quarta-feira, 30 de julho de 2025

Primeira companhia feminina nascida nos dias da guerra antijaponesa

Nas páginas da história da Luta Revolucionária Antijaponesa, liderada pelo grande Líder camarada Kim Il Sung (15 de abril de 1912 - 8 de julho de 1994), na primeira metade do século passado, existe a história sobre a primeira companhia feminina.

Lembrando aqueles dias, o camarada Kim Il Sung disse:

“Hoje em dia, sempre que falamos sobre a posição social das mulheres, usamos a expressão ‘uma roda da revolução’, mas até mesmo durante o período da Luta Revolucionária Antijaponesa havia poucos que a reconheciam. Não é exagero dizer que quase ninguém considerava que as mulheres, junto aos homens, poderiam participar de uma luta armada prolongada.

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De geração em geração, a única herança delas foram as correntes da opressão e os rancores. Oprimir e maltratar as mulheres de acordo com o convencionalismo da supremacia masculina e o desprezo pela mulher, considerando-as como objetos de trato desumano, constituiu um dos maiores crimes da sociedade feudal da Coreia. Elas não eram nada além de escravas domésticas, predestinadas a parir, preparar as refeições, fiar e cultivar a terra até que suas mãos se transformassem em algo semelhante a patas de pato. Eram elas que, embora perdessem seus maridos ainda jovens, tinham que viver como viúvas até morrer, e também eram elas que, obrigatoriamente, se viam vendidas por dívidas.

Depois que os imperialistas japoneses ocuparam a Coreia, somaram a essa desgraça a de serem instrumentos e mercadorias, e as qualificaram como escravas sem pátria.

A Revolução Antijaponesa significou um ciclone que arrancou pela raiz todos esses males e injustiças, sendo um evento do século que conduzia as mulheres coreanas pelo caminho da luta.”

À medida que a luta armada antijaponesa avançava sob a sábia direção do camarada Kim Il Sung na década de 1930 e as guerrilhas se formavam por toda parte, as mulheres levantaram mais suas vozes para exigir sua inclusão. Elas pediam unanimemente que lhes fosse permitido ser combatentes e matar com armas, mesmo que apenas alguns inimigos que mataram seus pais e irmãos, para assim aplacar seu rancor.

Na zona fronteiriça do norte da Coreia e em várias regiões da Manchúria, na China, as mulheres se uniam às fileiras armadas com fuzis que elas mesmas tomavam do inimigo.

Compreendendo tal sentimento delas, o camarada Kim Il Sung decidiu organizá-las separadamente em uma unidade e discutiu a questão com os comandantes várias vezes.

Em abril de 1936, na floresta próxima a Manjiang, foi proclamado o nascimento da companhia feminina do Exército Revolucionário Popular da Coreia.

O nascimento da primeira unidade feminina de combate na história militar do nosso país constituiu um grande acontecimento que sepultou a ideia e o hábito secular de supremacia masculina e desprezo pelas mulheres, e realmente levou a posição espiritual e social delas à mesma altura que a dos homens.

Como sua primeira chefe foi nomeada Pak Rok Kum (3 de maio de 1915 - 16 de outubro de 1940), qualificada por seus companheiros de armas como uma mulher-hércules.

Sua foto está exibida no Museu da Revolução Coreana.

Durante o árduo período da Luta Revolucionária Antijaponesa, as integrantes da companhia feminina não recuaram no caminho da revolução, mesmo sofrendo a carga física e a dor espiritual, e sacrificaram até suas vidas e juventude na sagrada luta pela libertação da pátria (15 de agosto de 1945).

A novidade de que as mulheres, junto aos homens, lutavam valentemente com armas nas mãos, estimulou ativamente todas as mulheres e outros setores das massas da Coreia a participar na sagrada guerra antijaponesa.

Naenara

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