Antes da libertação, as fábricas de fiação de seda que o imperialismo japonês operava em todo o nosso país eram verdadeiros locais de trabalhos forçados até a morte.
Isso pode ser bem compreendido pelo fato de que a fábrica de fiação de seda situada em Pyongyang era chamada de “Segunda Prisão de Pyongyang”.
Os japoneses, para garantir a mão de obra necessária ao funcionamento das fábricas de fiação, arrastaram inúmeras jovens para trabalharem como operárias.
Em fábricas sem qualquer medida de proteção ao trabalho ou instalações de segurança, eles impunham mais de 16 horas diárias de trabalho escravo. Após suportar um dia inteiro de penoso esforço, as jovens ficavam com o corpo todo inchado e as mãos tão maceradas que chegavam a expor os ossos. Mesmo assim, antes que as feridas pudessem cicatrizar, eram novamente obrigadas a sofrer trabalhos forçados.
Não foram poucas as que, devido ao trabalho extenuante e às doenças, perderam a vida ainda na flor da idade.
Dentro da fábrica havia também algo que chamavam de alojamento, mas que nem isso era, construído colado ao local de trabalho. Para impedir que as operárias pudessem ver o exterior, os imperialistas japoneses instalaram pequenas janelas do tamanho da palma da mão nas partes mais altas do prédio e, não satisfeitos, cercaram toda a fábrica com altos muros e, sobre eles, estendeu arame farpado.
A fábrica era, literalmente, um inferno em vida, e ali inúmeras meninas e jovens murchavam no sofrimento de serem escravas de uma pátria perdida.
Mas como poderia tal infelicidade e dor ter sido imposta apenas nas fábricas de fiação de seda? Naqueles anos sem país, esta terra inteira era uma imensa prisão sem grades, gemendo sob as baionetas e a opressão do imperialismo japonês
Choe Song Guk
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