No dia anterior à entrada do destróier, o navio de apoio logístico britânico "Tidespring" havia chegado ao porto de Pusan, e em setembro o próprio "Prince of Wales" deve entrar nas águas da RC para realizar exercícios demonstrativos de aviação naval.
A respeito, o Reino Unido vangloria-se de que isso representa um marco importante, mostrando sua firme determinação pela “segurança e prosperidade” na região do Indo-Pacífico.
O avanço dos principais navios de guerra da Marinha britânica, que atravessaram o distante Atlântico para realizar uma demonstração militar no Pacífico Ocidental, para áreas de tensão na região da Ásia-Pacífico, não é algo que possa ser ignorado.
O atracamento de navios do antigo “Império Britânico” na véspera do grande exercício militar conjunto EUA-RC, "Ulji Freedom Shield", é, de fato, um “passeio de guerra” que empurra a situação na Península Coreana e na região para o pior cenário.
Não é segredo que, no século passado, o Reino Unido, seguindo os EUA, enviou mais tropas à Guerra da Coreia do que qualquer outro país, e que desde então tem se posicionado como o principal representante no bloco militar mais reacionário liderado pelos EUA, aderindo ativamente às políticas de hostilidade contra a RPDC.
Em abril de 2024, o Ministério da Defesa britânico declarou, sob o pretexto de “fortalecer a segurança na região do Indo-Pacífico”, que a partir do próximo ano realizará exercícios militares regulares nesta região em conjunto com EUA e Japão, afirmando que isso será um “sinal forte” para aqueles que tentarem prejudicar a ordem internacional baseada em regras.
Ao mesmo tempo, o Reino Unido fez declarações beligerantes, alegando que suas relações de defesa não se limitam a distâncias geográficas e que está preparado para responder a qualquer ameaça em qualquer lugar do mundo.
No ano passado, o embaixador britânico no Japão alegou que as ações de nossa República e da China representavam um “risco geopolítico” que violava as “regras internacionais”, e em junho deste ano o Primeiro-Ministro britânico declarou publicamente que “restaurar a prontidão para conduzir guerras será o objetivo central das forças armadas”.
O Reino Unido, que vinha justificando sua intervenção militar alegando conexões de segurança entre o Atlântico e a região da Ásia-Pacífico, agora avança para a Península Coreana para implementar plenamente essas ações.
O grupo de ataque do porta-aviões britânico, que já realizou durante meses, junto com aliados como EUA e Japão, frenéticas manobras militares carregadas de pólvora na região do Indo-Pacífico, avança agora às vésperas do grande exercício militar conjunto EUA-RC, o "Ulji Freedom Shield", no qual são aplicadas novas doutrinas e métodos de guerra moderna e até simuladas situações reais de guerra nuclear. O objetivo de sua presença é evidente e não deixa dúvidas.
Em meio às contínuas provocações dos EUA e de outras forças hostis, que empurram a situação na Península Coreana para um ponto crítico de confronto, o “passeio de guerra” do antigo Império Britânico constitui uma clara ação de confronto anti-RPDC e, ao mesmo tempo, um movimento aventureiro para tentar impor a hegemonia militar global exclusiva anglo-saxônica, não apenas na região, mas em escala mundial.
O “passeio de guerra” do antigo Império Britânico certamente não terminará como uma viagem agradável.

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