terça-feira, 27 de maio de 2025

Rússia alcança crescimento econômico apesar da pressão ocidental

A Rússia está promovendo ativamente a independência econômica, a modernização e a diversificação do comércio exterior, resistindo às sanções e pressões do Ocidente.

Recentemente, o presidente Putin, em encontro com membros da organização social pan-russa "Rússia Industrial", afirmou que as sanções anti-Rússia impostas pelos países europeus resultaram no agravamento da própria situação econômica desses países, e que, apesar das pressões externas, a Rússia está alcançando um crescimento econômico estável.

Desde o início da crise na Ucrânia, o número e a intensidade das sanções ocidentais contra a Rússia aumentaram rapidamente, atingindo níveis sem precedentes. A maioria das empresas ocidentais que atuavam na Rússia já se retirou.

Na conferência dos industriais e empresários russos em março, o presidente da Rússia declarou que o número de sanções ocidentais contra o país atingiu 28.595, número superior ao total de sanções aplicadas contra todos os países do mundo juntos.

Só neste ano, os Estados Unidos impuseram cerca de 250 sanções contra alvos russos, enquanto o Reino Unido anunciou novas e amplas medidas punitivas contra os setores de energia e financeiro da Rússia. A União Europeia estendeu por mais seis meses as amplas sanções contra a Rússia e, há poucos dias, aprovou o 17º pacote de sanções em massa contra o país.

No entanto, as severas sanções contínuas dos países ocidentais não abalam a economia russa; pelo contrário, estão se mostrando imprudentes, como um tiro no próprio pé.

A dependência do Ocidente nos recursos energéticos da Rússia colocou muitas empresas ocidentais à beira da falência. Esse impacto negativo se espalhou em cadeia, causando aumento do desemprego, agravamento da crise da dívida e uma recessão econômica generalizada. Em vários países europeus, a insatisfação popular acumulada tem provocado uma sucessão de trocas de governo, gerando instabilidade política.

A diretora do Ministério das Relações Exteriores da Rússia zombou ao afirmar que a política de sanções ocidentais contra a Rússia não só fracassou, mas também causou grandes perdas econômicas aos países europeus, e que para a União Europeia será difícil reconhecer esse fato.

Por outro lado, a Rússia tem resistido firmemente às pressões econômicas do Ocidente, fortalecendo ainda mais sua independência econômica e alcançando um crescimento econômico sólido.

O setor econômico estatal foi reforçado e ampliado, aumentando sua participação no Produto Interno Bruto (PIB) para cerca de dois terços, com capacidade decisiva de estabilizar e regular a economia nacional. Os níveis de nacionalização nas indústrias de energia, agricultura e farmacêutica aumentaram, especialmente no setor agrícola, que tem registrado, por vários anos consecutivos, uma colheita de cereais de cerca de 150 milhões de toneladas — mais do que o dobro do consumo interno — posicionando a Rússia como uma grande potência mundial na exportação de cereais.

Segundo o relatório anual do governo federal do ano passado, a taxa de crescimento do PIB da Rússia em 2023 foi o dobro da média dos países ocidentais. Em termos de PIB baseado em paridade de poder de compra, a Rússia tornou-se a maior potência econômica da Europa e a quinta maior do mundo. A receita orçamentária federal no ano passado cresceu 26% em relação ao ano anterior.

Recentemente, o presidente da Rússia declarou que, se a taxa de crescimento do PIB foi de 4,1% há dois anos, no ano passado alcançou 4,3%, demonstrando a estabilidade e o contínuo desenvolvimento da economia russa.

Ele destacou que centenas e milhares de novas marcas russas estão surgindo, com qualidade ainda superior, e que as empresas ocidentais que desejarem retornar à Rússia não poderão simplesmente pedir desculpas; somente aquelas consideradas vantajosas serão permitidas no mercado russo, enquanto as demais serão bloqueadas.

Para diversificar suas relações econômicas externas, a Rússia está expandindo a cooperação econômica não apenas com os membros dos BRICS, da União Econômica Eurasiática e da Organização de Cooperação de Xangai, mas também com muitos países de diversos continentes.

A Alfândega Federal da Rússia informou que, no ano passado, as exportações para a Europa diminuíram significativamente, enquanto as exportações para a Ásia e a África aumentaram bastante, com o volume total das exportações crescendo 2% em relação ao ano anterior e o superávit comercial aumentando 7,8%. O Ministério do Desenvolvimento Econômico do país prevê que a produção de gás este ano crescerá 1,7% em relação ao ano passado, atingindo 695,4 bilhões de metros cúbicos, e a exportação de gás natural liquefeito aumentará em 5,4 milhões de toneladas.

Apenas neste mês, a Rússia assinou cinco memorandos de entendimento com o Afeganistão para cooperação nos setores de comércio, transporte e exploração de gás, além de implementar o acordo de livre comércio entre a União Econômica Eurasiática e o Irã. Cerca de 100 representantes de países participaram do 16º Fórum Econômico Internacional “Rússia – Mundo Islâmico”, realizado em Kazan.

A Rússia continua alcançando um crescimento econômico sólido, resistindo às sanções e bloqueios ocidentais.

Jang Chol

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