quinta-feira, 17 de julho de 2025

A Carta Branca da Defesa do Japão é de ponta a ponta o roteiro de guerra para realizar sua ambição de nova agressão

Declaração do diretor do escritório de política do Instituto de Estudos do Japão do Ministério das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia

O Japão, que se empenha em adquirir a capacidade de ataque preventivo cativado pela ambição de nova agressão, tornou pública a "Carta Branca da Defesa para 2025".

No seu documento, o país insular voltou a questionar, como de costume, as justas medidas tomadas pela RPDC, China e Rússia para o fortalecimento do poderio militar, qualificando-as como "ameaça iminente".

O fato não passa de um sofisma descarado, destinado a justificar sua imprudente conversão em potência militar, ao encobrir sua fachada ameaçadora que agrava de forma escalonada a situação regional, entregando completamente toda a extensão do arquipélago como base avançada militar e de abastecimento militar para a realização da estratégia hegemônica do Indo-Pacífico dos EUA.

Como é conhecido por todos, o Japão oficializou a posse da capacidade de ataque surpresa por meio da emenda da "Estratégia de Segurança Nacional" e, para esse fim, acelera a compra de mísseis de longo alcance de fabricação estrangeira e também o desenvolvimento dos mesmos mísseis de fabricação nacional.

Após aumentar para o maior patamar da história a cota de defesa para 2025, o Japão se apega mais do que nunca ao reforço do poderio militar, assim como à compra do míssil ar-ar de médio alcance, do míssil de cruzeiro ar-terra de longo alcance e outros equipamentos relacionados, avaliados em quase 3,7 bilhões de dólares provenientes dos EUA.

E planeja instalar ainda neste ano 400 mísseis de cruzeiro "Tomahawk" de fabricação estadunidense e o projétil terra-mar tipo 12, cujo alcance de tiro foi estendido em mais de mil quilômetros, modificado para uso em terra, ar e mar.

Insatisfeito em declarar abertamente a posse da capacidade de ataque preventivo contra as esferas jurisdicionais de outros países, o Japão, país criminoso de guerra, tenta tomar em suas mãos os meios de ataque de longo alcance com um raio de operação que ultrapassa os limites do arquipélago. Tal procedimento é uma tentativa perigosíssima que viola a paz e segurança regionais e mundiais e leva a situação regional a uma fase muito tensa.

O Japão, que até agora fingia ser um "Estado pacifista" perante a sociedade internacional com o princípio de "defesa exclusiva", se apresenta com sangue nos olhos para estruturar a capacidade de guerra agressiva, como a capacidade de ataque de longa distância e a operacional transdomínio, o que não é uma simples contramedida passiva ou temporária diante do "estado tenso da situação regional periférica", mas sim a direção da política militar perseguida de forma persistente e prolongada, apresentada como meta estratégica imediatamente após sua derrota na guerra.

O desenvolvimento da atual situação evidencia mais uma vez que os esforços da RPDC voltados a fortalecer o dissuasor de guerra nuclear são uma contribuição indispensável para frustrar as manobras provocativas dos EUA e suas forças aliadas, que se tornam mais abertas no palco mundial, e para manter o equilíbrio estratégico e a estabilidade da região.

A Carta Branca da Defesa do Japão é, de ponta a ponta, um roteiro de guerra para realizar a ambição de nova agressão, e jamais serão toleradas suas manobras para se tornar potência militar que ameaça seriamente a paz e a segurança regionais.

A região e a sociedade internacional devem redobrar a vigilância sobre a cada dia mais imprudente ambição do Japão de se tornar potência militar, e rejeitá-la categoricamente.

Pyongyang, 17 de julho de 2025

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