Embora os séculos e as gerações tenham mudado, o significado histórico do 15 de agosto, que salvou o destino deste país que sofria sob as correntes do imperialismo japonês e trouxe verdadeira liberdade e um futuro brilhante, destaca-se cada vez mais com o passar do tempo.
Na difícil e sangrenta luta antijaponesa para retomar a pátria roubada, enfrentando os invasores japoneses que se proclamavam “caudilhos da Ásia” sem o apoio de um retaguarda nacional ou de um exército regular, estão gravadas verdades preciosas que as futuras gerações devem guardar como suas vidas e erguer com orgulho, passando-as de geração em geração.
A autoconfiança é o único caminho para a sobrevivência!
Esta é uma lei comprovada pela guerra revolucionária antijaponesa. É um legado espiritual valioso que a geração pioneira da revolução, que seguiu o grande Líder através de longos combates sangrentos e realizou a grande causa da libertação da pátria, deixou para as gerações futuras, e é um grito patriótico e uma bandeira de prosperidade nacional que deve ser carregada hoje e sempre.
O estimado camarada Kim Jong Un disse:
"Devemos superar as dificuldades e obstáculos que enfrentamos com o espírito revolucionário de autoconfiança legado pelo grande Líder e pelo grande General."
A autoconfiança revolucionária é o espírito revolucionário do ser independente que forja seu próprio destino com sua própria força.
Embora as condições e o ambiente da revolução possam mudar conforme a época e a história avançam, o princípio revolucionário de confiar em suas próprias forças e resolver todos os problemas por conta própria jamais muda.
A autoconfiança, esse espírito revolucionário profundo e essa maneira de lutar, foram criados nos dias sangrentos da luta antijaponesa e fortalecidos como crença inabalável, estilo de vida e modo de luta dos pioneiros da revolução e do povo.
No início da revolução antijaponesa, o grande Líder, que revelou o princípio jucheano e o levantou como estandarte da vitória, plantou profundamente entre todos os combatentes do Exército Revolucionário Popular da Coreia e o povo a convicção de que, mesmo que outrem não ajudem, é preciso recuperar o país com as próprias forças, e que o decisivo para fazer avançar a revolução é mobilizar ao máximo suas próprias forças — uma verdade de ferro.
Hoje, visitantes que vão ao Museu da Revolução Coreana, grande templo da educação sobre as tradições revolucionárias, ficam impressionados ao ver as bombas artesanaisde Yongil e os canhões de madeira exibidos, símbolos do período da luta antijaponesa.
Durante os dias da luta antijaponesa, quando tiveram que atravessar inúmeras colinas de sangue e enfrentar severas provações e dificuldades, sem retaguarda nacional ou apoio externo, que força teria sido essa capaz de produzir milagres que desafiam a imaginação humana?
Recordando profundamente esse tempo, o grande Líder escreveu em suas memórias "No Transcurso do Século":
“Se os comunistas coreanos, desde o início, tivessem se deixado capturar pelas ilusões nos comunistas de outros países, não tivessem pensado em autoconfiança, ou não tivessem tido a firme convicção de que só a autoconfiança é o caminho da sobrevivência e a salvação da Coreia, o acampamento guerrilheiro nunca teria tido uma fábrica de armas, e armas poderosas como as bombas Yongil e os canhões de madeira jamais teriam nascido neste mundo.”
Olhando para trás, fabricar bombas de Yongil e canhões de madeira com as próprias mãos, em meio à selva milenar e numa pequena fábrica de armas sem sequer uma máquina-ferramenta, era algo impensável pela lógica comum.
Foi, de fato, um processo de criar algo do nada.
Há uma história que relata isso.
No início da luta revolucionária antijaponesa, o grande Líder ouviu de um funcionário do acampamento guerrilheiro uma história sobre uma “carta de petição”.
O conteúdo da “carta de petição” era o seguinte: alguns, para intensificar a luta armada contra o imperialismo japonês, pediam a outros países que enviassem granadas de mão.
No entanto, apesar de terem enviado a “carta de petição”, não receberam resposta alguma desses países — nem uma confirmação de que enviariam, nem uma recusa — apenas silêncio absoluto.
Naquele momento, o grande Líder afirmou firmemente: “Quem vai nos dar granadas de mão de graça? Nós mesmos devemos fabricá-las. Só por meio da autoconfiança poderemos alcançar a vitória da revolução coreana.”
Ele ordenou aos combatentes guerrilheiros que reunissem bigornas, martelos, alicates, pinças, tenazes e sopradores de fogo, e com esses materiais estabelecessem uma pequena oficina de metalurgia em Macun.
Essa oficina viria a ser conhecida como a fábrica de armas “Machon” (nome coreano para Macun) e “Sowangchong” (nome coreano para Xiaowangqing), uma fábrica de armas escondida na floresta.
As palavras do grande Líder, dizendo que na fábrica de armas deveríamos reparar armas, produzir pólvora e fabricar granadas de mão, que só a autoconfiança é o caminho para nossa sobrevivência, ecoam fortemente em nossos corações até hoje, ultrapassando o tempo.
Na fábrica escondida na floresta, os combatentes fabricaram pólvora, bombas Yongil e canhões de madeira, fazendo os inimigos tremerem de medo.
Mas não foi só isso.
Os pioneiros da revolução antijaponesa resolveram por suas próprias forças todos os assuntos, desde alimentação, vestuário, atendimento médico até a publicação de materiais.
No fogo intenso da autoconfiança, surgiram histórias de luta indomável, como fabricar suas próprias agulhas de máquina de costura para confeccionar 600 uniformes militares, e o fato surpreendente de guerrilheiros que, depois de quebrarem suas baionetas, fabricavam outras por conta própria.
O espírito revolucionário da autoconfiança foi, assim, o princípio fundamental que permeou todos os campos da revolução antijaponesa e a poderosa espada que garantiu a vitória da revolução coreana.
Graças à grande força da autoconfiança, os combatentes puderam lutar e vencer contra o cruel invasor japonês, mesmo sob condições extremas nunca vistas na história da revolução mundial, e realizar a histórica causa da libertação da pátria.
A centelha da autoconfiança, cuidadosamente preservada pelos combatentes revolucionários antijaponeses sob os ventos gelados do Monte Paektu, tornou-se a fonte essencial que acendeu o farol dos milagres revolucionários em todas as épocas da revolução.
Em certa ocasião, o grande General ensinou com ênfase que devemos viver mantendo em nossos corações a bomba Yongil, símbolo da autoconfiança revolucionária, até o dia da vitória da revolução coreana.
Nessa orientação, está profundamente impressa a firme determinação do grande General de acelerar a construção socialista e antecipar a vitória final da causa revolucionária do Juche, utilizando o espírito revolucionário da autoconfiança criado durante a luta armada antijaponesa.
Durante o difícil período da Marcha Árdua e da Marcha Forçada, quando as ações frenéticas das forças imperialistas internacionais tentavam esmagar nossa República e se acumulavam dificuldades sem precedentes, ficou claramente demonstrado ao mundo o milagre histórico que um povo, que incorporou o espírito revolucionário da autoconfiança sob a liderança de seu dirigente, pode realizar.
A grande tradição brilha por sua grande herança.
Os últimos dez anos, marcados por grandes criações e transformações, foram dias e meses turbulentos em que nosso povo aprofundou ainda mais no coração a verdade revolucionária de que só a autoconfiança é o caminho para a sobrevivência, e avançou vigorosamente.
O estimado camarada Secretário-Geral mantém a inabalável convicção de que a autoconfiança, que sempre foi a bandeira da luta e a força motriz para o salto revolucionário em toda a trajetória da revolução coreana, deve ser firmemente empunhada como a espada da prosperidade e que, em todas as frentes da construção socialista, deve-se despertar um vigoroso entusiasmo revolucionário.
Nosso povo supera firmemente todas as dificuldades mesmo nas piores adversidades e avança corajosamente no caminho da autossuficiência e autoconfiança graças à excepcional atividade teórica e ideológica e liderança vigorosa do grande mestre, que insufla o espírito revolucionário da autoconfiança em cada coração de milhões de pessoas, transformando todos em combatentes da autoconfiança.
Nenhuma força neste mundo pode deter a marcha heroica da Coreia socialista, que avança vigorosamente, conquistando vitórias maiores a partir da vitória pela força da autossuficiência e autoconfiança!
A inabalável convicção e vontade desse grande líder estão presentes nas numerosas obras clássicas imortais por ele publicadas, como “Aceleremos o avanço vitorioso da revolução com a convicção invencível e o poder do autodesenvolvimento” e “Sobre manter uma firme convicção no socialismo ao nosso estilo”, bem como em importantes conferências partidistas registradas na história do nosso Partido, incluindo reuniões plenárias do Comitê Central, onde ele enfatizou a necessidade de erguer a bandeira da autoconfiança.
Sob a orientação do estimado camarada Secretário-Geral, hoje nosso povo, com sua própria força e sabedoria, está forjando seu destino e realizando todos os seus sonhos e ideais, tornando-se um povo digno e forte cuja fama ressoa em todo o mundo.
A realidade vibrante em que nossa pátria, em tão curto período, se ergueu como uma grande potência que ninguém ousa desafiar, abrindo incansavelmente o caminho para a prosperidade nacional integral, é um milagre histórico que só nosso povo, empunhando como uma espada invencível o espírito revolucionário da autoconfiança concedido pelo estimado camarada Secretário-Geral, pôde realizar.
Só a autoconfiança é o caminho para a sobrevivência!
Essa verdade, legada pela grande guerra antijaponesa e confirmada claramente em cada era sagrada da nossa revolução, tornou-se o método revolucionário eterno, o modo de luta e a fonte da criação de milagres da Coreia Juche.
Sob a liderança do estimado camarada Secretário-Geral, um grande homem sem igual, o caminho de nossa pátria, que avança erguendo a bandeira da autossuficiência e prosperidade, estará sempre repleto de vitórias e glórias, e em breve nascerá nesta terra uma nova manhã radiante da melhor potência do mundo.
Kim Il Gwon
Nenhum comentário:
Postar um comentário