terça-feira, 30 de setembro de 2025

Kim Pyong Sik

Kim Pyong Sik ingressou na luta revolucionária ainda adolescente, quando, aos 15 anos, deixou o trabalho em uma construção de túnel para juntar-se, por conta própria, ao exército guerrilheiro. Serviu como ajudante de Mun Pung Sang e Choe Chun Guk, recebendo elogios por sua agilidade e bravura. Destacou-se em missões arriscadas atrás das linhas inimigas, cruzando o rio Tuman com naturalidade e trazendo informações cruciais sobre os movimentos do inimigo, que serviram de base para as operações de libertação da Coreia. Preso às vésperas da libertação nacional, foi condenado à morte, pena depois comutada para prisão perpétua em razão de sua idade. No cárcere, tornou-se elo de ligação entre veteranos revolucionários, resistindo firmemente a torturas e tentações de traição, consolidando sua imagem de combatente íntegro.

Após a libertação, Kim Pyong Sik desempenhou papéis importantes no movimento dos coreanos no exterior, atuando na União de Estudantes Coreanos no Japão e na agência de notícias dos coreanos no Japão. Foi figura de destaque na Chongryon desde sua fundação em 1955, e posteriormente retornou à RPDC, onde integrou o Partido Social-Democrata da Coreia, chegando à presidência e mantendo influência mesmo após deixar o cargo. Também exerceu funções de alto nível como vice-presidente do país e vice-presidente do Presidium da Assembleia Popular Suprema. Falecido em 21 de julho de 1999, recebeu funeral de Estado, foi sepultado no Cemitério dos Mártires Patrióticos e, postumamente, condecorado com o Prêmio da Reunificação Nacional.

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