O plano inclui a transferência forçada de cerca de 1 milhão de palestinos que vivem em Gaza para o sul, bem como a realização de uma ofensiva terrestre.
Em entrevista à imprensa estrangeira, Netanyahu afirmou descaradamente: “Não há outra escolha senão eliminar o Hamas. Não estamos ocupando Gaza, estamos libertando-a.”
Assim que o plano foi aprovado, o exército israelense começou a reforçar suas tropas na Faixa de Gaza, entrando em estado de prontidão para operações reais.
As ações indiscriminadas dos belicistas israelenses provocaram reação tanto da ampla comunidade internacional quanto dentro do próprio país.
Após o anúncio do plano de ocupação de Gaza, cerca de 100 mil pessoas participaram de protestos exigindo o imediato fim da guerra. Um cidadão afirmou: “Isto não é apenas uma decisão militar. É uma sentença de morte para os reféns.” Um ex-militar criticou: “O governo está imerso em fantasias. Estão fazendo algo contrário aos interesses do país.”
Um líder da oposição israelense disse que o plano de Netanyahu resultará em desastre, incluindo a morte de reféns e numerosos soldados, além de impor aos contribuintes israelenses um fardo pesado e levar a um colapso diplomático.
A Rússia afirmou que os objetivos de Israel de expandir a ocupação em etapas para controlar toda a região não são segredo e avaliou que a implementação das decisões e planos imprudentes de Israel agravará ainda mais a já crítica situação humanitária na Faixa de Gaza.
Até mesmo os países ocidentais, que até agora seguiram uma política claramente pró-Israel, não conseguem ignorar a situação terrível na Faixa de Gaza e estão pressionando Israel a encerrar a guerra o quanto antes.
Atualmente, na Faixa de Gaza, formou-se uma crise humanitária sem precedentes.
Desde o início da crise, os palestinos, sobrevivendo em grandes campos de concentração com pouquíssimos suprimentos de ajuda, enfrentam uma fome ainda mais grave desde que Israel cercou Gaza em março e bloqueou completamente a entrada de ajuda. Todos os dias, muitas pessoas desmaiam por falta de alimento.
As crianças são as mais afetadas. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 12.000 crianças menores de cinco anos sofreram de desnutrição aguda apenas no mês de julho. O diretor-geral da OMS expressou preocupação com o aumento contínuo da fome e declarou que a situação na Faixa de Gaza, onde 90% da população foi forçada a se deslocar, não tem precedentes em nenhuma outra parte do mundo.
A Faixa de Gaza tornou-se um verdadeiro inferno na Terra, e os sobreviventes se transformaram em “corpos ambulantes”, enfrentando o risco de extinção.
Caso o plano de ocupação de Gaza seja executado, é evidente que a região mergulhará ainda mais profundamente em uma crise humanitária catastrófica.
Mesmo assim, Israel insiste em avançar com o plano imprudente, determinado a expulsar permanentemente os palestinos de Gaza e realizar sua ambição de apropriação da terra.
Analistas políticos observam que, diante de uma crise política grave tanto interna quanto externamente, Israel não poderá escapar do isolamento internacional caso execute o plano de ocupação de Gaza.
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