Conforme já noticiado, Israel rompeu o frágil cessar-fogo que vinha sendo mantido desde março e retomou a invasão da Faixa de Gaza. Sob a proteção dos Estados Unidos, está revelando abertamente sua intenção maliciosa de deslocar à força os palestinos, cometendo massacres em larga escala e atos de destruição. Recentemente, lançou uma ofensiva terrestre de grande escala, com o envio de cinco divisões militares e o cerco total da Faixa de Gaza.
Não apenas a Faixa de Gaza, mas também a Cisjordânia e o Líbano estão sendo alvos de ataques militares brutais por parte de Israel, o que tem gerado crescente preocupação na comunidade internacional.
Na cúpula, a garantia da paz e da estabilidade na região foi tratada como prioridade. O presidente do Iraque, país anfitrião, apelou para que o mundo árabe adote uma posição unificada contra os ataques indiscriminados de Israel.
Durante a reunião, foram discutidos temas relacionados à paz e à estabilidade em toda a região árabe, incluindo a Faixa de Gaza, Sudão, Líbano, Líbia e Iêmen.
Os participantes da cúpula afirmaram que a questão palestina é o problema central do mundo árabe e um fator crucial para a estabilidade regional. Eles expressaram total apoio aos direitos do povo palestino, incluindo a criação de um Estado palestino com Al-Quds Oriental como capital, com base nas fronteiras de 1967, e condenaram todas as medidas e ações ilegais de Israel.
O presidente do Egito, em seu discurso na cúpula, mencionou as atrocidades sistemáticas e a violência indescritível cometidas por Israel contra os palestinos de Gaza nos últimos 19 meses, revelando que tais ações têm como objetivo o extermínio dos habitantes da Faixa de Gaza. Ele apelou à comunidade internacional para que tome medidas eficazes para pôr fim à crise humanitária na região.
O primeiro-ministro do Líbano condenou os atos hostis de Israel e defendeu que a comunidade internacional tome medidas para interromper os ataques contra o Líbano.
A Liga dos Estados Árabes, que reúne mais de 20 países árabes, é uma organização regional de cooperação que tem se empenhado na promoção da unidade e do desenvolvimento do mundo árabe, bem como da paz e da estabilidade regional.
Desde o início da ofensiva militar de Israel contra a Faixa de Gaza, em outubro de 2023, a Liga realizou diversas reuniões regulares e extraordinárias, condenando veementemente os massacres indiscriminados cometidos por Israel e as ações injustificáveis dos Estados Unidos em apoio a esses atos.
Na 33ª Cúpula da Liga dos Estados Árabes, realizada no ano passado no Bahrein, a crise em Gaza também foi o principal tema discutido.
Na declaração final adotada durante esta cúpula de chefes de Estado, os líderes dos países árabes exigiram a cessação imediata de todos os atos hostis que causam sofrimento a civis inocentes na Faixa de Gaza.
A declaração afirmou que a comunidade internacional deve cumprir seus deveres morais e legais para impedir o derramamento de sangue e garantir a entrada livre de ajuda humanitária em Gaza. Reiterou também a oposição à deportação forçada de palestinos, prática que viola o direito internacional.
O documento apelou para que todos os países ofereçam apoio político, financeiro e jurídico aos planos de recuperação e reconstrução da Faixa de Gaza, e saudou a proposta do país anfitrião de criar um fundo para a reconstrução da região.
Os líderes árabes manifestaram apoio unânime ao apelo do presidente palestino para a convocação de uma conferência internacional pela paz e a implementação da solução de dois Estados.
Os esforços dos países árabes para conter as ambições expansionistas de Israel e alcançar a paz e a estabilidade na região estão sendo intensificados.
Jang Chol
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