domingo, 12 de novembro de 2023

O Japão não pode escapar da responsabilidade pelo crime antiético, insiste Kim Sol Hwa


A investigadora do Instituto de Assuntos Japoneses do Ministério das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia, Kim Sol Hwa, publicou um artigo intitulado "O Japão jamais poderá eludir a responsabilidade estatal pelo crime antiético".

O texto assinala como segue:

A recente negação descarada das autoridades japonesas à história do passado estimula mais o sentimento antijaponês do povo coreano.

O diretor do secretariado do gabinete do país insular, que disse em 30 de agosto que não se pode encontrar no interior do governo os registros que fazem compreender o massacre dos coreanos em Kanto, disse em 9 de novembro o absurdo de que na atualidade é difícil para o governo compreender o caso por falta de registro judicial.

O mundo inteiro reconhece que o massacre de coreanos em Kanto é um crime intolerável causado pelo chauvinismo do Japão que o cometeu de maneira organizada e planejada ao mobilizar o poder estatal.

Este ano marca cem anos desde que ocorreu o grande terremoto de Kanto. Com este motivo, são realizados diversos atos de recordação às vítimas coreanas e seguem aparecendo os testemunhos orais e materiais sobre a matança.

Além disso, são divulgadas as comprovações de que as autoridades estavam envolvidas no caso, motivo pelo qual reverberam mais do que nunca as vozes que demandam que o governo japonês assuma a responsabilidade estatal do massacre e peça desculpas.

Em tal situação, a negação obstinada deste crime por parte do secretariado do gabinete, que representa a posição do governo, é um insulto intolerável às vítimas e seus familiares e uma conduta cínica de evadir a responsabilidade estatal do crime contra a humanidade.

Reina na sociedade japonesa o ambiente de hostilidade à RPDC e pioram cada dia mais as relações RPDC-Japão, o que se deve inteiramente aos políticos do poder que não têm o mínimo de sentimento de culpa pelo crime do passado, nem conhecem a ética moral básica.

Os esforços do Japão para apagar sua história sangrenta do passado mostram sua intenção de repetir sua história de agressão.

O Japão não pode encobrir o verdadeiro aspecto da história, ainda que negue obstinadamente os crimes do passado, nem eludir sua responsabilidade.

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