sexta-feira, 18 de julho de 2025

O caráter reacionário da psicologia behaviorista

A psicologia behaviorista surgiu nos países capitalistas, incluindo os Estados Unidos, no início do século XX, refletindo as exigências e interesses gananciosos da classe dos monopolistas, sob a influência de correntes filosóficas reacionárias da época, como o positivismo, o pragmatismo, o construtivismo psicológico e o funcionalismo psicológico.

O grande Dirigente camarada Kim Jong Il apontou:

"Os capitalistas estão disseminando de maneira frenética ideias e culturas reacionárias e antipopulares, assim como o decadente estilo de vida burguês, com o objetivo de paralisar a consciência ideológica independente das massas trabalhadoras e submeter as pessoas ao sistema de exploração capitalista." (Obras Selecionadas de Kim Jong Il, volume 9, página 30)

A classe capitalista está, portanto, difundindo em larga escala teorias ideológicas reacionárias e antipopulares com o objetivo de paralisar a consciência ideológica independente das massas populares e forçar sua submissão ao sistema capitalista de exploração.

Hoje, a psicologia behaviorista propagada nos países capitalistas é uma inevitável consequência das exigências de classe burguesa que busca justificar e consolidar a sociedade capitalista dominada pelo mamonismo.

A psicologia behaviorista não estuda a consciência, que não pode ser vista, mas, ao contrário, defende que deve-se estudar diretamente os próprios comportamentos, distorcendo a psicologia em termos biológicos, sendo assim uma corrente da psicologia burguesa.

O behaviorismo, uma tendência reacionária da psicologia burguesa, distorce a missão, o objetivo e os métodos de pesquisa da psicologia de forma biológica, refletindo as exigências e os interesses gananciosos da classe dos capitalistas monopolistas, com o intuito de impedir que as amplas massas populares nos países capitalistas se conscientizem e se organizem, tornando-as escravas do capital e ferramentas falantes.

O caráter reacionário do behaviorismo está, antes de tudo, no fato de que ele ignora a diferença fundamental entre o ser social e o ser natural.

Um dos principais behavioristas, Watson, afirmou em 1913 no artigo "A Psicologia do Ponto de Vista Behaviorista": "O behaviorista se esforçará para obter um quadro completo das reações dos animais e não deve traçar uma linha entre seres humanos e animais." Isso mostra uma visão fragmentada dos behavioristas, que ignoram as diferenças fundamentais entre animais e seres humanos e aplicam diretamente os resultados das pesquisas sobre o comportamento animal aos humanos.

Os behavioristas afirmam que todo comportamento de seres vivos, incluindo humanos e animais, compartilha o elemento comum de "estímulo-resposta", reduzindo a psicologia a uma "psicologia de estímulo-resposta" e a um estudo de "contração muscular e secreção glandular".

Watson substitui o estudo dos fenômenos psicológicos por uma investigação experimental de fenômenos fisiológicos gerais de organismos, incluindo animais, como os movimentos dos membros ou a secreção de hormônios, sempre que um estímulo externo é aplicado, transformando assim a psicologia em fisiologia.

Os fenômenos psicológicos humanos estão associados a respostas fisiológicas, mas isso não significa que sejam idênticos à psicologia. A psicologia, como fenômeno consciente e mental, é experimentada de maneira concreta por cada pessoa e age sobre sua ação. Ela é caracterizada pela diversidade, sutileza, autoconsciência e o caráter de classe. Embora seja um fenômeno mental, a psicologia humana não é isolada do mundo ao redor, mas se expressa de maneira concreta e realista por meio das palavras e ações de cada indivíduo, em relação com o mundo.

Ainda assim, os behavioristas limitam o estudo dos diversos e ricos fenômenos psicológicos humanos a uma simples reação do organismo a estímulos, buscando realizar a "cientificação" e "objetificação" da psicologia por meio dessa abordagem.

O que eles chamam de "comportamento" é uma reação fisiológica, instintiva, do organismo, que não pode ser considerada uma atividade social e humana exclusiva.

Toda a atividade humana, enquanto ser social, é uma atividade consciente e orientada para objetivos, e não pode ser pensada sem a ação reguladora e controladora da consciência. Embora o ser humano possua um organismo biológico desenvolvido, suas atividades são controladas pela consciência, diferenciando-se das reações instintivas dos animais, que adaptam-se passivamente ao ambiente sem qualquer controle consciente.

Os behavioristas distorcem os métodos e objetivos da psicologia ao tratá-la de forma biológica, negando as características humanas como seres independentes, criativos e conscientes. Eles transformam as pessoas em seres passivos, que reagem adequadamente ao ambiente de forma instintiva, comparando-as a animais.

O caráter reacionário do behaviorismo também se manifesta em seu extremo determinismo ambiental, que impõe a doutrina da submissão servil às pessoas.

A psicologia behaviorista paralisa a consciência ideológica independente das pessoas, transformando-as em seres impotentes que obedecem ao sistema capitalista, e assim, evita deliberadamente o cumprimento da verdadeira missão da psicologia, que é contribuir para que as massas populares forjem seu próprio destino.

Isso se manifesta de forma mais concentrada na sua tendência de absolutizar a relação "estímulo-resposta", colocando a ênfase em fatores externos como os únicos determinantes no desenvolvimento das atividades humanas e da formação psicológica.

Watson, em seu livro, afirmou: "Dê-me um grupo de crianças saudáveis e um mundo especializado para criá-las. Então, posso transformá-las em qualquer tipo de gênio, seja médico, advogado, artista, grande comerciante, ou até mesmo em mendigos ou criminosos, independentemente de sua origem ou raça." Essa afirmação é uma descrição típica de seu extremo determinismo ambiental. Ele também afirmou que o caráter de uma pessoa é moldado sob a influência do ambiente, e a única maneira de mudar o caráter de uma pessoa seria mudar o ambiente em que ela está inserida. Isso mostra que a mudança do ambiente é, na verdade, a medida da mudança do caráter humano.

De acordo com essa teoria, a psicologia não passaria de uma disciplina técnica para moldar o ambiente, sem relação com seu verdadeiro objetivo, que é desenvolver as pessoas como seres independentes, com consciência ideológica e alta capacidade criativa.

O ser humano não reage passivamente e cegamente a estímulos externos ou ao ambiente, mas, como ser social, é ativo e proativo, modificando e transformando o ambiente em que vive.

Portanto, a psicologia deve, por sua vez, ter como missão ajudar as pessoas a compreenderem e transformarem o mundo e a si mesmas, desenvolvendo seu papel ativo e proativo, a consciência independente e as capacidades criativas. Esse deve ser seu objetivo e sua tarefa.

As pessoas, ao longo de suas atividades sociais contínuas e do processo de troca de ideias, desenvolvem uma consciência ideológica independente e a mantêm como uma crença pessoal.

A psicologia contribui para o avanço da educação ideológica, ajustando-se às diversas características e níveis de preparação das pessoas, para que elas cresçam como indivíduos capazes e fortes, com uma mentalidade e qualidades saudáveis.

No entanto, os behavioristas negam a própria consciência humana, limitando-se a observar e analisar o comportamento, propondo que a principal tarefa da psicologia seja prever e controlar o comportamento humano por meio de métodos ativos de manipulação ambiental.

Isso reflete o fato de que o behaviorismo na sociedade capitalista transforma as massas trabalhadoras em seres ignorantes, mantendo-as sob o domínio do capital e forçando-as a obedecer sem questionamentos à exploração e repressão capitalistas, refletindo assim as exigências e interesses da classe dominante reacionária.

O caráter reacionário do behaviorismo também se revela no fato de que ele adota o pragmatismo como base filosófica, servindo ativamente para justificar e manter a lei da selva, atendendo aos interesses e exigências da classe burguesa.

O behaviorismo é uma corrente psicológica que, ao combinar várias filosofias e teorias burguesas, distorce-as para atender aos interesses e necessidades da classe dominante. Especialmente, com sua base filosófica no pragmatismo estadunidense, o behaviorismo torna-se uma teoria completamente reacionária e burguesa.

O pragmatismo absolutiza apenas os resultados práticos do comportamento, buscando o interesse individual e justificando o estilo de vida estadunidense, sendo, assim, uma corrente filosófica reacionária.

Os pragmatistas afirmam que, com base em uma "experiência reinterpretada", a experiência humana deve ser explicada não pela relação com os sentidos, mas pela relação com o comportamento individual. Eles também afirmam que a verdade é aquilo que é "útil", e que, se algo for útil, isso será considerado verdadeiro, mesmo que não corresponda à realidade, justificando assim, de maneira reacionária e desumana, o comportamento dos capitalistas, que não hesitam em usar qualquer meio para buscar lucros.

Isso mostra que o behaviorismo, ao negar o estudo da consciência, foca apenas na interpretação e justificação dos comportamentos observáveis, baseando-se no pragmatismo como sua filosofia de mundo.

Assim, o behaviorismo, ao glorificar e racionalizar a competição pela sobrevivência e a lei da selva no capitalismo, representa uma teoria burguesa reacionária que impede a luta revolucionária do povo em direção ao socialismo.

Hoje, a psicologia behaviorista continua desfigurando as massas populares como seres naturais e passivos, enquanto justifica o capitalismo como uma sociedade "ideal", compatível com a natureza humana, enquanto bloqueia a conscientização revolucionária das massas e apoia a exploração e rapina dos capitalistas, servindo cada vez mais aos interesses da classe dominante.

Devemos reconhecer o caráter reacionário e anticientífico das teorias burguesas, como o behaviorismo, que distorcem as características e atividades essenciais do ser humano com base em uma perspectiva biológica, e manter firmemente a pureza da Ideia Juche, tratando corretamente os avanços da ciência e tecnologia a partir de uma posição jucheana.

Choe Chong Mi

Revista de Filosofia e Economia da Universidade Kim Il Sung, volume 3 de 2011

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