De acordo com reportagens da mídia, o Japão planeja realizar, em breve, testes de um sistema de armas avançadas chamado "canhão eletromagnético", que utiliza energia elétrica para disparar projéteis a uma velocidade hipersônica.
O Japão iniciou o desenvolvimento do canhão eletromagnético em 2016 e, em 2023, realizou o primeiro teste no mar com um protótipo pequeno, sendo o primeiro no mundo a realizar esse tipo de teste. Agora, o Japão planeja realizar testes com um protótipo para uso real.
O Japão afirma que o canhão eletromagnético é eficaz para atacar alvos em terra, mar e ar, além de defender contra mísseis, e o descreve como um "meio de mudar o campo de batalha". Além disso, o Japão tem manifestado publicamente intenções de usá-lo para interceptar mísseis hipersônicos de países vizinhos e até da nossa República.
A introdução do canhão eletromagnético, que se disfarça de "defesa" mas pode se tornar uma das principais ferramentas de ataque, revela claramente que o Japão, mais do que nunca, está tornando sua intenção de realizar ataques preventivos mais explícita, transformando seu território em um campo de testes para mísseis e armas de última geração.
O Japão já estabeleceu planos para implantar e posicionar o míssil guiado de superfície-superfície Tipo 12, com um alcance de aproximadamente 1.000 km, que já passou pela fase de teste de lançamento, e a arma hipersônica, o projétil de alta velocidade, além de acelerar o desenvolvimento de novos mísseis balísticos com alcance de até 3.000 km e mísseis de precisão guiados de lançamento terrestre.
Além disso, o Japão concluiu os planos para a formação de unidades de mísseis terra-mar nas Forças de Autodefesa Terrestres e, em junho, planeja realizar treinamentos de lançamento de mísseis na região de Hokkaido, uma área até então restrita devido ao princípio de "autodefesa exclusiva", quebrando a tradição de realizar esses testes apenas fora da região.
Adicionalmente, o Japão está mobilizando mísseis de médio alcance ar-ar e mísseis de cruzeiro de longo alcance ar-superfície dos Estados Unidos para implementação prática. E, além disso, planeja colaborar com os Estados Unidos na produção conjunta do míssil de médio alcance ar-ar "AIM-120".
O fato do Japão estar se concentrando tanto em garantir meios de ataque de longo alcance como no desenvolvimento de novas armas avançadas, como o canhão eletromagnético, visa aumentar a eficácia de um possível ataque preventivo contra nossa República e países vizinhos, expandindo assim suas capacidades militares. O objetivo real por trás dessa escalada militar parece ser realizar o velho sonho da "Esfera de Coprosperidade da Grande Ásia Oriental" por meio de uma nova guerra de agressão.
Como sempre, a questão de quem controla essas armas determina fundamentalmente seu caráter e missão, podendo ser um escudo de defesa da paz ou uma ferramenta de agressão militar.
Se o Japão, um país que no século passado manchou vastas áreas da região da Ásia-Pacífico com sangue e trouxe uma tragédia de guerra indescritível à humanidade, novamente obtiver armas de destruição em massa, é evidente, como um fato óbvio, o tipo de desastre catastrófico que pode ocorrer neste planeta.
Recentemente, um funcionário das Forças de Autodefesa sugeriu ao secretário de Defesa dos Estados Unidos uma ideia extremamente perigosa: considerar o Mar do Leste da China, o Mar do Sul da China e a Península Coreana como uma "única área de operações", e propôs que Japão, Estados Unidos, Austrália, Filipinas e República da Coreia reforçassem sua aliança militar. Esse tipo de pensamento revela claramente a intenção do Japão de criar um desequilíbrio militar na região, moldar uma nova dinâmica de confrontos e abrir caminho para uma possível reencenação da agressão militar.
O Japão, ao clamar por um "ambiente de segurança do contorno", tentando escapar da trava política e militar imposta após sua derrota na Segunda Guerra Mundial e restaurar o cruel "Grande Império Japonês", está tomando medidas militares que, em várias formas, nos obrigam a acumular forças mais poderosas e esmagadoras para impedir suas ações.
A tentativa do Japão de transformar seu território insular em um enorme paiol de pólvora e aumentar sua força militar para desafiar países detentores de armas nucleares é uma ação imprudente e suicida, que os levará inevitavelmente à sua segunda derrota.
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