Cha Ryong Dok

Cha Ryong Dok destacou-se como um dos comunistas coreanos que contribuíram para o estabelecimento de bases guerrilheiras na região do rio Tuman, junto a figuras como Ryang Song Ryong, Ri Kwang, Jang Ryong San e outros militantes revolucionários. Sua dedicação e sacrifício nesse processo foram fundamentais para a consolidação de pontos de apoio estratégicos à luta armada contra os invasores e exploradores, e seu nome ficou registrado entre os combatentes que moldaram o início da resistência organizada.

Ele exerceu papel de liderança no movimento revolucionário como comandante da unidade guerrilheira de Helong, em conjunto com outros companheiros que organizavam e comandavam unidades nas regiões vizinhas, como Antu, Yanji e Hunchun. Nessa função, Cha Ryong Dok também desempenhou atribuições políticas, participando de discussões que buscavam superar tendências ultrademocráticas no comando e na administração das unidades, fortalecendo a disciplina e a eficácia da luta guerrilheira.

De origem operária, Cha Ryong Dok era reconhecido por sua proximidade com as massas e por sua popularidade entre os combatentes. Como um dos organizadores da unidade de Helong, chegou a assumir a posição de comissário político de um regimento, representando a ligação entre a luta armada e os ideais revolucionários que guiavam o movimento. Sua trajetória unia a firmeza ideológica com a prática militar, tornando-o uma figura exemplar dentro do Exército Revolucionário Popular da Coreia.

Sua vida, no entanto, foi interrompida durante a ofensiva de verão de 1934. Na batalha de Dadianzi, Cha Ryong Dok derramou seu sangue pelo triunfo da causa revolucionária, tornando-se o primeiro comissário político a cair em combate desde a formação do Exército Revolucionário Popular da Coreia. Sua morte marcou profundamente seus companheiros e ficou como símbolo do sacrifício dos comunistas coreanos que lutaram pela libertação, garantindo-lhe um lugar de honra na memória histórica da luta revolucionária.