Nascido em 11 de outubro de 1907, como filho de intelectuais, nutriu desde a infância o interesse pelas artes e formou uma ampla visão de mundo ao visitar três países do Oriente.
Diante da realidade de seu país, subjugado pelo imperialismo japonês, e do sectarismo no movimento antijaponês e comunista iniciais da Coreia, caiu em uma profunda desilusão. Porém, tudo mudou ao conhecer o grande Líder camarada Kim Il Sung, a quem passou a seguir como grande fidelidade. Assim, o camarada Kim Hyok, o poeta da revolução, tornou-se um membro nuclear da primeira geração de comunistas da revolução coreana.
Desde o verão de 1928, Kim Hyok trabalhou ao lado de Cha Kwang Su na região do condado de Liuhe. Sob sua liderança, foi fundada a sociedade de estudos de ciências sociais (curso especial) e estabeleceu-se a filial da União da Juventude Anti-Imperialista na escola Tongsong, em Gushanzi.
Kim Hyok lecionou disciplinas como História do Desenvolvimento da Humanidade, Geografia Política Universal, Literatura e Música. Foi também responsável pela Sociedade de Amigos Estudantes.
Também foi o primeiro redator do periódico "Bolchevique", que visava oferecer uma visão de mundo comunista às massas. Além disso, as poesias que compunha estimulavam grandemente as massas, sobretudo os jovens, à levantar-se para lutar pela libertação da pátria e a construção de um novo país livre de opressão e exploração.
Durante uma reunião secreta entre os quadros do ERPC em Daoli, Haerbin, região onde também realizava trabalho político com os trabalhadores, apesar da rede de vigilância inimiga, os inimigos invadiram o edifício e o capturaram. Relata-se que, apesar de ter tentado cometer suicídio, pulando do terceiro anda do edifício, acabou sobrevivendo e levado posteriormente para a prisão de Lushun, onde morreu em 25 de agosto de 1930, após sofrer torturas brutais.
Em suas memórias, "No Transcurso do Século", o grande Líder disse:
"Já se passou mais de meio século desde que Kim Hyok partiu de nosso lado, mas sua imagem permanece viva em minha mente. Mesmo com fome, sono e os pés congelados, ele seguia em frente, abrindo caminho pelas furiosas nevascas da Manchúria."
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