Nascido em 7 de março de 1928, no condado de Ichon, província de Kangwon, em uma família pobre, durante o período da dominação colonial do imperialismo japonês, o camarada Yun Si Bong teve uma infância e juventude difíceis, compartilhando com seus compatriotas o destino de apátrida.
Contudo, com a libertação da pátria em 15 de agosto de 1945, pôde finalmente desfrutar de uma vida plena como defensor da pátria, expressando plenamente o patriotismo cultivado durante a juventude, agora sob a liderança do grande Líder camarada Kim Il Sung.
Quando eclodiu a Guerra da Coreia, ainda jovem, com pouco mais de 20 anos, não hesitou em solicitar sua ida aos campos de batalha contra os inimigos e, com sua imensa bravura, alcançou grandes méritos militares.
Como vice-comandante do 1º Pelotão da 1ª Companhia, 2º Batalhão, 85º Regimento de Infantaria, 9ª Divisão de Infantaria, conduziu as operações militares à vitória, tomando parte ativa nelas.
Seguindo a política de combate na retaguarda inimiga proposta pelo grande Líder camarada Kim Il Sung, ele matou e capturou cerca de 480 soldados inimigos e destruiu postos de tiro em diversas batalhas, incluindo a Batalha de Libertação de Pyonggang e a Batalha de Libertação de Cholwon, em novembro de Juche 39 (1950).
Ademais, no início de março de 1951, demonstrou grande bravura na batalha de defesa de Jisok-dong, uma ação crucial para proteger uma região montanhosa de valor estratégico na guerra, eliminando um pelotão inteiro de inimigos. Mesmo em desvantagem numérica e com escassez de munição, conduziu seus soldados com coragem, chegando ao combate corpo a corpo, disposto a sacrificar a própria vida.
Por seus méritos militares excepcionais, foi condecorado, em 5 de maio de 1951, com o título de Herói da República Popular Democrática da Coreia.
Porém, arriscando frequentemente sua vida em combates renhidos contra os inimigos, sofreu inúmeros ferimentos internos e externos, adquirindo inclusive uma enfermidade cardíaca. Por isso, passou longos períodos no leito hospitalar ou em repouso em sua residência, ouvindo prognósticos pessimistas dos médicos quanto ao seu tempo de vida.
No entanto, o camarada Yun Si Bong, que mesmo nos dias em que não podia abandonar o leito, sempre que possível lia seu caderno de anotações do tempo de guerra — repleto de palavras de resolução e amor pela pátria — superou as expectativas médicas e viveu por décadas.
Sentindo-se culpado por não poder retribuir ao país enquanto estava adoentado, foi nomeado, na década de 1970, quando gozava de boa saúde apesar das limitações físicas, diretor de uma empresa de construção responsável pela restauração da casa natal do grande Líder em Mangyongdae. Para essa obra, visitou Chongjin, Wonsan e Hamhung para reunir os materiais necessários.
Segundo seu filho, Yun Myong Su, seu pai sempre dizia: “Lembrem-se. Mesmo que falte qualquer outra coisa na vida, jamais pode faltar patriotismo.”
Embora tenha falecido, em 12 de dezembro de 1999, seus feitos pela pátria, partido, povo e revolução permanecem vivos como exemplo de patriotismo.
Em 27 de junho de 2025, a Televisão Central da Coreia dedicou uma reportagem especial sobre sua história, entrevistando seu filho Myong Su, que segue seu legado no Exército Popular da Coreia, e recordando sua trajetória.
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