O incidente gerou uma grave controvérsia diplomática.
Contudo, não se pode dizer que seja algo surpreendente. Toda a história de Israel está marcada por invasões, guerras e terrorismo.
Como o caso de Gaza demonstra, o exército israelense realizou durante um ano e meio ataques militares bárbaros, assassinando dezenas de milhares de palestinos inocentes e transformando a Faixa de Gaza em uma imensa sepultura coletiva, em uma terra devastada — um ato de terrorismo de Estado que ninguém pode negar.
Em 2 de janeiro, um ataque com drone assassinou o responsável pela segurança interna do Hamas; em 4 de março, um bombardeio no sul do Líbano matou um alto comandante do Hezbollah; entre 18 e 26 de março, diversos altos funcionários e comandantes médios do Hamas, incluindo um porta-voz e o responsável pelo governo da organização na Faixa de Gaza, foram assassinados; em 17 de abril, outro comandante do Hezbollah foi morto em um ataque com drone no sul do Líbano; e em 2 de maio, Israel atacou com drones um navio que transportava ajuda humanitária para os residentes de Gaza.
Esses são apenas alguns dos atos terroristas cometidos por Israel neste ano sob o pretexto de "eliminação de terroristas". Há poucos dias, mesmo durante o período de cessar-fogo com o Hezbollah, o exército israelense realizou outro ataque no sul do Líbano, matando mais um comandante da organização.
O uso de palestinos inocentes como escudos humanos é também, de forma clara, um ato de terrorismo.
O exército israelense chegou ao ponto de prender civis palestinos e acoplar câmeras aos seus corpos, forçando-os a adentrar construções e túneis suspeitos de abrigar combatentes do Hamas ou explosivos, usando-os como escudos vivos. Em um dos casos, soldados invadiram uma casa, massacraram a família e algemaram um menor sobrevivente, forçando-o a caminhar por áreas possivelmente minadas.
Essas atrocidades, que ultrapassam os atos dos mais brutais terroristas, são uma expressão concentrada do ódio à humanidade e dos hábitos assassinos profundamente enraizados no exército israelense. A utilização de civis em operações militares ou a sua participação forçada em ações armadas é estritamente proibida pelo direito internacional — mas essas leis não têm qualquer importância para esses assassinos.
Na Faixa de Gaza, existe um ponto de passagem chamado corredor de Netzarim, que conecta as regiões norte e sul do território. Antes, esse local era uma via crucial por onde transitavam muitas pessoas. Hoje, transformou-se num matadouro humano. O exército israelense declarou esse corredor como uma "zona de extermínio", atirando indiscriminadamente em qualquer pessoa que tente atravessá-lo. Os assassinos chegam a matar civis por métodos encobertos e depois os registram como "terroristas eliminados".
Atualmente, dentro do exército israelense, há até uma competição para ver quem matou mais pessoas — independentemente de quem sejam, basta assassiná-las e rotulá-las como “terroristas”. Isso se tornou prática cotidiana.
E não para por aí. Em apenas um ano e meio, mais de 230 jornalistas foram mortos na Faixa de Gaza em consequência das atrocidades cometidas por Israel.
Israel é, sem dúvida, o epicentro do mal e o maior fomentador do terrorismo no mundo.
Ho Yong Min
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