Em 1932, sob perseguição da polícia japonesa — que já havia prendido seu irmão —, mudou-se para a região de Kapsan, onde se uniu ao movimento patriótico de esclarecimento liderado por Pak Tal e outros militantes. Lá fundou uma sociedade de leitura secreta e começou a estudar novas ideologias progressistas.
Com o surgimento do Exército Revolucionário Popular da Coreia, Ri Je Sun se entusiasmou e, mesmo desejando se alistar diretamente na guerrilha, aceitou a orientação do General Kim Il Sung para organizar redes clandestinas do movimento revolucionário. Sua atuação foi essencial para a criação das primeiras células da Associação para a Restauração da Pátria (ARP) na região sudoeste do monte Paektu, começando pela vila de Xinxingcun. Mostrando coragem e astúcia, conseguiu enganar os imperialistas japoneses para retornar à sua base e atuar como agente revolucionário.
Como dirigente político e organizador da ARP, construiu uma vasta rede de células clandestinas nas regiões de Shanggangqu, Zhujiadong, Yaoshuidong, Dasidong e outras, transformando rapidamente Changbai em território revolucionário. Em 1937, foi nomeado chefe do Comitê da ARP do condado de Changbai, posição de enorme responsabilidade estratégica. Nesse período, seus esforços fizeram com que mesmo crianças cantassem abertamente canções revolucionárias nas aldeias.
Foi um homem de vontade inquebrantável, pensamento claro e prática criativa, que refletia profundamente mesmo em prisões e tribunais. Preso pelo inimigo, passou sete anos encarcerado, suportando a tortura sem jamais trair seus ideais comunistas ou a liderança do grande Líder. Pensava até o fim sobre como deveria concluir sua vida como comunista, mantendo-se firme e fiel.
Faleceu como mártir da revolução antijaponesa, ainda jovem, deixando um legado de luta, humildade e fidelidade. Hoje, está sepultado no Cemitério dos Mártires Revolucionários no monte Taesong, onde sua imagem modesta em um busto lembra às novas gerações a firmeza dos verdadeiros patriotas.
Em suas memórias, "No Transcurso do Século", o grande Líder disse:
"Ri Je Sun tinha um rosto bonito como o de uma mulher. Seus olhos, sempre sorridentes, causavam uma forte impressão. Sua aparência fazia pensar em uma pessoa pacífica e de caráter fraco, mas na realidade possuía uma vontade de aço, uma fé inabalável como uma rocha e refletia com serenidade. Em poucas palavras, era um homem firme e sensato."
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