Yang Jing-yu, nascido em 13 de fevereiro de 1905 em Queshan, província de Henan, tornou-se um dos principais comandantes da luta contra o imperialismo japonês no nordeste da China. Liderando o 1º Corpo do Exército Unido Antijaponês, conduziu operações militares em áreas como Huadian, Dunhua, Huinan e Fusong, enfrentando campanhas punitivas de grande escala lançadas pelos japoneses sob o pretexto de “manutenção da ordem pública”. Em meio a dificuldades extremas, sobretudo a preparação para o inverno, procurou aplicar táticas de guerrilha dispersa, desaparecendo e reaparecendo de modo imprevisível para desgastar o inimigo. Contudo, a dispersão excessiva dificultava a concentração das forças no momento necessário, abrindo espaço para as ofensivas maciças dos japoneses.
Em fevereiro de 1940, na região florestal do condado de Mengjiang, Yang Jing-yu travou sua última batalha. Cercado por forças inimigas superiores, recusou-se a se render, disparando até o fim com duas pistolas em punho, acompanhado apenas por seu fiel auxiliar Ri Tong Hwa, que permaneceu ao lado do comandante até o derradeiro instante. Sua morte foi recebida com profunda dor entre os combatentes, e mesmo líderes de outras frentes choraram sua perda em silêncio. Os imperialistas japoneses, numa tentativa de humilhar os resistentes, exibiram publicamente a cabeça de Yang, proclamando falsamente o fim da luta antijaponesa no nordeste da China.
A morte de Yang Jing-yu foi um duro golpe para o Exército Unido Antijaponês. A perseguição implacável do inimigo coincidiu com deserções, rendições de oficiais e o enfraquecimento das bases de apoio popular, mergulhando o movimento em uma fase crítica. Ainda assim, seus companheiros continuaram a resistência. Wei Zheng-min assumiu a liderança do 1º Rota após a queda de Yang, mas logo adoeceu gravemente, deixando ainda mais pesada a responsabilidade da continuidade da luta. Nesse contexto, Kim Il Sung passou a carregar o peso da liderança militar e política no sul da Manchúria, mantendo viva a chama da resistência.
Após a libertação, a China reconheceu o sacrifício de Yang Jing-yu de maneira duradoura. O condado de Mengjiang, onde ele tombou em combate em 23 de fevereiro de 1940, foi renomeado como condado Jingyu em sua memória, e um túmulo-monumento foi erguido em Tonghua. O sangue e a bravura de Yang Jing-yu tornaram-se símbolo do espírito inquebrantável da guerra de resistência antijaponesa, ecoando para sempre como parte da luta conjunta dos povos chinês e coreano contra o imperialismo.

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