massas e, por meio de um trabalho organizativo e político rigoroso, mobilizá-las vigorosamente para a luta de implementação ideológica do Partido e para a defesa das políticas do Partido.

Os funcionários devem ter sempre em mente que, assim, a pátria avançará continuamente conforme o cronograma estabelecido pelo nosso Partido.

Somente aqueles funcionários que estejam despertos a cada instante em seu trabalho e vida, liderando as massas com o maior peso sobre os ombros, podem despertar o ardor patriótico do povo, transformando suas unidades em coletivos patrióticos repletos de entusiasmo e que realmente contribuem para o progresso e desenvolvimento do país.

Ryang Sun

"Olhando para Mangyongdae de perto, escuto o som da canção Nostalgia"

Explicação de lemas escritos em árvores

Nos dias da sangrenta luta antijaponesa, os combatentes gravaram na árvore o lema "Olhando para Mangyongdae de perto, escuto o som da canção Nostalgia".

Neste momento significativo, que marca os 80 anos desde o alvorecer do dia da libertação da pátria, que pôs fim a uma história repleta de sofrimentos, nosso povo acolhe este lema com profunda emoção.

Quanto mais se medita neste lema, que é como um verso de poesia lírica, mais surge em nossos corações um sentimento imensamente nobre e solene.

O lema parece clamar que a geração pioneira da nossa revolução foi a verdadeira encarnação do ardente patriotismo que amou a pátria sem limites.

Quem educou os combatentes revolucionários antijaponeses para que fossem verdadeiros patriotas a serem seguidos pelas futuras gerações foi o grande Líder.

Nos dias difíceis da luta antijaponesa, nas pausas das marchas ou nas noites profundas nos acampamentos, o grande Líder ensinou-lhes a obra clássica imortal "Nostalgia" e dizia que, assim como cada camarada ama sua terra natal, ele também amava Mangyongdae, incutindo no coração dos combatentes um ardente amor pela pátria.

Crescendo nos braços dele, conscientes da causa revolucionária, os combatentes interiorizaram pela experiência concreta que não há nada neste mundo que possa substituir a pátria, e que a pátria é, em essência, o abraço do grande Líder.

Guardando este intenso amor pela pátria, os combatentes, quando enviados de volta ao país e tendo Mangyongdae, o lar de seus corações que tanto sonhavam, tão perto, lembraram o verso da canção "Nostalgia" e deixaram assim uma inscrição imortal.

Foi esse amor que lhes permitiu superar com firmeza as provações e dificuldades sem precedentes, e finalmente realizar a histórica causa da libertação da pátria.

Hoje, nosso povo grava calorosamente em seu coração as palavras deste lema significativo, sentindo com força que a vitória pertence sempre aos verdadeiros patriotas, dotados de ardente amor à pátria, e que quando todos dedicam todo o seu ser ao fortalecimento e prosperidade da pátria, podem ser criados milagres jamais vistos na história.

O otimismo revolucionário pertence ao povo que segue o grande Líder!

Na base da recordação da libertação da pátria, esse grandioso acontecimento histórico, está incrustada como uma joia a visão otimista da geração pioneira da revolução, que, mesmo em quaisquer adversidades, lutou sem vacilar, convicta de um futuro radiante.

O estimado camarada Kim Jong Un disse:

"Os mártires revolucionários antijaponeses, que cresceram como revolucionários aprendendo o alfabeto sob o cuidado do grande Líder, foram fortes de convicção que gravaram no coração a verdade de que, enquanto estivessem com o camarada Comandante, haveria vitória certa, mesmo sob as tempestades da revolução.”

A mais rigorosa e árdua luta armada antijaponesa, desconhecida até então pela história da humanidade — nas páginas das memórias "No Transcurso do Século", nas quais o grande Líder relembrou esse feito com profunda emoção, estão gravadas inúmeras histórias que são, de fato, verdadeiros manuais de vida que não se pode ler sem comoção.

Consciência e amizade, moral e lealdade, convicção e determinação…

Entre elas, a história do otimismo revolucionário dos combatentes antijaponeses, que nos dias da luta jamais conheceram qualquer desânimo ou enfraquecimento, e que, nas grades e até mesmo no cadafalso inimigo, se manifestava com ainda maior intensidade, continua hoje tocando profundamente nosso coração.

O grande Líder, recordando as inúmeras histórias da sangrenta guerra antijaponesa, ensinou que o Exército Revolucionário Popular da Coreia foi um coletivo de otimistas sem igual na história, e que, embora no mundo tenham existido muitos exércitos e guerrilhas famosos, não haveria nenhum tão animado, vibrante de entusiasmo e cheio de promissora perspectiva quanto o Exército Revolucionário Popular da Coreia.

Um coletivo de otimistas sem igual na história!

Ao evocar esse termo, parece que ainda hoje chegam aos nossos ouvidos, vindos de todas as frentes sangrentas da luta antijaponesa, os risos e as canções cheios de entusiasmo dos combatentes, ressoando mais alto que o estampido dos tiros.

O jogo de futebol realizado em meio à ofensiva dos inimigos, que, após a Batalha da região de Musan, acorreram de todos os lados para tentar aniquilar a força principal do Exército Revolucionário Popular da Coreia; a história dos combatentes que, mesmo em meio à extrema escassez de alimentos, saíram para colher ervas silvestres e, tomados pela saudade da terra natal, organizaram com descontração uma disputa de luta tradicional; e o relato do “Festival das Gargalhadas” realizado em Tochon-ri…

Tudo isso, de fato, eram feitos que apenas combatentes antijaponeses dotados de ousadia extraordinária podiam realizar.

As apresentações artísticas do período da revolução antijaponesa, que o grande Líder relembrou com tanta emoção em suas memórias "No Transcurso do Século"...

Essas apresentações artísticas eram realizadas tanto nas montanhas quanto nas aldeias. Ocorreram em dias festivos, logo após grandes batalhas e também quando novos recrutas eram incorporadas à unidade. As apresentações incluíam coros e solos, danças e números de mágica, concertos de harmônica, peças cômicas curtas e peças de um ato, atraindo inúmeros espectadores a se unirem à luta e insuflando ainda mais moral e entusiasmo às fileiras.

Não se pode falar do percurso vitorioso trilhado pelo Exército Revolucionário Popular da Coreia sem mencionar a vida cultural revolucionária e as canções e danças revolucionárias. As canções dos guerrilheiros antijaponeses, que ressoavam com ainda mais força quanto maiores eram as dificuldades, expressavam sempre um otimismo voltado para o futuro e falavam, de forma eloquente, do nobre mundo espiritual e da vontade indomável dos combatentes que avançavam apenas para a frente.

Quanto mais se recordam as histórias de otimismo dos combatentes, gravadas em cada página da luta antijaponesa, mais se reflete sobre o que teria feito com que, em meio a provações tão severas que derrubariam outros dez ou cem vezes, eles jamais conhecessem a palavra desespero e se mantivessem sempre cheios de confiança e coragem.

O grande Líder ensinou que os revolucionários, mesmo cercados pelo inimigo em várias camadas, mesmo atrás das grades, mesmo no cadafalso, nunca se deixaram levar pelo pessimismo ou perderam a coragem, pois acreditavam firmemente na justeza e na vitória da causa comunista e no futuro radiante.

A certeza da justeza de sua causa e a convicção inabalável na vitória da revolução — isso foi, de fato, o alicerce e o fundamento essencial que permitiu aos combatentes antijaponeses manterem-se sempre otimistas quanto ao futuro, mesmo quando o inimigo ainda era poderoso e não se podia prever quando viria a vitória.

Então, de onde provinha essa convicção infalível que forjou os otimistas sem igual de sua época?

Eram combatentes que, seguindo a direção do grande Líder, nos dias de batalhas sangrentas e árduas, guardavam como convicção inabalável a certeza de que, enquanto estivessem com ele, conseguiriam esmagar os imperialistas japoneses e conquistar inevitavelmente o dia da libertação da pátria.

Por mais que o imperialismo japonês se debatesse, o Exército Revolucionário Popular da Coreia jamais se renderia nem seria derrotado — essa vontade de vitória e essa coragem incomparável, associadas à eminente figura do grande Líder, que conduzia sempre as fileiras armadas antijaponesas apenas pelo caminho da vitória, e ao seu caloroso amparo, infundiam nos combatentes uma força infinita, sem igual.

Sempre abrindo caminho na linha de avanço e, por vezes, entoando até mesmo a “Canção da Bandeira Vermelha”, erguendo os combatentes exaustos, nosso Líder, que, até nos dias em que pratos de rã substituíam as comidas festivas, infundia ânimo com histórias sobre a pátria e sobre o dia da vitória, renovando o espírito de uma coluna extenuada pelas marchas árduas com sessões de pesca improvisada, e que, do princípio ao fim, educava e guiava os combatentes na convicção sobre a justeza da causa revolucionária e na fé na vitória.

De fato, por serem fortes na convicção de que, com o grande Líder, a vitória era inevitável, os combatentes, por mais severa que fosse a conjuntura, desconheciam o desânimo; mesmo que o mundo inteiro desabasse, acreditavam que haveria uma saída, e, ainda que no dia seguinte estivessem prestes a subir ao cadafalso, permaneciam inabaláveis. A razão pela qual os mártires antijaponeses, mesmo nas piores adversidades, nunca perderam a essência de combatentes revolucionários do Líder, mantendo-se fiéis à revolução até o último instante de suas vidas, sempre otimistas quanto ao futuro, estava precisamente aí.

“Vejo a vitória da revolução!” — este brado final de Choe Hui Suk, que o grande Líder recordou com profunda emoção como um aforismo símbolo do otimismo revolucionário, ilustra isso claramente.

O comunismo! Foi proclamando que este é a juventude do mundo, e sorrindo ao enfrentar o fim, que o camarada Pak Kil Song se despediu; e foi subindo ao cadafalso, clamando que o dia da libertação da pátria não estava distante, aterrorizando os inimigos, que a camarada Ri Kye Sun selou seu brilhante final — ambos testemunhos incontestáveis de por que o otimismo dos guerrilheiros antijaponeses era tão nobre e inabalável.

Em verdade, todo o percurso da luta revolucionária antijaponesa confirmou que somente aqueles plenamente convictos de que, com o grande Líder à frente, a vitória era certa, podiam permanecer sempre repletos de otimismo, ser fiéis à revolução até o fim e dedicar-se de corpo e alma para se tornarem criadores de feitos heróicos que a pátria e o povo recordariam para sempre.

Desde aqueles dias da Guerra Antijaponesa, o tempo já se foi muito longe.

Porém, o otimismo revolucionário que esvoaça como um estandarte nas severas tempestades de neve de Paektu possui uma vitalidade inabalável que impulsiona com força a marcha geral de hoje.

A essência fundamental do otimismo revolucionário que nosso povo carrega hoje é a convicção inquebrantável de que, com o estimado camarada Secretário-Geral à frente, sempre sairemos vitoriosos.

Sob a liderança do estimado camarada Secretário-Geral, nosso poder cresce incomparavelmente, e sentimos profundamente em nosso coração a realidade da nova vida e dos novos benefícios que florescem a cada dia. Nosso povo abraça com toda alma a verdade de que a felicidade e o futuro estão unicamente no caminho de seguir o estimado camarada Secretário-Geral.

São gerados, de geração em geração, o orgulho e a confiança de venerar o grande Líder, de olhar para o futuro mesmo em meio às dificuldades e de assegurar a vitória mesmo diante das provas, e de antecipar um amanhã brilhante.

Por isso, nosso povo, transbordando de convicção na vitória certa e de otimismo, destrói resolutamente os desafios e obstáculos e avança vigorosamente pelo caminho da prosperidade nacional integral, clamando em voz alta ao mundo:

O otimismo revolucionário é a essência do povo que segue o grande Líder.

Ri Yu Jong

Vamos cultivar mais talentos no setor espacial e defender de forma rigorosa os direitos legítimos de uso do espaço do nosso país

Reitor da Universidade Kim Il Sung se reúne com jornalista da Agência Central de Notícias da Coreia 

Em nosso país, em 7 de agosto de 2022, na 21ª Sessão Plenária da 14ª Legislatura do Presidium da Assembleia Popular Suprema da República Popular Democrática da Coreia, foi revisada e complementada a Lei de Desenvolvimento Espacial da RPDC, estabelecendo-se, assim, a base jurídica para acelerar a construção da indústria espacial.

O rápido desenvolvimento da ciência e da tecnologia no mundo, acompanhado do avanço cada vez mais ativo da pesquisa e do desenvolvimento espacial, exige que todos os países, em total conformidade com o direito internacional, estudem e utilizem o espaço sideral em condições de igualdade.

O reitor da Universidade Kim Il Sung, Jang Song Chol, respondeu a perguntas de um jornalista da Agência Central de Notícias da Coreia sobre o significado e a missão da Lei de Desenvolvimento Espacial de nosso país, bem como sobre a pesquisa e o ensino do direito espacial na RPDC.

Nossa Lei de Desenvolvimento Espacial tem como missão fundamental estabelecer rigorosamente o sistema e a ordem no desenvolvimento espacial, contribuindo para o avanço da ciência, da tecnologia e da economia, para a melhoria da vida do povo e para o fortalecimento da capacidade de defesa nacional.

O processo de conquista do espaço sideral, que não pertence ao território de nenhum país específico e é ilimitado, enfrenta não apenas questões científicas e tecnológicas desconhecidas, mas também obstáculos e desafios artificiais; por isso, o papel regulador da lei se torna um problema ainda mais importante.

Em nosso país, o desenvolvimento e a utilização do espaço têm sido ajustados para que ocorram em conformidade com as leis reconhecidas internacional e nacionalmente, e, ao mesmo tempo, como parte do esforço para defender rigorosamente o direito legítimo da República de construir uma potência espacial, tem-se dado atenção à pesquisa e ao ensino do direito espacial.

Após o sucesso do lançamento do primeiro satélite artificial em 1998, intensificou-se o trabalho de análise e avaliação abrangente dos tratados e acordos internacionais, e foi nesse contexto que se adotou a Lei de Desenvolvimento Espacial, iniciando-se também, na Faculdade de Direito da Universidade Kim Il Sung, as aulas sobre o direito espacial.

Nas aulas, são tratados, em correlação com a Lei de Desenvolvimento Espacial da República Popular Democrática da Coreia, temas como a essência e o desenvolvimento do direito espacial internacional, o estatuto jurídico do espaço sideral, da Lua e de outros corpos celestes, os voos espaciais, a proteção do meio ambiente espacial, os danos causados por objetos espaciais e suas responsabilidades.

Em especial, dá-se ênfase a aprofundar a compreensão sobre os princípios que mantemos no desenvolvimento e utilização do espaço e sobre as questões práticas para defender rigorosamente a soberania do Estado no espaço sideral.

Na Faculdade de Ciências Aeroespaciais, responsável por formar os talentos científico-tecnológicos que sustentarão a causa da conquista espacial do país, ensina-se aos estudantes, entre outros conteúdos, as disposições legais essenciais relacionadas à questão da delimitação entre o espaço aéreo e o espaço sideral, à fabricação e ao lançamento de satélites e foguetes transportadores, e aos problemas que surgem no registro de frequências.

Atualmente, o confronto entre as ações ilegais e de tipo pirata de monopolizar e militarizar o espaço sideral e a posição de princípio de exercer dignamente os direitos conferidos pelo direito internacional está se tornando cada vez mais agudo.

Nós, sustentando com vigor as decisões das Reunião Plenárias do Comitê Central do Partido, formaremos ainda mais quadros possuidores de vastos conhecimentos na área do direito espacial, para defender de forma ainda mais rigorosa os direitos legítimos de nosso Estado.

Um edifício cambojano que irá expor os crimes dos assassinos imperialistas estadunidenses

No Camboja, está sendo construído um edifício em forma de mina terrestre.

O edifício, erguido na área da Galeria da Paz, na província de Siem Reap, no noroeste do país, deverá ser concluído no início de 2026.

O primeiro andar será um quadrado com 108 metros de comprimento e largura, e o segundo andar será circular, com 52 metros de diâmetro, assumindo a forma de uma mina terrestre.

O responsável pela instituição de remoção de explosivos enfatizou que esta construção se tornará um dos tesouros nacionais e mostrará a posição do governo de realizar de forma rigorosa as atividades de remoção de minas terrestres e bombas não detonadas.

Há uma dolorosa história por trás da decisão do governo cambojano de construir um edifício em forma de mina terrestre.

O Camboja sofreu devastações causadas pela guerra de agressão imposta pelos EUA no século passado e, até hoje, é um dos países que padecem de suas consequências horríveis.

Para derrubar o governo cambojano que seguia o caminho do desenvolvimento independente, os EUA instigaram seus lacaios a provocar uma guerra, tramando de forma desesperada para tentar bloquear a luta do povo cambojano.

De 1965 a 1973, os agressores aéreos dos EUA realizaram mais de 500 mil bombardeios, lançando sobre 115.273 locais mais de 4 milhões de toneladas de bombas aéreas e 27 milhões de bombas de fragmentação.

As cidades e vilas do país foram reduzidas a ruínas, e inúmeros civis pacíficos foram brutalmente massacrados.

O ex-primeiro-ministro cambojano Hun Sen, em seu livro, condenou que, durante essa guerra criminosa e não declarada, as bombas de fabricação estadunidense ceifaram a vida de inúmeros civis.

Tão insano foi o bombardeio que, mesmo décadas após o fim da guerra, minas terrestres e bombas não detonadas de fabricação estadunidense continuaram explodindo por todo o país, ameaçando a vida das pessoas a cada instante.

Houve casos em que bombas não detonadas explodiram e tiraram a vida de moradores que aravam seus campos, e, em uma escola, durante o processo de ampliação do pátio, foram encontrados mais de 2.000 projéteis e balas.

Também foram descobertas bombas de gás lacrimogêneo lançadas por aviões militares dos EUA; o vazamento do gás tóxico de bombas com rachaduras fez com que moradores locais sofressem de dermatite alérgica, e dezenas de pessoas foram levadas ao hospital. Chegaram a aparecer entre os recém-nascidos crianças com deformidades, apresentando desproporção entre a cabeça e a boca, além de coceira crônica.

Nos arredores da capital, Phnom Penh, foi encontrada uma bomba não detonada de cerca de 230 kg, e até no leito dos rios foram localizadas bombas não detonadas, causando choque entre pescadores.

No dia 24 de junho passado, em uma aldeia da província de Takeo, foi descoberta uma bomba de fabricação estadunidense enterrada a 4 metros de profundidade, pesando 372 kg e com mais de 2 metros de comprimento.

Segundo um relatório oficial divulgado pelo governo cambojano, entre 1979 e junho de 2025, explosões de minas terrestres e bombas não detonadas tiraram a vida de 19.843 pessoas e deixaram 45.267 com deficiências.

Mesmo não estando mais em tempo de guerra, até hoje os desastres causados por bombas não detonadas continuam causando infelicidade e sofrimento ao povo cambojano.

Para proteger a vida da população, o governo do Camboja tem levado a sério a remoção de bombas não detonadas e, entre 1999 e 2022, limpou mais de 2.550 km² de áreas contaminadas por bombas e minas terrestres. O país também está empenhado em concluir a remoção de explosivos até 2030.

A nova construção em forma de mina terrestre transmitirá às gerações futuras a história da infelicidade e do sofrimento impostos pelo imperialismo estadunidense ao povo cambojano e gravará a lição de que as tragédias da guerra jamais devem se repetir.

Prisão sem grades

Vinguemo-nos cem vezes mais pelos crimes imperdoáveis do imperialismo japonês contra nosso povo.

Antes da libertação, as fábricas de fiação de seda que o imperialismo japonês operava em todo o nosso país eram verdadeiros locais de trabalhos forçados até a morte.

Isso pode ser bem compreendido pelo fato de que a fábrica de fiação de seda situada em Pyongyang era chamada de “Segunda Prisão de Pyongyang”.

Os japoneses, para garantir a mão de obra necessária ao funcionamento das fábricas de fiação, arrastaram inúmeras jovens para trabalharem como operárias.

Em fábricas sem qualquer medida de proteção ao trabalho ou instalações de segurança, eles impunham mais de 16 horas diárias de trabalho escravo. Após suportar um dia inteiro de penoso esforço, as jovens ficavam com o corpo todo inchado e as mãos tão maceradas que chegavam a expor os ossos. Mesmo assim, antes que as feridas pudessem cicatrizar, eram novamente obrigadas a sofrer trabalhos forçados.

Não foram poucas as que, devido ao trabalho extenuante e às doenças, perderam a vida ainda na flor da idade.

Dentro da fábrica havia também algo que chamavam de alojamento, mas que nem isso era, construído colado ao local de trabalho. Para impedir que as operárias pudessem ver o exterior, os imperialistas japoneses instalaram pequenas janelas do tamanho da palma da mão nas partes mais altas do prédio e, não satisfeitos, cercaram toda a fábrica com altos muros e, sobre eles, estendeu arame farpado.

A fábrica era, literalmente, um inferno em vida, e ali inúmeras meninas e jovens murchavam no sofrimento de serem escravas de uma pátria perdida.

Mas como poderia tal infelicidade e dor ter sido imposta apenas nas fábricas de fiação de seda? Naqueles anos sem país, esta terra inteira era uma imensa prisão sem grades, gemendo sob as baionetas e a opressão do imperialismo japonês

Choe Song Guk