segunda-feira, 5 de maio de 2025

O despotismo bandidesco que aumenta o risco de uma escalada de guerra

Recentemente, de acordo com uma declaração das forças de resistência do Iêmen, aviões de combate dos EUA realizaram cerca de 1.200 ataques aéreos em todo o território do Iêmen nos últimos 40 dias. Muitos civis ficaram feridos e várias infraestruturas foram destruídas.

Um representante das forças de resistência do Iêmen afirmou que, devido aos ataques aéreos dos EUA, "residências, portos, instalações de saúde e locais históricos, entre muitas outras infraestruturas civis, foram destruídas. Isso é uma grave violação das leis internacionais e do direito humanitário internacional."

Desde o início da crise em Gaza, os EUA têm realizado ataques aéreos frequentes no Iêmen sob o pretexto de combater as atividades militares das forças de resistência. Desde meados de março, os ataques militares em larga escala começaram, aumentando significativamente a intensidade dos bombardeios.

No primeiro dia dos ataques militares dos EUA, já ocorreram cerca de 30 mortes e mais de 100 feridos no Iêmen, sendo a maioria crianças e mulheres. Em 28 de março, os EUA realizaram até 40 ataques aéreos concentrados no Aeroporto Internacional de Sanaã e nas áreas ao redor. Em 20 de abril, os ataques chegaram a mercados movimentados, com bombardeios indiscriminados.

Sobre esse massacre, que violou de forma flagrante o direito internacional e os princípios humanitários, os EUA descrevem como "ataques de retaliação" às atividades militares das forças de resistência do Iêmen. Contudo, isso não passa de uma fachada enganosa para ocultar suas intenções criminosas.

O objetivo real dos EUA é erradicar, pela força, as principais forças armadas anti-EUA no Oriente Médio.

Em outubro de 2023, a eclosão da crise em Gaza intensificou o ressentimento e a raiva dos países do Oriente Médio contra Israel. Várias forças armadas da região reagiram com ataques militares à invasão israelense em Gaza. Naquela época, as forças de resistência do Iêmen, em solidariedade ao Movimento de Resistência Islâmica da Palestina, realizaram ataques militares contra os grupos que apoiam Israel no Mar Vermelho.

Como mostram os fatos, os verdadeiros incendiários da guerra no Oriente Médio são Israel e os Estados Unidos, que controlam os bastidores, enquanto as ações das forças de resistência são uma resposta aos ataques militares.

A ampliação dos ataques militares por parte dos EUA, sob o pretexto de "retaliação", constitui uma violação brutal da soberania e é um crime perigoso que acende o pavio para a escalada da guerra. Os Estados Unidos, ao tentarem esmagar as forças de resistência do Iêmen pela força, buscam não apenas intensificar o apoio a Israel, mas também reforçar a política de anexação de territórios por seus aliados.

Ainda mais importante, os EUA pretendem eliminar as principais forças anti-EUA no Oriente Médio, com o objetivo de enfraquecer os sentimentos anti-EUA e anti-Israel na região e criar uma base sólida para o estabelecimento de sua hegemonia.

Além disso, ao intensificar a agressão militar contra as forças de resistência do Iêmen, os EUA também estão tentando culpar o Irã como o principal patrocinador por trás desses movimentos, elevando a pressão sobre o país. Em resumo, os Estados Unidos estão avançando em uma ofensiva abrangente para suprimir todos os movimentos anti-EUA e anti-Israel no Oriente Médio.

As forças de resistência do Iêmen expressaram uma postura firme, declarando que não se submeterão aos ataques em grande escala dos EUA, e intensificaram suas ações militares contra os invasores. Apenas em abril, vários drones "MQ-9" dos EUA foram abatidos. Israel também sofreu golpes significativos.

À medida que a ofensiva dos EUA e de Israel se intensifica, a resposta militar das forças de resistência do Iêmen também se torna mais forte, fazendo do Iêmen um novo ponto de ignição de guerra no Oriente Médio.

A comunidade internacional observa com preocupação e apreensão a deterioração da situação no Oriente Médio, temendo um agravamento ainda maior do conflito.

Rodong Sinmun

Nenhum comentário:

Postar um comentário