Em março passado, foi realizado ao largo da costa sudoeste da Espanha o grande exercício multinacional chamado “Dynamic Mariner/Flotex 25”. Cerca de 4.000 soldados de França, Alemanha, Itália, Portugal, Espanha, Croácia, Estados Unidos, Grécia e Turquia, junto com 30 navios, 2 submarinos, forças anfíbias e unidades aéreas, participaram para avaliar habilidades em comando e controle, operações anfíbias e guerra antisubmarina.
O Comando Naval Conjunto da OTAN anunciou que o exercício testaria a capacidade da aliança de garantir importantes rotas marítimas em um ambiente de segurança em mudança, com ênfase no fortalecimento da cooperação e coordenação em tempo real.
Recentemente, na Finlândia, foi realizado o exercício multinacional aéreo “Atlantic Trident 25”, com participação dos exércitos dos EUA, Reino Unido, França e Finlândia. O foco principal foi em operações aéreas e comando e controle.
Antes disso, na Letônia, teve início o exercício anual multinacional em grande escala da OTAN, “BALTOPS 25”. Participaram mais de 40 navios, 25 aeronaves e cerca de 9.000 soldados de 16 países membros da OTAN.
O objetivo desse exercício também foi fortalecer a cooperação e a interoperabilidade entre os membros da OTAN e aumentar a capacidade de resposta rápida de todas as forças armadas. Foram realizadas diversas atividades, incluindo uso de sistemas não tripulados, treinamento médico, defesa antiaérea, bloqueio de rotas marítimas, guerra antisubmarina, neutralização de minas, operações aerotransportadas e apoio de engenharia.
No ano passado, sob o nome “Steadfast Defender 2024”, a OTAN realizou o maior exercício militar desde o fim da Guerra Fria, envolvendo dezenas de milhares de soldados, mais de 50 navios, incluindo porta-aviões e destróieres, cerca de 80 aeronaves de combate, helicópteros, drones, além de mais de 1.100 veículos de combate, como 133 tanques e 533 veículos de combate de infantaria, durante quatro meses. Desde então, a OTAN tem agido de forma ainda mais irresponsável.
Entre os altos membros da OTAN, continuam surgindo declarações agressivas afirmando que os países membros devem estar preparados para um possível conflito militar futuro com a Rússia.
A OTAN tem intensificado sua confrontação contra a Rússia e disseminado informações falsas. Nos diversos exercícios militares que organiza, estão sendo ensaiadas ações conjuntas com o objetivo de atacar a Rússia.
Atualmente, sob a trama de levar as chamas da guerra da Ucrânia ao coração do território russo, a OTAN fornece armas à camarilha títere da Ucrânia e a incita a atacar dentro da Rússia. Gastam quantias astronômicas em armamentos letais para a Ucrânia e, enquanto incentivam abertamente ataques ao território russo, justificam suas ações de guerra com a lógica coercitiva de que seus atos são esforços para “prevenir” a guerra.
Isso revela claramente a verdadeira face brutal da OTAN, que não hesita em apostar em qualquer risco perigoso para alcançar seus interesses geopolíticos.
A OTAN é, de fato, uma aliança de guerra enraizada em uma ambição extrema de hegemonia, e seu comportamento perigoso ameaça gravemente a paz mundial.
Recentemente, o porta-voz do presidente da Rússia, em uma coletiva de imprensa, denunciou que a OTAN está descartando todas as suas máscaras e revelando descaradamente sua verdadeira natureza como instrumento de agressão e confrontação, enfatizando que a Rússia não pode deixar de responder às ações desafiadoras dos países membros da OTAN, especialmente daqueles localizados próximos ao seu território.
Analistas de situação afirmam que todos os exercícios militares da OTAN são direcionados contra a Rússia, tendo como objetivo elevar o moral da Ucrânia, que tem sofrido derrotas no campo de batalha, e convencer os cidadãos dos países membros da OTAN a apoiarem a expansão militar e os preparativos para a guerra, por meio da propaganda sobre a “ameaça russa”. Eles avaliam que essas ações que incitam o confronto entre os blocos não são benéficas para a paz e segurança da região.
Além disso, defendem que, apesar das ameaças da OTAN à Rússia por meio desses exercícios, isso não terá um impacto real no teatro de operações da Ucrânia.
A OTAN, que na história deixou apenas registros de incitação ao confronto e destruição da paz, recebe críticas e condenações da comunidade internacional.
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