domingo, 10 de agosto de 2025

Kim Won Ju

O camarada Kim Won Ju (22 de setembro de 1927 – 28 de junho de 1957) foi um indomável combatente revolucionário que dedicou toda a sua vida à causa do Juche iniciada pelo grande Líder camarada Kim Il Sung. Nascido em uma família patriótica e revolucionária que, por gerações, se sacrificou pelo país e pelo povo durante a ocupação militar japonesa da Coreia, ele cresceu profundamente marcado pela dor de viver em uma nação colonizada. Desde cedo, foi inspirado pelas histórias sobre a luta armada antijaponesa liderada pelo General Kim Il Sung, decidindo seguir o caminho da revolução.

Quando a derrota do imperialismo japonês se aproximava, Kim Won Ju empenhou-se em organizar uma força revolucionária clandestina que pudesse participar da ofensiva final do Exército Revolucionário Popular da Coreia (ERPC), de acordo com a estratégia do General de acender as chamas da resistência popular em todo o país. Ele atuou junto à juventude, transmitindo ideias patrióticas antijaponesas, divulgando a luta do ERPC e conclamando todos a se levantarem contra o imperialismo japonês

Após formar quadros firmes e conscientes, Kim Won Ju organizou, em março de 1943, um reunião secreta onde enfatizou a necessidade de criar uma organização estruturada. Nessa ocasião, decidiu fundar o Corpo de Libertação da Pátria (CLP), estabelecendo seus departamentos militar, de propaganda, de suprimentos e de ligação, além de definir as tarefas imediatas e os critérios de admissão de novos membros. Essa preparação, conduzida com energia e determinação, criou as bases sólidas para o funcionamento da organização.

O CLP foi formalmente fundado em julho de 1944, já contando com uma estrutura bem formada e em franca expansão. Seu objetivo principal era realizar uma revolta armada coordenada com as operações do ERPC pela libertação nacional. A organização atuou em amplas áreas, incluindo as províncias de Phyongan Norte, Phyongan Sul e Hwanghae, chegando a infiltrar-se em órgãos administrativos e policiais do inimigo. Com isso, ampliou suas fileiras entre camponeses, operários e diversos setores sociais, tanto em Pyongyang quanto em regiões industriais e rurais.

O CLP participou ativamente da insurreição antijaponesa de agosto de 1945, em ligação com a ofensiva final do ERPC, contribuindo para a derrota dos imperialistas japoneses e a realização da histórica causa da libertação nacional. Após a libertação, trabalhou como oficial do Departamento de Segurança Estatal.

Embora sua vida tenha sido curta, os feitos de Kim Won Ju, primo de Kim Il Sung, permanecem gravados na história como parte inseparável da luta do povo coreano e da implementação do plano de resistência popular concebido pelo líder da revolução.

Via para a consolidação de todo o Partido

O estimado camarada Kim Jong Un abriu uma nova era de apogeu para o desenvolvimento de todo o Partido com sua perspicácia ideológico-teórica e enérgicas atividades.

O Partido do Trabalho da Coreia tomou as ideias revolucionárias do líder como uma vitoriosa bandeira orientadora em seus primeiros dias. Considerando-as como a única guia diretiva, o camarada Kim Jong Un deu respostas perfeitas aos problemas teóricos e práticos que surgiam para culminar a causa revolucionária do Juche.

Ele tornou públicas as obras clássicas nas quais apresentou o grande kimilsungismo-kimjongilismo como a única ideia orientadora do PTC e a transformação de todo o Partido de acordo com os requisitos do kimilsungismo-kimjongilismo como a linha estratégica da construção do Partido, estabelecendo uma base sólida para manter eternamente o ideal e o caráter do Partido.

Na 9ª Conferência de Funcionários Organizacionais, na 4ª Conferência de Secretários de Células, na 8ª Conferência de Trabalhadores Ideológicos e outras reuniões partidistas, preparou poderosas armas ideo-teóricas e metodológicas para melhorar radicalmente o trabalho partidista, preservar a linhagem do Partido e aumentar sem cessar sua liderança.

Na conferência comemorativa do 76º aniversário da fundação do PTC, fez um discurso intitulado "Melhoremos e intensifiquemos ainda mais os trabalhos partidistas em consonância com a nova etapa de desenvolvimento da construção socialista", que é um documento de grande importância para impulsionar ativamente a construção do socialismo ao nosso estilo, desenvolvendo ainda mais todas as tarefas do Partido de acordo com a demanda da nova era.

Em 17 de outubro de 2022, no 96º aniversário da constituição da "UDI" (União para Derrotar o Imperialismo), raiz histórica do Partido, o Secretário-Geral ministrou uma lição comemorativa aos professores e estudantes da Escola Central de Quadros do PTC, ocasião em que analisou cientificamente as condições subjetivas e objetivas da revolução e a realidade do trabalho do Partido, definindo a construção política, organizacional, ideológica, disciplinar e o estabelecimento do estilo de trabalho como a direção da construção do Partido na nova era.

A 6ª Reunião Plenária do 8º Período do Comitê Central do Partido adotou a linha de construção do Partido de 5 pontos na nova era, consistindo em desenvolvê-lo como uma organização experiente politicamente, sólida organizacionalmente, pura ideologicamente, rigorosa em termos de disciplina e saudável no estilo de trabalho.

Em 1º de junho de 2024, foi inaugurada a Escola Central de Quadros do PTC com motivo do 78º aniversário de sua fundação, como uma entidade que garante firmemente essa linha capaz de desenvolver o PTC como um promissor partido socialista no poder.

Na cerimônia de início do novo curso, o Secretário-Geral disse: Nos últimos anos houve muitas festividades solenes e acontecimentos surpreendentes e em minha vida não poderei esquecer jamais uma experiência como a de hoje, na qual vislumbro o futuro do Partido do Trabalho da Coreia.

E continuou: Certamente hoje é o ponto de partida de uma nova era na construção do Partido do Trabalho da Coreia, o apogeu de seu fortalecimento.

Em 10 de outubro do ano passado, ele tornou público no "Rodong Sinmun", órgão do Comitê Central do PTC, o discurso intitulado "Os funcionários devem ser revolucionários comunistas que encarnam o ideal e o espírito do período da fundação do Partido", no qual indicou o caminho para abrir uma nova era para o fortalecimento de todo o Partido e a prosperidade do Estado, herdando o nobre espírito e ideal da geração que iniciou a causa da fundação do Partido.

O 80º aniversário da fundação do PTC marcará outro importante período histórico em seu desenvolvimento. Hoje, o PTC avança vigorosamente para culminar a causa revolucionária do Juche, tomando as ideias e teorias apresentadas pelo Secretário-Geral como a via para a consolidação de todo o Partido e a bandeira orientadora.

Yang Ryong Hui

Naenara

sábado, 9 de agosto de 2025

Kong Yong

O camarada Kong Yong foi um revolucionário coreano que desempenhou um papel crucial na luta contra o imperialismo japonês e na formação do movimento comunista na Coreia e na Manchúria. Ele esteve entre os primeiros pioneiros que trabalharam para organizar as massas e formar organizações revolucionárias na província de Pyongan Norte. Kong Yong participou ativamente da resistência armada, apesar das severas repressões sofridas, e ajudou a expandir a influência revolucionária em áreas com forte presença da fé Chondoísta, que funcionava como canal para mobilizar o povo na luta pela independência.

Durante as difíceis campanhas contra as forças japonesas e seus aliados, Kong Yong mostrou coragem e dedicação inabaláveis, mesmo quando enfrentou traições e emboscadas. Ele foi um dos líderes que resistiram firmemente, e sua esposa e família também participaram da causa revolucionária, apesar das dificuldades pessoais, incluindo o sofrimento de sua esposa, que teve que viver sozinha em Pyoktong após a saída de Kong Yong para o movimento de independência. A dedicação da família de Kong Yong ao movimento revolucionário é simbolizada pela memória de sua filha Kong Kuk Ok, que cresceu em meio a essas lutas e era muito próxima à família de Kim Il Sung.

A fidelidade de Kong Yong ao movimento comunista foi marcada por sua transição gradual, inicialmente não totalmente comunista, mas com tendência pró-comunista, e pelo compromisso com a unidade revolucionária frente às dificuldades, incluindo tentativas de infiltração por agentes japoneses. Ele, junto a outros revolucionários, pagou com a vida por sua luta, morrendo tragicamente enquanto tentava organizar uma frente unida contra o imperialismo japonês. A perda de Kong Yong e de outros líderes foi profundamente sentida pelo General Kim Il Sung, que lamentou a morte desses pioneiros que tanto tinham feito para transformar a vontade de seu pai, Kim Hyong Jik, em realidade.

Além da luta armada, Kong Yong foi reconhecido por sua lealdade e apoio pessoal ao grande Líder e sua família. Ele esteve presente em momentos delicados, apoiando a família do Líder. Essa relação próxima evidencia a importância de Kong Yong não só como combatente, mas também como figura-chave na rede de solidariedade e apoio que manteve o movimento revolucionário vivo durante seus períodos mais críticos. Sua vida e sacrifício continuam sendo lembrados como parte essencial da história da luta coreana pela libertação.

Choe Il Chon

O camarada Choe Il Chon, também conhecido pelo pseudônimo Choe Hyong U, foi um destacado revolucionário e escritor coreano cuja trajetória esteve intimamente ligada à luta pela independência da Coreia contra o imperialismo japonês. Desde jovem, marcado pela perda do irmão nas mãos dos invasores e pelo exílio com a família, engajou-se na causa patriótica. Passou por experiências como secretário nas fileiras do exército da Independência vinculado à facção Jongui-bu, e mais tarde dedicou-se ao ensino de crianças coreanas no exterior. Sua vida tomou novo rumo ao conhecer o General Kim Il Sung em Wujiazi, tornando-se presidente da recém-criada União da Juventude Anti-imperialista local e editor-chefe do jornal revolucionário "Nong-u".

Reconhecido por seu talento literário, sobretudo na prosa, Choe Il Chon usou a palavra como arma política, registrando e difundindo a luta antijaponesa. Durante anos, esteve ativo na Manchúria e em cidades como Changchun, Shenyang e Pequim, atuando simultaneamente como jornalista do Tong-A Ilbo e militante clandestino. Sob constante vigilância e ameaças do serviço de inteligência japonês, treinou jovens militantes e enviou quadros valiosos para a Guerrilha Antijaponesa. Sua obra mais conhecida, "Breve História do Movimento Revolucionário Coreano no Exterior", escrita logo após a libertação, tornou-se uma referência, apesar de permanecer inacabada.

Choe Il Chon manteve laços estreitos com diversos companheiros de luta, sendo lembrado pelo grande Líder como um dos dois grandes pilares intelectuais de sua juventude, ao lado do poeta Kim Hyok. Sua escrita combinava análise intelectual aguçada e forte identidade nacional, diferenciando-se do lirismo apaixonado de Kim Hyok. Além de sua atividade literária e organizativa, realizou missões secretas na Coreia, estabelecendo redes da Associação para a Restauração da Pátria entre intelectuais e nacionalistas. Seu trabalho ajudou a aproximar movimentos culturais, como a Sociedade da Língua Coreana, dos objetivos revolucionários.

Mesmo em condições adversas, o camarada Choe Il Chon manteve-se firme na causa, integrando o esforço coletivo de libertação nacional. Sua casa, como a de outros camaradas em Wujiazi, serviu de refúgio e centro de atividade revolucionária, acolhendo combatentes e oferecendo apoio logístico. A morte prematura de Choe interrompeu a continuação de sua obra histórica, mas seu legado como combatente, intelectual e organizador revolucionário permanece vivo. Sua vida simboliza a fusão entre a luta armada, o trabalho político e a produção cultural na luta do povo coreano contra o imperialismo japonês.

Choe Il Hyon

O camarada Choe Il Hyon foi um destacado comandante guerrilheiro antijaponês, atuando principalmente no 7º Regimento e sendo designado pelo grande Líder para assumir o comando da Guerrilha Popular Antijaponesa do Norte da Coreia. Participou ativamente das operações políticas e militares na fronteira entre a Coreia e a Manchúria, especialmente nas áreas de Yonsa e Musan, onde liderou pequenas unidades em missões para fortalecer a organização revolucionária e mobilizar o povo. Seu trabalho contribuiu para consolidar a rede do Frente Unida Antijaponesa na região, conquistando o apoio de líderes locais, por meio de ações políticas habilidosas e atividades militares ousadas.

Choe Il Hyon era um combatente experiente e corajoso, mas também sofria de sequelas de um ferimento no peito causado por bala inimiga, o que lhe provocava crises frequentes de tosse. Esse problema de saúde despertava grande preocupação no grande Líder, que procurava constantemente meios de fortalecer sua saúde. Num episódio marcante, ao saber que os guerrilheiros haviam obtido carne e pata de cervo para oferecer ao Líder, este ordenou que fossem preparados especialmente para o camarada Choe Il Hyon, por considerar que o alimento serviria como fortificante para o seu corpo enfraquecido. Esse gesto de atenção e cuidado profundo simbolizou o laço de camaradagem e afeto que unia os combatentes e sua liderança.

Durante suas missões, o camarada Choe Il Hyon demonstrou liderança firme, disciplina e espírito de sacrifício. Sua atuação no 7º Regimento foi marcada por companheirismo com figuras como O Jung Hup, com quem compartilhou batalhas decisivas. Ele se destacou por seu comprometimento absoluto com a defesa do quartel-general da guerrilha e pela lealdade à causa revolucionária, sendo considerado pelo Líder um dos oficiais mais valiosos e preparados para assumir responsabilidades maiores no comando das forças guerrilheiras no Norte da Coreia.

O fim da trajetória de Choe Il Hyon veio de forma trágica na Batalha de Liukesong, quando, junto de outros camaradas, caiu lutando contra um inimigo entrincheirado. Mesmo numa batalha conduzida com boas táticas e próxima da vitória, a perda desses três comandantes foi um golpe profundo para o movimento, causando grande dor e luto no grande Líder e em todos os combatentes. Choe Il Hyon deixou um legado de bravura, devoção à pátria e exemplo de camaradagem, sendo lembrado como um herói que dedicou a vida à libertação nacional e à construção de uma Coreia livre.

A grande força que impulsiona a revolução - para as gerações futuras!

Lendo as memórias do grande Líder "No Transcurso do Século"

Por que a revolução coreana é tão sagrada e motivo de tão grande orgulho?

É porque ela está inteiramente permeada de um amor devotado que considera as novas gerações como o bem mais precioso e dedica tudo, sem poupar nada, por elas.

O grande Líder camarada Kim Il Sung ensinou:

"O amor pelas futuras gerações é o mais devotado e ativo entre todos os tipos de amor que o ser humano possui, e é também a mais pura e bela ode dedicada à humanidade. Os comunistas são justamente os criadores dessa ode e os servidores que lutam por ela."

Em cada página das memórias do grande Líder, "No Transcurso do Século", estão gravadas com fervor as inúmeras histórias pelas quais ele, amando infinitamente o futuro da pátria, guiou nossa revolução para que se tornasse uma sagrada luta em favor das futuras gerações.

Durante a luta armada antijaponesa, ao ver as crianças tremendo de frio em Maansan e sofrendo de fome e doença, o coração do nosso Líder ficou profundamente dolorido e angustiado.

Crianças vestindo roupas rasgadas, queimadas e gastas, rostos pálidos como folhas de papel branco, claramente marcados por meses de luta incessante contra a fome e a doença — a situação trágica daqueles pequenos sofridos era indescritível.

O grande líder não conseguiu conter sua fúria diante dos crimes dos oportunistas de esquerda que impuseram todo tipo de sofrimento aos jovens sob o lema “Minsaengdan”.

Por que começamos a revolução, e por que continuamos enfrentando dificuldades para prossegui-la?

Ao fazer essa pergunta aos membros da retaguarda do Comando, o grande Líder respondeu que entramos no caminho da revolução não para destruir algo, mas porque amamos a humanidade; que nos levantamos contra este mundo amaldiçoado para libertar as pessoas de toda injustiça e maus hábitos, para defender o que é humano e proteger toda a riqueza e beleza criadas pelos seres humanos.

Ele então disse que, como comunistas, como poderíamos ficar indiferentes enquanto as crianças chegavam a esse estado? E lamentou que, nos corações dos camaradas, o puro amor pela humanidade que mantinham ao iniciar o caminho revolucionário começava a esfriar.

Sob certo ponto de vista, nossa revolução pode ser chamada de revolução pelas futuras gerações.

Se não conseguirmos alimentar uma única colher de arroz nem vestir uma única peça de roupa digna para as futuras gerações, como poderemos dizer que estamos fazendo a revolução e nos orgulhar honestamente de ser comunistas?

Será que em toda a história algum grande líder já discutiu a revolução colocando as futuras gerações tão firmemente no centro?

Essa é uma visão revolucionária grandiosa que só nosso grande Líder poderia apresentar, pois ele considerava o cuidado e a criação das futuras gerações como a tarefa mais importante, mesmo diante das circunstâncias mais duras.

O futuro da revolução depende de como criamos as futuras gerações. A revolução não termina em uma única geração, mas é concluída através de várias gerações. Hoje somos os responsáveis pela revolução, mas amanhã essas crianças crescerão e se tornarão a força principal que sustentará a revolução.

Portanto, para sermos fiéis à revolução coreana até o fim, devemos fortalecer e educar solidamente a retaguarda que continuará a linhagem da revolução.

Por possuir essa visão nobre e inédita sobre as futuras gerações, o grande Líder considerava as futuras gerações como seres de valor inestimável e guardava como uma missão sagrada dedicar tudo por elas.

O esforço que fazemos agora pelas futuras gerações determinará o olhar com que eles nos verão décadas depois e influenciará a face da pátria que construirão. Quanto mais amor dedicarmos agora às futuras gerações, mais próspera, civilizada e bela será a pátria do amanhã — essa era a doutrina do nosso Líder.

Quão emocionantes foram as histórias que floresceram nos campos de batalha antijaponeses!

Relatos sobre a criação das escolas para crianças nos acampamentos guerrilheiros e a implementação da educação gratuita, as inúmeras batalhas grandes e pequenas organizadas para garantir materiais escolares, alimentos e bens essenciais para as crianças...

Os ensinamentos profundos do grande Líder durante os dias da luta antijaponesa ecoam através do tempo, tocando o coração de todos.

Camaradas, amar as futuras gerações significa amar o futuro. Nossa pátria será construída por essas crianças como um vasto e belo jardim florido.

Pelo futuro da pátria e da humanidade, cuidemos e cultivemos melhor as futuras gerações!

Sob o caloroso cuidado do grande Líder, surgiram histórias dos dias sangrentos da luta antijaponesa, quando as unidades armadas levavam as crianças consigo e as fortaleciam no meio das chamas da batalha.

Na história da humanidade, há muitas histórias que celebram as virtudes dos grandes que dedicaram suas vidas às futuras gerações. Mas nunca houve alguém como nosso Líder, que, mesmo sem uma retaguarda nacional e sem o apoio de um exército regular, enfrentando inimigos imperialistas armados até os dentes, acolheu as futuras gerações em seus braços de amor, criando-as firmemente como preciosos tesouros que sustentariam o futuro da pátria e como herdeiros da revolução.

A história do amor do grande Líder pelas futuras gerações, que floresceu nas chamas da luta antijaponesa, continua se entrelaçando de forma ainda mais ardente ao longo das décadas de nossa revolução e na construção da grande potência socialista hoje.

O estimado camarada Secretário-Geral, que possui a visão sublime e infinita de que temos nossas crianças diante do povo, que nossa pátria pertence ao povo, tecendo uma épica lendária de amor, é o verdadeiro pai de todas as crianças do país, que encara as dificuldades como alegrias e segue incessantemente pelo caminho do amor e da dedicação.

Graças a ele, nesta terra o riso das crianças e o som da canção “Não invejamos nada no mundo” ecoam mais alto.

Quanto mais difíceis os tempos, mais empenho é dedicado às crianças, e com essa força de amor avançamos vigorosamente rumo a um futuro radiante — essa é a nossa pátria socialista.

Por nossas futuras gerações!

Este é o grande poder que, ontem e hoje, impulsiona a nossa revolução.

Nas faces radiantes das futuras gerações, nossa revolução fortalece seu poder e coragem infinitamente, avançando vigorosamente, e ninguém nem nada poderá deter esse avanço implacável.

Rim Jong Ho

Rússia acelera desenvolvimento de sua capacidade defensiva

A Rússia está colocando a defesa da segurança nacional e a salvaguarda dos interesses do Estado como uma de suas tarefas prioritárias, dedicando especial atenção ao fortalecimento de seu poder de defesa.

Estão sendo ativamente promovidos trabalhos para modernizar o armamento e os equipamentos, melhorar o sistema de educação militar e desenvolver ainda mais a indústria militar.

Recentemente, o ministro da Defesa da Rússia inspecionou unidades do Distrito Militar de Moscou. Ele verificou a execução do trabalho de introdução do sistema de comando automatizado nas unidades localizadas nas zonas de operações de combate e, em seguida, emitiu instruções para preparar, no prazo mais curto, as condições para que os militares possam utilizar elementos avançados da infraestrutura digital. Em reunião anterior do conselho de especialistas sobre a modernização do sistema de educação militar e a formação de comandantes militares, ele destacou especialmente a importância de introduzir, no trabalho de formação de comandantes, as experiências obtidas no curso da operação militar especial.

Na reunião do grupo de trabalho do Comitê da Indústria Militar, realizada no final de julho, foram discutidos planos de investimento no setor da indústria de defesa.

A Rússia está dedicando atenção especial ao fortalecimento de suas forças navais.

Neste ano, foi adotada uma nova estratégia de desenvolvimento da Marinha russa. Essa estratégia, que prevê um plano de desenvolvimento de longo prazo até 2050, tem como objetivo principal o fortalecimento da frota naval.

Em conformidade com isso, a força de submarinos está sendo expandida.

Nos últimos seis anos, a Marinha russa incorporou cinco submarinos nucleares estratégicos da classe "Borei-A", incluindo o "Knyaz Pozharsky", e quatro submarinos nucleares multifuncionais da classe "Yasen-M". No estaleiro Sevmash, estão em construção quatro submarinos nucleares multifuncionais da classe "Yasen-M", equipados com mísseis de cruzeiro.

O submarino "Perm", lançado ao mar em março deste ano, será o primeiro submarino nuclear multifuncional equipado com mísseis de cruzeiro hipersônicos "Tsirkon".

Também estão sendo intensificados os trabalhos para aumentar o potencial dos submarinos não nucleares. O submarino "Kronshtadt" já foi transferido para a Marinha, e está prevista a construção de pelo menos nove unidades desse tipo.

Ao todo, mais de 70 embarcações, incluindo submarinos nucleares estratégicos, encontram-se em diferentes estágios de preparação, e o desenvolvimento de sistemas subaquáticos multifuncionais não tripulados também está em andamento.

De 23 a 27 de julho, a Marinha russa realizou o exercício "Tempestade de Julho", envolvendo as forças da Frota do Norte, da Frota do Pacífico, da Frota do Báltico e da Frota do Mar Cáspio. Participaram do treinamento mais de 150 navios de combate e de apoio, 120 aeronaves, 10 complexos costeiros de mísseis, 950 equipamentos militares e técnicos especiais, além de um grande contingente de tropas. Durante o exercício, foram realizados mais de 450 disparos reais, incluindo o lançamento, no Mar de Barents, dos novos mísseis "Kalibr" e "Granit" contra alvos navais coletivos.

Em 27 de julho, ao assistir ao treinamento, o presidente russo Vladimir Putin afirmou que o Dia da Marinha estava sendo celebrado em um ambiente de combate real, destinado a verificar o estado de prontidão operacional da Marinha, ressaltando que esta desempenha um papel importante na garantia da segurança do Estado e na defesa confiável da soberania e dos interesses nacionais. Ele declarou que continuará fortalecendo o estado de prontidão das embarcações de superfície e submarinos, das unidades de defesa costeira e da aviação naval, equipando-os com a tecnologia de combate mais moderna, e mencionou tarefas concretas para aumentar o poder ofensivo e a capacidade de combate da Marinha.

No discurso de felicitação pelo Dia da Marinha, o presidente destacou que esta constitui uma riqueza e orgulho nacionais, recebendo especial respeito do povo. A vontade, coragem, conhecimento, honestidade, sinceridade e camaradagem dos fuzileiros navais foram cultivados no árduo e arriscado serviço militar, tendo como base um amor genuíno e inabalável pela pátria. Ele sublinhou que, atualmente, a Marinha desempenha um papel muito importante na garantia da segurança da Rússia e na defesa de seus interesses legítimos nos oceanos do mundo, e afirmou que a Marinha russa modernizada terá capacidade para reagir de forma ágil a quaisquer mudanças no cenário estratégico.

O esforço da Rússia para fortalecer incessantemente seu poder de defesa, a fim de salvaguardar a dignidade e a segurança do Estado e promover seu desenvolvimento, está se intensificando cada vez mais.

Un Jong Chol

Os selos da nova Coreia ainda transmitem hoje a emoção daquele dia

O selo, por refletir aspectos característicos do país e o ambiente social da época, torna-se testemunha e registrado da história.

Há pouco tempo, visitamos o Museu dos Selos da Coreia e pudemos, profundamente impressionados, apreciar também os selos criados e emitidos após a libertação. Nesses selos estava claramente refletida a emoção e a alegria de nosso povo ao receber o histórico evento da libertação da pátria.

O estimado camarada Kim Jong Un disse:

"O camarada Kim Il Sung é o grande Líder do povo que apresentou as massas populares oprimidas e desprezadas como mestres da história e fez brilhar sua dignidade e valor no mais alto patamar."

Ao folhear o livro "Catálogo de Selos da Coreia", que compila os selos emitidos de 1946 a 2024, encontramos os primeiros selos emitidos em nosso país após a libertação.

Um funcionário do local nos contou a história de como o primeiro selo foi emitido.

Em dezembro de 1945, mesmo estando extremamente atarefado com os trabalhos de construção do país, o grande Líder confiou aos funcionários do setor a tarefa de criar selos, e, em março do ano seguinte, examinou pessoalmente os novos selos, incluindo o "Samsonam". Na ocasião, o grande Líder destacou a importância dos selos, afirmando que, no futuro, deveríamos divulgar amplamente ao mundo quão belo é nosso país e quão diligente e íntegro é o povo coreano.

Os selos examinados pessoalmente pelo grande Líder foram amplamente distribuídos entre nosso povo, que transbordava de alegria pela libertação.

A mudança dramática ocorrida no destino do povo e a vida repleta de felicidade sob o amparo do grande Líder ficaram vividamente refletidas em selos posteriormente criados, como "O dono da terra" e "2º aniversário da promulgação da lei trabalhista".

Selos como "Comemoração da fundação do Governo Central da República Popular Democrática da Coreia", que expressavam o significado sociopolítico da fundação da República, berço da vida de nosso povo, e demonstravam a dignidade de um Estado independente e soberano, também foram criados e emitidos, transmitindo ao povo imenso orgulho e autoconfiança.

O selo "Universidade Kim Il Sung" expressa os feitos imortais do grande Líder, que dedicou grandes esforços e energia à formação de talentos que sustentariam a pátria libertada.

Em junho de 1950, quando as nuvens de guerra se aproximavam a cada instante, foram emitidos dois tipos de selos comemorando o 5º aniversário da libertação da pátria. Os selos, que retratavam a bandeira da República, operários e camponeses, bem como tratores arando vastos campos, transmitiam plenamente o vigoroso espírito da nova Coreia e a firme vontade de nosso povo de, sob a nobre orientação do grande Líder, avançar à frente de todo o mundo.

Os selos da nova Coreia libertada continuam, ainda hoje, transmitindo de forma vívida a emoção e a alegria da libertação da pátria, que abriu nesta terra o amplo caminho para a construção de um verdadeiro país do povo, no qual os trabalhadores são os donos, e de um Estado soberano, independente e próspero.

Preciosos tesouros nacionais - Obras de arte da revolução antijaponesa

O grande Dirigente camarada Kim Jong Il ensinou:

"A tradição revolucionária literária e artística, estabelecida nas chamas da luta revolucionária antijaponesa, é a raiz histórica de nossa literatura e arte, bem como a pedra angular para desenvolvê-las incessantemente."

O fato de que a tradição revolucionária literária e artística foi estabelecida no sagrado período da luta revolucionária antijaponesa é nosso imenso orgulho e motivo de grande satisfação.

Na sagrada jornada para libertar a pátria, os mártires revolucionários antijaponeses criaram ativamente obras de arte que pulsavam com o espírito revolucionário de Paektu e conclamavam o povo à luta.

As obras de arte de valor nacional criadas pelos mártires antijaponeses nas florestas milenares ainda hoje despertam extraordinário poder de comoção.

O lugar mais brilhante ocupado na arte revolucionária antijaponesa é o das obras artísticas que retratam a imagem do Líder.

O camarada Choe Kyong Hwa, que foi editor-chefe de "Jongso-ri", dominava de forma autodidata a pintura coreana, a ilustração e a gravura mimeográfica, e criou obras artísticas que retratavam a imagem do Líder.

Suas obras representativas são a pintura coreana "O Tigre Partisan", criada em 1937, e a gravura mimeográfica "O Comandante Kim oferece ginseng para tratar a doença da avó". A pintura coreana "O Tigre Partisan" retrata a sagrada imagem do grande Líder comandando a batalha com as abas de seu casaco branco esvoaçando na nevasca.

A obra que retrata a coragem e o espírito intrépido do grande Líder, que estabeleceu o posto de comando próximo ao campo de batalha, transmitiu enorme força e coragem aos combatentes.

Nos dias em que, acompanhando nosso Líder, abriram caminho através das sangrentas batalhas antijaponesas, os combatentes sentiram profundamente em seus corações a grandeza do Líder, insigne patriota e pai do povo. Por isso, o camarada Choe Kyong Hwa, sem conter sua emoção diante do comovente fato de que o grande Líder destinou o ginseng oferecido respeitosamente por um ancião para tratar a doença de uma idosa gravemente enferma, criou a gravura mimeográfica "O Comandante Kim oferece ginseng para tratar a doença da avó". Essa obra foi publicada em destaque no "Samil Wolgan" e "Sowang", despertando grande repercussão entre os combatentes.

Em 1938, um combatente que participou diretamente da Batalha de Liudaogou, comandada pelo grande Líder, refletiu de forma sincera, no desenho "O Comandante Kim atrai e aniquila os inimigos de Liudaogou", a intensa emoção que recebeu no campo de combate.

As obras de arte revolucionárias antijaponesas não foram fruto apenas da criação de alguns poucos combatentes, mas sim o produto de uma atividade criativa de massas, na qual todos participaram.

Na gravura "O Comandante Kim Il Sung concebe o plano de operação", que retrata a sagrada imagem do grande Líder amadurecendo um plano estratégico sob a luz da lamparina, em plena noite, também está impregnada a lealdade pura e cristalina e a sabedoria coletiva que os guerrilheiros antijaponeses possuíam.

Por inculcar a verdade de que a vitória da revolução reside no caminho de reverenciar e seguir o Líder até o fim, as obras artísticas que retratam a imagem do Líder continuam sendo, até hoje, um excelente manual de vida e de luta.

As obras de arte revolucionárias antijaponesas refletiram de forma sincera a elevada lealdade ao grande Líder, o ardente amor à pátria, a convicção inquebrantável e a clara consciência de classe anti-imperialista, bem como o espírito revolucionário de camaradagem e a união entre militares e civis que os combatentes possuíam. Além disso, denunciaram a natureza agressiva do imperialismo japonês e a crueldade da classe exploradora, conclamando ativamente o povo à luta contra os inimigos.

O cartaz de propaganda "Protejamos a base guerrilheira" mostra, na parte superior, a bandeira vermelha tremulando; no centro, um guerrilheiro armado de baioneta avançando e, acima dele, um morador da base erguendo uma pedra; e, na parte inferior, um grupo de inimigos em pânico, refletindo assim de maneira intuitiva o caráter da batalha de defesa da base guerrilheira e o destino de sua vitória ou derrota.

As obras de arte revolucionárias antijaponesas, ao apresentarem a verdade da revolução em imagens dotadas de apelo e de linguagem acessível, permitiam compreender de imediato o conteúdo ideológico da obra.

Cartazes e panfletos ilustrados que combinavam texto e imagem, ilustrações e gravuras que utilizavam técnicas como personificação, simbolismo e metáfora, possuíam forte caráter revolucionário, combativo e apelativo, impulsionando ainda mais o fervor revolucionário e combativo do povo.

Os combatentes revolucionários antijaponeses, por estarem plenamente carregados de convicção revolucionária e otimismo, criavam e difundiam de forma ágil obras de arte revolucionárias mesmo em condições tão difíceis, despertando o povo e chamando-o à luta.

As obras de arte revolucionárias antijaponesas criadas na frente de batalha de Paektu brilharão eternamente como um precioso tesouro revolucionário inestimável, que não pode ser trocado por todo o ouro do mundo, e como um exemplo de arte revolucionária sem precedentes na história da arte mundial.

Cha Su

Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN)

Conhecimentos gerais internacionais

A ASEAN é uma organização de cooperação regional dos países do Sudeste Asiático, fundada em 8 de agosto de 1967, durante uma reunião dos ministros das Relações Exteriores de cinco países do Sudeste Asiático, realizada em Bangkok, na Tailândia.

A ASEAN foi criada com o objetivo de garantir a paz e a estabilidade na região, fortalecer a cooperação nas áreas política, econômica e sociocultural, e promover a integração regional, com base nos princípios de respeito à soberania, igualdade e não interferência nos assuntos internos dos países.

Após a realização da primeira reunião de cúpula da ASEAN em Bali, Indonésia, em 1976, mais cinco países - Brunei, Laos, Mianmar, Camboja e Vietnã - se juntaram à organização, tornando a ASEAN composta pelos atuais 10 países membros.

O símbolo da ASEAN é composto por 10 hastes de arroz amarrados em forma de anel. As cores do símbolo são azul, vermelho, branco e amarelo, representando as cores das bandeiras dos países membros da ASEAN. O azul simboliza a paz e a estabilidade, o vermelho representa coragem e dinamismo, o branco significa pureza, e o amarelo simboliza a prosperidade.

As 10 hastes de arroz representam os 10 países do Sudeste Asiático, enquanto o anel que os une simboliza a unidade da ASEAN.

Kim Chol Man

O camarada Kim Chol Man nasceu em 2 de novembro de 1920, no condado de Unhung, província de Ryanggang, em uma família camponesa pobre. Desde jovem, participou da luta armada antijaponesa organizada e liderada pelo General Kim Il Sung, dedicando-se à causa da libertação nacional. Em julho de 1936, tornou-se membro da Associação para a Restauração da Pátria e, no ano seguinte, ingressou no Exército Revolucionário Popular da Coreia, atuando na companhia juvenil e no 7º Regimento liderado por O Jung Hup, onde se destacou por sua bravura em combate contra os imperialistas japoneses.

Após a libertação da Coreia, Kim Chol Man desempenhou papel ativo na formação das forças armadas revolucionárias, ocupando cargos de comando como comandante de companhia, batalhão e regimento no Exército Popular da Coreia (EPC). Durante a Guerra de Libertação da Pátria, liderou sua unidade com habilidade, atuando como comandante de regimento e vice-comandante de divisão responsável por assuntos militares, contribuindo significativamente para as operações contra o inimigo.

No período pós-guerra e durante a construção do socialismo, ocupou funções de alta responsabilidade, como comandante de divisão e de corpo de exército, além de chefe do Estado-Maior de um corpo de exército combinado. Desde a década de 1960, exerceu cargos de liderança no Estado-Maior Geral do EPC, em grandes unidades combinadas, no órgão de segurança popular e na indústria bélica, onde trabalhou ativamente para implementar a linha militar do Partido e modernizar o setor de armamentos. Também foi membro e suplente do Comitê Central do Partido do Trabalho da Coreia, integrou a Comissão Militar Central e foi suplente do Bureau Político por longos períodos, além de servir como deputado à Assembleia Popular Suprema desde 1962.

Por seus serviços à revolução, ao Partido e ao país, o camarada Kim Chol Man recebeu condecorações de alto prestígio, incluindo a Ordem Kim Il Sung, a Ordem Kim Jong Il, o título de Herói da República Popular Democrática da Coreia por duas vezes e o de Herói do Trabalho, além de outros prêmios e honrarias. Até seus últimos dias, permaneceu fiel à liderança de Kim Il Sung, Kim Jong Il e Kim Jong Un, sendo lembrado como um combatente revolucionário da primeira geração, exemplo de lealdade e dedicação à causa revolucionária do Juche, à defesa da pátria e ao bem-estar do povo.

Choe Il

O camarada Choe Il Choe Il foi um destacado combatente revolucionário antijaponês que atuou ao lado de figuras importantes como Kim Chaek e Choe Yong Gon. Reconhecido por sua capacidade de liderança e espírito combativo, integrou e organizou destacamentos guerrilheiros em diferentes regiões de Manchúria, especialmente nas áreas de Jiandao e norte da Manchúria. Nessas frentes, participou ativamente como organizador, propagandista e comandante, desempenhando papel decisivo no fortalecimento da resistência armada.

Um dos feitos mais notáveis de Choe Il foi sua atuação na formação do 4º e 7º Corpos guerrilheiros, em colaboração com outros líderes revolucionários e militantes locais. Sua experiência adquirida nas lutas do leste da Manchúria deu-lhe a habilidade necessária para enfrentar as duras condições da guerra irregular. Ao lado de combatentes experientes, conseguiu abrir caminho para avanços estratégicos contra o inimigo japonês, mesmo em um contexto de forte repressão e dificuldades logísticas.

Em 1941, Choe Il foi enviado para a região de Hoeryong, onde organizou o Corpo Armado de Kkachibong, composto por carvoeiros, jovens progressistas, desertores do serviço militar japonês e trabalhadores forçados fugidos. Este corpo guerrilheiro, disciplinado e regido por regulamentos próprios, foi treinado e mobilizado sob sua liderança para realizar operações de sabotagem, emboscadas e ataques contra alvos estratégicos. Sua conexão com outros militantes permitiu coordenar ações e manter bases secretas de apoio.

No momento decisivo da luta, o Corpo Armado de Kkachibong iniciou operações antes mesmo da ofensiva soviética, atacando tropas inimigas em retirada, destruindo depósitos de pólvora e combustível, e libertando Hoeryong por conta própria. Sob o comando de Choe Il, conseguiram infligir pesadas baixas ao inimigo, capturar armamentos, equipamentos e até aeronaves. Sua contribuição foi fundamental para o enfraquecimento das forças japonesas na região e para a vitória final da resistência coreana no norte da península.

Após a libertação, tornou-se secretário do Partido em Hoeryong, ocupou cargos na estrutura central e, em 1950, foi nomeado embaixador da RPDC na Polônia. Em julho de 1953, recebeu a Ordem do Trabalho, por seus méritos relacionados com a Guerra de Libertação da Pátria e, em novembro de 1953, foi transferido para o posto de embaixador na China, apresentando credenciais a Mao Zedong.

Em 1956, foi eleito membro suplente do Comitê Central e retornou à RPDC em 1964. Em 1965, assumiu a direção do Museu da Revolução Coreana, cargo que exerceu até seu falecimento em 2 de janeiro de 1976. Foi enterrado no Cemitério dos Mártires Patrióticos.

Kim Kyong Sok

O camarada Kim Kyong Sok nasceu em 13 de novembro de 1910, na aldeia de Okchon-ri, condado de Songjin, província de Hamgyong Norte, numa família de camponeses pobres. Sua infância foi marcada pela opressão dos imperialistas japoneses e latifundiários, levando sua família a emigrar para a Manchúria em 1911. Lá, estudou até o ensino secundário e despertou precocemente para as ideias nacionalistas e comunistas. Em 1932, começou sua trajetória como guerrilheiro antijaponês, participando das fileiras do Exército Revolucionário Popular da Coreia. Apesar de ter enfrentado acusações no chamado “incidente Minsaengdan” de 1935, sobreviveu e continuou ativo, sendo posteriormente integrado ao destacamento que foi à União Soviética. Tornou-se depois oficial e comandante de pelotão.

Após a libertação da Coreia em 1945, retornou ao país com outros veteranos guerrilheiros e foi enviado a diferentes regiões para organizar o Partido do Trabalho. Atuou como dirigente local, incluindo o cargo de presidente do Comitê do Partido em Nampho. Teve papel importante na formação do Exército Popular da Coreia, chegando a vice-comandante de divisão na área cultural. Em 1948, tornou-se membro do Comitê Central e foi condecorado com a Ordem da Bandeira Nacional de 2ª classe. Durante a Guerra de Libertação da Pátria, foi comissário político e comandante em diversas batalhas, avançando até o rio Rakdong, sendo novamente condecorado por méritos de combate.

No pós-guerra, ocupou cargos de destaque, como vice-presidente do Comitê do Partido na província de Hamgyong Norte, vice-ministro e depois diretor do Departamento Administrativo do Comitê Central. Também foi presidente do Comitê do Partido em Pyongyang. Era lembrado como funcionário sério e meticuloso, que preparava cuidadosamente palestras e valorizava a formação de quadros. Além disso, ocupou funções governamentais como ministro das Pescas e chegou ao posto de vice-primeiro-ministro, sendo creditado pelo aumento da produção pesqueira.

Em seus últimos anos, o camarada Kim Kyong Sok foi afetado por uma grave doença que o afastou gradualmente das atividades. Em 8 de setembro de 1962, faleceu aos 51 anos. Sua últimas palavras, segundo relatado posteriormente, foram um apelo para que seus camaradas continuassem servindo fielmente ao grande Líder camarada Kim Il Sung. Foi enterrado no Cemitério dos Mártires Revolucionários do monte Taesong e, em 1968, recebeu postumamente o título de Herói da República. Sua trajetória é lembrada como a de um “modelo de revolucionário comunista”, cuja vida inteira foi dedicada à defesa e apoio ao líder e à causa revolucionária.

Decisão independente

Nos 80 anos da sagrada história do Partido do Trabalho da Coreia, destaca-se a 5ª Reunião Plenária do 4º Período de seu Comitê Central, realizada em dezembro de 1962, no qual foi tomada a grande determinação de consolidar consideravelmente o potencial do país.

Na ocasião, o grande Líder camarada Kim Il Sung apresentou pela primeira vez na história a linha de simultanear a construção econômica e a preparação da defesa nacional, lançando o lema “Com o fuzil em uma mão e a foice ou o martelo na outra!”.

Ele tomou tal decisão resoluta um pouco depois da Crise dos Mísseis de 1962, em Cuba.

Um dia, reuniu-se com os funcionários e lhes disse: Devemos tirar uma lição da situação cubana. Não é nada mais que uma ilusão pensar que, se os ianques desatarem a guerra em nosso território, outro país lançará mísseis para nos proteger. Nunca pensamos nisso, nem o desejamos.

Era muito difícil desenvolver simultaneamente a economia e a indústria de defesa nacional na situação que se encontrava o país. Fazer isso significava que nosso povo deveria apertar o cinto mais uma vez. Ele jamais tivera uma vida rica, pois precisava construir uma nova pátria após a liberação do país, travar a Guerra de Libertação da Pátria, reabilitar o país após o cessar-fogo e estabelecer uma base para o socialismo.

Por essa razão, o grande Líder convocou em cinco ocasiões as reuniões do Comitê Político e consultas relativas à linha mencionada acima.

Recordando aqueles dias, ele disse:

“A situação criada naquela época nos exigia fabricar mais armas, mesmo que tivéssemos que postergar um pouco o desenvolvimento da indústria leve. Durante o período da passada Guerra de Libertação da Pátria, tivemos que fazer uma retirada estratégica devido à escassez de fuzis. Partindo dessa amarga lição, decidimos fabricar nós mesmos as armas, mesmo que tivéssemos que reajustar o plano da economia nacional. Convocamos uma reunião plenária do Comitê Central do Partido e adotamos a linha de impulsionar paralelamente a construção econômica e a preparação da defesa nacional, apresentando a questão da seguinte maneira: Aos que fazem a revolução não lhes importa vestir-se mal; basta-lhes ter o que comer e não morrer de frio; se, em vez de pensar em salvaguardar com suas próprias forças os ganhos da revolução, olham apenas para os outros, estão condenados ao fracasso; aconteça o que acontecer, temos que defender a pátria com nossas próprias forças.”

Logo depois, nosso Partido acelerou a construção econômica, enquanto tomava medidas importantes para aumentar a capacidade de defesa nacional, de acordo com a nova linha revolucionária. Na sua Segunda Conferência, reiterou as tarefas e os caminhos para materializar a linha e adotou medidas para postergar o Plano Setenal da economia nacional por três anos.

Graças a essa decisão e medidas resolutas e à sábia direção, nosso país frustrou a cada passo as manobras dos EUA para a invasão e provocação de guerra, e nosso povo defendeu firmemente a dignidade do país, alcançando grandes sucessos na construção econômica.

Hoje, nosso país manifesta plenamente seu inesgotável potencial militar, capaz de aniquilar de um golpe qualquer inimigo, sob a destacada liderança do estimado camarada Kim Jong Un.

O Hyok Jin

Naenara

sexta-feira, 8 de agosto de 2025

Kim Il Hwan

O camarada Kim Il Hwan foi um combatente revolucionário coreano ativo na Manchúria Oriental que destacou-se na formação de organizações clandestinas e na construção das bases guerrilheiras às margens do rio Tuman no início da década de 1930. Como secretário do comitê do Partido em Helong, desempenhou papel central na criação de associações juvenis, campesinas e femininas antijaponesas, mobilizando amplas massas para a causa. Reconhecido também por seu talento esportivo, especialmente no futebol, era admirado entre os jovens e mantinha relações francas e igualitárias com seus camaradas, independente de diferenças de idade ou posição.

Sua trajetória foi marcada por lealdade e firmeza ideológica. Mesmo após ser vítima de intrigas internas e destituído injustamente do cargo, continuou atuando com dedicação entre os trabalhadores, resistindo às campanhas ultraesquerdistas contra a suposta “Minsaengdan” — uma acusação que se revelou instrumento de perseguição a revolucionários legítimos. Infiltrados oportunistas, como Ri Ok Man, manipularam essa falsa acusação contra Kim Il Hwan, resultando em seu julgamento e condenação à morte.

No momento de sua execução, em novembro de 1934, Kim Il Hwan manteve sua postura altiva, proclamando que a história distinguiria os verdadeiros comunistas dos falsos. Sua integridade foi reconhecida até por combatentes chineses do Exército de Salvação Nacional, que protestaram armados contra a sentença, declarando-o seu mestre e benfeitor. Ele preferiu enfrentar a morte a trair a revolução, deixando à família o pedido de perseverar na luta até a independência da Coreia.

Sua esposa, Ri Kye Sun, também foi uma destacada militante, que continuou o combate mesmo após o assassinato do marido e a dissolução de bases guerrilheiras. Separada de sua filha recém-nascida, lutou nas fileiras do Exército Revolucionário Popular da Coreia até ser capturada e executada em 1938. O casal Kim Il Hwan e Ri Kye Sun tornou-se símbolo de fidelidade e sacrifício, sendo lembrado pelo povo coreano como exemplo de coragem e compromisso inquebrantável com a libertação nacional.

O Minsaengdan e a Luta Anti-Minsaengdan

A história da revolução coreana na década de 1930 carrega episódios de glória, mas também de profunda dor. Entre eles, o caso do Minsaengdan ocupa lugar central, não apenas como manobra de infiltração organizada pelo imperialismo japonês, mas também como exemplo de como o sectarismo e o oportunismo internos podem infligir danos quase tão graves quanto os ataques diretos do inimigo.

O Minsaengdan — literalmente, “Associação para o Bem-Estar do Povo” — surgiu em fevereiro de 1932, sob a tutela da polícia japonesa de Jiandao. Seu nome, cuidadosamente escolhido, buscava ocultar seu verdadeiro caráter: um instrumento do aparato colonial para semear a divisão entre coreanos e chineses, minar a confiança no movimento comunista e penetrar nas fileiras revolucionárias com elementos traiçoeiros. Sob slogans como “autonomia de Jiandao para os coreanos”, o grupo atraía nacionalistas ingênuos e até alguns revolucionários inexperientes, explorando sentimentos legítimos de orgulho nacional para fins reacionários.

A liderança revolucionária coreana, atenta à ameaça, desmascarou rapidamente a organização e decretou sua dissolução formal já em abril de 1932. No entanto, o dano político não cessou aí. Os imperialistas japoneses, mestres na guerra psicológica, espalharam a suspeita de que membros do Minsaengdan haviam se infiltrado nas fileiras revolucionárias e no Partido Comunista. Essa propaganda, amplificada por elementos “de esquerda” com ambições pessoais e visão estreita, alimentou um clima de paranoia que daria origem à chamada “luta anti-Minsaengdan”.

O Desvio Ultraesquerdista e Suas Consequências

A campanha contra o Minsaengdan, que deveria ter sido conduzida com rigor investigativo e justiça revolucionária, degenerou em um movimento ultraesquerdista e punitivo. Guiados por boatos, denúncias anônimas e acusações sumárias, certos dirigentes transformaram a luta ideológica em uma verdadeira caçada política.

Em Jiandao, centenas de comunistas coreanos foram presos, torturados e executados sob a acusação de serem “elementos do Minsaengdan”. Combatentes que haviam dedicado anos à causa revolucionária viram-se repentinamente rotulados como traidores, muitas vezes sem qualquer prova. Essa linha errônea foi impulsionada por líderes como Kim Song Do e Gao Ya Fan, que usaram a luta anti-Minsaengdan como trampolim para ascensão pessoal, sacrificando a vida de camaradas em nome de um falso zelo revolucionário.

O resultado foi devastador:

Perdas humanas: quadros experientes, imprescindíveis para a luta antijaponesa, foram eliminados.

Quebra da unidade: a desconfiança corroeu os laços entre coreanos e chineses, facilitando o trabalho de propaganda do inimigo.

Retrocesso organizativo: o fortalecimento do Exército Revolucionário Popular da Coreia e a expansão do movimento sofreram atrasos consideráveis.

A tragédia foi tamanha que, mesmo após a resolução oficial do problema na Conferência de Nanhutou, em 1936, a própria palavra “Minsaengdan” passou a ser evitada, tal a profundidade das feridas deixadas. Como lembrou o grande Líder camarada Kim Il Sung, os coreanos haviam sofrido mais do que qualquer outro grupo com aquela campanha, pois a repressão interna atingiu principalmente suas fileiras.

A Virada na Linha Revolucionária

Frente a essa situação, a liderança revolucionária autêntica adotou uma política de reorientação. Kim Il Sung defendeu que a vigilância contra infiltrações deveria ser mantida, mas baseada em métodos justos: explicação, persuasão e crítica, não tortura ou execução arbitrária. A partir de meados da década de 1930, a prática de punições corporais ou tortura dentro das fileiras revolucionárias foi praticamente eliminada — um contraste absoluto com o caos do início da campanha.

Casos como o do caçador coreano injustamente acusado de ligação com o Minsaengdan, que pediu pessoalmente para encontrar Kim Il Sung e limpar seu nome, ilustram a nova postura. Ao ouvi-lo, o comandante reafirmou que “o problema do Minsaengdan já foi resolvido” e que ele poderia “retomar seu lugar na frente revolucionária com a consciência limpa”. Esse gesto não apenas recuperou um combatente valioso, mas também transmitiu a mensagem de que a revolução não abandonaria seus filhos por boatos infundados.

A Tática Imperialista e a Unidade Sino-Coreana

O episódio do Minsaengdan também expôs o alcance da estratégia japonesa para derrotar a revolução sem batalha aberta. Ao perceber que não poderia vencer militarmente o ERPC, o inimigo recorreu a métodos indiretos:

Caça à rendição — persuadindo ou forçando guerrilheiros a abandonar a luta.

Política de aldeias de internamento — concentrando populações para cortar o apoio logístico aos guerrilheiros.

Operações de terra arrasada — destruindo recursos e deslocando comunidades inteiras.

Criação de organizações-fantoche como o Minsaengdan — provocando divisões internas e minando a confiança entre coreanos e chineses.

Superar essa tática exigiu não apenas ação militar, mas também reconstrução política e ideológica. A amizade sino-coreana, gravemente abalada nos primeiros anos da campanha anti-Minsaengdan, teve de ser restaurada passo a passo, por meio de ações conjuntas contra o inimigo e pela reabilitação dos injustiçados.

Conclusão: Lições Permanentes

O caso do Minsaengdan e a luta anti-Minsaengdan ensinam que a revolução enfrenta dois tipos de inimigos: o externo, que ataca de frente, e o interno, que mina a coesão. Se o primeiro pode ser combatido com armas, o segundo só pode ser derrotado com vigilância política, disciplina ideológica e justiça imparcial.

A história mostra que erros internos, quando combinados com a intriga do inimigo, podem infligir danos profundos e duradouros. Mas também demonstra que uma liderança esclarecida e justa é capaz de corrigir desvios, restaurar a confiança e retomar o curso estratégico da revolução.

Ao preservar a integridade política, manter a unidade das massas e rejeitar tanto a complacência com o inimigo quanto o sectarismo destrutivo, a revolução coreana sobreviveu a essa crise — e saiu dela mais madura, mais consciente e mais determinada a jamais permitir que tragédias semelhantes se repetissem. 

Um complexo de desastre global mais perigoso que a contaminação nuclear

Hoje, os esforços dos países para proteger os oceanos, que são patrimônio comum da humanidade e diretamente ligados à vida humana, estão se intensificando.

No entanto, o Japão, um país insular cercado pelo mar e o único no mundo a sofrer danos nucleares, está poluindo gravemente os oceanos com o despejo contínuo de água contaminada por resíduos nucleares.

Como é do conhecimento geral, apesar da forte oposição interna e externa, o Japão insistiu em agosto de 2023 no lançamento de água contaminada no mar, elaborando um plano anual de descarte que vem sendo cumprido rigorosamente. Até abril deste ano, cerca de 94 mil toneladas de água contaminada já foram despejadas no oceano.

Nesse contexto, logo após finalizar em julho o 13º despejo, o Japão iniciou em 7 deste mês o 14º descarte, planejando liberar cerca de 7.800 toneladas de água contaminada.

A obstinada política japonesa de despejo de água com resíduos nucleares é um crime que ameaça a vida de toda a humanidade e não pode ser tolerado.

Segundo informações, a água contaminada, que o Japão insiste em chamar de “água tratada”, contém mais de 60 tipos de substâncias radioativas, incluindo trítio, e até agora nenhum país desenvolveu tecnologia para tratar essa variedade de radionuclídeos.

Mesmo os dados divulgados pela Companhia de Energia Elétrica de Tóquio antes do primeiro despejo indicavam que a “água tratada”, purificada pelo sistema de remoção múltipla de radionuclídeos, ainda não atendia aos padrões de segurança.

Não resta dúvida de que a liberação de água contaminada com alto teor de substâncias radioativas no mar destrói gravemente o ecossistema marinho.

De fato, em amostras coletadas próximas ao local de despejo, foram detectados níveis de trítio muito acima dos limites permitidos, o que causou grande preocupação mundial.

Além disso, o fenômeno das grandes cardumes de sardinhas mortas que invadiram os portos japoneses, causando ondas de peixes, indica claramente os efeitos nocivos da água contaminada por radiação sobre os seres vivos.

Considerando que mesmo pequenas quantidades de material radioativo ameaçam a vida humana, é um pesadelo imaginar o grave risco à saúde das pessoas que consomem recursos marinhos contaminados por essas substâncias tóxicas.

Por isso, apesar das tentativas do Japão de justificar o despejo através das inspeções da Agência Internacional de Energia Atômica, a comunidade internacional questiona a credibilidade dessas verificações e condena unânime os atos do país insular, afirmando que “o Japão, ao despejar unilateralmente água contaminada de Fukushima no mar, causou riscos imprevisíveis para o ambiente marinho global e para a saúde de toda a humanidade” e que “o momento da extinção da humanidade devido ao despejo de água contaminada japonesa está cada vez mais próximo”.

Em especial, o fato do oceano ser um recurso eterno utilizado por gerações presentes e futuras torna evidente que as ações desavergonhadas do Japão representam um crime colossal que traz sofrimento e desastres tanto para a geração atual quanto para as futuras.

O Japão, que não hesita em ameaçar a vida humana de hoje e do amanhã em prol de seus interesses egoístas, é de fato um perigoso foco de desastre mundial, mais nocivo que a própria água contaminada.

A comunidade internacional não deve permanecer indiferente diante das novas atrocidades cometidas pelo Japão, que já deixou marcas irreparáveis com sua guerra desumana no século passado e agora comete crimes que serão registrados na história como vilania extrema.

O que a mudança de postura do Ocidente em relação à Palestina mostra?

Com as manobras dos Estados Unidos e de Israel colocando os residentes da Faixa de Gaza à beira da extinção, recentemente tem chamado atenção o movimento dos países ocidentais para reconhecer o Estado da Palestina.

No dia 24 de julho, a França anunciou que irá reconhecer oficialmente o Estado da Palestina na Assembleia Geral da ONU, que ocorrerá em setembro.

Em seguida, Reino Unido, Canadá e Finlândia expressaram, embora de forma condicional, a intenção de reconhecer a Palestina como um Estado independente, e essa tendência continua se expandindo.

Isso representa uma mudança significativa na posição dos países ocidentais, que por muito tempo seguiram cegamente os Estados Unidos e adotaram uma política unilateral pró-Israel na questão palestina.

Entre os membros da ONU, cerca de 140 países apoiam a “solução de dois Estados” e reconhecem a Palestina como Estado, mas a maioria dos países do G7 e da União Europeia até agora ignoraram essa questão.

Mesmo diante da atual crise em Gaza, o Ocidente seguiu a posição dos EUA, defendendo unilateralmente o “direito à autodefesa” de Israel, acendendo o sinal verde para as políticas de genocídio dos sionistas.

Portanto, a súbita mudança de posição desses países hoje seria um “surto” de humanidade, compaixão ou senso de justiça dos “cavalheiros ocidentais”?

De maneira nenhuma.

Isso significa que os países ocidentais se encontram em uma posição difícil, incapazes de continuar acompanhando cegamente os Estados Unidos e Israel na resolução do problema do Oriente Médio.

À medida que os atos desumanos e contra a humanidade de Israel — que ignora o direito internacional e os princípios humanitários, devastando Gaza, mantendo ocupação permanente e promovendo políticas de extermínio dos palestinos — continuam, a condenação e reprovação da comunidade internacional contra os responsáveis e seus cúmplices aumentam a cada dia.

Especialmente, a insistência dos Estados Unidos em vetar continuamente a obtenção do status de membro pleno da ONU para a Palestina — chegando a fazer exigências extorsivas, como a suspensão das contribuições financeiras à ONU caso a Palestina tenha os mesmos direitos dos demais membros — e seu incentivo às políticas de extermínio contra o povo palestino provocam indignação generalizada.

A situação terrível em Gaza, onde toda a região se transformou em um “inferno na terra” e os sobreviventes são pouco mais que “cadáveres ambulantes”, concentra a condenação internacional não apenas contra os Estados Unidos e Israel, mas também contra os países ocidentais que, ao seguirem cegamente esses dois, adotam uma postura indiferente diante da pior crise humanitária.

O temor crescente de que, ao seguir cegamente os EUA e Israel, possam vir a se sentar juntos no banco dos réus em tribunais internacionais, junto com o aumento do descontentamento interno contra governos que ignoram as atrocidades em Gaza, tem tornado difícil para os governantes ocidentais manter seus regimes, obrigando-os a não poder mais sustentar sua posição sobre a questão palestina.

Mesmo que essa mudança abrupta de posição dos políticos ocidentais seja motivada por interesses políticos volúveis como camaleões, a mudança dentro do campo ocidental pró-EUA evidencia, sob nova perspectiva, o crescente e evidente isolamento internacional dos EUA e de Israel, que pisoteiam a justiça internacional e as demandas dos tempos atuais, assim como a grande fissura que surge na aliança ocidental liderada pelos EUA.

Desconcertados e desesperados, EUA e Israel chamam as posições dos países ocidentais de “decisões imprudentes” e fazem ameaças histéricas dizendo que nada vai mudar, mas a realidade é que quanto mais os EUA e Israel tentam destruir o direito nacional do povo palestino de estabelecer um Estado soberano e independente, mais se fortalecem os esforços internacionais para criar o Estado da Palestina, e as forças malignas aceleram seu próprio declínio.

Nada pode deter o curso da história que avança rumo à independência e justiça.

Comentário da Agência Central de Notícias da Coreia

O caminho da batalha sangrenta percorrido com ardente amor camaradesco

Olhando o patriota sem igual, grande benfeitor da libertação da pátria

Vinte anos da Revolução Antijaponesa do grande Líder, que trouxe à terra, então mergulhada no infortúnio nacional e gemendo sob as baionetas do imperialismo japonês, a vitória histórica da libertação da pátria —
foram, ao mesmo tempo, a história de sua liderança excepcional que conduziu à vitória a sangrenta luta contra o imperialismo japonês, armado até os dentes, e a história do mais nobre e ardente amor camaradesco.

Naqueles anos sombrios de domínio colonial japonês, em que o sentimento antijaponês era grande, mas os filhos e filhas desta terra vagueavam sem saber para onde ir, o grande Líder os acolheu nos seus braços, formando-os como verdadeiros patriotas e firmes revolucionários.

Sob a mão cuidadosa do grande Líder, que acolheu cada um dos camaradas, cuidando deles a cada passo e infundindo-lhes ardente amor e confiança, incontáveis jovens desta pátria cresceram como valentes generais da luta antijaponesa e gravaram brilhantes marcas de feitos heroicos na árdua história das batalhas sangrentas.

O estimado camarada Kim Jong Un disse:

"O Líder, compartilhando com os camaradas o destino de vida e morte, e alcançando a unidade ideológica e de vontade do coletivo baseada na confiança e no amor camaradesco, estabeleceu a nobre tradição da camaradagem revolucionária."

O ardente amor camaradesco do grande Líder, como fogo vivo, formou durante os dias da sangrenta luta antijaponesa um vínculo de sangue inseparável entre ele e os combatentes, e foi a força motriz que fortaleceu e desenvolveu o Exército Popular Revolucionário da Coreia como fileira de aço, invencível em quaisquer tempestades.

Tendo herdado desde cedo, de seu pai, o senhor Kim Hyong Jik, a ideia sobre a conquista de camaradas como valioso legado, e iniciado sua atividade revolucionária a partir de conquistar camaradas, o grande Líder estabeleceu, em meio às chamas da grande guerra antijaponesa, a nobre tradição da camaradagem revolucionária.

Carregando a grandiosa aspiração e a vontade revolucionária de encontrar e unir ardentes camaradas que compartilhassem ideais e destino de vida e morte, para avançar e completar com essa força a Revolução Coreana, ele deu ao primeiro organismo partidista que organizou em Kalun o nome de “Associação de Camaradas Konsol” (Associação para "Construir" Camaradas).

Armando o núcleo das fileiras militares com jovens revolucionários unidos firmemente por uma só ideia e vontade, e por fidelidade e afeto revolucionários, e ampliando-o constantemente, o grande Líder fundou, em 25 de abril de 1932, o Exército Revolucionário Popular da Coreia, inaugurando uma nova era da revolução jucheana baseada em uma poderosa força armada revolucionária.

O imperialismo japonês, que se autoproclamava caudilho da Ásia e cometia toda sorte de arbitrariedades, não pôde nem quebrar nem enfrentar a força invencível do Exército Revolucionário Popular da Coreia, firmemente unido em torno do grande Líder como muralha de ferro.

Vêm à memória, como lembranças inesquecíveis, as cenas do ardente camaradagem de nosso Líder gravadas na história da sangrenta luta antijaponesa.

Era o inverno de 1938, durante a Marcha Penosa. Certo dia, após o sol se pôr em meio a combates e o dia amanhecer em meio a marchas, a unidade principal do Exército Revolucionário Popular da Coreia ficou sem provisões devido ao longo período de marcha. Os mensageiros do quartel-general, aflitos por não conseguirem garantir refeição ao grande Líder devido à escassez de alimentos, reuniram certa manhã, esvaziando suas mochilas, o pouco de farinha de milho que restava e a ofereceram ao Líder.

Aquele farelo de milho havia sido entregue pela heroína antijaponesa Kim Jong Suk, que se preocupava com a saúde do camarada Comandante.

O grande Líder sabia que os mensageiros queriam oferecer-lhe a última porção de farelo de milho.

Logo, o grande Líder despejou o farelo de milho sobre uma folha de jornal e pediu que eles se sentassem ao seu redor. Os mensageiros se entreolharam, hesitando.

O grande Líder puxou-os pelo pulso para que se sentassem. Então disse que, se pensassem naquela quantidade como se fosse um aperitivo, ficariam satisfeitos, e fez colheres de papel para repartir o farelo entre eles, um a um.

Embora dissesse para imaginarem como um aperitivo, os combatentes sabiam muito bem que nem milhares desse tipo de alimento poderiam substituir o amor infinito contido em suas palavras.
Mais tarde, os combatentes revolucionários antijaponeses recordariam com emoção que nem mesmo um banquete luxuoso com iguarias raras poderia superar o sabor daquele farelo de milho.

O amor do grande Líder para com os combatentes revolucionários era exatamente como o de um verdadeiro pai. Foi esse amor que se multiplicou em centenas de vezes a força, permitindo que os combatentes antijaponeses vencessem as duras provações e dificuldades da Marcha Penosa — uma luta contra a natureza rigorosa, a extrema escassez de alimentos e a fadiga, contra doenças terríveis e inimigos traiçoeiros — e dessem passos firmes no caminho da marcha em direção à pátria.

A história de quando o grande Líder queimou o embrulho de documentos do “Minsendang” é outro episódio profundamente comovente.

Na primavera de 1936, quando o grande Líder foi ao monte Maan para formar uma nova divisão do Exército Revolucionário Popular da Coreia, deparou-se com os volumosos documentos do “Minsendang” — provas imensas que alegavam a culpa de cerca de cem combatentes.

Após examinar página por página esses documentos durante longo tempo, ele os fechou e foi procurar pessoalmente os acusados do “Minsendang”.

O grande Líder olhou atentamente para cada um dos combatentes suspeitos e, expressando sua profunda tristeza, questionou se eles realmente haviam sofrido tanto por vários anos a serviço do imperialismo japonês. Ele reacendeu a chama nos corações que, frios e marcados pela injustiça e desespero, quase haviam se apagado.

Em seguida, mandou trazer os documentos do “Minsendang”, declarou a inocência dos cerca de cem acusados, anunciou sua incorporação às tropas principais e, então, incendiou todas aquelas provas.

Aquele fogo aceso por ele não queimou apenas os documentos, mas derreteu instantaneamente as mágoas congeladas no peito dos combatentes e lhes deu um novo sopro de vida, uma fonte de renascimento.

Mais tarde, ao relembrar esse episódio, o grande Líder deixou um ensinamento muito significativo em suas memórias "No Transcurso do Século".

Ele disse que, em um grupo de revolucionários unidos não pela busca de dinheiro ou lucro, mas pela afinidade ideológica, a confiança pode ser considerada a primeira e mais vital garantia da unidade e do fortalecimento desse grupo. E acrescentou que a generalização da lealdade absoluta e incondicional ao núcleo dirigente da Revolução Coreana e a consolidação da verdadeira unidade ideológica e de camaradagem em torno desse núcleo durante o processo de luta foram possíveis graças a essa confiança.

Como poderia resumir em poucas palavras as comoventes histórias do amor, da confiança, do afeto e da lealdade do grande Líder, gravadas inúmeras vezes na história da luta revolucionária antijaponesa?

Histórias como a do grande Líder que pessoalmente visitou os combatentes adoentados em um acampamento, ou que mandou alimentar um combatente debilitado com sopa de galinha preparada com ginseng selvagem guardado por dois anos, ou que, durante o acampamento, secava os sapatos dos combatentes e, nas marchas, carregava pessoalmente suas armas e mochilas quando eles se cansavam, e ainda, que não aceitava sua parte de milho para entregá-la aos combatentes enfermos...

Para o Líder, cada combatente era como um membro da própria família. Ele não os via apenas como subordinados à sua autoridade militar, mas como camaradas unidos pela mesma ideologia, destino e vida, um tesouro insubstituível.

Houve ocasiões em que ele cobriu os combatentes dormindo em frio cortante com seu próprio cobertor, passando a noite sozinho na neve, esperando um combatente que havia saído atrás das linhas inimigas e sem conseguir se alimentar direito.

Foi esse amor imenso, essa confiança profunda e essa dedicação calorosa, mais quente que o fogo, que permitiram aos combatentes do Exército Revolucionário Popular da Coreia enfrentar sem medo o vento gelado e a chuva de balas, proclamar a vitória da revolução mesmo diante do cadafalso, intimidar os inimigos e enxergar firme a vitória da revolução mesmo após perder a visão.

Sempre que jovens coreanos, cheios de paixão e otimismo, caíam nas batalhas duras atingidos pelas balas inimigas, nosso Líder sofria mais que todos, derramando muitas lágrimas.

Ele viveu com o coração apertado pelo valor incalculável da vida dos revolucionários dedicados à luta, e, toda vez que um camarada precioso tombava, ficava profundamente entristecido, escrevendo, durante noites inteiras, emocionadas orações fúnebres em meio às lágrimas.

De fato, a Revolução Antijaponesa foi uma revolução que a humanidade jamais experimentou antes, cuja dureza e intensidade não podem ser comparadas a nenhuma outra revolução de qualquer época.

Ao longo dessa longa jornada, os combatentes antijaponeses se uniram firmemente ao redor do grande Líder, formando uma muralha de ferro, e o Exército Revolucionário Popular da Coreia enfrentou um inimigo muito superior em forças, o imperialismo japonês, avançando passo a passo apenas com vitórias, criando o milagre histórico mundial da libertação da pátria.

Foi nesse caminho que a mais elevada ética comunista — “Se vivermos, vivamos juntos; se morrermos, morramos juntos!” — foi estabelecida, confirmando a preciosa verdade de que a unidade sólida baseada na camaradagem revolucionária é a própria vitória, e criando a nobre tradição do amor camaradesco.

O amor camaradesco do grande Líder continuou fervorosamente mesmo após a libertação e durante os anos da construção socialista. O sublime amor e lealdade camaradescos do Líder para com os camaradas revolucionários estão refletidos na fundação, após a libertação, da escola para filhos dos mártires revolucionários, para que continuassem firmemente a obra de seus pais; está presente em cada página de suas memórias "No Transcurso do Século”, escrita com o espírito de gravar uma lápide para os antecessores; e também nas comoventes histórias de como ele cuidou para que os restos mortais dos mártires antijaponeses fossem localizados e seus túmulos fossem reparados corretamente.

Durante os dias da construção do Cemitério dos Mártires Revolucionários do monte Taesong, o Líder, guardando em seu coração por décadas os nomes dos mártires, recordou cada um deles e entregou aos funcionários uma lista com os dados de mais de cem deles.

Quando artistas, lamentando que não havia nenhuma fotografia dos mártires que partiram há muito tempo em meio à luta rigorosa, tentavam retratá-los com pesar, o grande Líder enviou pessoalmente documentos que detalhavam as características faciais e traços de personalidade daqueles camaradas, inclusive indicando a qual pessoa viva eles se assemelhavam para referência.

“O sublime espírito revolucionário dos mártires antijaponeses viverá para sempre no coração do nosso Partido e do nosso povo.

Kim Il Sung, 10 de outubro de 1985."

De fato, as palavras gravadas na lápide autografada do Cemitério dos Mártires Revolucionários do monte Taesong são a essência do sublime amor camaradesco e da profunda confiança do grande Líder, que criou uma história sagrada de avanço e vitória fundamentada na camaradagem.

A história da nossa revolução, iniciada e conduzida pelo amor camaradesco, atravessou as décadas revolucionárias e continua até hoje.

Sob a liderança do estimado camarada Secretário-Geral, milhões estão firmemente unidos em uma só ideia e vontade, com uma elevada moral e lealdade, garantindo assim o avanço vitorioso da revolução, e a tradição de incontáveis vitórias será eternamente preservada.

Seguindo o estimado camarada Secretário-Geral, uma figura extraordinária e a mais perfeita personificação da camaradagem, iremos completar até o fim a grande causa da revolução jucheana, iniciada e avançada pelo grande Líder e pelo grande General!

Esta é a convicção e a vontade firme de todo o nosso povo que aguarda os 80 anos da libertação da pátria, e o elevado espírito da Coreia Juche.

Kim Sol Song

Aprendamos e sigamos o espírito de luta indomável dos revolucionários da primeira geração

O estimado camarada Kim Jong Un disse:

"O espírito e o estilo de luta que nosso povo demonstra hoje estão enraizados no indomável espírito dos mártires revolucionários antijaponeses, que abriram caminho na neve virgem da história enfrentando o frio e a nevasca do monte Paektu."

O importante para o desenvolvimento do Estado é a inquebrantável força espiritual de todo o povo. O caminho rumo a um Estado poderoso é uma sequência de árduas lutas, superando incontáveis provas, e não é possível percorrê-lo até o fim com uma determinação e resolução comuns, nem com uma preparação superficial. É sustentada pelo ardor revolucionário e pelo fervor de luta do povo que se ergue uma pátria digna e poderosa. É eterna a verdade de que um povo dotado de espírito indomável e de vontade perseverante pode derrotar qualquer inimigo e criar milagres que superam o resto do mundo.

Os mártires revolucionários antijaponeses foram a geração pioneira que, gravando o espírito de luta inquebrantável na bandeira vermelha, estabeleceu a preciosa tradição que permitiu continuar a história da revolução coreana como uma sucessão de vitórias.

No meio da sangrenta luta contra os bandidos imperialistas japoneses, eles não se renderam às dificuldades nem vacilaram, mas mostraram, com seu próprio exemplo prático, como viver e lutar pela pátria, convictos da vitória e otimistas quanto ao amanhã.

Ao herdar firmemente o espírito de luta indomável criado pela geração pioneira da revolução, podemos avançar com êxito, sem vacilar diante de quaisquer dificuldades, na grandiosa obra da construção de uma potência. É nessa tradição inquebrantável de luta, defendida solidamente de geração em geração, que reside a força do nosso Estado e o seu radioso futuro.

O espírito de luta indomável da primeira geração da revolução é uma inesgotável fonte de nutrição que forma nosso povo como firmes combatentes que servem lealmente à ideia e à direção do Líder.

A determinação indomável e a vontade perseverante são nobres sentimentos ideológicos que nascem quando se acolhe com convicção a ideia e a direção do Líder. É na firme crença de que, com a ideia e a direção do Líder, se pode superar qualquer adversidade e realizar qualquer grande obra, que irrompe o ímpeto heroico para lançar-se sem hesitação à batalha decisiva contra os inimigos, criando também milagres sem precedentes que surpreendem o mundo.

Entre os feitos históricos realizados pelos mártires revolucionários antijaponeses, o maior mérito foi terem criado a nobre tradição de lutar entregando, sem a menor hesitação, a juventude e a vida pelo seu Líder.

Para os combatentes revolucionários antijaponeses, o abraço do grande Líder — que lhes concedeu a verdadeira dignidade humana, lhes esclareceu a verdade da revolução e os colocou nas fileiras de combate — foi o abraço de uma vida eterna, ao qual confiaram todo o seu destino e futuro e que seguiram até o fim.

O fato dos mártires revolucionários antijaponeses se colocarem diante das balas inimigas que voavam para proteger o camarada Comandante, defenderem com firmeza a sua ideia e linha e lutarem sem ceder contra os traidores da revolução, bem como de, em meio ao vento frio e à neve do monte Paektu, atraírem grandes forças inimigas para proteger a segurança do quartel-general e aniquilá-las impiedosamente, deveu-se à convicção inabalável de que apenas com o grande Líder se poderia realizar a grande causa da libertação da pátria e conquistar a própria felicidade. Os tiros e o som da corneta de avanço que ecoaram alto na terra de Paektu eram disparos de defesa resoluta do Líder e cornetas que chamavam para a revolução.

O espírito e a alma dos mártires revolucionários antijaponeses, que, sustentando a ideia e a direção do Líder com espírito indomável, criaram a história eterna de luta que o mundo inteiro observa com admiração, devem ser profundamente guardados e postos em prática pelo nosso povo como exemplo a seguir. Hoje, nosso povo, apoiando com ação resoluta as ideias e decisões do estimado camarada Secretário-Geral, golpeia com firmeza todos os desafios e cria, em cada frente da prosperidade integral do Estado, novos padrões e novos recordes sem cessar. Nesse combate, o espírito que devemos manifestar com ainda mais vigor é o espírito combativo e firme dos mártires revolucionários antijaponeses, que entregaram tudo de si no caminho de realizar a vontade do Líder.

Quando todo o povo, erguendo o grande Líder como centro da unidade e centro da direção, seguir com total dedicação a sua ideia e linha, e aprender o espírito dos combatentes que realizaram a histórica causa da libertação da pátria, demonstrando devoção ilimitada e audácia incansável na implementação da linha e das políticas do Partido, então cada um poderá iluminar sua vida como um verdadeiro leal que partilha pensamentos, respiração e passos com o Comitê Central do Partido.

O espírito de luta indomável dos mártires revolucionários antijaponeses é a fonte ideológica e espiritual que forma nosso povo como combatentes da autoconfiança.

A história da Revolução Antijaponesa, que ocupa posição destacada na nossa história revolucionária, é um livro-texto vivo que demonstra claramente a justeza e a força do nosso modo de luta, que resolve todas as questões do mundo com os nossos próprios esforços.

No período inicial de nossa revolução, o que pulsava no coração dos mártires revolucionários antijaponeses era o espírito de autoconfiança, a convicção de que o dono da Revolução Coreana é o próprio povo coreano e de que somente com as próprias forças é possível superar as dificuldades e alcançar a vitória da revolução.

Por possuírem essa nobre alma e espírito, os combatentes revolucionários antijaponeses foram capazes de fabricar, em arsenais improvisados na floresta, até mesmo granadas que se pensava só poderem ser produzidas em modernas fábricas militares, além de pistolas, fuzis, balas e até a pólvora necessária para tudo isso, infligindo pesadas baixas aos inimigos. O espírito de autoconfiança, que criou o que não existia e transformou o impossível em possível mesmo sem retaguarda nacional ou apoio de um exército regular, impulsionando com força a grande obra histórica da libertação da pátria, é um espírito precioso que nosso povo deve herdar para sempre.

O nobre título de povo que herdou a alma e o espírito da luta antijaponesa é o sinônimo que simboliza nosso povo que mantém firmemente a autoconfiança como linha vital. A realidade atual, em que se desenvolve vigorosamente a grande marcha da autoconfiança para fazer ressoar a dignidade e a imponência do nosso Estado por todo o mundo, exige ainda mais intensamente o espírito de luta indomável que os mártires revolucionários antijaponeses demonstraram.

O nascimento contínuo de poderosos equipamentos bélicos jucheanos, como o novo destróier multifuncional de última geração, a chama milagrosa de aumento produtivo que se ergueu em Sangwon, as novas moradias que se erguem tanto na capital quanto no campo e as realizações milagrosas que estão sendo criadas em todos os setores da construção socialista mostram claramente quais resultados surpreendentes podem ser obtidos quando se segue o espírito dos combatentes.

No caminho de avanço que temos pela frente, poderão surgir situações ainda mais difíceis que as atuais. Sempre que as adversidades se interpuserem, se todo o povo se inspirar no nobre mundo espiritual dos combatentes e avançar impetuosamente para uma nova vitória no desenvolvimento integral do socialismo com o espírito das “bombas de Yongil” da luta antijaponesa, a autoconfiança se consolidará como a característica ideológica e espiritual própria do nosso povo e, na nossa marcha, só haverá períodos de ascensão e de transformação.

O espírito de luta indomável da primeira geração da revolução é a força motriz que leva nosso povo a lutar pelo brilhante futuro da pátria.

O que permitiu aos mártires revolucionários antijaponeses lutarem entregando toda a sua juventude e até mesmo a vida pela pátria e pelo povo foi o ardente amor pelo belo futuro que se abriria na pátria libertada. Mesmo em meio a provações e dificuldades que ultrapassavam a imaginação humana, mesmo no cadafalso, os revolucionários da primeira geração transbordavam de convicção na vitória da revolução e de confiança no futuro. Por acreditarem firmemente na vitória de sua causa e em um amanhã radioso, puderam, até o último momento, clamar em alta voz: “O comunismo é juventude!”, “Amem o futuro!”.

Pelo futuro! — este é o nobre espírito revolucionário que permeia toda a história da luta revolucionária antijaponesa. Graças à luta indomável dos mártires revolucionários antijaponeses, que dedicaram tudo pelo futuro da pátria e das novas gerações, hoje temos uma pátria socialista resplandecente e uma vida digna e valiosa para a nossa geração.

A alma e o espírito dos mártires revolucionários antijaponeses se convertem hoje na força ideológica e espiritual que impulsiona nosso povo à luta pela prosperidade integral do Estado. Quanto mais cada um fizer seu coração arder com o amor ardente e o espírito de dedicação ao futuro que os combatentes possuíam, mais suportará todas as dificuldades e travará lutas ainda mais tenazes para oferecer às novas gerações apenas o que há de melhor no mundo. O vigoroso espírito de nosso povo, que luta em todas as frentes da construção socialista pelo amanhã brilhante da pátria, é exatamente o mesmo espírito dos mártires revolucionários antijaponeses que dedicaram tudo pelo futuro.

Quando todo o povo, herdando firmemente o indomável estilo de luta que transbordava nas florestas de Paektu, avançar com ímpeto rumo a um futuro ainda mais radiante do socialismo, o porvir de nossa pátria será infinitamente luminoso e promissor.

A revolução avança na herança de uma nobre alma e espírito. Todos os funcionários, militantes do Partido e trabalhadores devem, herdando o espírito de luta indomável da primeira geração da revolução, intensificar com mais vigor a luta para antecipar a nova vitória na prosperidade integral do Estado.

Yun Bom