Em novembro de 1905, os imperialistas japoneses criaram o “Tratado de Cinco Pontos de Ulsa”, de caráter agressivo, para privar a Coreia de seus direitos diplomáticos e instalaram o escritório de superintendente. Nessa conjuntura, ocorreu o incidente do emissário secreto em Haia, que revelou a ilegalidade e nulidade do “Tratado de Cinco Pontos de Ulsa” e a injustiça da ocupação militar do imperialismo japonês na II Conferência Internacional da Paz. Isso incitou os japoneses a forçar o imperador Kojong a abdicar do trono. No entanto, Kojong não abdicou, afirmando que faria seu príncipe substituí-lo.
No dia 24 de julho, o primeiro-ministro Ri Wan Yong e outros, instigados pelos imperialistas japoneses, obrigaram o imperador a assinar o anteprojeto do tratado. Kojong rejeitou veementemente a aprovação, assinatura e selagem do documento. Nessa situação, os imperialistas japoneses pressionaram Ri Wan Yong a assinar em nome do imperador e divulgaram o tratado como se fosse ratificado.
Dessa forma, o Japão intensificou a “política do superintendente” e a dominação colonial sobre a Coreia, privando o país de todos os seus direitos internos, incluindo o poder de nomear e destituir funcionários governamentais e o poder legislativo.
Distorcendo a verdade de que o tratado era um documento inválido e ilegal, pois não foi ratificado pelo governate supremo ou pelo órgão supremo do governo coreano, os japoneses fizeram esforços desesperados para realizar sua ambição de ocupar completamente a Coreia.
Embora tenha se passado muito tempo e várias gerações desde então, nosso povo jamais esquecerá os crimes cometidos pelo imperialismo japonês, que causou enormes danos humanos, materiais, espirituais e culturais à nação coreana durante sua bárbara dominação colonial e fascista, que durou mais de 40 anos.
Os imperialistas japoneses mataram de forma atroz mais de um milhão de coreanos, sequestraram e mobilizaram cerca de 8,4 milhões de jovens e adultos para sua guerra agressiva e para trabalhos forçados, e transformaram 200 mil mulheres em escravas sexuais para seu exército. Todos esses crimes contra a humanidade não eram conhecidos na história.
Um veículo de imprensa japonês comentou que os documentos que mostram os crimes cometidos pelo Japão na Coreia e em outros países asiáticos, se empilhados, atingiriam 20 mil metros de altura.
Apesar disso, os reacionários japoneses, em vez de refletirem sobre seus crimes contra o povo coreano e pedirem perdão, tentam justificá-los e distorcer sua história passada.
Longe de reconhecerem seus crimes passados e pedirem desculpas, dizem que não devem fazer com que suas gerações futuras carreguem o fardo de continuar se desculpando, e afirmam que não é necessário pedir perdão por sua história de agressão.
Tal atitude provoca ainda mais a indignação do povo coreano contra eles.
Nosso povo reafirma sua determinação de acertar contas com seu inimigo jurado.
Por mais que o tempo passe e as gerações se sucedam, os crimes do imperialismo japonês nunca serão apagados ou prescritos.
Han Kyong Ho
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