sábado, 16 de agosto de 2025

Son Jong Do

O Reverendo Son Jong Do nasceu em 26 de julho de 1881, no condado de Jungsan, província de Pyongan Sul, e faleceu em 19 de fevereiro de 1931. Pastor cristão de grande prestígio, destacou-se também como patriota dedicado à causa da independência coreana. Seu nome aparece ligado a importantes documentos e movimentos políticos, como a carta de procuração assinada em 1919 para o Governo Provisório da Coreia em Xangai, ao lado de outros ministros e líderes nacionalistas. Reconhecido entre revolucionários e religiosos, ele construiu sua autoridade tanto pela fé quanto pela participação ativa nas lutas de seu tempo.

Ao longo da vida, Son Jong Do exerceu papel fundamental como apoiador dos jovens militantes do movimento de independência. Ele ajudava financeiramente estudantes e presos, incluindo o próprio Kim Il Sung em sua juventude, e era lembrado como alguém que salvava vidas em momentos de maior perigo. Diversos testemunhos relatam que ele oferecia auxílio material e moral a companheiros da luta, tratando-os quase como filhos. Sua atuação prática e solidária transformou-o em referência de patriotismo e humanidade entre aqueles que conviveram com ele.

Sua influência também se destacou no ambiente de Jilin, na Manchúria, onde mantinha relações próximas com outros líderes cristãos e revolucionários. Sua casa e sua igreja serviram de espaço de encontro para discussões e articulações políticas. Entre seus contemporâneos, era visto como um dos nomes de maior respeito, ao lado de figuras como O Tong Jin, Hyon Muk Gwan e An Chang Ho. Além disso, episódios de sua vida pessoal mostram sua integridade: preocupado com o casamento da filha, buscou conselhos até mesmo com jovens revolucionários, revelando humildade e abertura para ouvir.

A memória de Son Jong Do foi marcada não apenas pela fé cristã, mas também pela sua firmeza no ideal de independência. Seus contemporâneos destacavam sua honestidade, coragem e dedicação, atributos que o colocaram entre os patriotas mais lembrados da Coreia no exílio. Para muitos, ele representava a síntese da aliança entre religião, solidariedade e luta nacional, permanecendo como exemplo de resistência mesmo após sua morte.

Nenhum comentário:

Postar um comentário