Olhando o patriota sem igual, grande benfeitor da libertação da pátriaVinte anos da Revolução Antijaponesa do grande Líder, que trouxe à terra, então mergulhada no infortúnio nacional e gemendo sob as baionetas do imperialismo japonês, a vitória histórica da libertação da pátria —
foram, ao mesmo tempo, a história de sua liderança excepcional que conduziu à vitória a sangrenta luta contra o imperialismo japonês, armado até os dentes, e a história do mais nobre e ardente amor camaradesco.
Naqueles anos sombrios de domínio colonial japonês, em que o sentimento antijaponês era grande, mas os filhos e filhas desta terra vagueavam sem saber para onde ir, o grande Líder os acolheu nos seus braços, formando-os como verdadeiros patriotas e firmes revolucionários.
Sob a mão cuidadosa do grande Líder, que acolheu cada um dos camaradas, cuidando deles a cada passo e infundindo-lhes ardente amor e confiança, incontáveis jovens desta pátria cresceram como valentes generais da luta antijaponesa e gravaram brilhantes marcas de feitos heroicos na árdua história das batalhas sangrentas.
O estimado camarada Kim Jong Un disse:
"O Líder, compartilhando com os camaradas o destino de vida e morte, e alcançando a unidade ideológica e de vontade do coletivo baseada na confiança e no amor camaradesco, estabeleceu a nobre tradição da camaradagem revolucionária."
O ardente amor camaradesco do grande Líder, como fogo vivo, formou durante os dias da sangrenta luta antijaponesa um vínculo de sangue inseparável entre ele e os combatentes, e foi a força motriz que fortaleceu e desenvolveu o Exército Popular Revolucionário da Coreia como fileira de aço, invencível em quaisquer tempestades.
Tendo herdado desde cedo, de seu pai, o senhor Kim Hyong Jik, a ideia sobre a conquista de camaradas como valioso legado, e iniciado sua atividade revolucionária a partir de conquistar camaradas, o grande Líder estabeleceu, em meio às chamas da grande guerra antijaponesa, a nobre tradição da camaradagem revolucionária.
Carregando a grandiosa aspiração e a vontade revolucionária de encontrar e unir ardentes camaradas que compartilhassem ideais e destino de vida e morte, para avançar e completar com essa força a Revolução Coreana, ele deu ao primeiro organismo partidista que organizou em Kalun o nome de “Associação de Camaradas Konsol” (Associação para "Construir" Camaradas).
Armando o núcleo das fileiras militares com jovens revolucionários unidos firmemente por uma só ideia e vontade, e por fidelidade e afeto revolucionários, e ampliando-o constantemente, o grande Líder fundou, em 25 de abril de 1932, o Exército Revolucionário Popular da Coreia, inaugurando uma nova era da revolução jucheana baseada em uma poderosa força armada revolucionária.
O imperialismo japonês, que se autoproclamava caudilho da Ásia e cometia toda sorte de arbitrariedades, não pôde nem quebrar nem enfrentar a força invencível do Exército Revolucionário Popular da Coreia, firmemente unido em torno do grande Líder como muralha de ferro.
Vêm à memória, como lembranças inesquecíveis, as cenas do ardente camaradagem de nosso Líder gravadas na história da sangrenta luta antijaponesa.
Era o inverno de 1938, durante a Marcha Penosa. Certo dia, após o sol se pôr em meio a combates e o dia amanhecer em meio a marchas, a unidade principal do Exército Revolucionário Popular da Coreia ficou sem provisões devido ao longo período de marcha. Os mensageiros do quartel-general, aflitos por não conseguirem garantir refeição ao grande Líder devido à escassez de alimentos, reuniram certa manhã, esvaziando suas mochilas, o pouco de farinha de milho que restava e a ofereceram ao Líder.
Aquele farelo de milho havia sido entregue pela heroína antijaponesa Kim Jong Suk, que se preocupava com a saúde do camarada Comandante.
O grande Líder sabia que os mensageiros queriam oferecer-lhe a última porção de farelo de milho.
Logo, o grande Líder despejou o farelo de milho sobre uma folha de jornal e pediu que eles se sentassem ao seu redor. Os mensageiros se entreolharam, hesitando.
O grande Líder puxou-os pelo pulso para que se sentassem. Então disse que, se pensassem naquela quantidade como se fosse um aperitivo, ficariam satisfeitos, e fez colheres de papel para repartir o farelo entre eles, um a um.
Embora dissesse para imaginarem como um aperitivo, os combatentes sabiam muito bem que nem milhares desse tipo de alimento poderiam substituir o amor infinito contido em suas palavras.
Mais tarde, os combatentes revolucionários antijaponeses recordariam com emoção que nem mesmo um banquete luxuoso com iguarias raras poderia superar o sabor daquele farelo de milho.
O amor do grande Líder para com os combatentes revolucionários era exatamente como o de um verdadeiro pai. Foi esse amor que se multiplicou em centenas de vezes a força, permitindo que os combatentes antijaponeses vencessem as duras provações e dificuldades da Marcha Penosa — uma luta contra a natureza rigorosa, a extrema escassez de alimentos e a fadiga, contra doenças terríveis e inimigos traiçoeiros — e dessem passos firmes no caminho da marcha em direção à pátria.
A história de quando o grande Líder queimou o embrulho de documentos do “Minsendang” é outro episódio profundamente comovente.
Na primavera de 1936, quando o grande Líder foi ao monte Maan para formar uma nova divisão do Exército Revolucionário Popular da Coreia, deparou-se com os volumosos documentos do “Minsendang” — provas imensas que alegavam a culpa de cerca de cem combatentes.
Após examinar página por página esses documentos durante longo tempo, ele os fechou e foi procurar pessoalmente os acusados do “Minsendang”.
O grande Líder olhou atentamente para cada um dos combatentes suspeitos e, expressando sua profunda tristeza, questionou se eles realmente haviam sofrido tanto por vários anos a serviço do imperialismo japonês. Ele reacendeu a chama nos corações que, frios e marcados pela injustiça e desespero, quase haviam se apagado.
Em seguida, mandou trazer os documentos do “Minsendang”, declarou a inocência dos cerca de cem acusados, anunciou sua incorporação às tropas principais e, então, incendiou todas aquelas provas.
Aquele fogo aceso por ele não queimou apenas os documentos, mas derreteu instantaneamente as mágoas congeladas no peito dos combatentes e lhes deu um novo sopro de vida, uma fonte de renascimento.
Mais tarde, ao relembrar esse episódio, o grande Líder deixou um ensinamento muito significativo em suas memórias "No Transcurso do Século".
Ele disse que, em um grupo de revolucionários unidos não pela busca de dinheiro ou lucro, mas pela afinidade ideológica, a confiança pode ser considerada a primeira e mais vital garantia da unidade e do fortalecimento desse grupo. E acrescentou que a generalização da lealdade absoluta e incondicional ao núcleo dirigente da Revolução Coreana e a consolidação da verdadeira unidade ideológica e de camaradagem em torno desse núcleo durante o processo de luta foram possíveis graças a essa confiança.
Como poderia resumir em poucas palavras as comoventes histórias do amor, da confiança, do afeto e da lealdade do grande Líder, gravadas inúmeras vezes na história da luta revolucionária antijaponesa?
Histórias como a do grande Líder que pessoalmente visitou os combatentes adoentados em um acampamento, ou que mandou alimentar um combatente debilitado com sopa de galinha preparada com ginseng selvagem guardado por dois anos, ou que, durante o acampamento, secava os sapatos dos combatentes e, nas marchas, carregava pessoalmente suas armas e mochilas quando eles se cansavam, e ainda, que não aceitava sua parte de milho para entregá-la aos combatentes enfermos...
Para o Líder, cada combatente era como um membro da própria família. Ele não os via apenas como subordinados à sua autoridade militar, mas como camaradas unidos pela mesma ideologia, destino e vida, um tesouro insubstituível.
Houve ocasiões em que ele cobriu os combatentes dormindo em frio cortante com seu próprio cobertor, passando a noite sozinho na neve, esperando um combatente que havia saído atrás das linhas inimigas e sem conseguir se alimentar direito.
Foi esse amor imenso, essa confiança profunda e essa dedicação calorosa, mais quente que o fogo, que permitiram aos combatentes do Exército Revolucionário Popular da Coreia enfrentar sem medo o vento gelado e a chuva de balas, proclamar a vitória da revolução mesmo diante do cadafalso, intimidar os inimigos e enxergar firme a vitória da revolução mesmo após perder a visão.
Sempre que jovens coreanos, cheios de paixão e otimismo, caíam nas batalhas duras atingidos pelas balas inimigas, nosso Líder sofria mais que todos, derramando muitas lágrimas.
Ele viveu com o coração apertado pelo valor incalculável da vida dos revolucionários dedicados à luta, e, toda vez que um camarada precioso tombava, ficava profundamente entristecido, escrevendo, durante noites inteiras, emocionadas orações fúnebres em meio às lágrimas.
De fato, a Revolução Antijaponesa foi uma revolução que a humanidade jamais experimentou antes, cuja dureza e intensidade não podem ser comparadas a nenhuma outra revolução de qualquer época.
Ao longo dessa longa jornada, os combatentes antijaponeses se uniram firmemente ao redor do grande Líder, formando uma muralha de ferro, e o Exército Revolucionário Popular da Coreia enfrentou um inimigo muito superior em forças, o imperialismo japonês, avançando passo a passo apenas com vitórias, criando o milagre histórico mundial da libertação da pátria.
Foi nesse caminho que a mais elevada ética comunista — “Se vivermos, vivamos juntos; se morrermos, morramos juntos!” — foi estabelecida, confirmando a preciosa verdade de que a unidade sólida baseada na camaradagem revolucionária é a própria vitória, e criando a nobre tradição do amor camaradesco.
O amor camaradesco do grande Líder continuou fervorosamente mesmo após a libertação e durante os anos da construção socialista. O sublime amor e lealdade camaradescos do Líder para com os camaradas revolucionários estão refletidos na fundação, após a libertação, da escola para filhos dos mártires revolucionários, para que continuassem firmemente a obra de seus pais; está presente em cada página de suas memórias "No Transcurso do Século”, escrita com o espírito de gravar uma lápide para os antecessores; e também nas comoventes histórias de como ele cuidou para que os restos mortais dos mártires antijaponeses fossem localizados e seus túmulos fossem reparados corretamente.
Durante os dias da construção do Cemitério dos Mártires Revolucionários do monte Taesong, o Líder, guardando em seu coração por décadas os nomes dos mártires, recordou cada um deles e entregou aos funcionários uma lista com os dados de mais de cem deles.
Quando artistas, lamentando que não havia nenhuma fotografia dos mártires que partiram há muito tempo em meio à luta rigorosa, tentavam retratá-los com pesar, o grande Líder enviou pessoalmente documentos que detalhavam as características faciais e traços de personalidade daqueles camaradas, inclusive indicando a qual pessoa viva eles se assemelhavam para referência.
“O sublime espírito revolucionário dos mártires antijaponeses viverá para sempre no coração do nosso Partido e do nosso povo.
Kim Il Sung, 10 de outubro de 1985."
De fato, as palavras gravadas na lápide autografada do Cemitério dos Mártires Revolucionários do monte Taesong são a essência do sublime amor camaradesco e da profunda confiança do grande Líder, que criou uma história sagrada de avanço e vitória fundamentada na camaradagem.
A história da nossa revolução, iniciada e conduzida pelo amor camaradesco, atravessou as décadas revolucionárias e continua até hoje.
Sob a liderança do estimado camarada Secretário-Geral, milhões estão firmemente unidos em uma só ideia e vontade, com uma elevada moral e lealdade, garantindo assim o avanço vitorioso da revolução, e a tradição de incontáveis vitórias será eternamente preservada.
Seguindo o estimado camarada Secretário-Geral, uma figura extraordinária e a mais perfeita personificação da camaradagem, iremos completar até o fim a grande causa da revolução jucheana, iniciada e avançada pelo grande Líder e pelo grande General!
Esta é a convicção e a vontade firme de todo o nosso povo que aguarda os 80 anos da libertação da pátria, e o elevado espírito da Coreia Juche.
Kim Sol Song