O estimado camarada Kim Jong Un disse:
"A vitória da Guerra Revolucionária Antijaponesa é o brilhante fruto da linha revolucionária independente do grande Líder e da luta armada antijaponesa organizada e dirigida por ele."
Ao abrir respeitosamente a primeira página das memórias do grande Líder, "No Transcurso do Século", há uma verdade que imediatamente se grava no coração de todos.
A frase imortal onde ele ensina que quem faz a revolução deve sempre confiar no povo e apoiar-se nele — pois, assim, vencerá cem vezes; mas, se for abandonado pelo povo, perderá cem vezes — deve ser adotada como lema de vida e de luta.
É um ensinamento precioso que nos faz refletir profundamente sobre qual foi o segredo fundamental que permitiu à nossa revolução registrar apenas vitórias, mesmo enfrentando as duras tempestades da história desde os dias da guerra antijaponesa.
Nas memórias do grande Líder, "No Transcurso do Século", encontra-se também a comovente história em que, com o grande propósito de alcançar a independência por nossos próprios esforços, o grande Líder proclamou a guerra de guerrilhas contra o imperialismo japonês confiando na força do povo coreano, durante a histórica Conferência de Myongwolgu, no inverno.
Por volta da metade de dezembro de 1931, foi convocada, sob a direção do grande Líder, uma conferência de quadros partidistas e da juventude comunista em Myongwolgu.
Na ocasião, discutiu-se intensamente como desenvolver a luta armada antijaponesa — especialmente, qual forma de luta armada deveria ser adotada.
O grande Líder, após repetidas análises, concluiu que a forma de luta não deveria ser a guerra regular, mas a guerra de guerrilhas.
Ele ensinou aos participantes que a guerra de guerrilhas, com sua flexibilidade e imprevisibilidade, deveria ser a forma principal da luta armada que deveríamos escolher; que, dadas as condições de nosso país, sem um Estado próprio, seria impossível enfrentar o imperialismo japonês com uma guerra regular. Como nossas forças eram inferiores tanto em técnica militar quanto em número, deveríamos enfrentar o poderoso exército invasor japonês por meio da guerra de guerrilhas, e que não havia outro caminho possível.
Alguns participantes da conferência expressaram dúvidas sobre isso.
A dúvida era se, com esse tipo de luta armada, seria realmente possível derrotar o inimigo: como enfrentar, sem apoio de retaguarda nacional nem de um exército regular, e ainda por cima em território estrangeiro, o exército de milhões de soldados equipado com armas modernas e sofisticadas como tanques, canhões e aviões?
Naquelas condições em que ainda não existia uma base sólida para empreender a guerra de guerrilhas, em que acreditou firmemente o nosso Líder? Ele acreditou na força de nosso povo.
Diante dos participantes da conferência, o grande Líder disse: “Somos filhos de um povo subjugado, que perdeu sua soberania nacional, seu território e seus recursos; somos jovens de mãos vazias, vivendo como inquilinos em terras alheias.” E expressou assim seu sentimento mais profundo:
“No entanto, desafiamos sem hesitar os imperialistas japoneses. Em que base? Decidimos iniciar a guerra antijaponesa com fé no povo. O povo é o Estado, o povo é a retaguarda, o povo é o exército regular. Quando a luta começar, todo o povo se levantará como combatente. Por isso, a guerra de guerrilhas que vamos travar pode ser chamada de guerra popular.”
A diretriz da guerra de guerrilhas apresentada pelo grande Líder — esta, de fato, só poderia ser proposta por ele, que considerava o povo como o ser mais digno e poderoso do mundo e que possuía uma convicção absoluta na força ilimitada que brota da unidade do povo.
Como o princípio da Ideia Juche ensina que as massas populares são os sujeitos da revolução e da construção, e que a força que impulsiona a revolução e a construção também reside nas massas, o grande Líder, desde os primeiros tempos de sua atividade revolucionária em que amadurecia o grandioso ideal da independência autossustentada, manteve de forma inabalável a posição de que a causa da libertação da pátria deveria ser realizada de acordo com as condições concretas de nossa revolução, com base apenas em nossas próprias forças — as forças independentes.
O único poder em que devemos confiar é o das massas populares. Confiemos na força das massas, unamo-la em um só corpo e travemos uma guerra sangrenta contra os imperialistas japoneses.
Isto foi a expressão da convicção inabalável do nosso Líder, que possuía a firme determinação de salvar a pátria e o destino do povo pisoteados.
Ao folhear as páginas das memórias do grande Líder, "No Transcurso do Século", o coração se enche de emoção.
A fundação do Exército Revolucionário Popular da Coreia, a criação da Associação para a Restauração da Pátria, que uniu todas as forças patrióticas antijaponesas sob a bandeira da guerra antijaponesa, o ataque geral do Exército Revolucionário Popular da Coreia e as chamas da luta popular que irromperam em todo o país...
De fato, o histórico acontecimento da libertação da pátria foi alcançado porque o grande Líder conduziu a grande guerra antijaponesa, mobilizando a luta popular nacional tendo como força principal o Exército Revolucionário Popular da Coreia para expulsar o imperialismo japonês.
Sob a liderança do grande Líder, o povo, que fortaleceu extraordinariamente suas forças revolucionárias, cria milagres que surpreendem o mundo.
Essa é a nobre verdade gravada na vitória da grande guerra antijaponesa da nossa revolução:
Confiar no povo!
A vitória da guerra revolucionária antijaponesa, registrada na história como uma luta heróica sem precedentes, foi verdadeiramente a grande vitória da luta popular nacional, na qual nosso povo, sob a liderança do grande Líder, ergueu firmemente a bandeira da independência por seus próprios esforços e se levantou como uma onda impetuosa para combater os invasores com determinação absoluta.
Rim Jong Ho
Nenhum comentário:
Postar um comentário