Segundo informações divulgadas, até o final de 2025 será implantado, na prefeitura de Kumamoto, o míssil guiado antinavio Tipo 12 de lançamento terrestre, cuja distância de alcance foi estendida para 1.000 km.
Prevê-se que no ano seguinte os mísseis também sejam implantados em regiões como Oita e Okinawa.
A mídia e os políticos japoneses, diante dessa realidade, alardeiam abertamente que o Japão agora possui de fato a “capacidade de ataque a bases inimigas”.
Não se pode considerar isso senão como uma concepção extremamente perigosa.
O míssil guiado antinavio Tipo 12 é um armamento cujo alcance tem sido drasticamente ampliado desde alguns anos atrás sob o pretexto de garantir uma “capacidade de contra-ataque”, sendo adaptado não apenas para lançamentos terrestres, mas também a partir de navios e caças.
A implantação prática de mísseis capazes de atingir países vizinhos, o que excede em muito o escopo da “defesa exclusiva”, não tem como objetivo conter qualquer “ameaça”, mas sim garantir a capacidade de ataque preventivo do Japão para concretizar sua ambição pela “Esfera de Coprosperidade da Grande Ásia Oriental”.
Atualmente, o Japão, com base em sua “Estratégia de Segurança Nacional”, “Estratégia de Defesa Nacional” e “Plano de Reforço das Capacidades de Defesa”, está promovendo o fortalecimento e reorganização de suas forças armadas e a modernização militar, aproximando-se cada vez mais de um ambiente propício para travar guerras de agressão em prática.
O que chama atenção é que todos esses movimentos militares estão voltados para a realização de um objetivo de ataque preventivo.
Foi recém-criado um “Comando de Operações Integradas” para o uso eficaz dos mísseis de longo alcance, e o plano de organização das unidades de mísseis já se encontra finalizado.
Desde junho deste ano, com o objetivo de aprimorar suas capacidades de combate em seu próprio território, o Japão passou a realizar abertamente, em solo nacional, treinamentos de lançamento de mísseis que antes eram conduzidos no exterior para evitar críticas da opinião pública internacional.
Em especial, a militarização do espaço, levada a cabo com a dissipação de somas colossais, está sendo intensamente focada em garantir a imprevisibilidade e a precisão de armas como o míssil guiado antinavio Tipo 12 de lançamento terrestre, projéteis planadores de alta velocidade e mísseis guiados hipersônicos.
Nessas condições, o fato de que está sendo promovida a implantação prática de mísseis de longo alcance em várias partes do arquipélago japonês equivale a carregar com munição uma arma já montada.
O fato do Japão, em sua “Carta Branca da Defesa de 2025”, ter qualificado países vizinhos, incluindo a nossa República, como “ameaça iminente” e “maior desafio estratégico sem precedentes” revela com clareza para onde estão apontadas as armas carregadas.
Recentemente, foi também revelado que o Japão, evocando a suposta “ameaça” representada por países vizinhos, incluindo a nossa República, chegou ao ponto de solicitar a seu superior hierárquico a realização de um “ataque nuclear”, o que despertou forte alerta da comunidade internacional.
A realidade mostra que o Japão, tomado pela obsessão de se tornar uma potência militar, está intensificando a implantação prática de meios de ataque de longo alcance voltados para ofensivas preventivas, em uma tentativa desesperada de antecipar o dia em que ressoará o estampido da nova invasão.
Um país que cometeu crimes de guerra não deve agir de forma imprudente.
O dia em que o Japão tanto tenta apressar — o dia do estampido da nova invasão— será o dia em que colocará os pés no inferno da completa aniquilação.
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