quinta-feira, 7 de agosto de 2025

Ri Kye Sun

A camarada Ri Kye Sun nasceu em 15 de novembro de 1914 e ingressou na revolução em 1931, demonstrando desde muito jovem um forte compromisso com a luta contra o imperialismo japonês. Proveniente de uma família profundamente envolvida na causa revolucionária, incluindo sua mãe O Ok Kyong, veterana militante do Partido Comunista, e seu irmão Kim Tong San, que morreu em uma operação clandestina, Ri Kye Sun desde cedo abraçou o caminho da resistência. Sua vida foi marcada por duras provas, como a união em comunidades revolucionárias clandestinas e a perseverança em condições extremas, como a sobrevivência em acampamentos improvisados sob rigoroso frio e falta de recursos.

Em 1936, Ri Kye Sun ingressou no Exército Revolucionário Popular da Coreia, onde desempenhou importantes funções como trabalhadora clandestina e entregadora de suprimentos, tarefa que lhe permitia manter contato com membros da resistência e contribuir para a reorganização das organizações juvenis e revolucionárias no território ocupado. Mesmo após o assassinato de seu marido Kim Il Hwan, falsamente acusado de traição, e a dissolução das zonas guerrilheiras, que desmotivaram muitos combatentes, ela manteve-se firme, enfrentando a dolorosa separação de sua filha recém-nascida para continuar a luta armada ao lado dos guerrilheiros.

Capturada pelo inimigo durante uma ofensiva contra as forças revolucionárias, a camarada Ri Kye Sun demonstrou até o último momento uma coragem inabalável. Recusou-se a renegar sua luta, fazendo um discurso em que reafirmava seu compromisso com a revolução, rejeitando as tentativas japonesas de forçá-la a se retratar. Sua execução, em 10 de janeiro de 1938, transformou-se em um ato heroico, que deixou seu legado como símbolo máximo da luta revolucionária coreana.

A memória de Ri Kye Sun permanece viva entre o povo coreano e nas gerações futuras que seguem seu exemplo revolucionário. Seu espírito de coragem, fidelidade e determinação foi exaltado pelo grande Líder camarada Kim Il Sung, que reconheceu nela o símbolo da dedicação das mulheres coreanas à libertação nacional. O sacrifício de Ri Kye Sun torna-se, assim, um modelo insubstituível para as mulheres revolucionárias da Coreia, reafirmando seu papel essencial na história da luta armada antijaponesa.

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