quarta-feira, 4 de junho de 2025

Jon Ki Chol

Nascido em uma família de camponeses pobres em 3 de novembro de 1926, em uma aldeia montanhosa do condado de Toksong, na província de Hamgyong Sul, o camarada Jon Ki Chol teve uma juventude difícil, sendo obrigado a trabalhar arduamente desde muito jovem nos campos, como arrendatário, para sobreviver sob a opressão do imperialismo japonês e dos latifundiários.

Após a libertação da Coreia, em 15 de agosto de 1945, sua família recebeu 10 mil pyong de terras cultiváveis, realizando, enfim, o sonho de possuir a própria terra.

Respondendo ao chamado patriótico do Partido, alistou-se em junho de 1946 na Guarda Ferroviária, com a missão de proteger as instalações ferroviárias — símbolo da reconstrução nacional. Em setembro do mesmo ano, tornou-se membro do Partido e registrou em seu caderno o texto intitulado “Por que me tornei membro do Partido do Trabalho?”, no qual relata os motivos que o levaram a ingressar na organização política.

Durante seu serviço nas ferrovias, compreendeu profundamente que o Partido representa e realiza os interesses do povo, atuando como vanguarda das massas trabalhadoras, e que seus militantes são combatentes de vanguarda que concretizam a vontade do General Kim Il Sung.

Com a firme determinação de defender a nova Coreia com armas, ingressou na Escola de Quadros Oficiais de Segurança e, posteriormente, na Escola de Oficiais Políticos, sendo então nomeado chefe da seção cultural da 1ª Companhia, 1º Batalhão, 5º Regimento da 4ª Divisão de Infantaria.

Acumulou méritos brilhantes durante a Guerra de Libertação da Pátria, liderando os soldados do Exército Popular da Coreia rumo à vitória nas batalhas pela libertação de Seul, Taejon, Tongduchon e Uijongbu, bem como na bem-sucedida travessia do rio Rakdong.

Em especial, durante a crucial operação de travessia do Rakdong, mesmo sob intensos ataques inimigos e com diversos companheiros feridos, conseguiu repelir o inimigo, arriscando a própria vida como valente membro do Partido do Trabalho da Coreia.

A 4ª Divisão de Infantaria, da qual fazia parte, foi posteriormente intitulada “Divisão de Guarda ‘Seul’ Kim Chaek”, em reconhecimento aos méritos excepcionais conquistados por essa unidade no campo de batalha.

Por seus méritos heroicos, recebeu o título de Herói da República em 5 de julho de 1951. Na ocasião, expressou sua firme determinação:


"Agradeço ao Partido do Trabalho da Coreia que me criou, e juro solenemente ser ainda mais leal ao General Kim Il Sung."

Após a guerra, atuou por mais 30 anos como quadro político do Exército Popular e mais 10 anos como conferencista do Museu Comemorativo à Vitória na Guerra de Libertação da Pátria.

Durante essas décadas, fez grande contribuição à formação político-ideológica das novas gerações de militares e civis, inspirando-as com seu exemplo de vida patriótica dedicada ao Partido, ao Líder, à pátria e à revolução.

Faleceu em 16 de novembro de 1994, sendo enterrado no atual Cemitério dos Mártires da Guerra de Libertação da Pátria.

No decreto que o conferiu o título de Herói da República está escrito:


"3 de novembro de 1926 – 16 de novembro de 1994

Data de promulgação do decreto: 5 de julho de 1951

Cumprindo com grande empenho a diretriz estratégica da primeira etapa da guerra apresentada pelo grande Líder camarada Kim Il Sung, em agosto de 1950, assegurou com habilidade, por meio de seu hábil comando, a base na margem do rio Rakdong e garantiu com êxito a travessia conjunta do rio Rakdong pelas unidades combinadas."

Uma reportagem da Televisão Central da Coreia sobre sua trajetória foi transmitida na edição de 3 de junho de 2025 do “Jornal das 20 horas”. Nela, foi informado que, entre seus descendentes, 17 são militantes do Partido do Trabalho da Coreia e 19 atuam em postos de defesa da pátria.

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