sábado, 26 de abril de 2025

O caminho ao santuário Yasukuni é o trajeto de ritual ao "Estado samurai": comentário da Agência Central de Notícias da Coreia

Os reacionários japoneses insistem em difundir a ideologia militarista, indo contra a corrente do tempo e da história.

No último dia 21, o governante japonês ofereceu uma Cleyera japonica ao santuário Yasukuni por ocasião do ritual ancestral da primavera.

Em seguida, cerca de 70 membros do "Encontro de parlamentares para visitar juntos o santuário Yasukuni", uma liga de deputados ultrapartidários, fizeram uma visita em grupo ao local.

A visita ao santuário Yasukuni revela a postura das autoridades japonesas em relação à agressão e à guerra.

Por ocasião dos rituais ancestrais da primavera e do outono, no dia da derrota e em outras datas, os reacionários japoneses visitam o santuário para prestar cultos ou fazer oferendas.

Essa cerimônia regular e "tradicional" é uma expressão concentrada da sua tentativa sinistra de espalhar de forma constante o veneno militarista por todo o país, tendo o santuário como ponto de partida.

O mais grave é que a disseminação da cultura de guerra e do fascismo por meio do santuário Yasukuni anda de mãos dadas com a conduta imprudente das autoridades japonesas, que se empenham desesperadamente em transformar o país em um Estado de guerra, demonstrando desde os primeiros dias de mandato a decisão de "fazer esforços constantes para o aumento da capacidade de defesa".

O Japão acelera, em etapa final, os preparativos jurídicos, institucionais e militares indispensáveis para a agressão ao continente, entre eles, a criação do "comando de operações combinadas" com a missão de controlar de forma unificada as forças terrestres, navais e aéreas de "autodefesa" em tempos de emergência, o posicionamento de mísseis de médio alcance de fabricação estadunidense e outros de longo alcance de fabricação nacional com fins de "contra-ataque", além da manobra frenética voltada à emenda da constituição vigente.

E levam a um ponto crítico o ambiente de segurança da Península Coreana e do restante da região os exercícios de guerra que o Japão realiza a qualquer momento em conluio com forças estrangeiras, sob o pretexto de que "é imprescindível a criação de uma OTAN em versão asiática" e que "as seguranças do Euro-Atlântico e do Indo-Pacífico são inseparáveis".

Assim, já não se trata de uma previsão, mas sim de uma realidade: a nova agressão do Japão, que vem promovendo de maneira sistemática e global seu rearmamento político e militar ao longo de várias décadas desde sua derrota.

Ninguém pode garantir que os "guardiões militaristas do santuário", enlouquecidos pela ambição agressiva e pelo revanchismo, não repetirão o expediente sangrento de seus antepassados.

A reverência no santuário Yasukuni simboliza a militarização e apressa a "cerimônia fúnebre" do país insular.

A ambição dos descendentes de samurais levará seu país à morte.

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