No final da década de 1930, os imperialistas japoneses intensificaram ainda mais a ofensiva contra o Exército Revolucionário Popular da Coreia e as organizações revolucionárias, tentando afastar a esperança dos coreanos na libertação da pátria, espalhando rumores falsos de que o ERPC havia sido exterminado.
Nessa circunstância, o General Kim Il Sung, decidido a invalidar a propaganda falsa dos inimigos, dar ao povo coreano a fé na vitória e causar pavor nos inimigos, convocou em abril de 1939, em Beidadingzi, uma reunião onde apresentou a orientação de desferir golpes incessantes aos agressores japoneses por meio de um contra-ataque ativo e avançar para a pátria.
No dia 18 de maio, as tropas principais do ERPC se infiltraram na pátria cruzando o rio Amnok pela rota indicada pelo General.
Chegaram a Mupho, na margem do rio Tuman, depois de marchar à luz do dia pela estrada Kapsan-Musan até a guarnição fronteiriça, passando por Chongbong, Konchang e o pico Pegae, utilizando a tática de marchar mil léguas de uma só vez.
No acampamento de Mupho, o General propôs avançar para a zona de Taehongdan e realizou atividades militar-políticas nas áreas de Sinsadong e Singaechok.
E decidiu aniquilar finalmente, no planalto de Taehongdan, os inimigos que perseguiam o ERPC.
Sob o comando hábil do General, a maior parte do ERPC aniquilou, no dia 23 de maio, todos os inimigos perseguidores de uma unidade que retornava após cumprir sua missão em Singaechok, assim como suas tropas de reforço.
Dessa forma, a operação de avanço para a zona de Musan foi concluída com sucesso.
Foi uma batalha ofensiva que ensinou mais uma vez que pode derrotar qualquer inimigo forte o povo que, com uma posição independente, luta para alcançar com forças armadas a independência do país e da nação.
Abriu uma nova era de prosperidade da revolução coreana em geral, sendo registrada em letras maiúsculas na história da luta revolucionária antijaponesa.
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