“Costa do Ouro”
Era o antigo nome de Gana, localizado na costa do Golfo da Guiné, no oeste da África.
Em 1482, os colonialistas portugueses descobriram uma grande jazida de ouro e chamaram a região de “Costa do Ouro”. Diz-se que, no século XVI, os colonialistas portugueses saquearam uma enorme quantidade de ouro dessa área, equivalente a 35% da produção mundial de ouro da época. Outros colonialistas europeus, como os dos Países Baixos, Dinamarca, Suécia e Reino Unido, também se apressaram a invadir o país. Após intensas disputas, Gana foi completamente ocupada pelos colonialistas britânicos em 1844.
O país conquistou sua independência em março de 1957 e mudou seu nome para Gana, em homenagem ao antigo reino.
“Costa do Marfim” (상아해안; tradução literal de "Costa do Marfim")
O nome da Costa do Marfim (꼬뜨디봐르, Kottu di Bwaru, nome em coreano que imita a pronúncia francesa), país vizinho de Gana, significa “Costa do Marfim” (Côte d'Ivoire) em francês.
O marfim já era altamente valorizado no mercado mundial desde o século XIV. No século XV, ao descobrirem que havia muitos elefantes na região, os colonialistas europeus se apressaram em invadi-la. Após os portugueses, vieram os espanhóis, holandeses e britânicos, todos estendendo suas garras de pilhagem.
Ao longo de 400 anos, estima-se que cerca de 50 milhões de peças de marfim foram saqueadas.
Desde então, a costa desta região passou a ser chamada de “Costa do Marfim”, nome que acabou sendo adotado também pelo país.
O país tornou-se colônia francesa no final do século XIX e conquistou sua independência em 1960.
“Costa dos Escravos”
Era o nome dado à costa voltada para o Golfo do Benim, na parte norte do Golfo da Guiné, no oeste da África. Essa região inclui as áreas costeiras do atual Togo, Benin e Nigéria.
Do século XVI ao XVIII, o cruel comércio de escravos promovido pelos colonialistas europeus prosperou intensamente nesta região, que se tornou o centro desse tráfico, razão pela qual passou a ser chamada de “Costa dos Escravos”.
Os colonialistas europeus capturaram incontáveis africanos, tratando-os como animais e vendendo-os como escravos. Suas pernas, braços e pescoços eram amarrados com correntes de ferro, e eram lançados nos porões dos navios como se fossem cargas; se morressem, eram jogados ao mar.
Embora o tráfico de escravos tenha ocorrido em quase todas as regiões da África banhadas pelo Atlântico, foi dessa costa que partiram muitos navios carregando escravos rumo à Europa e às Américas.
Até hoje, essa região abriga ruínas como os antigos “armazéns de escravos”, que denunciam os crimes abomináveis cometidos pelos colonialistas.
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