Participou tanto de trabalhos clandestinos na retaguarda quanto de operações armadas, enfrentando durante cerca de dez anos as duras montanhas e florestas nevadas da Manchúria, com temperaturas de até 40 graus negativos.
Kim Chol Ho viveu dificuldades extremas, chegando a se alimentar de ovos de rã, serpentes e ratos durante períodos de fome. No acampamento de Mihunzhen, além de costureira e enfermeira, insistiu em se tornar combatente ativa. Em 1936, integrou uma unidade majoritariamente feminina, mesmo deixando para trás o marido doente por ordem dele.
É também lembrada por sua lealdade e espírito de sacrifício, servindo como escolta do líder e cuidando de feridos e debilitados. Um episódio marcante ocorreu na primavera de 1940, quando, após dar à luz em marcha sob perseguição, sobreviveu graças à ajuda de sua camarada Hwang Sun Hui, cuja amizade ela guardou para sempre.
Até o fim de sua vida, valorizou os sofrimentos e aprendizados da guerrilha, transmitindo aos filhos a fidelidade absoluta ao Partido e ao Líder. Sua trajetória tornou-se símbolo da determinação e resistência das mulheres combatentes coreanas.
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