Sua trajetória foi marcada por lealdade e firmeza ideológica. Mesmo após ser vítima de intrigas internas e destituído injustamente do cargo, continuou atuando com dedicação entre os trabalhadores, resistindo às campanhas ultraesquerdistas contra a suposta “Minsaengdan” — uma acusação que se revelou instrumento de perseguição a revolucionários legítimos. Infiltrados oportunistas, como Ri Ok Man, manipularam essa falsa acusação contra Kim Il Hwan, resultando em seu julgamento e condenação à morte.
No momento de sua execução, em novembro de 1934, Kim Il Hwan manteve sua postura altiva, proclamando que a história distinguiria os verdadeiros comunistas dos falsos. Sua integridade foi reconhecida até por combatentes chineses do Exército de Salvação Nacional, que protestaram armados contra a sentença, declarando-o seu mestre e benfeitor. Ele preferiu enfrentar a morte a trair a revolução, deixando à família o pedido de perseverar na luta até a independência da Coreia.
Sua esposa, Ri Kye Sun, também foi uma destacada militante, que continuou o combate mesmo após o assassinato do marido e a dissolução de bases guerrilheiras. Separada de sua filha recém-nascida, lutou nas fileiras do Exército Revolucionário Popular da Coreia até ser capturada e executada em 1938. O casal Kim Il Hwan e Ri Kye Sun tornou-se símbolo de fidelidade e sacrifício, sendo lembrado pelo povo coreano como exemplo de coragem e compromisso inquebrantável com a libertação nacional.
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